sábado, 31 de dezembro de 2011

ESCALA DA EQUIPE DE LITURGIA DO MFC PARA AS MISSAS NO ALDEBARAN

ESCALA PARA AS MISSAS
DO MFC NO ALDEBARAN
JANEIRO A JUNHO DE 2012
IGREJA NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS
Paróquia de Santa Catarina Labouré
Domingo às 17h30min

MÊS
DIA
CASAL RESPONSÁVEL
CASAL
AUXILIAR
JAN
01
JORGE E PENHA
VALDO E NILDA

08
NETO E RITA
AILSON E SIMONE

15
JOÃO E PATY
RAINEY E ANA

22
VALDO E NILDA
JORGE E PENHA

29
AILSON E SIMONE
NETO E RITA
FEV
05
RAINEY E ANA
JOÃO E PATY

12
JORGE E PENHA
VALDO E NILDA

19
NETO E RITA
AILSON E SIMONE

26
JOÃO E PATY
RAINEY E ANA
MAR
04
VALDO E NILDA
JORGE E PENHA

11
AILSON E SIMONE
NETO E RITA

18
RAINEY E ANA
JOÃO E PATY

25
JORGE E PENHA
VALDO E NILDA
ABR
01
NETO E RITA
AILSON E SIMONE

08
JOÃO E PATY
RAINEY E ANA

15
VALDO E NILDA
JORGE E PENHA

22
AILSON E SIMONE
NETO E RITA

29
RAINEY E ANA
JOÃO E PATY
MAI
06
JORGE E PENHA
VALDO E NILDA

13
NETO E RITA
AILSON E SIMONE

20
JOÃO E PATY
RAINEY E ANA

27
VALDO E NILDA
JORGE E PENHA
JUN
03
AILSON E SIMONE
NETO E RITA

10
RAINEY E ANA
JOÃO E PATY

17
JORGE E PENHA
VALDO E NILDA

24
NETO E RITA
AILSON E SIMONE

ADEUS ANO VELHO... FELIZ ANO NOVO!

FELIZ 2012!

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INFORMATIVO INFA – PORQUE A IGREJA NÃO QUER E NÃO PODE ABOLIR O CELIBATO

-
Para debate:
“O homem só amadurece sob o olhar da mulher e a mulher sob o olhar do homem. Homem e mulher são recíprocos e complementares.”

PORQUE A IGREJA NÃO QUER E
NÃO PODE ABOLIR O CELIBATO
Leonardo Boff - Teólogo, Escritor

Leonardo Boff
O levantamento dos padres pedófilos em quase todos os países da cristandade católica está ainda em curso, revelando a extensão deste crime que tantos prejuízos têm provocado em suas vítimas. É pouco dizer que a pedofilia envergonha a Igreja, pedir desculpas e fazer orações. É pior. Ela representa uma dívida impagável àqueles menores que foram abusados sob a capa da credibilidade e da confiança que a função de PADRE encarna.

A tese central do Papa Ratzinger que cansei de ouvir em suas conferências e aulas vai por água abaixo. Para ele, o importante não é que a Igreja seja numerosa. Basta que seja um “pequeno rebanho”, constituído de pessoas altamente espiritualizadas. Ela é um pequeno “mundo reconciliado” que representa os outros e toda a humanidade. Ocorre que dentro deste pequeno rebanho há pecadores criminosos e é tudo menos um “mundo reconciliado”. Ela tem que humildemente acolher o que dizia a tradição: a Igreja é santa e pecadora e é uma “casta meretriz” como diziam alguns Padres antigos. Não é suficiente ser Igreja. Ela tem que trilhar, como todos, pelo caminho do bem e integrar as pulsões da sexualidade que já possui um bilhão de anos de memória biológica, para que seja expressão de enternecimento e de amor e não de obsessão e de violência contra menores.

O escândalo da pedofilia se constitui num sinal dos tempos atuais. Do Vaticano II (1962-1965) aprendemos que cumpre identificar nos sinais uma interpelação que Deus nos quer transmitir. Vejo que a interpelação vai nesta linha: está na hora de a Igreja romano-católica fazer o que todas as demais Igrejas fizeram: abolir o celibato imposto por lei eclesiástica e liberá-lo para aqueles que vêem sentido nele e conseguem vivê-lo com jovialidade e leveza de espírito. Mas esta lição não está sendo tirada pelas autoridades romanas. Ao contrário, apesar dos escândalos, reafirmam o celibato com mais vigor.

Sabemos como é insuficiente a educação para a integração da sexualidade no processo de formação dos padres. Ela é feita longe do contacto normal com as mulheres, o que produz certa atrofia na construção da identidade. As ciências da psiqué nos deixaram claro: o homem só amadurece sob o olhar da mulher e a mulher sob o olhar do homem. Homem e mulher são recíprocos e complementares.

O sexo genético-celular mostrou que a diferença entre homem e mulher em termos de cromossomas, se reduz a apenas um cromossoma. A mulher possui dois cromossomas XX e o homem um cromossoma X e outro Y. Donde se depreende que o sexo-base é o feminino (XX), sendo o masculino (XY) uma diferenciação dele. Não há, pois um sexo absoluto, mas apenas um dominante. Em cada ser humano, homem e mulher, existe “um segundo sexo”. Na integração do “animus” e da “anima”, vale dizer das dimensões de feminino e do masculino presentes em cada ser humano, se gesta a maturidade sexual.

Esta integração vem dificultada pela ausência de uma das partes, da mulher, que é substituída pela imaginação e pelos fantasmas que se não forem submetidos à disciplina podem gerar distorções.

O que se ensinava nos seminários não é sem sabedoria: quem controla a imaginação, controla a sexualidade. Em grande parte, assim é. Mas a sexualidade possui um vigor vulcânico. Paul Ricoeur que muito refletiu filosoficamente sobre a teoria psicanalítica de Freud reconhece que a sexualidade escapa ao controle da razão, das normas morais e das leis. Ela vive entre a lei do dia onde valem as regras e os comportamentos estatuídos, e a lei da noite onde funciona a pulsão, a força da vitalidade espontânea. Só um projeto ético e humanístico de vida (o que queremos ser) pode dar direção à sexualidade e transformá-la em força de humanização e de relações fecundas.

Neste processo o celibato não é excluído. Ele é uma das opções possíveis que eu defendo. Mas o celibato não pode nascer de uma carência de amor, ao contrário, deve resultar de uma superabundância de amor a Deus que transborda aos que estão à sua volta.

Por que a Igreja romano-católica não dá um passo e abole a lei do celibato? Porque é contraditório à sua estrutura. Ela é uma instituição total, autoritária patriarcal, altamente hierarquizada e um dos últimos bastiões de conservadorismo no mundo. Ela abarca a pessoa do nascimento à morte. O poder conferido ao Papa, para uma consciência cidadã mínima, é simplesmente tirânico. O cânon 331 é claro. Trata-se de um poder “ordinário, supremo, pleno, imediato e universal”. Se riscarmos a palavra Papa e colocarmos Deus, funciona perfeitamente. Por isso se dizia: “o Papa é o deus menor na terra”, como muitos canonistas afirmaram. Uma Igreja que coloca o poder em seu centro fecha as portas e as janelas para o amor, a ternura e o sentido da compaixão.

O celibatário é funcional a este tipo de Igreja, porque ela nega ao celibatário aquilo que o faz mais profundamente humano, o amor, a ternura, o encontro afetivo com as pessoas, o que seria mais facilmente propiciado se os padres estivessem casados. Eles se tornam totalmente disponíveis à instituição que ora pode mandá-los para Paris ora pode enviá-los à Coréia do Sul. O celibato implica cooptar o sacerdote totalmente a serviço, não da humanidade, mas deste tipo Igreja. Ele só deverá amar a Igreja. Quando descobre que ela não é apenas “a santa madre Igreja”, mas pode ser madrasta que usa seus ministros para a lógica do poder, se decepciona, deixa o ministério com o celibato obrigatório e se casa. Enquanto esta lógica de poder absolutista e centralizador perdurar, não esperemos que a lei do celibato seja abolida por mais escândalos que aconteçam. O celibato é muito cômodo e útil para ela.

Mas como fica o sonho de Jesus de uma comunidade fraterna e igualitária? Bem, isso é um outro problema, talvez o principal. A partir dele colocaríamos diferentemente a questão do celibato e do estilo de Igreja que seria mais adequado ao sonho do Nazareno.

Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores
e não representam necessariamente a opinião do MFC.

DISCRIMINAR NUNCA, TOLERAR SE POSSÍVEL!

Não discriminar não significa ter de tolerar as mesmas idéias, gostos, sentimentos, opções sexuais, ideais políticos ou religiosos. Posso e devo discordar se penso diferente. Isso é democracia, isso é pluralismo.

Para o filósofo Tomás de Aquino, que criou o conceito de tolerância no século 13: “Tolerar é permitir a existência de certos males menores para não provocar outros males maiores e para não impedir certos bens maiores”. Tolerar é permitir de forma bastante justificada certos males menores, não autorizá-los. Existe uma diferença notável entre permitir e autorizar. Esse último é dar autoridade a alguém para que faça algo. Seria autorizar o mal e converter, por um poder arbitrário e pela “magia” da tolerância, o mal em bem. O autorizador, assim, tornar-se-ia Corresponsável pelo mal. O que não seria ético.

É preciso ser consciente de que, quando se é tolerante, o mal continua sendo mal na perspectiva de quem permite. E que, mesmo sendo tolerante alguma vez, nem sempre será possível tolerá-lo. Nesses casos é preciso ser intransigente com o erro e o mal, o que não é intolerância. Ora, numa sociedade em que a confiança na razão como meio para descobrir a verdade foi aos poucos dando lugar ao ceticismo, é fácil compreender por que as pessoas se confundem entre o bem e o mal.

Os conceitos de intransigência e discriminação acabam se confundindo, o que é um grande erro.

Ser intransigente é defender a verdade que nos transcende. Significa manifestar o direito de discordar de alguém que apresente outra coisa como verdade, e, num diálogo respeitoso, expor uma argumentação diferente, com fundamentos sólidos e convincentes, de forma que ambos tentem honestamente vislumbrar um bem que os una. Portanto, uma atitude bastante distante da violência e da arrogância.

Já ser discriminador é algo bastante diferente. Significa dar um tratamento desigual, seja favorável ou desfavorável, às pessoas em função das suas características raciais, sociais, religiosas ou de gênero. É um desrespeito à pessoa humana, quase sempre numa atitude física ou psicologicamente violenta. Naturalmente, é algo deplorável, que sempre será preciso combater. Entretanto, não existe discriminação de idéias nem de atitudes, somente de pessoas.

Como aponta a doutora em Filosofia Ana Marta González, “o respeito se dirige ao homem que eventualmente defende idéias opostas às nossas; a tolerância, às suas idéias” (“Las paradojas de la tolerância”)Portanto, não discriminar não significa ter de tolerar as mesmas idéias, gostos, sentimentos, opções sexuais, ideais políticos ou religiosos. Posso e devo discordar se penso diferente. Isso é democracia, isso é pluralismo.

E como conviverão em paz pessoas que pensam diferente? Como viver a tolerância, em casos como a eutanásia infantil, o nudismo, o livre exercício de religiões minoritárias? A resposta é complexa, mas a filósofa espanhola nos orienta: eticamente, com respeito. Politicamente, com três critérios: buscar a solução em que a maioria possa se abster; em que o prejuízo que se vá produzir nos outros seja o menor possível; em que a subsistência da sociedade esteja sempre garantida.

Adaptação do texto do Professor João Malheiro
Doutor em Educação pela UFRJ
Publicado no Jornal Atuação do MFC Brasil Nº 153

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

COMUNICADO DE FALECIMENTO

Matheus Bernardo

Comunicamos com pesar o falecimento de MATHEUS BERNARDO, filho do casal Bernardo e Fabiana (Grupo Caná da Galileia).

Matheus se encontrava internado no Hospital A. C. Camargo, em São Paulo-SP, onde se submeteu a uma cirurgia emergencial na ultima quarta-feira (28), vindo a falecer nesta sexta-feira (30).

O corpo deve chegar a Maceió às 13 horas deste sábado (31) e o sepultamento acontecerá às 16 horas no Cemitério Campo Santo Parque Maceió, localizado no Benedito Bentes.

Confiantes no amor de Deus e na certeza de que agora MATHEUS BERNARDO está na graça do Pai, elevemos os nossos pensamentos, em comunhão com a família, orando pela sua alma, unidos no sentimento e na prece.

As Coordenações de Estado e da Cidade de Maceió do Movimento Familiar Cristão expressam seus sentimentos à família enlutada, nesse momento de dor e sofrimento, com a certeza que Deus acolherá MATHEUS BERNARDO em sua maravilhosa graça.

Nossos relacionamentos, nossas vivências, nossas atuações no MFC, geram um comportamento de afeição, de amor, de fraternidade e de simpatia, resultando nas nossas grandes amizades fixadas ao plano de Deus.

País termina ano com emprego em alta apesar da crise externa


O
 Brasil fecha 2011 com o patamar de desemprego mais baixo em pelo menos uma década. O cenário é literalmente o inverso do verificado, por exemplo, na França, onde a desocupação é a mais grave em 12 anos. Mas o ritmo de criação de empregos no país poderia ter sido maior ainda. Efeitos indiretos da crise econômica que atinge países desenvolvidos como os Estados Unidos e nações européias prejudicaram a meta de abertura de postos de trabalho no ano. A indústria foi um dos setores mais prejudicados.

O diretor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Clemente Ganz Lucio, afirma que a estimativa inicial do governo de três milhões de empregos criados no ano exagerava no otimismo. A expectativa foi revista no início do segundo semestre para 2,7 milhões. Em 2010, foram 2,86 milhões com carteira assinada, segundo a Relação Anual de Informações Sociais (Rais) do Ministério do Trabalho e Emprego.

A crise nos países ricos fez nações asiáticas como a China voltarem-se a mercados mais aquecidos, como o Brasil. “Temos dificuldades de concorrer com o produto (industrial) chinês”, avalia Ganz Lucio. Setores como o automotivo, especialmente de autopeças, e o de vestuário foram especialmente prejudicados na abertura de postos de trabalho por causa dessa investida.

De janeiro a novembro, foram criados 2,32 milhões de empregos (saldo positivo entre admissões e dispensas) segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) ante 2,54 milhões no mesmo período do ano passado. Na indústria de transformação, de janeiro a novembro, foram 357.715 novos empregos e, no mesmo período do ano passado, as novas vagas do setor somaram 638.006. Novembro de 2010 foi atípico, porque ocorreram menos dispensas do que comumente se verifica no período, quando começam desligamentos de trabalhadores temporários no setor.

– O que precisamos fazer é proteger nossa economia e investir em tecnologia para ganharmos produtividade para concorrer com esses produtos– avalia o diretor do Dieese. No que diz respeito aos incentivos, o governo federal promoveu, em agosto deste ano, aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre veículos com menos de 65% do valor de produção realizados no país. Outros setores receberam desonerações pontuais, e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou que o setor têxtil deve ter novas medidas de proteção em 2012.
Ganz Lucio avisa, porém, que as ações são importantes, mas podem não bastar. “Essas medidas são necessárias, mas é preciso outras, para incentivar as empresas a produzir nacionalmente e é evidente que o impacto disso é a retomada dos empregos.”

A perspectiva é de que as economias européias e norte-americanas permaneçam em recessão nos próximos anos. Isso quer dizer que haverá menos mercados absorvendo produtos exportados por nações como o Brasil, ao mesmo tempo em que o consumo nacional, de famílias e do governo, continuará a atrair a atenção e os esforços da China e de outros pólos industriais.

Isso reforça a importância de o Brasil zelar por seu mercado interno, garantindo bons patamares de emprego. “Preservar os empregos também deve ser um objetivo da nossa política”, avisa o economista.
Em 2011, o país teve bons resultados. A taxa de desocupação calculada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) atingiu em novembro o menor nível da série histórica, iniciada em março de 2002, e chegou a 5,2%. Segundo a pesquisa mensal em sete regiões metropolitanas da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), de São Paulo, e do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o desemprego ficou em 9,7% em novembro. Foi a primeira vez em que a taxa ficou abaixo de dois dígitos desde janeiro de 1998, quando a pesquisa começou a ser feita.
Com informações da Rede Brasil