AMOR E PAZ NO NATAL
Grupo Mãos Dadas - MFC
Maceió
M
|
ais um dezembro em nossas vidas e tudo se
repete. Mais um natal. Mais alegrias e tristezas em um mundo hostil e adverso
às nossas boas pretensões. Para as criaturas de fé, sempre existirá uma
esperança, pois foi o próprio Jesus que disse: “quando tudo parecer perdido
e a esperança desaparecer, procure por Mim, estarei ao teu lado, embora não me
vejas”. Assim acontece com os que tem fé, com os que amam, com os que tem
esperança.
Pois é, vivemos em um mundo sem diálogo, sem
amor, sem sorriso. Afinal, o que somos e onde estamos? Podemos afirmar que
somos seres humanos, que somos família e que vivemos em sociedade. O que
acontece é que vivemos tão desatentos em nosso caminhar, pensando muito mais no
ter, e esquecendo do ser, que deixamos de construir o que é mais importante
para a nossa convivência com a família, com as pessoas que estão próximas, com
a sociedade como um todo.
Não podemos viver o natal, isto é, mais um
natal, sem planejarmos mudanças que objetivem uma vida de amor e de paz. Sim,
de amor, pois não se terá paz, senão através do amor, e quem ama educa e
constrói um mundo de paz.
Não podemos esquecer que “A família existe
no mundo e para o mundo. E é atenta às necessidades e prioridades deste mundo e
desta sociedade que deve desenvolver sua identidade e suas prioridades
formativas e ativas. A família não é um fim em si mesma, mas existe para que o
mundo seja melhor e mais humano. ...” segundo nos ensina a teóloga Maria
Clara Lucchetti Bingemer.
Ora, consequentemente um mundo melhor e mais
humano fica a depender do que a família recebe de positivo e negativo do mundo
externo e do que é capaz de construir no seu núcleo, na mesma proporção, com a
visão de uma sociedade igualitária e humana. São muitos os desafios e podemos
destacar a violência, em todas as suas formas, como sendo fatores de
desagregação da instituição familiar. O pior de tudo é que só enxergamos a violência
fora da nossa família, e muitas vezes ela está dentro da nossa casa, mas não
somos capazes de ver ou de sentir, pois o protecionismo exacerbado esconde a
realidade do presente, proporcionando sofrimento e amargura no futuro.
Nesses últimos dias li algo muito
interessante, que gostaria de partilhar, pois traz uma mensagem muito forte
sobre a criação de nossos filhos e que servirá de lição contra a violência,
principalmente para os pais que desejam filhos heróis, sem passar pelo sabor da
derrota. O escrito me chegou através de e-mail, e diz respeito a carta que
Abraham Lincoln enviou para o professor de seu filho, da qual transcrevo dois
trechos, apenas: “Ensine-o a perder, mas também a saber gozar a vitória,
afaste-o da inveja e dê-lhe a conhecer a alegria profunda do sorriso
silencioso. … Nas brincadeiras com os amigos, explique-lhe que a derrota
honrosa vale mais que a vitória vergonhosa, ensine-o a acreditar em si, mesmo
se sozinho contra todos. ...”
Desejo a todas as famílias um feliz natal, com
muito amor e muita paz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Informe sempre no final do seu comentário o seu nome e a sua Cidade.