sexta-feira, 31 de outubro de 2014

NESTE SÁBADO (1º) TEM CAFÉ SOLIDÁRIO NA IGREJA DE SÃO GONÇALO


N
este sábado, 1º de novembro de 2014, DIA DE TODOS OS SANTOS, a Arquidiocese de Maceió promove o CAFÉ DA SOLIDARIEDADE na Igreja de São Gonçalo, no Farol, logo após a celebração da Santa Missa das 6 horas, presidida por Dom Antônio Muniz Fernandes, Arcebispo de Maceió.

O CAFÉ DA SOLIDARIEDADE (Self-Service) será preparado e organizado por membros do MFC - MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO. O convite por pessoa custa R$ 5,00 (cinco reais) e toda a renda será destinada as obras sociais da Arquidiocese de Maceió.

No local também acontece a FEIRA DA ESPERANÇA E DA SOLIDARIEDADE, com ofertas de produtos produzidos na Fazenda da Esperança, Casa do Servo Sofredor, acampamentos da CPT e artesanatos.

O MFC – MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO DE MACEIÓ convida todos os mefecistas e a comunidade em geral à participar da FEIRA DA ESPERANÇA e do CAFÉ DA SOLIDARIEDADE. Os convites para o Café poderá ser adquirido com membros da Equipe Cidade no local do evento (Igreja de São Gonçalo – Farol) ou antecipadamente com Péricles e Ula, coordenadores do MFC Maceió.


JESUS CANSADO

  
Betuca Lima - MFC Maceió
Betuca Lima
Coordenador do Grupo Vida
e Secretário do MFC Maceió

U
m homem cansado de tanto andar pelas ruas e praças de Maceió, sentou-se embaixo de uma árvore e dormiu. Sonhou com as manchetes dos jornais, TVs e rádios: “ELE VOLTOU!”. Ninguém entendeu, nem os operadores e redatores, criou-se uma grande polêmica. De onde teria vindo tal notícia e que notícia era aquela?

O Jorginho e a Penha ligaram o notebook para dar comunicações sobre o Movimento Familiar Cristão e, viram, também, na telinha: “ELE VOLTOU!”.

Os internautas procuraram as respostas em suas conexões, comunicaram-se com todo o mundo e nada dos esclarecimentos, mas, a notícia estava lá: ”ELE VOLTOU!”.

O homem já recuperado do cansaço acordou-se e pensou: tempos modernos e tão arcaicos... Deixei vários livros explicando o porquê nasci, vivi, morri e ressuscitei. Nesses livros faço compreender que meu sangue derramado, minha vida entregue ao Pai, simboliza a salvação desse povo obsoleto e incrédulo. Nas escrituras, ainda explico que meu amor por esse povo é muito grande, ninguém deveria ficar indiferente de um amor tão verdadeiro.

Mas andando por aí, notei que para o homem de hoje, pouco importa Jesus, para muitos, não passa de um personagem arquivado da história, outros nem acreditam em mim.

Realmente, Ele veio, viu, vivenciou indignado. Que mundo é esse? Que pessoas são essas? Não é esse o homem que meu Pai quis.

Mesmo sabendo quem era, teve medo de identificar-se. Se falo quem eu sou, vão dizer que sou louco, vão exigir provas e eu não quero mais provar.

Ainda não vim julgá-los, sei que terei que avaliá-los algum dia, mas, será muito difícil salvar a humanidade de hoje. A descrença, a corrupção, a exploração e, principalmente, a falta de fé, de crença a meu projeto, estão dominando a vida de meu povo.

Para que vim à Maceió? Existem os leigos que praticam a Igreja Católica Apostólica Romana e que através de associações seguem com intensidade e muita fé o caminho que descrevo na Bíblia. Sabedor da reunião do Conselho Diretor Nordeste do Movimento Familiar Cristão - CONDIR/NE, em Maceió, fui até lá para ver de perto a extensa pauta que seria discutida entre os representantes presentes dos estados de Alagoas, Ceará, Sergipe e Bahia.

Ao chegar ao recinto da reunião, a única pessoa que me reconheceu, foi o Valverde, ministro da Eucaristia, casado com a Rosa, teóloga, membros do Grupo Vida do MFC/AL.

Solicitei ao Valverde uma total discrição quanto a minha presença. Disse que estava ali para ver e ouvir, de perto, as notícias do CONDIR, as palestras do padre Arnaldo Lima Dias: ”AUTONOMIA E COMUNHÃO” e “MEDITAÇÃO CRISTÔ, também, a palestra “FAMÍLIA-IGREJA DOMÉSTICA” proferida pelo juiz de Direito e padre casado Dr. Manoel Tenório.

Gostei muito, a reunião comandada pelo casal vice-coordenador regional Nordeste e estadual da Bahia, Rubens e Rosana, transcorreu na maior tranquilidade e comprovou as grandes amizades que existem entre seus membros.

O essencial na vivência cotidiana desses cristãos é à base de toda religião: O AMOR A DEUS E AO PRÓXIMO.

Eu vos dou a minha paz!


quinta-feira, 30 de outubro de 2014

PASCOM DA ARQUIDIOCESE DE MACEIÓ PROMOVE OFICINA DE PRODUÇÃO DE MATÉRIA JORNALÍSTICA CATÓLICA

 
Padre Rodrigo Rios Batista
A
 Pastoral da Comunicação da Arquidiocese de Maceió realiza neste sábado, 1º de novembro de 2014, a OFICINA PRODUÇÃO DE MATÉRIA JORNALÍSTICA CATÓLICA, que acontecerá das 8h30 ao meio-dia, no auditório das Paulinas Livrarias, com o Padre Rodrigo Rios Batista, jornalista graduado pela UFAL e pós-graduado pela PUC/SP.

A OFICINA PRODUÇÃO DE MATÉRIA JORNALÍSTICA CATÓLICA destina-se a todos os agentes das PASCOM’s paroquiais, além dos agentes de outras Pastorais e Movimentos, alunos de Comunicação Social, e demais interessados no tema.

“Hoje, temos um grande aparato de comunicação na Arquidiocese de Maceió: Jornal O Semeador; Portal Arquidiocesano; páginas nas Redes Sociais; e um programa na Rádio Imaculada Conceição 1320 AM. Para alimentar tais meios, precisamos de notícias, no entanto, matérias já prontas, para veicularmos, e tornarmos mais eficiente este processo”, comenta o seminarista Luiz Antônio Guimarães, articulador da Pascom Arquidiocesana, ressaltando que a Pascom é de toda a Arquidiocese, e cada Paróquia, Movimento e Pastoral, deve ter agentes que escrevam matérias e enviem com fotos ou banners à equipe da Pascom, na Cúria. Eis o objetivo maior desta oficina.

Na ocasião, serão apresentados os passos que devem ser seguidos para a produção de uma matéria jornalística com perfil católico.

As inscrições já estão sendo feitas na sala da Pascom, na Cúria Metropolitana, das 8h às 14h, no valor de R$ 10,00 e as vagas são limitadas, por isso garanta já a sua. Sugere-se que as paróquias, movimentos e pastorais inscrevam ao menos duas pessoas. A oficina dará direito a um certificado com 4h/aulas.


terça-feira, 28 de outubro de 2014

FEIRA DA ESPERANÇA E DA SOLIDARIEDADE COM O MFC SERÁ SÁBADO, DIA 1º



N
o próximo sábado, 1º de novembro de 2014, a Arquidiocese de Maceió realiza a FEIRA DA ESPERANÇA E DA SOLIDARIEDADE na Igreja de São Gonçalo, no Farol, com a celebração da Santa Missa às 6 horas, presidida por Dom Antônio Muniz Fernandes, Arcebispo de Maceió.

Após a Santa Missa haverá um CAFÉ DA SOLIDARIEDADE (Self-Service), preparado e organizado por membros do MFC - MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO, ao preço de R$ 5,00 (cinco reais) por pessoa (toda a renda será destinada as obras sociais da Arquidiocese de Maceió).

No local, acontece também a FEIRA DA ESPERANÇA, com produtos produzidos na Fazenda da Esperança, Casa do Servo Sofredor, Acampamentos da CPT e artesanatos.

Os mefecistas que desejarem participar da organização e preparação do CAFÉ DA SOLIDARIEDADE, comprar os convites para o Café Regional ou mesmo fazer doações de produtos para o café, devem entrar em contato com Péricles e Ula (3325-2369, 9138-5899 e 9945-0098).

O MFC – MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO DE MACEIÓ convida todos os mefecistas a participarem da FEIRA DA ESPERANÇA E DA SOLIDARIEDADE e pede que divulguem ao maior número possível de cristãos alagoanos.


segunda-feira, 27 de outubro de 2014

A CAMINHO DO SÍNODO ORDINÁRIO

Cardeal Orani João Tempesta

Cardeal Orani João Tempesta
Arcebispo do Rio de Janeiro (RJ)

A Terceira Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos, que aprofundou os desafios pastorais sobre a família no contexto da evangelização, foi uma segunda etapa de um processo de aprofundamento que o Papa Francisco está inovando neste tempo de mudança de época.

E
m 2015 estaremos comemorando o cinquentenário da criação deste instrumento, fruto do Concílio Vaticano II e criado pelo Papa Paulo VI, beatificado no domingo passado. É um organismo que ajuda a Igreja a aprofundar os temas importantes da atualidade, consultando as bases e refletindo com os Bispos, em Assembleia, que entregam ao Papa suas sugestões sobre o assunto, e que, a seu devido tempo, se encarrega de escrever e publicar um documento chamado Exortação Pós-Sinodal.

Em fevereiro deste ano, o Papa Francisco quis que uma primeira abordagem sobre o tema acontecesse no consistório, quando o Cardeal Kasper fez a sua colocação sobre o assunto. Muito já se falou desse texto e desse pronunciamento.

A secretaria geral do sínodo enviou para todas as dioceses do mundo uma consulta com um texto sobre o assunto e perguntas para serem respondidas por todos os interessados, o que aconteceu pelo mundo afora. Dessas respostas gerou-se o documento de trabalho que serviu de base para esta Assembleia Extraordinária. Do texto gerado por ela deverá sair um novo documento com perguntas para serem respondidas pela Igreja toda, que desencadeará um novo instrumento de trabalho para a 14ª Assembleia do Sínodo Ordinário, convocado para outubro de 2015, sobre a vocação e missão da família na igreja e no mundo contemporâneo.

A imprensa deu muita cobertura sobre o tema desde o primeiro momento que foi anunciado. De certa forma nota-se que há um grande interesse para saber por onde se move a Igreja com relação a este tema tão importante para a sociedade. Aliás, ele já foi aprofundado no passado e gerou o documento papal “Familiaris Consortio”. Agora, é uma nova abordagem sobre as novas situações que a família enfrenta atualmente.

O grande desafio hoje é como repropor às pessoas, em especial aos jovens, a beleza da família e a necessidade de vínculos definitivos e fiéis. A sociedade hodierna vai por outros caminhos. E a Igreja sabe que aqui se joga o futuro da humanidade.

Por outro lado, também a Igreja, como mãe carinhosa, procura ir ao encontro das pessoas e famílias que no decorrer da caminhada foram machucadas pela vida e pela história. O Papa, junto com os membros do Sínodo, demonstrou grande interesse em encontrar caminhos para que pudessem sentir a proximidade da Igreja, ao mesmo tempo que encontrassem acolhida e cura de suas feridas. O Pontífice lembrou que não seria apenas um colocar ataduras em cima de chagas abertas sem primeiro ajudar a cura das mesmas. Ou seja, será necessário aprofundar os caminhos com honestidade e carinho.

Alguns assuntos polêmicos mereceram um destaque da imprensa: a comunhão dos casais de segunda união e mesmo a possibilidade dessa outra união, como também a questão dos homossexuais. Sabemos que muitas pessoas, devido ao tipo do noticiário, ficaram atônitas diante das várias versões que foram publicadas. O clima no Sínodo foi muito sincero em colocar os problemas, e fraterno na discussão dos mesmos. O grande interesse é como anunciar o Evangelho hoje e também estar próximo das pessoas que sofrem devido a tantas situações que a modernidade as conduziu.

O Papa Francisco disse que temos que ser criativos e nos deixar surpreender por Deus, e que uma Igreja evangelizadora "se ajoelha para lavar os pés", "se envolve", "estende pontes para diminuir as distâncias", "se abaixa quando é necessário", "abraça a vida humana e toca na carne do sofrimento dos outros".

Como é que a Igreja pode desenvolver cada vez mais essas características? O Papa Francisco acredita que o caminho é a misericórdia. No coração da Evangelii Gaudium, ele cita o Doutor Angélico: Tomás explica que, “no tocante às obras externas, a misericórdia é a maior de todas as virtudes: ´em si, a misericórdia é a maior das virtudes, uma vez que todas as outras giram em torno dela e, mais do que isso, ela supre as suas deficiências´” (Evangelii Gaudium, 37). Ao passar às consequências pastorais deste caminho da misericórdia, o Papa diz que, “quando falamos mais da lei do que da graça”, temos como resultado um desequilíbrio, no qual a nossa mensagem deixa de ter “a fragrância do Evangelho” (EG, 38-39).

Numa época de confusão quase universal sobre Deus e sobre o ser humano, como é que vamos transmitir uma mensagem de graça e de misericórdia sem negligenciar o magistério da Igreja? Era uma das perguntas que nos faziam durante o Sínodo: como conciliar a doutrina com as necessidades pastorais. Uma dificuldade é que a enunciação daquilo em que acreditamos já é sentida como um ataque contra as pessoas que vivem de forma diferente. Abre-se uma distância acentuada entre nós, quando deveríamos promover um vínculo materno muito próximo.

Outra dificuldade é o fato de que falar mais sobre a graça e o perdão do que sobre a lei parece implicar um risco moral em todos os contextos comuns: por que não haveria esse risco também nas questões espirituais? Não há uma resposta fácil para isto. São questões difíceis. Neste sentido, o Papa está nos levando a aprofundar e encontrar caminhos necessários para a missão evangelizadora da Igreja.

O Papa Francisco espera do Sínodo: um trabalho árduo em cima de um caminho de misericórdia, aplicado à crise humanitária mais urgente dos nossos dias: o fracasso epidêmico em viver o casamento e a família de maneira coerente com o autêntico florescimento humano. Há uma mudança de conceitos e de valores impressionante no mundo de hoje. Como agir nesse contexto sem deixar as verdades da revelação e, ao mesmo tempo, encontrando caminhos de proximidade daqueles que passam pelos ferimentos das batalhas da vida?

O Prefácio do instrumento de trabalho desta Assembleia Extraordinária lembra: “Esta ênfase na misericórdia tem tido um grande impacto inclusive nas questões relativas ao casamento e à família, na medida em que, longe de qualquer tipo de moralismo, ela confirma a perspectiva cristã sobre a vida e abre novas possibilidades para o futuro, independentemente de limitações pessoais ou de pecados cometidos. A misericórdia de Deus é uma abertura para uma contínua conversão e um contínuo renascimento”.

O tema da misericórdia está cada vez mais em primeiro plano como um ponto de vista importante no anúncio do Evangelho; a relação destacou que a misericórdia não elimina a verdade e não a relativiza, mas leva a interpretá-la corretamente no contexto da hierarquia das verdades. “A misericórdia, portanto, tampouco anula os compromissos que nascem das exigências do vínculo matrimonial. Estes continuam subsistindo inclusive quando o amor humano se debilitou ou cessou”, assinala o texto.

A Mensagem Final inicia recordando a importância da família: “Manifestamos a nossa admiração e gratidão pelo testemunho cotidiano que vocês oferecem a nós e ao mundo com a sua fidelidade, fé, esperança e amor”. E conclui: “vos pedimos para caminhar conosco em direção ao próximo sínodo”. Portanto, o caminho foi aberto e traçado. Cabe, durante este ano que nos separa do Sínodo Ordinário, aprofundarmos os temas e rezarmos para que o Espírito Santo nos inspire os melhores caminhos e soluções para que, como cristãos e católicos, fermento no meio da massa, fazermos a nossa parte neste tempo de tantas mudanças, indo ao encontro das várias necessidades e indicando caminhos de superação. “Senhor, doa a todos a possibilidade de ver florescer uma Igreja sempre mais fiel e credível, uma cidade justa e humana, um mundo que ame a verdade, a justiça e a misericórdia”.


domingo, 26 de outubro de 2014

FESTA DA DEMOCRACIA

Rainey Marinho

Rainey Marinho
Grupo Genezaré/MFC Maceió

H
oje mais uma vez acontecerá a festa da democracia. Por muitos anos a população Brasileira viveu um ostracismo político voluntário. Não acreditávamos, falo como nação, que podíamos mudar com a força republicana de nosso voto os desígnios de nossa pátria. Colocávamos-nos a margem do processo democrático, votando somente por votar.

Esse ano foi diferente. Todos discutem política, até minha filha de oito anos faz e fez suas ponderações. Acho que desse fenômeno social, dessa disputa aparentemente ideológica, um país melhor nascerá. Um Brasil que certamente deverá com as novas gerações que hoje participam e opinam durante o processo eleitoral - nossos filhos - mudar completamente as bases do Estado de direito, da sociedade, através da vigilância republicana no cumprimento da justiça social por intermédio da lisura ética Cristã. Quem sabe hoje podemos começar a tornar verdadeiras as palavras proferidas em discursos por dois homens públicos impares, um político e um pastor que ofertaram suas vidas a causa da democracia e da justiça social: "Não pergunte o que seu país pode fazer por você. Pergunte o que você pode fazer por seu país”. “Eu tenho um sonho que um dia esta nação se levantará e viverá o verdadeiro significado de sua crença - nós celebraremos estas verdades e elas serão claras para todos, que os homens são criados iguais”.

Nós aqui, precisamos somente acreditar que esse sonho não pode ser construído sob a base de uma falsa ética partidária. No alicerce solido da democracia não deve existir espaço para corrupção.

Amigos, tenham sempre em seus pensamentos e em seus corações que os fins não devem nunca justificar os meios. Boa eleição, Deus guarde nosso país.


LITURGIA DO 30º DOMINGO DO TEMPO COMUM - 26/10/2014


 


30º DOMINGO COMUM
26/10/2014


 


PRIMEIRA LEITURA (Ex 22,20-26)


Leitura do Livro do Êxodo:
Assim diz o Senhor: 20Não oprimas nem maltrates o estrangeiro, pois vós fostes estrangeiros na terra do Egito. 21Não façais mal algum à viúva nem ao órfão. 22Se os maltratardes, gritarão por mim e eu ouvirei o seu clamor. 23Minha cólera, então, se inflamará e eu vos matarei à espada; vossas mulheres ficarão viúvas e órfãos os vossos filhos. 24Se emprestares dinheiro a alguém do meu povo, a um pobre que vive ao teu lado, não sejas um usurário, dele cobrando juros. 25Se tomares como penhor o manto do teu próximo, deverás devolvê-lo antes do pôr-do-sol. 26Pois é a única veste que tem para o seu corpo, e coberta que ele tem para dormir. Se clamar por mim, eu o ouvirei, porque sou misericordioso.

— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!


RESPONSÓRIO (Salmo 17)


- Eu vos amo, ó Senhor, sois minha força e salvação.

- Eu Vos amo, Senhor, minha força, minha fortaleza, meu refúgio e meu libertador. Meu Deus, auxílio em que ponho a minha confiança, meu protetor, minha defesa e meu salvador.

- Na minha aflição invoquei o Senhor e clamei pelo meu Deus. Do seu templo Ele ouviu a minha voz, e o meu clamor chegou aos seus ouvidos.

- Viva o Senhor, bendito seja o meu protetor; exaltado seja Deus, meu salvador. O Senhor dá ao Rei grandes vitórias e usa de bondade para com o seu ungido.


SEGUNDA LEITURA (1Ts 1,5c-10)


Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Tessalonicenses:
Irmãos: 5cSabeis de que maneira procedemos entre vós, para o vosso bem. 6E vós vos tornastes imitadores nossos, e do Senhor, acolhendo a Palavra com a alegria do Espírito Santo, apesar de tantas tribulações. 7Assim vos tornastes modelo para todos os fiéis da Macedônia e da Acaia. 8Com efeito, a partir de vós, a Palavra do Senhor não se divulgou apenas na Macedônia e na Acaia, mas a vossa fé em Deus propagou-se por toda parte. Assim, nós já nem precisamos de falar, 9pois as pessoas mesmas contam como vós nos acolhestes e como vos convertestes, abandonando os falsos deuses, para servir ao Deus vivo e verdadeiro, 10esperando dos céus o seu Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos: Jesus, que nos livra do castigo que está por vir.

— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!


EVANGELHO (Mt 22,34-40)


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, † segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo: 34Os fariseus ouviram dizer que Jesus tinha feito calar os saduceus. Então eles se reuniram em grupo, 35e um deles perguntou a Jesus, para experimentá-lo: 36'Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?' 37Jesus respondeu: '`Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento!' 38Esse é o maior e o primeiro mandamento. 39O segundo é semelhante a esse: `Amarás ao teu próximo como a ti mesmo'. 40Toda a Lei e os profetas dependem desses dois mandamentos.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor!


HOMILIA
“SÓ DEUS É ASSIM”
Pe. Luiz Carlos de Oliveira – CSsR


UM ÚNICO AMOR
O amor foi cantado em versos e em prosa ao longo dos séculos. Só Jesus cantou todos os versos. Continuando a recusa a sua pessoa e doutrina, os chefes do povo, seus opositores, colocaram questões fundamentais sobre moral, política, teologia e outras. No texto de hoje chegaram à disputa sobre qual era ponto fundamental da fé. Havia diversas opiniões. Uns colocavam o centro da fé nos sacrifícios, outros na observância da lei etc… Perguntaram: “Qual é o maior mandamento?” Aquele que dá sentido a tudo mais. Com sua resposta Jesus define a raiz e meta de toda sua doutrina, sua vida e a vida cristã. Para provar cita um texto que judeus recitam três vezes ao dia. E acrescenta que o segundo mandamento é semelhante ao primeiro. Lembra o livro do Levítico: “amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Lv 19,18). Semelhante em grego (hómoios), não significa que é parecido, mas indica identidade de substância e valor. Jesus une os dois mandamentos. Os mandamentos referentes ao próximo têm o mesmo valor do mandamento do amor a Deus. Se o amor a Deus é fonte e a meta, o segundo mandamento é o campo onde acontece e garante que o amor a Deus é verdadeiro. São João diz: “Quem não ama o seu irmão a quem vê, a Deus que não vê, não poderá amar” (1Jo 4,20). Dizendo que dele depende toda a Lei e os profetas, isto é, o culto, a justiça, a vida social, a econômica e a moral. Seu interlocutor concorda dizendo que o amor a Deus e ao próximo “vale mais que todos os holocaustos e todos os sacrifícios” (Mc 12,33). Este mandamento dá unidade à vida.

DEUS CARINHOSO
O Papa João Paulo I chamou Deus de Mãe, não pela razão de gênero, mas pelos sentimentos que manifesta. Amar como Deus ama. Amar não significa gostar por prazer pessoal. Deus ama por inteiro. Ele é o defensor e protetor dos oprimidos, por isso, quem o ama, tem que amar o que Ele ama e como ama. Exige cuidado divino nos relacionamentos concretos do dia a dia como o empréstimo e o penhor. Deus é como a mãe que se preocupa se o filhinho está descoberto durante a noite: “Se tomares como penhor o manto, deves devolvê-lo antes do por do sol. Pois é a única veste e coberta que tem para dormir” (Ex 22,25-26). Esta á a religião de Jesus. O resto, se não passar pelo filtro do amor de Deus não o é. A Escritura mostra a preocupação de Deus com os pobres e oprimidos. Temos o exemplo luminar do Papa Francisco que do outro Francisco tirou o estímulo a ser pobre e cuidar dos pobres. A conversão da Igreja deve ser real para ser profunda em direção ao amor.

MISSÃO, FRUTO DO AMOR
Estamos no domingo das Missões. Paulo ensina que a evangelização se faz também pelo testemunho da vivência da fé. A coerência de vida dos Tessalonicenses era uma evangelização: “A partir de vós, a Palavra do Senhor se divulgou não só na Macedônia e na Acaia, mas a vossa fé em Deus propagou-se por toda parte” (1Ts 1,8). As obras falam mais que as palavras. Papa Francisco ensina que a obra missionária da Igreja não é proselitismo, mas testemunho de vida que ilumina o caminho, que traz esperança e amor. Anunciar o evangelho é a maior forma de amar. Levar o Evangelho é uma obra do amor a Deus. Quem ama Deus e ama o próximo, procurará levar outros a conhecerem o mesmo amor. Transmitir o Evangelho não é somente falar, mas manifestar por obras o que se crê. A maior obra da fé é o cuidado com os desprotegidos, dos pobres e necessitados (Ex 22,20-26). A Eucaristia é a escola onde aprendemos a amar como Jesus amou. Só Deus é assim.


ORAÇÃO

                             
Deus eterno e todo-poderoso, aumentai em nós a fé, a esperança e a caridade e dai-nos amar o que ordenais para conseguirmos o que prometeis. Amém!

HOJE, 263ª MISSA DO MFC NO ALDEBARAN


sábado, 25 de outubro de 2014

ELEITOR OU TORCEDOR?


James Magalhães de Medeiros
James Magalhães de Medeiros
Grupo Mãos Dadas/MFC Maceió

E
stamos prestes a encerrar o processo eleitoral. Voltaremos às urnas para escolher o futuro presidente da República Federativa do Brasil. É o nosso dever de cidadão no exercício de nossa cidadania. Dos candidatos postos restaram apenas dois tudo nos conformes da legislação eleitoral vigente. Agora, vencerá o mais votado, que logo será diplomado. E como escolher o melhor de olho no futuro de nosso povo? Em verdade não será tão fácil, diante de nossa tamanha responsabilidade. Mas temos que fazer a escolha e o futuro está a depender do nosso ato cívico.

O contexto que se nos apresenta, mostra um país dividido, com duas torcidas bem delineadas e vibrantes, focadas muito mais nos candidatos e muito menos nos seus programas de governo. A vibração é tanta, que tudo é válido e permitido em defesa de seu candidato, incluindo até ataques ofensivos. Esse comportamento inadequado está levando o eleitor a decidir puramente com a emoção, com o coração, infelizmente. Em alguns instantes observamos que as discussões são permeadas de raiva, onde o fígado tem assumido mais importância do que o coração. Acredito que todos esses fatos tem acontecido, em decorrência de uma campanha política fundamentada na desconstrução do adversário. Lembro que o eleitor não pode assumir o papel de um mero torcedor, isto é, votar sem ter a certeza do que o seu candidato pretende fazer, se eleito for.

O cenário apresentado nos conduz a esse tipo de conduta, pois, se nada temos ou vemos, impossível julgar ou avaliar, e muito menos agir, assumindo o nosso verdadeiro papel de cidadão, conscientemente. Nesse ponto, concluo que os grandes responsáveis por essa situação são os próprios candidatos, pois, durante a campanha não apresentaram os seus programas de governo com antecedência e divulgação adequada. A candidata à reeleição se limitou a enaltecer as conquistas dos doze anos de governo do seu partido, enquanto que o seu opositor, apenas fez comentários pontuais de seu programa, em debates e entrevistas, deixando para os últimos dias a sua divulgação.

Assim, no transcorrer do período de campanha, a candidata à reeleição destacou a autonomia do Banco Central e a universalização da educação, enquanto que o seu opositor deu ênfase a redução da maioridade penal para crimes hediondos e as reformas tributária e política. No mais, discorreram sobre economia, política externa, segurança, educação e saúde, tudo dentro de seus entendimentos pessoais e partidários. Vamos aproveitar o tempo que ainda nos resta e fazer uma avaliação criteriosa dos candidatos e de suas propostas, para decidirmos com a nossa razão, olhando o futuro do nosso País, não como torcedor, mas como eleitor e cidadão.