quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

DICAS PARA CURTIR O CARNAVAL COM SAÚDE E SEGURANÇA!

O

 Carnaval é uma festa onde as pessoas gostam de se esbaldar, mas é preciso se preparar, financeiramente, e principalmente, psicologicamente.

Há certos cuidados que devem ser tomados para evitar que o carnaval acabe antes do esperado.

A seguir, algumas dicas para aproveitar o carnaval sem renunciar à sua saúde e segurança:

MANTENHA-SE HIDRATADO

Você provavelmente estará mais interessado em beber outros líquidos durante o carnaval, mas nunca se esqueça de se hidratar. Como o carnaval é no verão, o calorão aumenta a perda de água pelo corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde a quantidade de água que devemos ingerir varia de acordo com fatores como peso da pessoa e temperatura no dia. No entanto, o ideal é beber ao menos dois litros diariamente, além de comer frutas e outros alimentos ricos em água.

NÃO ECONOMIZE NO PROTETOR SOLAR

Nada de aproveitar o carnaval ao ar livre sem protetor solar. Ele protege contra câncer de pele, envelhecimento prematuro da pele e queimaduras de sol - que podem acabar com a sua festa. Já pensou em virar um pimentão e ficar todo ardido em pleno carnaval?

Para garantir que você não irá se queimar em locais inusitados, como nos pés, orelhas, pescoço, tire um tempinho do seu dia para cobrir todo o seu corpo com protetor solar. Além disso, reaplique-o ao longo do dia. A Sociedade Brasileira de Dermatologia recomenda utilizar um produto com Fator de Proteção Solar 30 ou mais. Lembre-se que se cair na água do mar, rio, lagoa, cachoeira ou mesmo no chuveirão, é importante reaplicar o protetor solar.

O uso de um chapéu é recomendado. O importante é proteger o couro cabeludo e o rosto, principalmente em horários de sol forte, entre 10h e 16h.

USE CAMISINHA

Evite sexo fora do seu convívio matrimonial ou parceira(o) fixo, mas se acontecer, a camisinha é o único método contraceptivo e que protege contra doenças sexualmente transmissíveis como HIV, HPV, sífilis, clamídia e gonorreia. Você deve usá-la sempre que tiver relações sexuais. No carnaval não é diferente. Faça um pequeno estoque e não o mantenha trancado na gaveta: leve-o consigo quando for para a folia.

De acordo com o Ministério da Saúde, os jovens entre 15 e 24 anos são os que menos usam camisinha, tanto com parceiros eventuais quanto fixos. O Ministério da Saúde no Brasil aponta ainda para uma epidemia de HIV nessa mesma faixa. Por isso, todos os anos, promove uma campanha para lembrar da importância de se proteger durante o carnaval.

Quando o assunto é sexo, não há nada como uma boa conversa com seu parceiro(a) ou médico(a) para tirar todas as dúvidas.

E lembre-se: respeite seu corpo e suas vontades e fique atento ao que te deixa mais confortável e seguro. As sensações irão mudar ao longo da jornada, então aproveite cada fase para se conhecer um pouco melhor.

USE ROUPAS LEVES E CONFORTÁVEIS

Se você deixar o conforto falar mais alto no carnaval, provavelmente irá aproveitar a folia por mais tempo. Roupas leves e fresquinhas, feitas de tecido como o algodão, costumam ser melhores escolhas para lidar com o calorão. Sapatos confortáveis também, de preferência sem salto. Por fim, tome cuidado com chinelos, rasteirinhas e outros calçados abertos. Há a possibilidade de acidentes com perfurantes e cortantes.

DOCUMENTOS NA MÃO E PERTENCES PROTEGIDOS

Nunca saia de casa sem ao menos um documento de identificação, como RG ou CNH. Leve consigo apenas um deles, para evitar dor de cabeça caso o pior aconteça e você perca ou seus pertences.

Leve apenas o básico e bole uma estratégia para evitar perdas ou furtos de documentos, dinheiro e celular. Você pode usar uma doleira para viagem ou manter seus pertences em um local seguro nas suas roupas. Evite bolsos sem zíper, por exemplo.

CUIDADO COM O SEU COPO

Tome cuidado com o seu copo e fiquei atento ao que acontece ao seu redor. Há uma série de drogas que podem ser colocadas na sua bebida para te deixar confuso ou inconsciente. A maioria delas faz efeito em menos de 30 minutos e seus efeitos geralmente duram várias horas.

SAIBA FALAR E OUVIR “NÃO”

Há quem diga que o consentimento é algo difícil de interpretar ou definir. Mas na verdade é bem simples: nunca faça algo que a outra pessoa não queira. Isso inclui tocar, beijar, pegar na mão e assim por diante. Mesmo que a pessoa não diga claramente “não”, há sinais que indicam a recusa, como virar a cara, se afastar ou simplesmente não te dar bola.

Insistir ou forçar são formas de violência e assédio, assim como puxar os cabelos ou agarrar à força. O melhor caminho é sempre agir com bom senso e respeito.

NÃO SE SEPARE DOS SEUS AMIGOS

Há muita gente mal-intencionada por aí e nem todo mundo sabe ouvir um “não”. Por isso, fique próximo dos seus amigos para que eles possam te socorrer caso você seja vítima de assédio. Além disso, nunca deixe seus amigos sozinhos: seja no transporte público, táxi ou em qualquer que seja o lugar.

Ao adotar as orientações acima, você não deixa a saúde e nem a consciência de lado na hora de pular carnaval. Bem melhor assim.

Se tem crianças e elas vão também para o carnaval, é importante que tome alguns cuidados e precauções como:

Coloque uma pulseira de identificação na criança, com o seu nome, nome do seu filho e o número de telefone e/ou celular, pois o carnaval é uma grande festa, e vocês podem se perder;

Evite que bebê e crianças estejam perto de guerras de confetes, pois estes podem facilmente entrar para a boca ou nariz, o que pode até mesmo causar sufocamento;

Recorde ao seu filho de que é muito importante não falar com estranhos ou aceitar comida ou bebida de pessoas que não conhece.

Durante o carnaval, todo cuidado é pouco.

Seja cuidadoso e aproveite bem o Carnaval.


Mensagem do dia... 26/02/2025


 

sábado, 22 de fevereiro de 2025

REFLEXÃO LITÚRGICA PARA O 7º DOMINGO DO TEMPO COMUM – 23/02/2025

 

Cardeal Orani João Tempesta

Arcebispo do Rio de Janeiro, RJ

C

elebramos neste domingo o sétimo do Tempo Comum. A primeira parte do Tempo Comum vai até a semana que vem, quando, na Quarta-feira de Cinzas, 5 de março, tem início o tempo da Quaresma.

Estamos próximos de finalizar o segundo mês do ano civil e podemos nos perguntar: o que temos feito até agora? O tempo da Quaresma se aproxima; é momento de rever nossa vida e buscar um recomeço. Se ainda precisamos mudar algo, que comecemos a partir deste terceiro mês do ano, que se inicia no próximo sábado, dia 1º. Aproveitemos o tempo do jubileu que vivemos.

Participemos em família da Santa Missa, pois família que reza unida permanece unida. Se ensinarmos nossos filhos e netos a participarem da missa desde pequenos, eles se acostumarão com o ambiente da Igreja e sentirão gosto pela oração. No Evangelho de hoje, Jesus nos ensina a amar a todos, inclusive aqueles que são nossos inimigos. Por isso, se temos alguém que consideramos inimigo ou de quem não gostamos, não devemos desejar o mal a essa pessoa nem pagar o mal com o mal, mas sim pagar o mal com o bem, pois foi assim que Jesus nos ensinou.

Estamos no Ano Jubilar da Esperança, um ano de graça em que recordamos os dois mil e vinte e cinco anos do nascimento de Jesus. Ao longo deste ano, somos convidados a confiar na misericórdia do Senhor, e, no Evangelho de hoje, Jesus nos ensina a sermos misericordiosos do mesmo modo que o Senhor é misericordioso conosco. Não cabe a nós julgarmos ninguém nem apontar o dedo condenando. Somente Deus julgará os atos de cada um.

A primeira leitura da missa deste domingo é do Primeiro Livro de Samuel (1Sm 26,2.7-9.12-13.22-23). Nesse trecho, acompanhamos a decisão de Davi de não se vingar de seu “inimigo” Saul. Mesmo tendo a oportunidade de matá-lo, Davi desiste de fazê-lo. Essa leitura está em sintonia com o que encontramos no Evangelho, quando Jesus ensina que não devemos pagar o mal com o mal. Davi atravessou para o outro lado e parou num alto monte, ao longe, deixando um grande espaço entre eles. Então, ele afirmou que estava com a lança do rei e que alguém de seu exército fosse buscá-la. “O Senhor retribuirá a cada um conforme a sua justiça e fidelidade.”

Por isso, meus irmãos, não estendamos a mão contra ninguém e não paguemos o mal com o mal, mas sim com o bem. Rezemos por nossos inimigos, pois o Senhor, justo juiz, nos retribuirá de acordo com nossas atitudes.

O Salmo Responsorial é o 102(103), cujo refrão diz: “O Senhor é bondoso e compassivo.” Todos nós devemos ser bondosos e compassivos com os outros, à semelhança do Senhor, ou seja, perdoando aquilo que o próximo fez contra nós, do mesmo modo que Deus nos perdoa.

A segunda leitura da missa deste domingo é da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios (1Cor 15,45-49). Nesse trecho, Paulo faz uma comparação entre o primeiro Adão e o segundo Adão. O primeiro Adão foi tirado da terra e, por meio dele, o pecado entrou no mundo. Já o segundo Adão veio do céu, foi revelado a nós pelo Espírito Santo e, através de seu sangue derramado na cruz, perdoa nossos pecados. O homem terreno é o primeiro Adão, e Jesus é o segundo Adão, o homem espiritual.

O Evangelho desta missa de domingo é de Lucas (Lc 6,27-38). Nele, encontramos a síntese de tudo o que já dissemos até aqui e que foi expresso na primeira leitura. Jesus nos orienta a amar nossos inimigos e a rezar por eles. Se alguém faça algo contra nós, não devemos retribuir na mesma moeda, mas sim orar por essa pessoa e seguir nossa vida, pois a recompensa que receberemos será muito maior.

Precisamos colocar em prática aquilo que rezamos no Pai-Nosso: “Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido.” Ou seja, se pedimos o perdão de nossas faltas a Deus, também devemos perdoar aqueles que nos ofenderam. Por mais difícil que seja, precisamos agir conforme Jesus nos orienta. Se nos derem uma bofetada numa face, devemos oferecer a outra. Jesus nos ensina a amar a todos, pois o amor vem de Deus.

Jesus nos recomenda que sejamos misericordiosos, como o Pai celeste é misericordioso. A identidade do cristão é o amor. Se somos verdadeiramente discípulos de Jesus, devemos amar a todos, inclusive aqueles que nos querem mal. Como já dissemos, estamos no Ano Santo Jubilar da Misericórdia; portanto, devemos pedir a Deus que nos conceda sua misericórdia e, a exemplo d’Ele, sermos misericordiosos com o próximo.

Assim, conforme disse Jesus, não devemos medir nem julgar ninguém, pois, com a mesma medida com que julgarmos, seremos julgados. Aquilo que hoje apontamos no outro pode ser apontado contra nós no futuro. Vivamos bem com Deus e com o próximo, peçamos o perdão e ofereçamo-lo da mesma forma, pois assim age o verdadeiro discípulo de Jesus.

Celebremos com alegria este sétimo domingo do Tempo Comum e nos preparemos para finalizar mais um mês e iniciar o próximo com o início da Quaresma e a preparação para a Páscoa. E não nos esqueçamos de ser misericordiosos, do mesmo modo que o Senhor é misericordioso conosco.

Mensagem do dia... 22/02/2025


sábado, 15 de fevereiro de 2025

REFLEXÃO LITÚRGICA PARA O 6º DOMINGO DO TEMPO COMUM – 16/02/2025

Pe. Leomar Antonio Montagna - Sarandi-PR

N

a Liturgia deste 6º DOMINGO DO TEMPO COMUM, veremos, na 1ª Leitura (Jr 17,5-8), que toda pessoa que confia no Senhor é abençoada e, não temendo as adversidades da vida, produz frutos abundantes. Quando Jeremias diz: “Maldito o homem que confia no homem...”, ele está criticando a aliança que Judá (seu país) realizou com as grandes potências, pois os habitantes começaram a se distanciar dos valores espirituais para assumir costumes de uma cultura de morte. Nestas palavras, Jeremias não está dizendo para não termos confiança no próximo, mas está afirmando que o amor ao reino deve ser maior que qualquer outro apego e mediação. Para ele, Só Deus é a fonte segura de felicidade e de vida plena: “Bendito o homem que confia no Senhor, cuja esperança é o Senhor"

Enfim, quando a pessoa autossuficiente confia em sua própria força e nas riquezas acumuladas, produz injustiça e exploração: a maldição. Ao contrário, a bênção nasce da confiança que segue o projeto do Deus da vida: partilha, justiça e solidariedade. 

Na 2ª Leitura (1Cor 15,12.16-20), o apóstolo Paulo nos diz que a fé em Cristo ressuscitado é garantia e certeza de vida eterna. Quanto mais valor atribuirmos ao céu, mais seremos comprometidos aqui na terra com os valores do reino. A ressurreição dá sentido à nossa vida e à nossa fé e é garantia de nossa própria ressurreição.

No Evangelho (Lc 6,17.20-26), Jesus propõe um caminho seguro para a felicidade, é um resumo do ensinamento de Jesus a respeito do Reino e da transformação que esse Reino produz. Jesus se apresenta como novo Moisés, que desce da montanha e transmite a lei, isto é, a vontade de Deus que leva a libertação ao ser humano. Jesus está diante de muitas pessoas, então, primeiro, Ele constata a realidade: Quem são? Com quem Ele está falando? Com os pobres, aflitos, mansos, com os que têm fome e sede de justiça, misericordiosos, puros de coração, promovem a paz etc.

Em segundo lugar, Jesus conhece as dificuldades deles: perseguidos, injuriados, excluídos etc. Aqui, poderíamos observar, na mensagem, e ver de quem Jesus está falando? Ele havia dito: “A boca fala do que o coração está cheio”, então, Ele está falando Dele mesmo, certamente, de Maria, dos Santos, das famílias, das Instituições, enfim, de cada um de nós que nos identificamos com os que mais necessitam de nossa solidariedade. De Jesus, tiram-lhe tudo, menos a capacidade de amar e ser livre.

Em terceiro lugar, Jesus os proclama “Felizes”, herdeiros do Reino de Deus.

Em quarto lugar, Jesus não se limita a anunciar o reino aos sofredores, Ele apresenta algumas advertências e ameaças aos causadores dos males, que são a causa da miséria dos pobres e que possuem um comportamento perverso. 

Enfim, a questão que nos cabe é: Como libertar os pobres, além dos louvores e discursos, mas com ações e com o engajamento nos Movimentos Sociais? Líderes destes Movimentos são bem aceitos? Quem a mídia elogia ou a historiografia enalteceu? Quem é satanizado e quem é valorizado? De quem nós gostamos mais? Neste texto, estão traçados dois modos de conceber a vida: ou pelo Reino de Deus ou pela própria consolação, isto é, ou em função exclusivamente desta vida ou em função da vida eterna.

     Boa reflexão e que possamos produzir muitos frutos para o Reino de Deus.

Mensagem do dia... 15/02/2025

 

terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

CONHEÇA A HISTÓRIA DE NOSSA SENHORA DE LOURDES

 

A

s aparições de Nossa Senhora em Lourdes, na França, à jovem Bernadette Soubirous ocorreram em 1858.

Tudo começou quando Bernadette estava buscando lenha e viu uma Senhora vestida de branco, com o Rosário em mãos.

Ela imediatamente começou a rezar, e logo percebeu que se tratava de uma aparição da Virgem Santíssima.

Após a primeira aparição, que aconteceu no dia 11 de fevereiro, Nossa Senhora continuou a aparecer a Bernadette por outras 17 vezes em um período de cinco meses.

A cada visita a Santa Bernadette, a Mãe de Deus tinha uma mensagem para transmitir – e até hoje essas mensagens nos são úteis e importantes.

Numa das aparições, a Mãe de Deus pediu a Bernadette que cavasse no chão da gruta de Massabiele, onde hoje é o Santuário de Lourdes.

Lá brotou uma fonte de águas milagrosas, que corre até hoje e atrai milhares de fiéis que buscam a cura do corpo e da alma.

Além disso, a Virgem pediu penitência.

SANTA BERNADETTE,

A VIDENTE DE LOURDES

Santa Bernadette nasceu em 7 de janeiro de 1844, na França. Ela, que era a pessoa mais simples e humilde da pequena aldeia de Lourdes, foi chamada por Nossa Senhora para ser o veículo de uma importante mensagem: penitência, penitência, penitência.

Além disso, o local das aparições tornou-se cenário de muitos milagres, com muitas demonstrações testemunhadas por especialistas céticos.

Um dos exemplos mais claros disso ocorreu no dia em que Bernadette entrou em êxtase segurando uma vela. Havia uma multidão de testemunhas, incluindo médicos, e por um período de quase uma hora a chama da vela queimou a mão da menina ininterruptamente.

Para o espanto de todos, disso não resultou qualquer ferida na mão de Bernadette, nem sequer uma mancha.

A fé simples daquela que ouviu e obedeceu ao chamado de Nossa Mãe à penitência foi eficaz: dali surgiram milagres e graças extraordinárias que a ciência jamais será capaz de explicar.

CORPO INCORRUPTO DE

SANTA BERNADETTE SOUBIROUS

Em 1866, Bernadette entra para o noviciado no convento de Saint Gildad e dedica a sua vida a cuidar dos doentes como enfermeira.

Ela guardou em seu coração as palavras que ouvira da própria Mãe de Deus: “Eu prometo fazer você feliz não neste mundo, mas no próximo“.

Bernadette faleceu em 1897 em decorrência de uma doença que a deixou paralisada e, em 1933, o Papa Pio XI em 1933 a canonizou.

A CRONOLOGIA DAS

APARIÇÕES DE LOURDES

Preparamos uma linha do tempo com as 18 aparições de Nossa Senhora em 1858 e o acontecimento que marcou cada uma delas.

  • Primeira: 11 de fevereiro – Bernadette vê uma Senhora de branco na gruta de Massabielee, onde elas rezam o rosário juntas. 
  • Segunda: 14 de fevereiro – Bernadette voltou à gruta para rezar com a Senhora e jogou-lhe água benta, com medo de ser algo mal. A Senhora sorriu.
  • Terceira: 18 de fevereiro – A Senhora diz: “Não prometo fazer-lhe feliz neste mundo, mas no outro”.
  • Quarta: 19 de fevereiro – Bernadette retornou a pedido da Senhora à gruta. Levou uma vela acesa, tradição seguida pelos peregrinos até hoje.
  • Quinta: 20 de fevereiro – A Senhora ensina uma oração a Bernadette. A menina saiu dali triste.
  • Sexta: 21 de fevereiro – A Senhora aparece bem cedo pela manhã. O boato das aparições se espalha na cidade. O delegado interroga Bernadette.

Os pedidos de Nossa Senhora a Bernadette começaram a fazer com que mais pessoas ficassem sabendo das aparições – e muitas achavam que a menina estava louca!

  • Sétima: 23 de fevereiro – A Senhora revela um segredo dirigido apenas para Bernadette.
  • Oitava: 24 de fevereiro – A Senhora diz: “Penitência, penitência, penitência! Orem a Deus pelos pecadores”.
  • Nona: 25 de fevereiro – A Senhora pede a Bernadette para beber da água barrenta da fonte e comer ervas amargas do regato pelos pecadores. Testemunhas desconfiam que a criança estava louca.
  • Décima: 27 de fevereiro – Muitas centenas de pessoas acompanhavam Bernadette. A menina repetiu seus atos penitenciais de costume. A Senhora manteve-se calada.
  • Décima primeira: 28 de fevereiro – Uma multidão de testemunhas assiste ao êxtase de Bernadette.
  • Décima segunda: 1º de março – Uma multidão e um padre acompanham Bernadette à gruta e, neste dia, acontece o primeiro milagre: Catherine Latapie, uma mulher de 38 anos do vilarejo de Loubajac, recupera o movimento de um braço após 18 anos de paralisia. 

Na décima segunda aparição, ocorre o primeiro milagre pela intercessão de Nossa Senhora de Lourdes. A partir daí, mais testemunhas começam a ter fé no que estava acontecendo! Mas a Mãe de Deus ainda apareceria mais vezes.

  • Décima terceira: 2 de março –  A Senhora diz: “Diga aos padres que as pessoas devem vir em procissão e construir uma capela aqui”.
  • Décima quarta: 3 de março – Bernadette pergunta o nome da Senhora. A resposta é um sorriso. O pároco impunha, como condição para a construção da capela, que a Senhora revelasse seu nome.
  • Décima quinta: 4 de março – Uma multidão de milhares de pessoas estava presente. A Senhora apareceu e não falou nada.
  • Décima sexta: 25 de março – A Senhora responde à pergunta de Bernadette. “Eu sou a Imaculada Conceição”.
  • Décima sétima: 7 de abril – Milagre da vela. Bernadette, à vista de milhares de testemunhas, incluindo um médico, segurou uma vela que queimava sua mão durante todo o tempo. Não houve ferimento.
  • Décima oitava: 16 de julho – Visão derradeira da Virgem Maria, “mais bela do que nunca”.

A Igreja reconheceu oficialmente 67 milagres ocorridos na gruta de Lourdes. Mas há uma quantidade muito maior de curas e graças extraordinárias constatadas por médicos, fiéis e peregrinos, num número que se eleva aos milhares!

O pedido de Nossa Senhora dessa vez era para que construíssem uma capela no local onde as aparições estavam acontecendo. Hoje, é este o lugar onde está o Santuário de Lourdes!

A confirmação do dogma acontece na décima sexta aparição: “Eu sou a Imaculada Conceição“… e a Virgem Maria, em sua última aparição, estava mais bela do que nunca!

 

Fonte: Biblioteca Católica


Mensagem do dia... 11/02/2025

 

sábado, 8 de fevereiro de 2025

REFLEXÃO LITÚRGICA PARA O 5º DOMINGO DO TEMPO COMUM – 09/02/2025

 

Padre Cesar Augusto, SJ - Vatican News

V

emos na primeira leitura a disponibilidade de Isaías. Javé não lhe faz o convite diretamente, mas pergunta a Si mesmo quem enviar? Isaías não se faz de rogado e imediatamente se apresenta e se oferece. Já bem antes, diante da magnífica visão de Deus, Isaías já havia se reconhecido pecador e indigno da visão. Agora, já purificado, sentiu-se fortalecido para colaborar com Deus.

No Evangelho Simão Pedro e seus companheiros fazem uma pesca infrutífera. Jesus aparece, quando eles já se preparam para voltar para suas casas e sobe na barca de Simão, dando-lhe ordem para se afastar da praia. Pedro obedece e Jesus se acomoda em sua barca. Dela ensinava às multidões.

Quando terminou, o Senhor mandou que ele avançasse para águas mais profundas e jogasse as redes para a pesca. Simão contesta dizendo que labutaram toda a noite e nada conseguiram, mas em atenção à palavra d’Ele, iria lançar as redes. Evidentemente a pesca foi abundante e a reação de Pedro foi semelhante à de Isaías, sentindo-se pecador, indigno diante de tal maravilha. Ele se joga aos pés de Jesus e diz: “Senhor, afasta-te de mim, porque sou um pecador!”

Do mesmo modo como aconteceu com o profeta, acontece com Pedro. Jesus lhe dá a missão: ser pescador de homens. Então deixaram tudo e seguiram o Senhor. Sem renunciar ao que se possui não é possível servir ao Senhor e a seus irmãos. É preciso esvaziar-se, deixar-se tomar por Deus. Somente assim o cristão poderá penetrar águas mais profundas e tirar das garras da morte aqueles que o mal aprisiona como escravo do dinheiro, do poder, do prazer, transformando seu próprio umbigo no centro do mundo.

Certamente também o Senhor me vocaciona, chamando-me a ser seu apóstolo onde estou. Ele quer depender de meu sim, para que possa agir no coração e na mente das pessoas. Tenho consciência de que preciso me esvaziar para que a graça de Deus possa agir em mim, constituindo-me seu servidor?

Tendo a graça de renunciar a si mesmo, o cristão poderá como São Paulo, na segunda leitura de hoje, dizer: “É pela graça de Deus que sou o que sou. Sua graça para comigo não foi estéril.”

Mensagem do dia... 08/02/2025

 

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

EVANGELIZAÇÃO É O PRINCIPAL PAPEL DA COMUNICAÇÃO NA IGREJA

 

O

 documento 99 da CNBB, aprovado pelo Diretório de Comunicação da Igreja no Brasil, em março de 2014, definiu a Pastoral da Comunicação - PASCOM como órgão central da comunicação de todas as Pastorais, Movimentos e Equipes de Serviços que devem promover ações de comunicação, divulgando e promovendo ações evangelizadoras.

O trabalho dos comunicadores católicos deve favorecer o cultivo do ser humano, comunicando valores e vivenciando a Palavra.

        A PASCOM é responsável pelos serviços de comunicação da Igreja no seu todo, atuando na coordenação direta de tudo que diz respeito a comunicação da Igreja e de seus órgãos.

        O agente PASCOM precisa colocar-se a serviço dos órgãos ligados a Igreja, dinamizando suas ações comunicativas, promovendo diálogo, capacitando agentes para colaborar no aprofundamento e atualização das comunicações, principalmente onde não existam comunicadores capacitados para promover a comunicação religiosa.

As ações da Pastoral da Comunicação, ensina o Documento 99, devem estar dentro de uma política global que gere comunhão e interatividade, alicerçada em quatro eixos: formação, articulação, produção e espiritualidade.

Sustentada por esses eixos, deve incentivar a reflexão e estimular ações com sentido comunicativo, que conduzam à comunhão e à ação evangelizadora.

O Diretório de Comunicação da Igreja no Brasil contribuiu especialmente para deixar claras as especificidades de cada um dos âmbitos de atuação entre o trabalho pastoral e o trabalho profissional. Percebe-se que de fato ajudou a Igreja no seu todo a promoverem melhor os setores de comunicação.

No meio a diversidade, é preciso não perder o horizonte que une todos – o grande campo de atuação dos que trabalham com comunicação na Igreja à estarem a serviço da evangelização, não importando se são agentes pastorais ou profissionais contratados.

Apesar da clareza nas indicações do Diretório de Comunicação, na prática, há certa confusão em relação à aplicação da questão do voluntariado ou da profissionalização do trabalho de comunicação no âmbito eclesial no Brasil.

Se a prática de colocar voluntários para desempenhar funções de profissionais devidamente habilitados e formados vai de encontro com a Mensagem do papa Francisco, na qual reafirma o valor do jornalismo e do profissional jornalista (guardião da verdade).

Na realidade, é importante que se incentivem os trabalhos voluntários, sobretudo em tempos de descentralização da produção de conteúdos e informações.

Atualmente, em posse de um celular, todos têm um potencial enorme de comunicar. Trata-se de um serviço missionário, que deve brotar no coração de cada um que tem esse dom.

O papa Francisco, ressalta a necessidade de colaboração na retomada da credibilidade das instituições jornalísticas, sendo um dos caminhos a profissionalização. “Mas esse é um grande desafio, especialmente em Igrejas menores, com pouco recursos. O que o Papa pede é que se valorize a qualidade da informação, e que ela seja nos padrões do jornalismo profissional”.

A acolhida ao voluntariado e a profissionalização são dois desafios difíceis, mas é necessário que ambos sejam trabalhados pelos organismos da Igreja Católica Apostólica Romana.

São necessários investimentos financeiros para que a comunicação chegue com maior força aos seus destinatários. Além dos equipamentos essenciais para o trabalho, a comunicação necessita de dedicação pessoal daquele ou daquela que se propõe a fazer a comunicação chegar aos demais e ser compreendida.

A comunicação parece ser uma coisa simples, mas é um desafio para aqueles que desejam passar informações, independente do conteúdo, mas de forma clara e simples.

Na comunicação, é preciso usar uma linguagem onde todos entendam, para isso é necessário aprimorar as habilidades a cada dia, evitando vícios que carregamos no nosso cotidiano. É importantíssimo a pronúncia correta das palavras, o uso de vocabulário adequado e a velocidade com que se expressa às ideias.

Igualmente importante é construir uma fala concisa, com argumentos consistentes, evitando gírias ou vícios de linguagem. Quem presta atenção a esses detalhes tem muito mais facilidade de se comunicar, à medida que consegue expressar exatamente o que sente suas necessidades e desejos.

A comunicação em qualquer organismo, seja comercial ou não, aproxima as pessoas, nos conecta e ainda contribui para diminuir muito os conflitos da convivência. Aqueles que se utilizam adequadamente da comunicação sai ganhando ao compartilhar seus pontos de vista.

As organizações precisam de profissionais qualificados, que sejam competentes tecnicamente, mas que também tenham habilidades de comunicação e expressão. As pessoas de comunicação precisam trabalhar em equipe e utilizar a inteligência emocional, por meio do diálogo e de um ambiente positivo, aliado à produtividade.

Diante de tudo isso, é difícil fazer comunicação, mas é altamente gratificante, lamentavelmente, em alguns organismos, principalmente nos movimentos e pastorais, são poucos os que trabalham diretamente com a comunicação, e esses poucos nem sempre tem o incentivo necessário para continuarem a trabalhar nessa importante área.


Mensagem do dia... 05/02/2025

 

sábado, 1 de fevereiro de 2025

REFLEXÃO LITÚRGICA DA FESTA DA APRESENTAÇÃO DO SENHOR – 02/02/2025

 

Eurico dos Santos Veloso

Arcebispo Emérito de Juiz de Fora, MG

A

 Festa da Apresentação do Senhor é o presságio do mistério da Salvação, em que a Luz que ilumina as nações, a qual é o próprio Cristo, vem ao encontro de todos a fim de oferecer a misericórdia e a libertação tão esperada por Israel e por todos os confins da Terra.

Na Primeira Leitura, extraída do Livro da Profecia de Malaquias (Ml 3,1-4), anuncia o “Dia do Senhor” em que o próprio Deus descerá e chegará ao seu templo a fim de encontrar o seu povo, e renovará Sua Aliança, purificando todos os corações dos fiéis. Ora, tal purificação com finalidade em preparar a todos, dig    nos em fazer oferendas justas e aceitáveis ao Senhor.

O Evangelho de Lucas (Lc 2,22-40) relata o episódio da Apresentação do Menino ao Templo, porém com um significado além do cumprimento da Lei de Moisés – “Todo primogênito do sexo masculino deve ser consagrado ao Senhor” (cf. Lc 2,23) – afinal, aqui se cumpre o que foi profetizado por Malaquias – “chegará ao seu templo o Dominador” (cf. Ml 3,1).

Ora, Jesus é descrito como o Messias do Senhor, o qual foi destinado a cumprir a Obra de Salvação a todos, onde Simeão glorifica a promessa – “Agora, Senhor, conforme a tua promessa, podes deixar teu servo partir em paz; porque meus olhos viram a tua salvação, que preparaste diante de todos os povos: luz para iluminar as nações e glória do teu povo Israel” (cf. Lc 2,29-32) - e ao mesmo tempo exclama o mistério do sofrimento que Maria irá perpassar – “Este menino vai ser causa tanto de queda como de reerguimento para muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição. Assim serão revelados os pensamentos de muitos corações. Quanto a ti, uma espada te traspassará a alma” (cf. Lc 2,34-35).

Tal cântico, nosso amado Papa Francisco nos catequiza: “O que suscitou o cântico de louvor em Simeão e Ana não foi, por certo, o olhar para si mesmos, o analisar e rever a própria situação pessoal. Não foi o permanecer fechados com medo de algo ruim que lhes pudesse acontecer. O que suscitou o cântico foi a esperança, aquela esperança que os sustentava na velhice. Aquela esperança viu-se recompensada no encontro com Jesus. Quando Maria coloca nos braços de Simeão o Filho da Promessa, o ancião começa a cantar os seus sonhos. Quando coloca Jesus no meio do seu povo, este encontra a alegria. Sim, só isto nos poderá restituir a alegria e a esperança, só isto nos salvará de viver numa atitude de sobrevivência, só isto tornará fecunda a nossa vida, e manterá vivo o nosso coração: colocar Jesus precisamente onde Ele deve estar, ou seja, no meio do seu povo”.

A Segunda Leitura, extraída da Carta de São Paulo aos Hebreus (Hb 2,14-18), apresenta o Jesus Cristo como sacerdote por excelência, o qual oferece a sua própria carne e sangue para destruir a morte através da condição de humanidade a qual se inseriu, a fim de libertar todos àqueles da mesma condição, ou seja, todos nós, irmãs e irmãos por excelência. “Por isso devia fazer-se em tudo semelhante aos irmãos, para se tornar um sumo sacerdote misericordioso e digno de confiança nas coisas referentes a Deus, a fim de expiar os pecados do povo. Pois, tendo ele próprio sofrido ao ser tentado, é capaz de socorrer os que agora sofrem a tentação” (cf. Hb 2,17-18).

Imersos na Palavra desta Festa Litúrgica da Apresentação do Senhor, possamos reconhecer Jesus como o Sacerdote por Excelência através da entrega do seu próprio ser em prol do Mistério da Salvação a todos nós: Luz que ilumina as nação e glória a todos os povos.