segunda-feira, 27 de novembro de 2023

COMEÇA HOJE A FESTA DA MEDALHA MILAGROSA, NO ALDEBARAN.

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omeça hoje, dia 27 de novembro e se prolongará até o domingo, dia 03 de dezembro, a FESTA DA MEDALHA MILAGROSA na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Graças, Paróquia de Santa Catarina Labouré, no Aldebaran, em Maceió-AL.

Diariamente acontecerá Santa Missa, Bênção das Medalhas, Terço Mariano, Orações e Adoração ao Santíssimo. No encerramento da FESTA DA MEDALHA MILAGROSA, após a Santa Missa das 18h, haverá Procissão, finalizando com a Bênção do Santíssimo.

Neste ano, juntamente com a FESTA DA MEDALHA MILAGROSA a comunidade católica do Aldebaran comemora 20 ANOS DE CAMINHADA PAROQUIAL, pedindo a Mãe da Inefável Providência, bênçãos e sua intercessão ao Pai Misericordioso para que permaneçam fiéis na caminhada e aos ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Durante todos os dias da FESTA DA MEDALHA MILAGROSA, sempre após a Santa Missa, a comunidade católica do Aldebaran participa, no pátio da Igreja, de um gostoso lanche organizado pelos movimentos paroquiais para ajudar nas despesas da festa.

Toda comunidade católica está convidada a participar destes momentos de alegria e fervorosa devoção a MEDALHA MILAGROSA, que nos apresenta Maria, nos amparando e nos revelando o seu Divino Filho, Ela que foi e é o sacrário vivo do Amor. A Paróquia de Santa Catarina Labouré tem como pároco o Cônego João José de Santana Neto.



Mensagem do dia... 27/11/2023

 


sábado, 25 de novembro de 2023

SOLENIDADE DE CRISTO REI DO UNIVERSO – 26/11/2023

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o ano 325, ocorreu o primeiro Concílio Ecumênico na cidade de Nicéia, Ásia Menor. Na ocasião, foi definida a divindade de Cristo contra as heresias de Ario: "Cristo é Deus, Luz da luz, Deus verdadeiro do Deus verdadeiro". Após 1600 anos, em 1925, Pio XI proclamou o modo melhor para superar as injustiças: o reconhecimento da realeza de Cristo. De fato, escreveu: “Visto que as festas têm maior eficácia do que qualquer documento do magistério eclesiástico, por captar a atenção de todos, não só uma vez, mas o ano inteiro, atingem não só o espírito, mas também os corações” (Encíclica Quas primas, 11 de dezembro 1925).

A data inicial da festa de Cristo Rei era o Domingo de Todos os Santos, mas, com a nova Reforma de 1969, foi transferida para o último domingo do Ano Litúrgico. Desta forma, fica claro que Jesus Cristo, o Rei, é a meta da nossa peregrinação terrena. Os textos bíblicos mudam em todos os três anos, para que possamos conhecer, plenamente, a figura de Jesus.

Texto: Mt 25, 31-46

Quando o Filho do Homem voltar na sua glória e todos os anjos com ele, se sentará no seu trono glorioso. Todas as nações se reunirão diante dele e ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos. Colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda. Então, o Rei dirá aos que estão à direita: “Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do Reino que vos foi preparado, desde a criação do mundo, porque tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era peregrino e me acolhestes; nu e me vestistes; enfermo e me visitastes; prisioneiro e viestes a mim”. Os justos lhe perguntarão: “Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, com sede e te demos de beber? Quando foi que te vimos peregrino e te acolhemos, nu e te vestimos? Quando foi que te vimos enfermo ou na prisão e te fomos visitar?”. Responderá o Rei: “Em verdade eu vos digo: todas as vezes que fizestes isso a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim que o fizestes”. Depois, dirá aos que estão à sua esquerda: “Afastai-vos de mim, malditos! Ide para o fogo eterno destinado ao demônio e aos seus anjos. Porque tive fome e não me destes de comer; sede e não me destes de beber; peregrino e não me acolhestes; nu e não me vestistes; enfermo e na prisão e não me visitastes”. Então, esses lhe perguntarão: “Senhor, quando foi que te vimos com fome, com sede, peregrino, nu, enfermo, ou na prisão e não te socorremos?”. E lhes responderá: “Em verdade eu vos digo: todas as vezes que deixastes de fazer isso a um destes pequeninos, foi a mim que o deixastes de fazer. Esses irão para o castigo eterno, e os justos, para a vida eterna” (Mt 25, 31-46).

Última etapa

Celebramos, hoje, o último domingo do Ano Litúrgico, chamado Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo. Esta meta foi-nos indicada no primeiro domingo do Advento e, hoje, a atingimos. Visto que o Ano Litúrgico representa a nossa vida em miniatura, esta experiência primeiro nos ensina e, depois, nos recorda, que estamos a caminho ao encontro com Jesus, o Esposo, que virá como Rei e Senhor da vida e da história. Referimo-nos à sua segunda vinda: a primeira, quando veio como um humilde Menino, depositado na manjedoura (Lc 2, 7); a segunda, quando retornará na sua glória, no final dos tempos. Esta vinda é celebrada, liturgicamente, hoje. No entanto, há outra vinda intermediária, que vivemos, hoje, na qual Jesus se apresenta a nós com a Graça dos seus Sacramentos e na pessoa de cada um dos "pequeninos" do Evangelho - “Em verdade vos declaro: se não vos tornardes como criancinhas, não entrareis no Reino dos Céus”... (Mt 18,2), isto é, somos convidados a reconhecer Jesus na pessoa dos nossos irmãos e irmãs, a negociar os talentos recebidos, a assumir nossas responsabilidades todos os dias. – Ao longo deste caminho, a liturgia se oferece a nós como escola de vida para educar-nos a reconhecer o Senhor, presente na vida cotidiana, e preparar-nos para a sua última vinda.

Coordenadas para a vida

Vinde, benditos... Afastai-vos de mim, malditos. Ide para o fogo eterno, destinado ao demônio e aos seus anjos”. Bênção e maldição não são decisões, mas uma “constatação” do Rei, que, nada mais faz, que “fazer as contas”, revelando o que cada um foi e fez e o quanto cuidou do seu irmão (Cf. Gn 4; Lc 16,19-31 - Homem rico).

No início do Evangelho, o evangelista Mateus (1,23) escreve: “Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, que se chamará Emanuel, que significa “Deus conosco”; e, na conclusão do Evangelho: “Eis que estarei sempre convosco, até ao fim dos séculos” (Mt 28,20). Neste contexto, deve ser lido e compreendido o "Juízo final", que a liturgia nos leva, hoje, a contemplar. Jesus, o Emanuel, Deus conosco, está realmente "conosco" até o fim do mundo. Ele está conosco... mas, onde Ele está? Como reconhecer a sua presença e ação em nossa vida? Para encontrá-Lo temos que seguir os passos de Jesus, cultivar seus sentimentos, que, muitas vezes, não coincidem com os nossos. Como esquecer quando Jesus confidenciou aos seus discípulos que a morte na cruz o aguardava? Pedro protestou as suas palavras, mas Jesus replicou, dizendo: “Afasta-te de mim, Satanás! Tu és para mim um escândalo; teus pensamentos não são de Deus, mas dos homens” (Mt 16,22; Cf. Is 55,8).

Devemos lembrar sempre que “estamos no mundo, mas não somos do mundo” (Cf. Jo 17,14). E visto que é tão fácil se desviar do caminho certo - "Corríeis bem. Quem, pois, vos cortou os passos...?" (Cf. Gl 5, 7) – que “é importante manter o nosso olhar fixo em Jesus, para evitar de nos desviarmos do caminho” (Cf. Hb 12, 2). Ele está conosco. Logo, a nossa vida não é orientada pelo caos, mas por uma Presença que é Vida e que nos mostra o Caminho.

Uma festa que nos indica o caminho

O ano litúrgico é o símbolo do caminho da nossa vida: tem um início e um fim, rumo ao encontro com o Senhor Jesus, Rei e Senhor, no Reino dos Céus, quando entrarmos pela porta estreita da "irmã morte "(São Francisco). Pois bem, no início do Ano Litúrgico (I Domingo do Advento), foi-nos indicada, de antemão, a meta à qual devemos dirigir nossos passos. É como se, em vista de um exame, soubermos, um ano antes, as perguntas e as perguntas! Mas, isso teria sido um exame desonesto. Na liturgia, porém, este é um dom do Mestre Jesus, porque nos permite saber qual o caminho que devemos seguir (Jesus, o Caminho), com quais pensamentos seguir (Jesus, a Verdade), e qual esperança que deverá nos animar (Jesus, a Vida - Cf. Jo 14,6).

Tudo depende do amor

O que mais nos impressiona, hoje, pelos textos litúrgicos, é que o exame final será sobre o tema do amor, na concretude da vida, a partir das nossas ações mais simples e comuns: “tive fome, tive sede...”. Logo, não se trata de gestos heroicos ou estranhos à vida cotidiana, tampouco de gestos extraordinários. A coisa mais bonita que emerge do Evangelho é que Jesus não é apenas o “Deus que está conosco, até o fim do mundo”, mas o “Deus que está em nós”, começando pelos últimos, que se identifica com os mais necessitados, com os pequeninos do Evangelho, com todos os perseguidos (Cf. At 9,4: “Saulo Saulo, por que me persegues?”). Enfim, todo gesto de amor é um gesto feito "com Jesus", em sua companhia; “como Jesus”, porque aprendemos do Evangelho; mas também "para Jesus", porque todas as vezes que fizermos um gesto de amor, fizemos "para Ele".

Amor na vida de cada dia

O que mais nos surpreende e que nos "seis" gestos, sobre os quais Jesus no Evangelho, não há nenhum religioso ou sagrado, segundo o nosso modo de pensar. Todos parecem ser gestos “leigos”, feitos na rua, em casa, onde quer que seja e onde há necessidade; na verdade, “nada é profano, tanto em frente como fora da igreja, porque toda a realidade é a grande Igreja de Deus: nada é profano, mas tudo é “sagrado”, porque tudo está em função de Jesus” (Luigi Giussani).

Nisto consiste todo o culto que prestamos a Deus, segundo também outro texto de Mateus: “Se estás, portanto, para fazer a tua oferta diante do altar e te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa lá a tua oferta diante do altar e vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; só então vem fazer a tua oferta". (Cf. Mt 5, 23-24; Quarta-feira de Cinzas: Is 58,9; Gl 2,12: Eis o jejum que quero: libertar os oprimidos...). Afinal, se o culto oferecido diante do altar não for precedido e acompanhado pelo culto do amor ao próximo, vale bem pouco.

Fonte: Vatican News

Mensagem do dia... 25/11/2023

 


quinta-feira, 23 de novembro de 2023

FESTA DA MEDALHA MILAGROSA COMEÇA NA SEGUNDA-FEIRA, DIA 27 DE NOVEMBRO, NO ALDEBARAN.

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omeça na segunda-feira, dia 27 de novembro e termina no domingo, dia 03 de dezembro, a FESTA DA MEDALHA MILAGROSA na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Graças, Paróquia de Santa Catarina Labouré, no Aldebaran, em Maceió-AL, que tem como pároco o Cônego João José de Santana Neto.

Na FESTA DA MEDALHA MILAGROSA, diariamente acontecerá Santa Missa, Bênção das Medalhas, Terço Mariano, Orações e Adoração ao Santíssimo. No encerramento da FESTA DA MEDALHA MILAGROSA, após a Santa Missa das 18h, haverá Procissão, finalizando com a Bênção do Santíssimo.

Neste ano, juntamente com a FESTA DA MEDALHA MILAGROSA a comunidade católica do Aldebaran comemora 20 ANOS DE CAMINHADA PAROQUIAL, pedindo a Mãe da Inefável Providência, bênçãos e sua intercessão ao Pai Misericordioso para que permaneçam fiéis na caminhada e aos ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Durante todos os dias da FESTA DA MEDALHA MILAGROSA, os Movimentos, Pastorais e Grupos da Paróquia de Santa Catarina Labouré, após as Missas, funcionará no pátio da Igreja - Cantinhos de Lanches com uma variedade de guloseimas que serão vendidas para ajudar nas despesas da festa.




CONHEÇA A HISTÓRIA DA

MEDALHA MILAGROSA

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m 1830, no dia 27 de novembro, deu-se a aparição de Nossa Senhora a Santa Catarina Labouré, da Congregação das Filhas da Caridade, à Rue du Bac 140, em Paris. Nessa ocasião, a Mãe de Jesus mostrou o modelo da medalha que Ela desejava que fosse cunhada como sinal de grandes graças que ela obteria junto ao seu Divino Filho.

Essa Medalha traz inúmeras mensagens, e a primeira delas é atinente a Imaculada Conceição de Maria, dogma que seria proclamado dia 8 de dezembro de 1854, por Pio IX, na Bula Ineffabilis Deus. As mãos abertas da Medianeira de todas as graças é outra grande lição. É o resumo do papel da Virgem Maria na história da salvação, no Evangelho.

            Adite-se a cruz de Cristo nela, sacrificado pelos homens, e Maria, exemplo de fé ao pé da cruz, representada pelo “M” de seu nome. O coração de Jesus e de Maria a atestar o amor imenso do Salvador e de Sua Mãe por todos os remidos. As doze estrelas lembram a mulher do Apocalipse (cf. Ap 12,1). Ela é aquela que deu nascimento ao corpo humano de Cristo e à Igreja, que dá nascimento aos batizados que formam o Corpo Místico de Jesus.

As 12 estrelas, lembram também das 12 tribos de Israel e dos doze apóstolos, a MEDALHA MILAGROSA tem um aspecto também profundamente missionário. Adite-se que, no século XIX, imperava por toda parte a negação de Deus com o endeusamento da ciência, que pretendia responder a todas as questões religiosas e filosóficas.

QUAIS SÃO AS MENSAGENS DA

MEDALHA MILAGROSA?

A literatura da época estava impregnada de ateísmo, levando as mentes ao irracional e ao fantástico. Além disso, quando, em 1830, ia se instalar um regime político antirreligioso, desenvolvendo uma forma de capitalismo liberal particularmente materialista, a Virgem, então, propõe não um objeto científico, mas um objeto simples, uma medalha a falar das realidades celestes. A difusão dessa peça se dá no momento também de uma renovação do Catolicismo social com Frederico Ozanam e as Conferências de São Vicente de Paulo. Ocorria uma vitalidade da reflexão universitária e literária católica. Tudo isso era reforçado com a medalha que mostrava a intervenção de Deus na história não só da França, mas de todo o mundo.

O Arcebispo de Paris, a quem Catarina Labouré levou o pedido de Nossa Senhora, para que se cunhassem as medalhas, percebeu a riqueza doutrinária que ela continha. Em 1832, houve a primeira distribuição dessas peças por ocasião da epidemia da cólera, que dizimava a capital francesa. As primeiras 20 mil medalhas foram confeccionadas, em 1830, ano em que essa epidemia, vinda da Rússia, por meio da Polônia, irrompeu, em Paris, a 26 de março, ceifando vidas, num imenso cântico fúnebre. Num só dia, houve 861 mortes. No total, foram registradas, oficialmente, 18.400 mortes; porém, na realidade, houve mais de 20 mil. As descrições da época são aterradoras: em quatro ou cinco horas, o corpo de um homem, em perfeita saúde, reduzia-se ao estado de um esqueleto.

MILAGRE DA MEDALHA

Como se fora num abrir e fechar de olhos, jovens cheios de vida tomavam o aspecto de velhos carcomidos, e logo depois não eram senão cadáveres. Nos derradeiros dias de maio, a epidemia parecia recuar. Na segunda quinzena de junho, no entanto, um novo surto da doença redobrou o pânico do povo. Mas, finalmente, no dia 30 de junho, a Casa Vachette entrega as primeiras 1.500 medalhas, que são distribuídas pelas Filhas da Caridade e abrem o cortejo sem fim das graças e dos milagres: curas maravilhosas se deram e a epidemia foi debelada.

Houve, depois, a conversão de Alfonso Ratisbona do Judaísmo para o Cristianismo, e ele se pôs a trabalhar para a aproximação dos judeu-cristãos.

A Igreja falava na santa medalha, mas o povo logo a chamou de MEDALHA MILAGROSA. Quando Santa Catarina Labouré faleceu, dia 31 de dezembro de 1876, já um bilhão de medalhas tinham sido distribuídas. Cumpre sempre que a Santa Igreja chama de “sacramental” alguns objetos abençoados pelo sacerdote, tais como: as medalhas milagrosas e de São Bento, o escapulário de Nossa Senhora do Carmo e o terço. Não transmite por si mesmos a graça como os sacramentos, mas penhoram as bênçãos divinas e ajudam os cristãos a progredir na fé, na esperança, na prática das outras virtudes e na vida de oração.

Mensagem do dia... 23/11/2023

 


terça-feira, 21 de novembro de 2023

DOMINGO (26), É DIA DA FESTA DE CRISTO REI E DIA DO CRISTÃO LEIGO.

 

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contece no domingo, dia 26 de novembro de 2023, das 8h às 18h, no Ginásio do SESI, no bairro do Trapiche, em Maceió, Alagoas, a FESTA DE CRISTO REI. A celebração conclui o ano litúrgico da Igreja Católica. Será um momento do cristão olhar o ano que passou com as diversas celebrações e coroar afirmando que CRISTO É REI.

A festa foi constituída pelo papa Pio XI em 1925 para encerrar o ano litúrgico da Igreja. Segundo conta a história, Pio XI insistia na necessidade de reconhecer a autoridade universal de Cristo, porque a aceitação do Senhor Jesus faria desaparecer as divisões de pessoas, classes sociais, povos e nações, que acabaria com os ódios e deitaria por terra toda a injustiça e toda a escravidão.

O evento contará com a presença de fiéis, movimentos e pastorais de todas as Paróquias da Arquidiocese de Maceió.

Na FESTA DE CRISTO REI o público presente participará de palestras, louvores, momentos de adoração, encerrando com a Santa Missa Solene com a presidência de Dom Antônio Muniz Fernandes, arcebispo metropolitano de Maceió. Será um momento importante e de reflexão, quando todos de mãos dadas, cada um na sua diversidade, mas na unidade, celebrando CRISTO REI.

Com a FESTA DE CRISTO REI DO UNIVERSO, a Igreja comemora o DIA NACIONAL DO CRISTÃO LEIGO. Homens e mulheres que, pelo batismo, são plenamente Igreja e vivem sua missão nas pastorais, nos movimentos e no tecido humano da sociedade, sobretudo na família.

Neste DIA NACIONAL DO CRISTÃO LEIGO, a Igreja ressalta a importância dos leigos e leigas, reconhecendo, agradecendo, valorizando e incentivando-os, pois são instrumentos válidos, ativos e necessários, verdadeiros construtores do reino de Jesus  e que contribuem com a melhor compreensão da vocação laical, bem como sua missão no meio do mundo e na comunidade eclesial.

Mensagem do dia... 21/11/2023


 

sábado, 18 de novembro de 2023

REFLEXÃO LITÚRGICA PARA O 33º DOMINGO DO TEMPO COMUM – 19/11/2023

Padre Cesar Augusto, SJ - Vatican News

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 primeira leitura nos faz o elogio da mulher ideal. Ela transmite ao seu marido paz, serenidade e harmonia. Ela não restringe suas preocupações ao marido e aos filhos, mas como sede do amor, se preocupa com todas as pessoas, especialmente com aquelas que estão sob seu teto, como os empregados e afins. Ela é generosa para com os pobres e os socorre.

Por outro lado ela é profundamente religiosa e se ocupa com as coisas do Senhor. Em nossa sociedade é principalmente a mulher que passa para os filhos a formação espiritual.

O texto também nos fala da laboriosidade da dona da casa. Levanta cedo, se deita tarde, suas mãos são produtoras, ocupa-se sempre em proporcionar bem-estar a todos que estão em casa.

Essa mulher tem em Nossa Senhora o seu modelo e nela se inspira, diversamente de outras que sacrificam a família e sua própria felicidade para possuir um corpo de acordo com os ditames da época e suas atenções são voltadas para si mesma e não para seus queridos. Maria, a filha querida do Pai, a Mãe de Jesus, a esposa do Espírito Santo e companheira de José é chamada a cheia de graça exatamente porque soube ser a mulher madura, voltada para os outros e disposta a amar plenamente até às últimas consequências. Essa é a mulher ideal, a mulher realizada, feliz! Não possui traumas e nem recalques. É realizada e realiza, consequentemente, seu marido, seus filhos. Ela proporciona realização a todos os que estão a seu lado.

Essa mulher ouviu os conselhos da segunda leitura da liturgia de hoje, a 1ª Carta de São Paulo aos Tessalonicenses, quando diz “...sejamos vigilantes e sóbrios”.

Essa mulher também ouviu a parábola de Jesus contada por São Mateus no Evangelho deste domingo. Ela não enterrou, mas soube fazer frutificar todos os talentos que recebeu. Através do amor ao marido e aos filhos, através da atenção aos empregados, através da caridade para com os pobres, com os doentes e com os necessitados, através da atenção para com os vizinhos e colegas, ela soube multiplicar todos os dons que o Senhor lhe deu.

Mensagem do dia... 18/11/2023

 


sábado, 11 de novembro de 2023

REFLEXÃO LITÚRGICA DO 32º DOMINGO DO TEMPO COMUM - 12/11/2023

Padre Dirlei Abercio da Rosa

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stamos próximos de terminar o ano litúrgico da Igreja e o ano civil. O Evangelho de Mateus também nos coloca diante de uma espera que termina em uma festa de matrimônio: alegria, encontros e um grande banquete. Jesus, certamente, ao contar esta parábola atraiu a atenção de todos, pois o matrimônio era um momento de grande festa pra todos. Mas, como é próprio nas histórias de Jesus, há muitos detalhes que deixaram pensativos seus ouvintes.

Jesus utiliza um costume da época em relação à realização de um casamento. O casal celebrava o noivado e depois cada um voltava para suas famílias e, cerca de um ano depois, com tudo preparado para o matrimônio, o noivo ia de encontro aonde morava a noiva e aconteciam, então, os festejos do matrimônio. Quando o noivo se aproximava da casa da noiva, um cortejo era montado tendo a noiva a sua frente com moças do vilarejo, neste caso, aquelas que ainda não se casaram (“virgens”). Os ouvintes de Jesus conheciam e assim faziam quando celebravam um casamento, mas na parábola de Jesus, alguns aspectos são diferentes.

 A parábola foi contada por Jesus para explicar o que é o Reino dos Céus (“Reino de Deus”). O noivo que era esperado por todos, mas ele se atrasa. Na história de Jesus não tem a noiva, mas somente as jovens que acabam que dormindo por causa do atraso do noivo. Este início da parábola retrata muito bem uma ideia que surgiu depois de décadas da fé cristã. Todos deste o início acreditavam que a vinda de Jesus seria logo, mas com o passar dos anos, muitos começaram a duvidar e a desanimar: a esperança estava se apagando entre muitos cristãos.

As leituras sugerem o tema do encontro: da Sabedoria com cada pessoa (1ª leitura); de Jesus em um momento da história que virá ao nosso encontro (2ª leitura); e as 10 virgens que saem ao encontro da noite (Evangelho). Segundo Jesus, o grupo com dois tipos de jovens moças que sai para encontrar-se com o “noivo” (Jesus) quando Ele chegasse, possui alguns pontos em comum, mas foram as diferenças que determinaram o resultado final da história. Todas saem esperançosas pelo encontro, levam consigo inclusive lâmpadas (espécie de lamparinas) para ir ao encontro do noivo se ele chegasse ainda durante a noite, ficam a espera juntas e acabam adormentando todas ao mesmo tempo. Jesus diz, no entanto, que a metade também levou óleo a mais em pequenos vasos, prevenindo-se em caso de um possível imprevisto ou atraso do noivo.

As 10 virgens iniciaram uma espera e possuíam uma expectativa que era igual para todas: ir ao encontro do noivo, mas o óleo em suas lâmpadas não foi suficiente para um período mais longo de espera e para toda a noite. Na parábola, o encontro com o noivo que elas esperavam acontece no momento onde a noite é mais profunda (meia noite), quando se tem a impressão que o escuro impera e tudo já está em silêncio.

Nesta espera pelo “Noivo” que virá, muitas dificuldades se apresentam e os desafios a serem vencido são muitos, mas quando se tem “óleo suficiente” mesmo que o cansaço caia e o sono chegue sobre todos, mesmo que a noite se imponha sobre tudo e todos, no momento justo, o “óleo” de reserva será suficiente.

Jesus continua a parábola dizendo que no momento que o “noivo atrasado” chega, todas se levantam e correm ao encontro dele. Mas, para recebê-lo e juntos (as virgens e o noivos) entrarem no local da festa e do banquete, era preciso ter as lâmpadas acesas. Assim, elas o reconheceriam e ajudariam no cortejo até onde seria a festa. Com as lâmpadas acesas poderiam caminhar sem medo, cantando e se alegrando com o Noivo pelo momento tão esperado.

Vem-nos, naturalmente, a pergunta: O que, afinal, é este “óleo de reserva”? Todas possuem as lâmpadas e nelas o óleo em seu interior, mas segundo a parábola é preciso alimentar a chama sempre, principalmente quando as duas realidades opostas se encontram: de um lado aquele que Vem para a festa (Noivo) e de outro lado, a noite com sua escuridão.

No momento esperado, as moças prudentes colocam o óleo de reserva em suas lâmpadas e a quantia é suficiente para retornarem durante a noite para o local da festa. Surge o primeiro drama da parábola: as virgens prudentes percebem que não é possível compartilhar o óleo de reserva, pois assim, as 10 não conseguirão acompanhar o cortejo com o Noivo. Todas tiveram a mesma chance de se encontrar com o noivo e sabiam do risco do atraso. As cinco moças prudentes, no entanto, não pensaram somente em algo para certo tempo, mas levaram óleo para perseverarem na espera até o final: o momento do encontro com o noivo.

Na primeira leitura, o autor do livro da Sabedoria fala da importância da sabedoria em nossa vida. Ele descreve como algo próprio de Deus, mas que todos devem procurar. Ela é mostrada como se fosse uma pessoa que nos espera e vem ao nosso encontro. Ela nos ajuda a perceber o que é justo, o que é fundamental e aquilo que nos garante como importante para a nossa vida. Em nossa existência, nos deparamos com inúmeras situações e temos que fazer escolhas importantíssimas, pois o nosso destino é definido pelas escolhas que fazemos em nossa história. As cinco virgens prudentes sabiam de sua missão, mas não se limitaram a algo por um tempo somente: se preveniram para que nunca faltasse o óleo necessário para se encontrar com o Senhor.

Na parábola, as virgens prudentes não tiveram como dar aquilo que cada uma deveria ter consigo sempre. Elas, no entanto, sugeriram às imprudentes que tentassem, no meio da noite, arranjar o óleo que deveriam ter sempre. A nossa fé (a chama da lâmpada) é alimentada pela nossa esperança (óleo). Elas estão profundamente interligadas e são fundamentais para que permaneçamos na expectativa de um dia também nós, tendo que passar pela “meia noite” encontrarmos o Senhor que vem ao nosso encontro. Tudo tem seu momento certo de acontecer (como nos diz Paulo na segunda leitura), por isto não podemos deixar de estar preparados com nossa chama da fé sempre acesa alimentada pela nossa esperança.

A parábola inicia com a bela imagem de jovens que desafiam a noite para se encontrar com o noivo. Saem alegres, mas com o passar das horas, encontram o cansaço da espera e o sono de uma expectativa que não se realiza. Como muitos cristãos no início da Igreja que se animavam por uma solução imediata de tudo (2ª manifestação de Jesus), mas com o tempo, se cansaram e adormeceram. Os dois grupos de jovens moças se diferenciam em um aspecto fundamental: as imprevidentes demonstram ter uma convicção em suas crenças, que tinham tudo sob controle, que tudo iria acontecer conforme esperavam; as virgens prudentes, se preveniram, levaram mais óleo. Com o tempo é preciso recorrer ao “óleo de reserva” (nossa esperança) que não tem como ser dividido, pois é pessoal e cada um tem que reabastecer sempre. Como na parábola, o tempo para encher nossas lâmpadas pode ser a qualquer momento, até mesmo no meio da noite.

Assim, o reino dos céus, o mundo como Deus sonha, é semelhante aos que “vão de encontrar”, é semelhante a dez pequenas luzes à noite, a pessoas corajosas que se colocam na estrada e que desafiam a escuridão e o atraso do seu sonho. É de quem tem a esperança no coração, porque aguarda alguém, “um Noivo”, um pouco de amor em sua vida e o esplendor de um abraço no meio da noite. Todas acreditavam nisso! Mas, todas adormeceram. Porque o esforço de viver, o esforço de desbravar as noites em nossa vida de fé, nos leva a momentos de abandono, de sonolência, talvez até de desistir de tudo. A parábola então nos conforta: uma voz sempre vai nos despertar. Não importa se você adormece, se estiver cansado, se a espera for longa e a fé parece secar. Uma voz virá! Até mesmo no auge da noite e a voz de transformará em luz para todos! (Ermes Ronchi).

Jesus termina a parábola com duas cenas contrastantes: de um lado, o início da festa com as moças que conduzem o Noivo para o local do banquete; de outro lado, a realidade das outras virgens que tentaram arranjar, na última hora, óleo para também acolher e conduzir o noivo, mas tudo foi em vão.

O óleo que conduziu as virgens prudentes ao banquete foi preparado com antecedência, ao longo da vida, através de uma fé e esperança com cada escolha e cada momento de suas vidas, assim, elas tiveram o suficiente para receber, conduzir e festejar com o “Noivo”. As outras cinco correram na última hora para ter o óleo suficiente, mas foi tarde demais. Não basta chegar com “óleo necessário” no último momento, pois pode ser que o tempo do encontro passe e a pessoa ainda se encontre tentando “comprar óleo” no meio da noite.

A palavra final do noivo encerra a história com um veredito que ilumina a parábola: “não vos conheço”. A forma de nos fazermos conhecer por Jesus que vem ao nosso encontro é cultivar uma vida de fé e esperança, esta é a melhor maneira de mantermos os nossos vasos sempre cheio de óleo. Não é suficiente ter “momentos” ou “circunstâncias” de fé e esperança, pois pode-se correr o risco de no momento justo, não nos encontrarmos preparados com o óleo da esperança quando o Noivo vier.

Mensagem do dia... 11/11/2023

 


sábado, 4 de novembro de 2023

REFLEXÃO LITÚRGICA DA SOLENIDADE DE TODOS OS SANTOS – 05/11/2023

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o final do século II, já era grande a veneração dos Santos. No início, os santos mártires, aos quais os Apóstolos foram logo assimilados, eram testemunhas oficiais da fé.

Depois das grandes perseguições do Império Romano, homens e mulheres, que viveram a vida cristã, de modo belo e heroico, começaram a tornar-se, paulatinamente, exemplos de veneração: o primeiro santo, não mártir, foi São Martinho de Tours.

Em fins do ano mil, diante do incontrolado desenvolvimento da veneração dos santos e do "comércio" em torno das suas relíquias, iniciou-se um processo de canonização, até se chegar à comprovação dos milagres.

A Solenidade de Todos os Santos começou no Oriente, no século IV. Depois, difundiu-se em datas diferentes. Em Roma, dia 13 de maio; na Inglaterra e Irlanda, a partir do século VIII, dia 1º de novembro, uma data que também foi adotada em Roma, a partir do século IX.

Esta Solenidade era celebrada no fim do Ano litúrgico, quando a Igreja mantinha seu olhar fixo ao término da vida terrena, pensando naqueles que haviam atravessado as portas do Céu.

Os Santos e as Santas - autênticos amigos de Deus - aos quais a Igreja nos convida, hoje, a dirigir nossos olhares, são homens e mulheres, que se deixaram atrair pela proposta divina, aceitando percorrer o caminho das Bem-aventuranças; não porque sejam melhores ou mais intrépidos que nós, mas, simplesmente, porque "sabiam" que todos nós somos filhos de Deus e assim viveram; sentiram-se “pecadores perdoados”... Eis os verdadeiros de Santos! Eles aprenderam a conhecer-se, a canalizar suas forças para Deus, para si e para os outros, sabendo confiar sempre, nas suas fragilidades, na Misericórdia divina.

Hoje, os Santos nos animam a apontar para o alto, a olhar para longe, para a meta e o prêmio que nos aguardam; exortam-nos a não nos resignar diante das dificuldades da vida diária, pois a vida não só tem fim, mas, sobretudo, tem uma finalidade: a comunhão eterna com Deus.

Com esta Solenidade, a Igreja nos propõe os Santos, amigos de Deus e exemplos de uma vida feliz, que nos acompanham e intercedem por nós; eles nos estimulam a viver com maior intensidade esta última etapa do Ano litúrgico, sinal e símbolo do caminho da nossa vida.

O Evangelho deste domingo é o Evangelho das bem-aventuranças! “Vendo aquelas multidões, Jesus subiu à montanha. Sentou-se e seus discípulos aproximaram-se dele. Então, abriu a boca e lhes ensinava”.

“Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos Céus...”: o ponto forte não é tanto ser “bem-aventurado”, mas o “porquê”. Uma pessoa não é "bem-aventurada" porque é "pobre", mas porque, como pobre, tem a condição privilegiada de entrar no Reino dos Céus.

A mesma coisa acontece com as outras oito condições: “Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados! Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra! Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados! Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia! Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus! Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus! Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus! Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem... Alegrai-vos, porque será grande a vossa recompensa nos Céus”.

A explicação de tudo encontra-se naquele “porquê”, pois revela onde os mansos encontrarão confiança, onde os pacíficos encontrarão alegria... Logo, "bem-aventurados", não deve ser entendido como uma simples emoção, se bem que importante, mas como um auspício para se reerguer, não desanimar, não desistir e seguir em frente... pois Deus está conosco.

A questão, portanto, consiste em ver Deus, estar da sua parte, ser objeto das suas atenções; contemplar Deus, não no paraíso, mas, aqui e agora.

    Enfim, eis o caminho que devemos percorrer para participar também da alegria indicada pelo Apocalipse, que todos nós podemos conseguir: "Caríssimos, considerai com que amor nos amou o Pai, para que sejamos chamados filhos de Deus. E nós o somos de fato... desde agora somos filhos de Deus, mas não se manifestou ainda o que havemos de ser" ”(1 Jo 3,1-2). Nós, diz o refrão do Salmo, em resposta à primeira leitura da Carta de João: “Somos a geração que busca a face do Senhor”. Não porque somos melhores que os outros, mas porque Deus quis assim.

Fonte: Vatican News