sábado, 26 de julho de 2025

REFLEXÃO LITÚRGICA PARA O 17º DOMINGO DO TEMPO COMUM – 27/07/2025

 

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este 17º Domingo do Tempo Comum, a leitura do Gênesis falando da intercessão que Abrãao faz a Deus pelos seus conterrâneos, serve para nós como incentivo para uma oração bem-feita.

Abrãao dialoga com Deus, suplica, apresenta suas razões, escuta, volta a falar, enfim são dois amigos conversando através de um diálogo espontâneo e sincero.

No Evangelho, os discípulos pedem a Jesus que os ensine a rezar. Jesus começa dizendo que quando quiserem rezar, deverão se dirigir a Deus chamando-O de Pai, pois Ele é o nosso querido Pai. Jesus dá um passo gigantesco em relação a Abraão. Se esse já demonstrava confiança e intimidade, Jesus recomenda o posicionamento de filho que conversa com o Pai querido.

Simultaneamente demonstramos que de fato somos seus filhos quando pedimos que o seu Reino, ou seja, os seus planos, seus projetos, também sejam nossos, sejam realizados. Estamos comprometidos com a realização da nova sociedade.

Ao mesmo tempo nos ensina que somos irmãos, por isso o pedido do pão para cada dia, feito também na primeira pessoa do plural, no nós,  significando que assumimos como nossas, as necessidades dos demais, seja de alimento, de moradia, de saúde, de educação, de emprego, de justiça.

Nossa filiação se torna mais autêntica quando pedimos para que perdoe as nossas ofensas do mesmo modo que perdoamos aos que nos ofenderam. “Filho de peixe, peixinho é”, diz um ditado! Filho de um misericordioso, também é misericordioso! Filho de um Deus perdão, também perdoa!

Abrãao foi muito humilde em sua oração. Jesus também nos indica a humildade quando nos orienta pedir ao Pai que não nos deixe cair em tentação. Se Deus não nos ajudar, nada conseguiremos, somos fracos, somos pó.

Finalmente o ensinamento de Jesus termina com o resultado de nossa oração, com a certeza de quem pede, recebe: quem procura, encontra;  para quem bate, se abrirá. Pedi e recebereis!

É preciso confiar em Deus, reconhecê-lo como Pai querido.


Fonte: Vatican News


Feliz Dia dos Avós!

 

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 Provérbio 17:6 diz: "Os filhos dos filhos são coroa dos velhos, e a glória dos filhos são os pais", nos convida a refletir sobre o ciclo da vida e o papel de cada geração na família. Os netos, como fruto do amor e da união, são motivo de alegria e realização para os avós, enquanto os pais são fonte de orgulho e admiração para os filhos.

Assim como uma coroa adorna a cabeça de alguém, os netos são vistos como uma fonte de beleza, honra e alegria para os idosos. Eles trazem novas energias, histórias e experiências para a vida dos avós, enriquecendo seus laços familiares.

Da mesma forma, os pais são vistos como uma fonte de orgulho e realização para seus filhos. O amor, cuidado e exemplos dados pelos pais são motivos de gratidão e admiração para os filhos.

É preciso celebrar o ciclo natural da vida, onde as gerações se sucedem, transmitindo valores, histórias e laços familiares. Devemos sempre nos lembrar da importância de valorizar as relações familiares em todas as fases da vida.

Em essência, Provérbios 17:6 nos lembra que a família é um tesouro a ser valorizado, onde cada geração tem um papel importante a desempenhar e onde a alegria e o orgulho são compartilhados entre pais, filhos e netos.

A importância dos avós na vida dos netos é imensa, atuando como pilares de apoio emocional, transmissão de valores e sabedoria, além de fortalecer os laços familiares. Eles oferecem um ambiente acolhedor e amoroso, enriquecendo o desenvolvimento infantil e contribuindo para a construção da identidade dos netos. 

Que a alegria do Senhor seja renovada sobre os avós neste dia como um remédio eficiente, o Espírito Santo enxugue suas lágrimas e que recebam ânimo novo para viver os planos e as promessas de Deus para todos os avós e suas casas.



quarta-feira, 23 de julho de 2025

MESCE - MINISTRO EXTRAORDINÁRIO DA SAGRADA COMUNHÃO EUCARÍSTICA

 

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a Igreja Católica, a Eucaristia é um dos sacramentos mais importantes, considerado o ápice da vida cristã. Para assegurar que todos os fiéis possam participar plenamente desse sacramento, a Igreja conta com a colaboração dos Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão. Esses ministros desempenham um papel crucial, especialmente em comunidades grandes ou em situações em que o número de sacerdotes é insuficiente.

QUEM PODE SER

MINISTRO DA EUCARISTIA?

Os Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão são leigos, homens ou mulheres, que foram devidamente preparados e autorizados pela autoridade eclesiástica local. Eles são escolhidos entre membros da comunidade que demonstram uma vida cristã exemplar, fé sólida e devoção ao sacramento da Eucaristia. A seleção e formação desses ministros visam garantir que eles desempenhem suas funções com reverência e respeito.

DISTRIBUIÇÃO DA EUCARISTIA

A principal função dos Ministros Extraordinários é auxiliar na distribuição da Comunhão durante as celebrações litúrgicas. Eles ajudam a garantir que a Eucaristia seja distribuída de maneira digna e eficiente, especialmente em paróquias com grande número de fiéis.

ATENDIMENTO A

ENFERMOS

Outra responsabilidade importante é levar a Comunhão aos enfermos e idosos que não podem comparecer à igreja. Essa prática permite que aqueles que estão impossibilitados de participar das celebrações eucarísticas sintam-se parte da comunidade e continuem a receber o sacramento.

PREPARAÇÃO E FORMAÇÃO

Os ministros devem passar por um processo de formação que inclui estudos sobre a teologia da Eucaristia, as normas litúrgicas e práticas pastorais. Essa formação contínua assegura que eles estejam sempre preparados para exercer suas funções com a devida reverência e conhecimento.

IMPORTÂNCIA DA MISSÃO

A missão dos Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão é vital para a vida da Igreja. Eles não apenas facilitam a distribuição da Eucaristia, mas também servem como exemplo de serviço e dedicação à comunidade. Ao desempenharem suas funções, ajudam a fortalecer o sentido de união e comunhão entre os fiéis, promovendo a participação ativa na vida da Igreja.

Os Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão desempenham uma missão essencial dentro da Igreja Católica. Sua participação permite que a Eucaristia, centro da fé católica, seja acessível a todos os membros da comunidade, fortalecendo a fé e a unidade dos fiéis.

VESTUÁRIO

O vestuário do ministro da eucaristia deve ser simples, mas elegante, refletindo a importância do papel que desempenham. Deve evitar roupas chamativas ou extravagantes que possam distrair os fiéis.

A vestimenta de um ministro da Eucaristia não é apenas uma questão de aparência, mas de respeito e reverência pelo papel sagrado que desempenham. Seguindo estas diretrizes, os ministros podem ajudar a criar uma atmosfera de dignidade e solenidade durante a celebração da missa.

LIMITAÇÕES NO

EXERCÍCIO DO MINISTÉRIO

Existem algumas limitações e responsabilidades específicas que o Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão deve seguir. Vamos explorar o que um ministro da Eucaristia não pode ser ou fazer.

Um ministro da Eucaristia não pode substituir o sacerdote celebrante. Sua função é auxiliar e nunca tomar o lugar do padre nas partes essenciais da missa, como a consagração eucarística. A consagração é uma função exclusiva do sacerdote, que age na pessoa de Cristo durante a celebração.

Os ministros da Eucaristia não têm a autoridade para administrar outros sacramentos além da Comunhão. Eles não podem batizar, ouvir confissões, celebrar o matrimônio ou administrar a unção dos enfermos. Essas funções são reservadas aos membros ordenados do clero, como sacerdotes e diáconos.

O papel de ministro da Eucaristia é considerado extraordinário, o que significa que a sua designação deve ser temporária e baseada na necessidade. Eles são nomeados para períodos específicos, geralmente por um bispo, e não devem ser vistos como substitutos permanentes para a função dos padres.

Um ministro da Eucaristia deve sempre atuar com reverência e respeito ao distribuir a Comunhão. Não devem realizar a distribuição de forma irreverente ou apressada. Além disso, devem ter cuidado para garantir que a Eucaristia seja recebida de maneira digna e respeitosa pelos fiéis.

Antes de ser designado, um ministro da Eucaristia deve passar por uma formação adequada oferecida pela paróquia, diocese ou arquidiocese. Esta formação inclui instrução sobre a teologia da Eucaristia, o papel do ministro na liturgia e as práticas adequadas para a distribuição da Comunhão. Sem essa formação, um leigo não deve servir como ministro da Eucaristia.

REGRAS E DIRETRIZES

DA IGREJA CATÓLICA

A Igreja Católica estabelece diretrizes claras para aqueles que desejam servir como ministros da Eucaristia. Entre os requisitos mais importantes estão a adesão aos ensinamentos da Igreja e um compromisso sincero com a fé católica. Isso significa que os ministros devem ser católicos praticantes, batizados e em plena comunhão com a Igreja.

O ministro não pode pertencer a seitas e associações que muitas vezes tem crenças e práticas que divergem ou até contradizem os ensinamentos da Igreja Católica, pode ser problemático para alguém que deseja ser ministro da Eucaristia

A Igreja espera que seus ministros sejam exemplos de fé e devoção católica, o que pode ser comprometido se a pessoa estiver envolvida com grupos que não compartilham os mesmos valores e doutrinas.

Antes de se nomear ou continuar como ministro da Eucaristia, uma pessoa deve refletir sobre sua prática de fé e qualquer associação que possa ter com grupos externos que não estejam em harmonia com a Igreja Católica.

Em caso de dúvidas ou conflitos, é aconselhável buscar orientação com um padre ou líder religioso para garantir que sua participação no ministério seja apropriada e respeitosa aos ensinamentos da Igreja.

segunda-feira, 21 de julho de 2025

sábado, 19 de julho de 2025

REFLEXÃO LITÚRGICA PARA O 16º DOMINGO DO TEMPO COMUM – 20/07/2025

 

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 tema da liturgia deste 16º Domingo do Tempo Comum é a hospitalidade. Tanto na primeira leitura que fala da visita de Deus a Abraão e Sara, quando moravam em tendas, como no Evangelho, quando relata a visita de Jesus Cristo a Lázaro, Marta e Maria. Deus vem a nós como qualquer pessoa e deseja ser acolhido.

A primeira leitura versa sobre a dificuldade que temos quando fazemos um ato de caridade e de acolhida e nos lembramos das palavras de Jesus: “Quem acolhe um desses pequeninos, me acolhe e quem me acolhe, acolhe o Pai que me enviou.” Abraão não sabe que acolhe Deus, mas no final tem consciência de que hospedou e serviu o Deus Altíssimo nas pessoas daqueles três homens.

Os três chegaram à tenda de Abrão em um momento inoportuno. Fazia o maior calor do dia e Abraão fazia sua sesta. Todavia, ao vê-los ao longe, ele se levanta e se dirige aos visitantes e lhes dá as boas-vindas. Faz com que se sentem, traz água para que lavem os pés e vai tomar outras providências para bem recebê-los. Mais tarde, aparece com pão feito na hora, com a carne do novilho que havia mandado o empregado matar e preparar, com coalhada e com leite.

Podemos dizer que, com sua generosidade, Abraão providenciou o máximo que ele podia oferecer e ofereceu um banquete.

Abraão não se senta, mas permanece de pé, no sentido de estar disponível para servi-los. Podemos imaginar, pela fala de Abraão, que os chama de "meu Senhor" ao acolhê-los, que intuía que os visitantes fossem Deus. Por outro lado, eles se comportam de modo diferente de como os habitantes daquela região se comportariam, não perguntando pela mulher do dono da casa; ao invés, eles perguntam por ela e demonstram saber seu nome, e fazem alusão à sua esterilidade, prometendo-lhes um filho dentro de um ano.

O relato da visita de Jesus à família de Betânia traz à nossa reflexão a dimensão espiritual que pode conter uma visita e sua acolhida.

Jesus não critica Marta por chamar sua irmã para ajudá-la nos afazeres e nem elogia Maria porque, aparentemente, está desligada, não percebendo o "sufoco" da irmã. Marta é censurada por Jesus porque está "preocupada e agitada por muitas coisas"; está dispersa em meio a tantos afazeres. Maria é elogiada porque está na "escuta da Palavra".

Marta deveria ter-se envolvido no trabalho após ter escutado a Palavra. Isso evitaria que ela caísse na agitação, na canseira e na neurastenia.

Por outro lado, durante esse episódio, não se ouviu a voz de Maria. Ela permaneceu silenciosa todo o tempo. Certamente, em seu silêncio, Maria viu a reação da irmã e se levantou colocou o avental e foi trabalhar. Por sua vez, Marta deixou o avental e foi acalmar-se aos pés de Jesus, quando este a censurou.

Abraão, com serenidade, deixou seu descanso no momento mais exaustivo do dia e foi servir os hóspedes. Marta, preocupada em servir o Mestre, se esqueceu de se alimentar de sua Palavra e ficou agitada, preparando a refeição. Maria, a disponível, primeiro se preparou para o serviço, ouvindo o Senhor. Mesmo com a reclamação da irmã, mesmo trabalhando e servindo o tempo todo, conservou a serenidade a ponto de não se ouvir sua palavra.

A acolhida mais importante é a feita à Palavra de Deus. Ela irá nos ensinar a acolher todas as pessoas. Contudo, seremos mais felizes se estivermos no seguimento de Abraão e de Maria, acolhendo a Palavra nos dois sentidos: tanto em escutar o Senhor, a Palavra encarnada, como em servi-la com nossos préstimos, deixando que ela fale através de nossos gestos, deixando o Verbo encarnar em nós, como fez Maria de Nazaré.

Do mesmo como Maria de Betânia e como Maria de Nazaré, com serenidade, conservemos tudo no silêncio de nosso coração.

Fonte: Vatican News

quarta-feira, 16 de julho de 2025

IGREJA CATÓLICA CELEBRA HOJE, NOSSA SENHORA DO CARMO

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esta quarta-feira, 16 de julho, em várias Paróquias se celebra Missa em honra a Nossa Senhora do Carmo, uma celebração especial dedicada à Virgem Maria, sob o título de Nossa Senhora do Carmo.

Esta devoção mariana tem um significado profundo para muitos católicos ao redor do mundo, especialmente para aqueles que são membros da Ordem do Carmo ou possuem uma forte ligação com o escapulário.

A devoção a Nossa Senhora do Carmo remonta ao século XII, quando os eremitas que viviam no Monte Carmelo, na Terra Santa, começaram a honrar Maria como sua padroeira. Eles a viam como um modelo de vida contemplativa e a Mãe espiritual da ordem carmelita. Em 1251, acredita-se que a Virgem Maria apareceu a São Simão Stock, um prior geral dos carmelitas, e lhe entregou o escapulário, um sinal de proteção e promessa de salvação eterna para aqueles que o usarem com devoção.

O escapulário de Nossa Senhora do Carmo é um símbolo de devoção e compromisso com a fé cristã. Ele representa a proteção maternal de Maria e o desejo de seguir seus passos de humildade e serviço a Deus. Usar o escapulário é um lembrete constante da presença de Maria na vida dos fiéis e de sua intercessão junto a seu Filho, Jesus Cristo.

Durante a homilia, o sacerdote pode refletir sobre a importância de Maria na vida dos cristãos, destacando seu papel como intercessora e modelo de virtudes. A homilia é uma oportunidade para aprofundar a compreensão dos fiéis sobre o significado da devoção a Nossa Senhora do Carmo.

Na oração dos fiéis, a comunidade é convidada a apresentar suas intenções, pedindo a intercessão de Nossa Senhora do Carmo para suas necessidades pessoais e coletivas. As intenções podem incluir pedidos de paz, saúde, e bênçãos para as famílias e a Igreja.

A celebração culmina na Liturgia Eucarística, onde os fiéis são chamados a participar do banquete eucarístico, renovando sua união com Cristo e com a comunidade de fé. Este momento de comunhão reforça o sentido de pertença à Igreja e à tradição mariana.

A Missa em honra a Nossa Senhora do Carmo é uma bela expressão de devoção mariana, que fortalece o vínculo dos fiéis com Maria e, por meio dela, com Jesus Cristo. Ao celebrar esta missa, os católicos renovam seu compromisso com os valores cristãos e se inspiram no exemplo de amor e serviço de Nossa Senhora.

ESCAPULÁRIO

O escapulário é um objeto religioso que tem grande significado para os fiéis, especialmente dentro da tradição católica. Originado como parte do hábito monástico, o escapulário evoluiu ao longo dos séculos e hoje é amplamente utilizado por leigos como um símbolo de devoção e proteção espiritual.

ORIGEM E HISTÓRIA

O termo "escapulário" deriva do latim "scapulae", que significa ombros, referindo-se à peça de tecido que os monges vestiam sobre os ombros como parte de seus hábitos religiosos. Originalmente, era uma tira de pano usada pelos monges beneditinos que simbolizava o jugo de Cristo.

Com o tempo, o escapulário foi adotado por várias ordens religiosas, cada uma com suas próprias regras e significados espirituais. A forma mais popular de escapulário hoje é o Escapulário de Nossa Senhora do Carmo, associado à Ordem dos Carmelitas.

SIGNIFICADO ESPIRITUAL

O escapulário é mais do que um simples objeto; ele é um sinal visível de compromisso e devoção. Para muitos, representa uma promessa de proteção e a intercessão da Virgem Maria. É comum acreditar que aqueles que usam o escapulário com fé e devoção serão guiados por Maria e receberão sua proteção especial.

TIPOS DE ESCAPULÁRIO

Existem diversos tipos de escapulários, cada um com seus próprios significados e tradições. Alguns dos mais conhecidos incluem:

ESCAPULÁRIO DO CARMO: O mais popular, associado à devoção a Nossa Senhora do Carmo.

ESCAPULÁRIO DA SANTÍSSIMA TRINDADE: Usado por membros da Ordem da Santíssima Trindade.

ESCAPULÁRIO DE SÃO BENTO: Conhecido por sua associação com a proteção contra o mal.

COMO USAR O ESCAPULÁRIO

Usar o escapulário é um ato de fé e compromisso. Tradicionalmente, é colocado sobre os ombros, com uma pequena imagem ou medalha em cada extremidade, posicionada sobre o peito e as costas. É importante lembrar que o valor do escapulário está na fé e devoção de quem o usa, e não no objeto em si.

O escapulário é um símbolo poderoso de fé e devoção que transcende o tempo e continua a ser uma fonte de conforto e proteção para muitos. Para aqueles que o usam, representa um elo tangível com a tradição religiosa e um compromisso renovado com os valores espirituais.


segunda-feira, 14 de julho de 2025

sábado, 12 de julho de 2025

REFLEXÃO LITÚRGICA PARA O 15º DOMINGO DO TEMPO COMUM – 13/07/2025

 

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 primeira leitura da liturgia deste 15º Domingo do Tempo Comum nos fala da maravilha que é possuir uma lei feita por Deus e que, por isso mesmo, leva à Vida. Essa Lei está impregnada em nosso ser.

O Livro do Deuteronômio diz que ela “está ao seu alcance: está na sua boca e no seu coração”. Isso significa que não deveremos ficar presos a um código de regras, de prescrições, mas que nos entreguemos, sem reservas, à promoção da Vida.

No Evangelho, a parábola do Bom Samaritano, contada por Jesus, deixa isso claríssimo. O Mestre dá a essa Lei um nome: misericórdia!

A misericórdia promove a Vida. Ela não faz rodeios para salvar o ser humano. A Vida está em primeiro lugar. Salvaguardar a Vida, seja de quem for, é a Lei Máxima! E quando se fala em Vida não se restringe à vida física, mas se compreende também a moral, a psíquica, a espiritual.

Fala-se da Vida do Homem. Tudo deve estar subordinado a esse valor, porque Deus é Vida e Ele assim determinou que fosse. Por isso, matar alguém, física ou moralmente é um pecado grave.

Do mesmo modo é desconhecimento da revelação do Amor de Deus, qualquer atitude que demonstre falta de misericórdia. Está escrito: “Quero a misericórdia e não o sacrifício”.

Por que é um samaritano quem pratica a misericórdia na parábola contada por Jesus? Será que Jesus quer simplesmente incomodar os judeus? Não, não é nada disso. Ele até pode ter esse desejo, e certamente o tem, de alertar seus concidadãos. Mas a figura do samaritano, nesta parábola, tem o significado de ser alguém que desconhece um código de leis.

Jesus quer destacar que esse homem nascido na Samaria agiu somente por causa de seu coração. Ele teve a sensibilidade de perceber a situação de miséria em que se encontrava o homem assaltado. Ajudou muito para que tivesse compaixão, sua origem samaritana, de marginalizado.

Jesus se identificou com o pobre coitado e agiu como Deus, isto é, teve compaixão. Segundo Lucas, somente Jesus tem compaixão. É um gesto eminentemente divino! O QUE É MEU É TEU!  QUERO QUE VOCÊ TENHA VIDA!

Podemos apreender o seguinte ensinamento: para alguns, a salvação está no cumprimento das leis; para outros, nos atos realizados dentro de um templo; para o samaritano, está em assumir a Vida e colocar-se a caminho dos que estão sendo privados dela. Ao se solidarizar com o marginalizado, o samaritano encontrou Deus e a verdadeira religião.

 

Fonte: Vatican News


quarta-feira, 9 de julho de 2025

MFC - MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO, 70 ANOS DE EXISTÊNCIA!

 

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 MFC - Movimento Familiar Cristão, celebrou no último 2 de julho, durante a realização do 22º Encontro Nacional em Maceió-AL, seus 70 anos de existência. Esta data significativa marca décadas de dedicação à promoção dos valores familiares e cristãos em diversas comunidades ao redor do mundo.

O MFC foi fundado em 1955, com o objetivo de apoiar famílias na vivência de seus valores cristãos. Desde então, o MFC tem se expandido globalmente, alcançando diversos países e culturas. A fundação do MFC foi impulsionada por líderes cristãos que acreditavam na importância de fortalecer a família como núcleo essencial da sociedade.

O Movimento Familiar Cristão foi fundado no Brasil durante o Congresso Eucarístico no Rio de Janeiro, por meio do encontro entre casais uruguaios e brasileiros da Ação Católica, a convite do Pe. Richards. Esse encontro foi facilitado por Dom Helder Câmara e Pe. Távora, que também participaram das reuniões.

A história do MFC no Brasil se inicia com a vinda de casais uruguaios, membros do MFC, para o Brasil, com o objetivo de apresentar o movimento aos casais brasileiros. O Movimento, que surgiu no Uruguai no final da década de 1940, tem como foco a evangelização familiar e a busca pela valorização da família dentro do contexto cristão.

O início do MFC no Brasil foi um marco importante para a atuação da Igreja Católica no país, pois o Movimento passou a atuar na promoção de atividades e encontros que visam fortalecer os laços familiares e promover a vivência da fé cristã no ambiente familiar.

Ao longo de suas sete décadas de existência, o MFC tem sido uma força significativa na promoção da convivência familiar harmoniosa e do crescimento espiritual. Seu impacto se reflete nas inúmeras famílias que encontraram apoio e inspiração através do movimento.

Olhando para o futuro, o MFC continua a se adaptar às mudanças sociais e tecnológicas, mantendo seu compromisso com os valores que o sustentam. O movimento busca inovar em suas abordagens, usando novas tecnologias para alcançar e apoiar ainda mais famílias ao redor do mundo.

   A celebração dos 70 anos do MFC é uma oportunidade para refletir sobre sua rica história e renovar seu compromisso com a missão de fortalecer famílias e comunidades através dos valores cristãos.

O MFC E A VIDA FAMILIAR

O Movimento Familiar Cristão desempenha um papel significativo no fortalecimento das famílias, promovendo valores e ensinamentos cristãos que ajudam a consolidar laços familiares e a enfrentar os desafios da vida moderna. Este Movimento é uma comunidade de apoio que busca integrar a fé e a vida familiar, oferecendo recursos e atividades que promovem o crescimento espiritual e pessoal de seus membros.

Um dos principais objetivos do MFC é fortalecer os laços familiares. Através de encontros regulares, os membros têm a oportunidade de compartilhar experiências, trocar conselhos e aprender uns com os outros. Isso cria um ambiente de apoio mútuo onde as famílias podem se sentir valorizadas e compreendidas.

O MFC incentiva a comunicação aberta e honesta entre os membros da família, promovendo um melhor entendimento e resolução de conflitos.

As atividades propostas pelo Movimento Familiar Cristão incentivam as famílias a passarem mais tempo juntas, reforçando o vínculo afetivo entre pais e filhos.

O MFC é fundamentado em valores cristãos, que são transmitidos através de diversas atividades nas suas bases, em encontros promovidos pelas lideranças do Movimento, e nos eventos da Igreja. Esses valores são essenciais para a formação de indivíduos íntegros e comprometidos com a comunidade.

Através de reuniões e encontros de formação, o MFC ajuda as famílias a viverem de acordo com os princípios cristãos, promovendo a ética e o amor ao próximo.

As famílias são incentivadas a dar testemunho de sua fé no dia a dia, influenciando positivamente a sociedade ao seu redor.

Em tempos de crise ou dificuldades, o MFC oferece apoio essencial onde os membros podem encontrar conforto e orientação para enfrentar desafios pessoais e coletivos.

O MFC oferece suporte emocional, ajudando os membros a lidarem com perdas, estresse e conflitos familiares.

As lideranças do Movimento estão disponíveis para oferecer orientação espiritual, ajudando as famílias a manterem sua fé e esperança.

O Movimento Familiar Cristão é uma força vital para muitas famílias, fornecendo um espaço seguro e acolhedor para o desenvolvimento espiritual e emocional.

Ao promover valores cristãos e fortalecer os laços familiares, o MFC contribui para a formação de famílias mais unidas e resilientes, capazes de enfrentar os desafios da vida com fé e amor.

sábado, 5 de julho de 2025

REFLEXÃO LITÚRGICA PARA O 14º DOMINGO DO TEMPO COMUM – 06/07/2025

 

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 Evangelho de Lucas proclamado na liturgia deste domingo nos fala do envio, feito por Jesus, de 72 discípulos para prepararem sua chegada a toda cidade e lugar anunciando a Boa Nova.

Sabendo que na concepção rabínica da época havia no mundo 72 nações, podemos entender que o Senhor envia seus discípulos ao mundo todo para prepararem, com suas pregações, sua própria chegada, Ele o grande sinal da presença do Reino entre os homens.

Essa missão tão sublime exige deles atitudes exclusivas como não gastar tempo com cumprimentos pela estrada, confiar apenas na Providência, não levando nada consigo, mas estar desimpedido para desempenhar bem a tarefa e não ter outras preocupações.

Apesar da grandiosidade da missão, o Senhor avisa que eles poderão não ser bem recebidos, e que serão como cordeiros em meio a lobos. Deverão confiar apenas na Providência Divina e no Amor do Pai.

Irão dois a dois, para cumprir a exigência formal do testemunho de duas pessoas para uma declaração ser válida, além de dar visibilidade ao espírito comunitário, e deverão fazer tudo de modo urgente.

O dom da paz é o dom do próprio Deus. Como mensageiros de Deus, o discípulos deverão levar a paz a todos que os receberem. Eles são enviados do Senhor! Jesus não os envia para pregar obrigações e desgraças, mas para anunciar que são filhos queridos do Pai, que lhes proporciona o dom mais precioso: a Paz!

Os discípulos voltam com a tarefa cumprida e contam a Jesus como foi realizada. São portadores da alegria, dos sinais da vitória e Jesus lhes diz que viu “Satanás cair do céu, como um relâmpago”. Ou seja, o mundo se tornou mais bonito, mais justo, sem violência, sem sofrimento.

Também somos enviados pelo Senhor para preparar sua chegada na vida das pessoas. Isso deverá ter prioridade em nossa vida e nada nos deverá dificultar nossa ação. Nossa missão será levar a Paz, a certeza da Presença e do Amor de Deus.

Nosso trabalho de evangelização deverá comportar a pregação da justiça, do perdão, da vitória da vida. Isso nos transformará em exorcistas, não de Satanás personificado, mas daquilo que causa inferno e desgraça na vida das pessoas, todo e qualquer tipo de injustiça, de desamor.

Por outro lado, deveremos saber que ser anunciador da chegada de Jesus de modo algum não nos privilegia nos isentando de sofrimentos e preocupações. Somos companheiros do Senhor em sua “via crucis”.

No final do Evangelho de hoje, o Senhor nos diz qual deverá ser o motivo de nossa alegria, a alegria do missionário, do discípulo. Deveremos  ficar alegres porque o nosso nome foi inscrito no céu!


Fonte: Vatican News