sexta-feira, 30 de maio de 2014

CONTRIBUIÇÕES PARA O ELAJO

Jorge Leão
SENJOV e MFC-MA

O
 Movimento Familiar Cristão reúne em torno de si uma missão profética de levar o evangelho às famílias, em seu contexto vivido diante das injustiças, violação dos direitos humanos e exclusão social, que ameaçam a vida em toda a sua extensão.

Sobre a atuação com os jovens, o Brasil está caminhando para um trabalho de maior envolvimento com os grupos existentes. O crescimento e o maior compromisso em assumir esta causa tem possibilitado um diálogo mais estreito entre os diversos grupos existentes no MFC. Ainda precisamos, entretanto, avançar a nucleação, sobretudo em realidades de difícil acesso.

O contexto sócio-político-econômico em que vivemos atualmente envolve muitos desafios, dentre eles como atuar de modo transformador em um estado de grave crise global de valores éticos e culturais. Este constitui o grande desafio do caminhar dos jovens em seu protagonismo eminente. A economia de mercado, voltada para o enriquecimento das grandes corporações transnacionais, traz como impacto sócio-ambiental uma lastimável condição de agressões globais e aumento da miséria e do desemprego, fabricados sobretudo pela máquina de exclusão social que se constitui o processo de mundialização do capitalismo. Como afirma Santos (2002, p. 23): "a globalização é, de certa forma, o ápice do processo de internacionalização do mundo capitalista".

Diante deste panorama, como colocar-se a partir da máxima evangélica: "Eu vim para que todos tenham vida, e vida em abundância" (Jo 10, 10)? Em nossas comunidades, como é possível observar a negação da vida? E os processos de afirmação? Falar em protagonismo da juventude implica, pois, em assumir a missão de anunciar a vida e denunciar o mecanismo de empobrecimento a que estão sujeitas as famílias latino-americanas, assim também como em outras regiões do globo, que sofrem o mesmo processo de massacre econômico.

Devemos lutar por um mundo justo, e tal decisão nos exige renunciar a todo fator desagregador da vida plena, como a busca exacerbada pelo ter, o consumismo, a violência no campo e nas cidades e a exploração do trabalho humano pela máquina capitalista. Segundo Boff (1995, p. 15), "o modelo de sociedade e o sentido de vida que os seres humanos projetaram para si, pelo menos nos últimos 400 anos, estão em crise". Diante deste diagnóstico, trata-se de levantar com urgência a causa preferencial por aqueles que permanecem excluídos, sem voz e vez, diante de um projeto cujo único empenho tem sido o acúmulo de bens materiais nas mãos de aproximadamente 20% da população mundial, enquanto os outros 80% permanecem fora do processo de repartição desigual da riqueza produzida. A frase memorável de Gandhi nunca esteve tão atual: "a terra é suficiente para todos, mas não para a voracidade dos consumistas".

Os compromissos que devemos assumir se alicerçam no fundamento evangélico do amor: "amai-vos uns aos outros como eu vos amei" (Jo 15, 12). Desse modo, o primeiro passo deve ser estar em sintonia com o mandamento incondicional do amor, pois, de maneira irrestrita, ele abraça a todos e a todas de maneira única, não fazendo distinção de etnia, credo, sexo, condição social, ideologia etc. O desafio da "centralidade do amor" (Boff, 2003, p. 105), nos lança para a perspectiva do encontro, como princípio fundamental de nossa ação comunitária. Vale ressaltar a reflexão do filósofo contemporâneo Hans Jonas: "age de tal maneira que os efeitos de tua ação sejam compatíveis com a permanência de uma vida autenticamente humana".

Por consequência, julgar a realidade à luz do evangelho significa acolher e abraçar o diferente, como proclama a parábola do bom samaritano (Cf. Lc 10, 29-37). O pilar de toda ética é o movimento da liberdade humana no mundo. Somos livres para decidir que rumo tomar. O que justifica o samaritano não é sua condição enquanto próximo do homem caído, mas vê-lo como seu semelhante. Este é o risco de assumir a causa do empobrecido, caído, marginalizado, esquecido, discriminado. Acolher o outro como ele é, não como nós projetamos que ele seja.

Ser jovem missionário é por isso compreender o porquê de sua missão no mundo. Como Jeremias (Cf. Jr 1, 4-12), sentir-se chamado é abraçar a voz do alto como projeto de mudança pessoal e cósmica. A caminhada impõe da vida a via da adesão. A força do amor constitui o alimento diário, por isso vale a pena entregar-se ao chamado de Deus.

Se queremos ver um mundo transformado pelo amor, é preciso que nos lancemos ao projeto de Deus, que é a implantação de uma nova terra, alimentada pelo sonho do pão partilhado, fruto da justiça. Esta opção traz consequências ao nosso caminho. Corresponde à utopia de Isaías (Cf. Is 65, 25), em que "o lobo e o cordeiro pastarão juntos".

O mundo materialista em que vivemos não aceita este caminho. De um mundo amparado pela hipertrofia do individualismo, somente a revolução do amor reverterá a situação em que nos encontramos, pois não é projeto de Deus o sofrimento de seus filhos, causado pelos males da concentração de riqueza nas mãos de poucos. O egoísmo está na raiz do pecado social de que é vítima grande parte da humanidade no mundo de hoje.

Por isso, nosso compromisso é assumir a causa da justiça. Sem ela, qualquer movimento, inclusive a caminha das igrejas e do MFC, perdem seu sentido maior de ser no mundo. Na história, com o povo em comunhão, o processo da justiça passa a ser uma realidade. Tal utopia, como bem nos lembra Boff (1999, p. 82): "[..] deve realizar-se num processo histórico que tente dar corpo ao sonho e construir passo a passo os mil passos que o caminho exige".

Bibliografia consultada:
Bíblia de Jerusalém. São Paulo: Edições Paulinas, 1985.
BOFF, Leonardo. Princípio-Terra: a volta à Terra como Pátria Comum. São Paulo: Ática, 1995.
______. Saber Cuidar: Ética do humano - compaixão pela terra. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999.
______. Ethos Mundial - um consenso mínimo entre os humanos. Rio de Janeiro: Sextante, 2003.
SANTOS, Milton. Por uma outra globalização - do pensamento único à consciência universal. 9. ed. Rio de Janeiro: Record, 2002.


segunda-feira, 26 de maio de 2014

ECCi-MACEIÓ PROMOVE REUNIÃO PARA AVALIAR PROJETOS


A MISSÃO DO CASAL CRISTÃO DE HOJE

Movimento Familiar Cristão
Jornal Atuação Nº 161 - Pag. 5
Jan/Fev/Mar 2014

“A ação apostólica dos fieis leigos consiste; antes de qualquer coisa, em tornar a família consciente da sua identidade de primeiro núcleo fundamental da sociedade".

“A família cristã é a primeira e mais básica comunidade eclesial. Nela se vivem e se transmitem os valores fundamentais da vida cristã. Ela se chama "IGREJA DOMÉSTICA". Aí, os pais desempenham o papel de primeiros transmissores da fé a seus filhos, ensinando-lhes através do exemplo e da palavra, a serem verdadeiros discípulos missionários." (Documento de Aparecida 204).

C
hamados ao matrimônio o casal cristão abraça livremente a vocação de seguir a Cristo e de se por ao serviço do reino de Deus todos os dons decorrentes da graça matrimonial. O matrimônio é para os cônjuges uma profissão de fé feita dentro da Igreja e com a Igreja, comunidade dos crentes. Esta profissão de fé exige o seu prolongamento no decurso da vida dos esposos e da família. No matrimônio Deus continua a chamá-los dentro dos fatos e através dos fatos, dos problemas, das dificuldades, dos acontecimentos da existência de todos os dias. A família cristã, sobretudo hoje, tem uma especial vocação para ser testemunha da aliança pascal de Cristo, mediante a irradiação da alegria do amor e da certeza da esperança; da qual deve tornar-se um reflexo.

A Igreja doméstica é chamada a ser um sinal luminoso da presença de Cristo e do seu amor neste mundo, mesmo para os "afastados", para as famílias que ainda não creem e para aquelas que já não vivem em coerência com a fé recebida: é chamada com o exemplo e com o testemunho a iluminar aqueles que procuram a verdade.

Escutemos o que disse Paulo VI: “A família, como a igreja, deve ser um lugar onde se transmite o Evangelho e donde o Evangelho irradia”.

"O ministério de evangelização e de catequese da Igreja doméstica deve permanecer em comunhão íntima e deve harmonizar-se responsavelmente com todos os serviços de evangelização e de catequese presentes e operantes na comunidade eclesial, quer diocesana quer paroquial." A Igreja por sua parte sabe que o futuro da humanidade e da própria Igreja passa através da família.

SITUAÇÃO E MISSÃO DA FAMÍLIA

"A salvação da pessoa humana está estreitamente ligada ao bem estar da comunidade conjugal e familiar. Este bem estar por vezes está ameaçado pelo egoísmo, pelo hedonismo (tudo está condicionado ao prazer próprio) e por práticas ilícitas contra a geração. De resto, as condições econômicas, sócio-psicológicas e civis de hoje em dia acarretam não leves perturbações na família". As mudanças de conceitos, preconceitos; a globalização interfere cada vez mais na educação dos filhos. Muitas vezes com ideias alheias ao senso cristão.

A situação de degradação que se encontram várias famílias de hoje coloca em risco não só a saúde da igreja (por deixar de cumprir seu papel profético), Mas também de toda a sociedade humana. A Igreja olha com preocupação e procura meios para sanar as adversidades que se levantam contra a família nos tempos atuais.

A V Conferência do Episcopado Latino Americano p Caribe, Traz como tema: "Discípulos e missionários de Jesus Cristo para que Nele nossos povos tenham vida". "Eu sou o caminho, a verdade e a vida". Vejamos o que diz Jo 14,6: Um pequeno fragmento do Documento de Aparecida. "Ser cristão não é uma carga, mas um dom”.

A alegria do discípulo não é um sentimento de bem-estar egoísta, mas uma certeza que brota da fé, que serena o coração e capacita para anunciar a boa nova do amor de Deus. Conhecer a Jesus é o melhor presente que qualquer pessoa pode receber; tê-lo encontrado foi o melhor que ocorreu em nossas vidas, e fazê-lo conhecido com nossa palavra é nossa alegria. (Documento de Aparecida 28 e 29).


domingo, 25 de maio de 2014

LITURGIA DO 6º DOMINGO DA PÁSCOA - 25/05/2014

  


6º DOMINGO DA PÁSCOA
  


PRIMEIRA LEITURA (At 8,5-8.14-17)

Leitura dos Atos dos Apóstolos:
Naqueles dias, 5Filipe desceu a uma cidade da Samaria e anunciou-lhes o Cristo. 6As multidões seguiam com atenção as coisas que Filipe dizia. E todos unânimes o escutavam, pois viam os milagres que ele fazia. 7De muitos possessos saíam os espíritos maus, dando grandes gritos. Numerosos paralíticos e aleijados também foram curados. 8Era grande a alegria naquela cidade.

14Os apóstolos, que estavam em Jerusalém, souberam que a Samaria acolhera a Palavra de Deus, e enviaram lá Pedro e João. 15Chegando ali, oraram pelos habitantes da Samaria, para que recebessem o Espírito Santo. 16Porque o Espírito ainda não viera sobre nenhum deles; apenas tinham recebido o batismo em nome do Senhor Jesus.

17Pedro e João impuseram-lhes as mãos, e eles receberam o Espírito Santo.

— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!

RESPONSÓRIO (Sl 65)

— Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, cantai salmos a seu nome glorioso!

— Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira,/ cantai salmos a seu nome glorioso,/ dai a Deus a mais sublime louvação!/ Dizei a Deus: “Como são grandes vossas obras!/ Toda a terra vos adore com respeito/ e proclame o louvor de vosso nome!”/ Vinde ver todas as obras do Senhor:/ seus prodígios estupendos entre os homens!

— O mar ele mudou em terra firme,/ e passaram pelo rio a pé enxuto./ Exultemos de alegria no Senhor!/ Ele domina para sempre com poder!

— Todos vós, que a Deus temeis, vinde escutar:/ vou contar-vos todo bem que ele me fez!/ Bendito seja o Senhor Deus que me escutou,/ não rejeitou minha oração e meu clamor,/ nem afastou longe de mim o seu amor!

SEGUNDA LEITURA (1Pd 3,15-18)

Leitura da Primeira Carta de São Pedro:
Caríssimos: 15Santificai em vossos corações o Senhor Jesus Cristo, e estai sempre prontos a dar razão da vossa esperança a todo aquele que vo-la pedir.

16Fazei-o, porém, com mansidão e respeito e com boa consciência. Então, se em alguma coisa fordes difamados, ficarão com vergonha aqueles que ultrajam o vosso bom procedimento em Cristo. 17Pois será melhor sofrer praticando o bem, se esta for a vontade de Deus, do que praticando o mal.

18Com efeito, também Cristo morreu, uma vez por todas, por causa dos pecados, o justo, pelos injustos, a fim de nos conduzir a Deus. Sofreu a morte, na sua existência humana, mas recebeu nova vida pelo Espírito.

— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!

EVANGELHO (Jo 14,15-21)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, † segundo João.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 15Se me amais, guardareis os meus mandamentos, 16e eu rogarei ao Pai, e ele vos dará um outro Defensor, para que permaneça sempre convosco: 17o Espírito da Verdade, que o mundo não é capaz de receber, porque não o vê nem o conhece. Vós o conheceis, porque ele permanece junto de vós e estará dentro de vós. 18Não vos deixarei órfãos. Eu virei a vós. 19Pouco tempo ainda, e o mundo não mais me verá, mas vós me vereis, porque eu vivo e vós vivereis. 20Naquele dia sabereis que eu estou no meu Pai e vós em mim e eu em vós.

21Quem acolheu os meus mandamentos e os observa, esse me ama. Ora, quem me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor!

HOMILIA
Padre Franclim Pacheco
Diocese de Aveiro - Portugal

O texto deste Domingo é tirado das palavras que Jesus dirige aos seus discípulos durante a Última Ceia. Ele está para deixar fisicamente os seus; por isso, quer ensinar aos discípulos como devem comportar-se durante a sua ausência. Sublinha que o amor por ele é algo de concreto, que não se esgota nas palavras, mas demonstra-se com os fatos, observando os seus mandamentos, guardando e pondo em prática a palavra de Jesus, isto é, imitando o seu exemplo, amando como ele amou.
           
Este amor tão forte e concreto não é possível à natureza, sendo necessária a intervenção do Espírito de Deus. Por isso, Jesus pedirá ao Pai que dê aos seus amigos o Espírito da Verdade para que esteja sempre com eles. Este Espírito, além de ser o Paráclito, ou seja, o advogado defensor de Cristo no grande processo do mundo contra ele, exerce a função específica de fazer penetrar no coração dos discípulos a verdade, ou seja, a palavra, a revelação de Cristo que é a manifestação do amor de Deus; Ele deve conduzir os cristãos para essa mesma revelação.
           
O mundo, a humanidade incrédula, encontra-se na impossibilidade de receber o Espírito da Verdade porque não o percebeu nem reconheceu presente na pessoa de Deus, como não reconheceu o Verbo-Luz, nem a sua linguagem, nem o Pai. Pelo contrário, os discípulos reconheceram o Espírito na pessoa do Mestre; morando em Jesus, apesar de ainda não lhes ter sido dado, Ele permanece junto dos seus amigos e está neles.
           
Jesus pode agora declarar que não deixará órfão os seus amigos: “Voltarei a vós!”. Com a presença do Espírito no seu coração, eles podem ver Jesus depois da sua partida desta terra, ao contrário do mundo incrédulo que, depois da sua morte na cruz e sepultura, não o verá mais. Trata-se duma visão de fé, possível apenas aos crentes. Eles viverão como Jesus, o Vivente, o Pão da vida, a fonte da vida.
           
Esta experiência sobrenatural fará perceber, na fé, aos amigos de Jesus a vida de comunhão entre o Pai e o Filho, e deste com os discípulos. Quem escuta os mandamentos de Jesus, isto é, a sua palavra, os faz penetrar no seu coração e observa fielmente, manifesta o amor que tem por Jesus. Este é o verdadeiro discípulo, que será objeto dum amor especial da parte do Pai. Ele, que ama de tal maneira o mundo que entrega o seu Filho unigênito (3,16), nutre um amor de predileção por Cristo e pelos seus amigos. O amor do Pai pelo Filho vai, naturalmente, ter reflexos no modo como o Filho ama os seus amigos, a ponto de estes serem objeto duma particular manifestação.

ORAÇÃO
                             
Deus todo-poderoso, dai-nos celebrar com fervor estes dias de júbilo em honra do Cristo Ressuscitado, para que nossa vida corresponda sempre aos mistérios que recordamos. Amém!

HOJE, 242ª MISSA DO MFC NO ALDEBARAN


quarta-feira, 21 de maio de 2014

CNBB REALIZA O 4º ENCONTRO NACIONAL DA COMUNICAÇÃO



A
 Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da CNBB realiza de 24 a 27 de julho de 2014, na cidade de Aparecida-SP, o 4º ENCONTRO NACIONAL DA PASTORAL DA COMUNICAÇÃO e o 2º SEMINÁRIO NACIONAL DE JOVENS COMUNICADORES

É aguardado cerca de 800 agentes de comunicação das pastorais e movimentos ligados a Igreja Católica, jovens comunicadores, professores, profissionais, pesquisadores da área da comunicação preocupados com a comunicação nos Regionais, Dioceses, comunidades, congregações, Instituições e sociedade em geral.

O evento conta com palestrantes do exterior como Pe. Antonio Spadaro, Leticia Soberon e Cristiane Monteiro que irão refletir nos painéis e nos seminários temáticos. Foram convidados pesquisadores e professores do Brasil, como Moisés Sbardelotto, Elson Faxina, entre outros.

No período da tarde os relatos das experiências e a fundamentação teórica, certamente irão contribuir de forma efetiva na formação dos agentes da comunicação de forma concreta e real.

Outro momento importante será a reflexão do Diretório de Comunicação da Igreja no Brasil que, após uma gestação de 12 anos, todos os envolvidos com a comunicação podem contar com o texto denso, prático e acessível a todos, pautando a comunicação da Igreja em dialogo com a sociedade.

Está sendo organizado um grande show para o dia 25 à noite e será transmitido ao “vivo” pelas TVs Católicas e conta com a presença do Pe. Zezinho, o grupo Ir ao Povo e o Grupo Chamas. Vai ser uma festa comemorativa pela comunicação na Igreja. Na ocasião serão homenageados os responsáveis pelas emissoras televisivas católicas.

A Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da CNBB conta com a valiosa presença dos agentes comunicadores que certamente irá enriquecer com suas contribuições no sentido de se envolver, provocar e suscitar a prática da comunicação mais justa e fraterna na sociedade atual.

O evento vem favorecer a comunhão, o diálogo, a partilha das experiências de todos os envolvidos com a comunicação de todo o Brasil aos pés de Nossa Senhora Aparecida, padroeira da comunicação da Igreja no Brasil, oportunidade de aperfeiçoamento e aprendizagem de como comunicar Cristo a todos, como ela o comunicou e continua comunicando.

O evento tem como Tema: “Comunicação, desafios e possibilidades para evangelizar na era da cultura digital”. As inscrições para os comunicadores que desejarem hospedagem devem ser realizadas até o dia 31 de maio. Após esta data não há como garantir a hospedagem. As inscrições para os encontros sem a hospedagem estão disponíveis até 23 de junho, com vagas limitadas. Confira os valores e a ficha de inscrição, no link Encontro Nacional.


PROGRAMAÇÃO

24 DE JULHO (QUINTA-FEIRA)

16h Credenciamento

19h Cerimônia de abertura

20h Conferência de abertura: Comunicação, desafios e possibilidades para evangelizar na cultura digital (com Pe. Antônio Spadaro, S.J)

25 DE JULHO (SEXTA-FEIRA)

7h30 Celebração Eucarística (com Dom Orani João Tempesta)

8h45 Painel 01
Comunicação e mudanças socioculturais provocadas pelas tecnologias digitais (com Elson Faxina e Dom Claudio Maria Celli, por vídeo-conferência)

10h30 Intervalo

11h Plenária (com Elson Faxina, Pe. Antônio Spadaro, S.J e Leticia Soberon)

12h Almoço

14h às 18h SEMINÁRIOS

1º Seminário – Teoria e prática na Pascom
Discípulos missionários na era da cultura digital: perspectivas e ações para a evangelização (com Leticia Soberon)
Pastoral da Comunicação em âmbito nacional (com Ir. Elide Maria Fogolari)
Pastoral da Comunicação em âmbito regional (com Márcia Marques)
Pastoral da Comunicação em âmbito diocesano (com Cacilda Medeiros)
Pastoral da Comunicação em âmbito paroquial (com Reini Dantas Leal)

2º Seminário – Teoria e prática na Web
Evangelização e espiritualidade na Web (com Pe. Antônio Spadaro)
RIIAL e RIIBRA: a Igreja em rede e na rede (com Pe. Clovis Andrade de Melo e Cristiane Monteiro)
Projeto Católicos Online (com Pe. Osvaldo Gerolin Filho)
 Publicidade a serviço da Evangelização (com Ricardo Gomes)

3º Seminário – Teoria e prática na convergência midiática
Convergência midiática para a evangelização (com Moisés Sbardelotto)
Evangelização nos portais católicos (com Pe. Evaldo Cesar de Souza)
Criatividade e anúncio em tempos de rede (com Equipe de produção de conteúdos do Portal “Canção Nova”)

4º Seminário – Teoria e prática na arte
Evangelizar com arte e pela arte (com Wilde Fábio)
Dramaturgia: a arte de evangelizar (com Luiz Carvalho)
A arte de evangelizar com a imagem e som (com Tiago José)

5º Seminário – Teoria e prática na Assessoria de Imprensa
Igreja em mediação: atuação de jornalistas nas dioceses do Brasil (com Paulo Vitor Giraldi Pires)
Assessoria de imprensa na Diocese de São José dos Campos (com Ana Lúcia Zombardi)
Assessoria de imprensa na Arquidiocese de Vitória (com Maria da Luz Fernandes)
Assessoria de imprensa na Arquidiocese de Porto Alegre (com Assessoria de imprensa de Porto Alegre – RS)

19h Jantar

20h Noite cultural

26 DE JULHO (SÁBADO)

7h30 Adoração Eucarística – Discípulos e missionários aos pés de Jesus, o comunicador do Pai (com Comunidade de Tezé)

8h45 Painel 02
Ciberteologia: a vivência da fé em tempos de rede (com Pe. Antônio Spadaro, S.J)
A comunicação na Igreja do Brasil na ótica do Diretório de comunicação (com Moisés Sbardelotto)
Jovens católicos: comunicação que transforma vidas (com Pe. Carlos Sávio Da C. Ribeiro)

10h30 Intervalo

11h Plenária (com Pe. Antônio Spadaro, S.J, Moisés Sbardelotto e Pe. Carlos Sávio Da C. Ribeiro)

12h Almoço

14h às 17h SEMINÁRIOS

6º Seminário – Teoria e prática na Pascom
Discípulos missionários na era da cultura digital: perspectivas e ações para a evangelização (com Letícia Soberon)
Pastoral da Comunicação em âmbito nacional (com Ir. Elide Maria Fogolari)
Pastoral da Comunicação em âmbito regional (com Pe. Raimundo Nonato Cruz Duarte)
Pastoral da Comunicação em âmbito diocesano (com Alexandre Brandão dos Santos)
A Comunicação nas comunidades ribeirinhas (com Casa da Juventude de Belém do Pará)

7º Seminário – Teoria e prática na Web
Evangelização e espiritualidade na Web (com Pe. Antônio Spadaro, S.J)
RIIAL e RIIBRA: a Igreja em rede e na rede (com Pe. Clovis Andrade de Melo e Cristiane Monteiro)
Catecismo Jovem (com Guilherme Pontes)
Jovens Conectados (com Fernando Geronásio)

8º Seminário – Teoria e prática na Convergência midiática
Convergência midiática para a evangelização (com Moisés Sbardelotto)
Nossa Senhora Rainha TV (com Flávio Campos)
Youcat School (com Equipe do projeto Youcat School “Canção Nova”)
WebTV Redentor (com Equipe da WebTV Redentor)
9º Seminário – Teoria e prática no rÁdio
Rádio, a arte de falar e evangelizar (com Ir. Helena Corazza)
Signis/Brasil (com Pe. Evaldo Cesar de Souza)
RCR – Rede Católica de Rádio (com Carlos Romanini)
A sustentabilidade na rádio (com Arquidiocese de Frederico Wetsphalen)

10º Seminário – teoria e prática na assessoria de imprensa
Igreja em mediação: atuação de jornalistas nas dioceses do Brasil (com Paulo Vitor Giraldi Pires)
Assessoria de imprensa na Arquidiocese de Aparecida (com Andreia Moroni)
Assessoria de imprensa no Santuário Nacional de Aparecida (com Flávia Gabriela)
Assessoria de imprensa na Arquidiocese de Porto Alegre (com Assessoria de imprensa de Porto Alegre - RS)

18h Celebração Eucarística no Santuário de Aparecida (com Dom Eduardo Pinheiro da Silva)

20h Noite livre

27 DE JULHO (DOMINGO)

7h30 Celebração Eucarística (com Bispo referencial da comunicação no Regional)

8h45 Grupos por regiões

Grupo 1 – Regionais: Norte 1, 2 e 3, Oeste 1 e 2 – Sala 1
Grupo 2 – Regionais: Nordeste 1, 2 e 3 – Sala 2
Grupo 3 – Regionais: Nordeste 4 e 5, Noroeste – Sala 3
Grupo 4 – Regionais: Leste 1 e 2, Centro Oeste – Sala 4
Grupo 5 – Regional Sul 1 – Plenário
Grupo 6 – Regionais: Sul 2, 3 e 4 – Sala 5

Estes grupos irão refletir e debater as seguintes perguntas para apresentá-las no plenário por um redator escolhido pelo grupo:

Perguntas: (1) Destacar duas ações significativas de como a Pascom e RIIBRA estão atuando nos Regionais representados? (2) Quais os desafios encontrados na ação pastoral da Pascom e RIIBRA nos Regionais representados? (3) O que podemos fazer para fortalecer a ação da Pascom e RIIBRA nos Regionais representados?

9h45 Relato dos Grupos

10h30 Conclusão do encontro (com Dom Orani João Tempesta e Pe. Antônio Spadaro, S.J)

11h Solenidade de Encerramento – Consagração da Pascom e RIIBRA a Nossa Senhora Aparecida e envio dos discípulos missionários da comunicação

12h Almoço