quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019
terça-feira, 26 de fevereiro de 2019
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019
domingo, 24 de fevereiro de 2019
7º Domingo do Tempo Comum – Misericordiosos como o Pai
Dom
Sergio da Rocha
Cardeal
Arcebispo de Brasília
C
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ontinua a ecoar na
vida da Igreja, especialmente na liturgia de hoje, o lema do Jubileu da
Misericórdia, proclamado pelo Papa Francisco e concluído em 2016: “Sede
misericordiosos como o vosso Pai é misericordioso”.
O Antigo Testamento
já conhecia a exigência do amor ao próximo. “Amarás
o teu próximo como a ti mesmo!”, afirmava o Levítico (Lv 19,18). Na primeira leitura, com o
Primeiro Livro de Samuel, recordamos o exemplo de Davi, que tendo ocasião de
eliminar o inimigo que o perseguia, preserva-lhe a vida, rejeitando recorrer à
violência. Contudo, Jesus vai muito além da compreensão que se tinha do amor ao
próximo, incluindo o amor até ao inimigo. No Evangelho (Lc 6,27-38), Jesus nos mostra como amar o próximo, ampliando e
tornando mais exigente o que até então se afirmava na Lei. O que diferencia a
atitude dos seus discípulos da conduta dos que não o seguem?
Os discípulos de
Jesus não devem amar apenas aqueles que os amam ou saudar apenas os próprios
irmãos. Para amar como Jesus ama e como ele ensinou a amar, é preciso incluir
no mandamento do amor ao próximo o que ele hoje nos diz: “amai
os vossos inimigos”, amar não somente aqueles que nos amam,
indicando-nos as atitudes a serem cultivadas diante deles: fazer o bem, rezar, não recorrer à
violência, à vingança, não condenar, perdoar. Felizes aqueles que
acreditam nesta Palavra de Jesus e se esforçam para vivê-la. Felizes são os
misericordiosos, como o Pai Celeste.
O “homem natural” ou “terrestre”, o velho homem,
ao qual se refere São Paulo, recorrendo à figura de Adão, é chamado a uma vida
inteiramente nova, a ser um novo homem, o “homem
espiritual” ou “celeste”,
à imagem de Cristo, graças à sua ressurreição (1Cor 15,45-49). A vivência e o testemunho do amor ao próximo, como
Jesus nos ensinou, caracterizam a vida nova e o homem novo.
O Salmo que hoje
rezamos também nos leva a voltar os olhos para o Pai misericordioso,
proclamando que “o Senhor é bondoso e compassivo”.
Podemos viver no amor misericordioso, graças à misericórdia do Pai, cujo amor é
sem limites. Com o Salmo 102, nós louvamos a Deus reconhecendo que ele perdoa
as nossas culpas, “cerca de carinho e compaixão”, “é indulgente, é favorável, é paciente, é bondoso e
compassivo”.
PODEMOS AMAR ATÉ O INIMIGO, PORQUE DEUS
NOS AMA E SUSTENTA O NOSSO AMOR.
sábado, 23 de fevereiro de 2019
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019
terça-feira, 19 de fevereiro de 2019
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019
domingo, 17 de fevereiro de 2019
6º Domingo do Tempo Comum – É feliz quem confia no Senhor!
Dom Sergio da Rocha
Cardeal Arcebispo de Brasília
Cardeal Arcebispo de Brasília
A
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Palavra de Deus nos apresenta
dois estilos diferentes de vida, duas maneiras diferentes de pensar e viver. Na
primeira leitura, o profeta Jeremias distingue os que colocam a sua confiança
no homem e os que colocam a confiança em Deus. Para tanto, ele recorre a duas
imagens muito significativas: as plantas sem vida, no deserto, e a “árvore
plantada junto às águas”, que se mantém verde em tempo de seca. Na
mesma perspectiva, coloca-se o Salmo Responsorial.
A passagem das bem-aventuranças narrada por S. Lucas expressa também
dois estilos de vida e duas lógicas opostas. São felizes, bem-aventurados, os
pobres, os que passam fome, os que choram e os que são perseguidos por causa de
Jesus. Deles é o Reino de Deus! É importante recordar a narrativa de S. Lucas
proclamada no 3º Domingo deste Tempo Comum, apresentando a missão de Jesus, na
sinagoga de Nazaré. Ungido pelo
Espírito, ele vem para anunciar a boa nova aos pobres, a liberdade aos oprimidos,
a visão aos cegos e o ano da graça para todos (Lc 4, 14-21). É bem-aventurado quem aceita o Reino de Deus proclamado por Jesus
Cristo e o reconhece como Messias. É feliz quem ouve Jesus e o segue, numa vida
nova, segundo os critérios do Reino. Infelizes são aqueles que seguem outro
modo de pensar e de viver, rejeitando a boa nova do Reino anunciada por Jesus,
ao preferir o gozo das riquezas e da fartura, os elogios e a alegria mundana,
indiferentes aos que sofrem com a pobreza e aflições.
Diante da Palavra de Deus, necessitamos fazer escolhas coerentes com a
fé que professamos e celebramos. Ser feliz, ser bem-aventurado é um dom que nos
é oferecido por Cristo e que exige a nossa resposta, o nosso “sim”,
bem como os esforços necessários para caminhar na nova vida.
São Paulo apresenta a o sentido pleno da nossa vida e da nossa fé na
ressurreição de Jesus. A nossa vitória sobre a morte é consequência da vitória
de Cristo ressuscitado. Ele adverte para os que vivem somente “para
esta vida” (1 Cor 15,19), esquecendo-se da
vida futura de ressuscitados. Não podemos viver neste mundo como se aqui fosse
a nossa morada definitiva, apegados a bens passageiros. Devemos viver o momento
presente, com responsabilidade, construindo o mundo segundo os critérios do Reino
de Deus, mas sabendo que a nossa esperança não se esgota na vida presente.
Diante da riqueza inesgotável da Palavra de Deus proclamada, por ela
iluminados e animados, nós proclamamos que é “feliz o homem quem a Deus se
confia” e “encontra a seu prazer na lei de Deus” (Salmo 1).
sábado, 16 de fevereiro de 2019
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019
terça-feira, 12 de fevereiro de 2019
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019
domingo, 10 de fevereiro de 2019
5º Domingo do Tempo Comum – Avance para águas mais profundas
Dom Sergio da Rocha
Cardeal Arcebispo de Brasília
Cardeal Arcebispo de Brasília
O
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Evangelho segundo Lucas, que
estamos lendo nos Domingos deste Tempo Comum, nos relata uma situação vivida
pelos discípulos de Jesus que ilumina muito a vida dos cristãos de qualquer
época (Lc 5,1-11). Na primeira cena, os discípulos, que eram pescadores,
estavam desistindo de pescar. Fala-se de “barcas paradas”, de “pescadores
que haviam desembarcado e lavavam as redes”, porque, segundo Simão
Pedro, trabalharam a noite inteira e nada pescaram. Esta situação faz pensar em
muitas outras que ocorrem na vida das pessoas, mas que se aplica especialmente
à missão pastoral e evangelizadora, pois a pesca é símbolo da missão. Diante
das dificuldades e aparentes insucessos que ocorrem na ação pastoral, é grande
o risco de querer desistir. Contudo, a história
contada pelo Evangelho se conclui de modo bastante diferente, falando de barcas
e redes cheias de peixes e de pescadores admirados com tamanho resultado. O que aconteceu para que a situação mudasse
tanto?
Jesus entrou na barca de Simão e passou a orientar a pesca, dizendo-lhe,
primeiramente: “avance para águas mais profundas”. Ao invés de desistir, era
preciso avançar, deixando a comodidade da margem. Acomodação não condiz com
pesca frutuosa. Simão deveria avançar, assim como cada um dos discípulos, mas
lançar as redes deveria ser tarefa a ser assumida em conjunto. Por isso, na
segunda parte da frase, Jesus utiliza o plural, afirmando: “lancem as redes para a pesca”.
Simão, que era pescador experiente, não via razão para continuar a
pesca, porém, se dispõe a lançar as redes, por causa da palavra de Jesus. Um
pescador certamente teria dificuldade de aceitar, em assunto de pesca, a
palavra de um carpinteiro, como era conhecido Jesus. Naquele episódio, Simão
Pedro demonstra ver em Jesus mais do que um carpinteiro, chamando-o de “Mestre”
e, depois, de “Senhor”. Ele expressa confiança em Cristo, ao responder “em
atenção à tua palavra”. E “assim
fizeram”, afirma o Evangelho, isto é, cumpriram a palavra de Jesus.
“Não tenha medo”, afirma Jesus a
Simão. Ao invés do medo que paralisa, a fé em Cristo leva a agir e a superar,
com coragem, as dificuldades que surgem, perseverando na missão. Quem confia em Jesus, jamais se desespera.
Hoje, perante tantos desafios, é preciso reaprender a lição que o
Evangelho nos transmite. Ao invés de desistir de “lançar as redes”, é
preciso avançar: com fé em Jesus Cristo, confiando em sua palavra, cada um
fazendo a própria parte e buscando sempre trabalhar juntos. E, acima de tudo,
nunca desistir do caminho do bem e da verdade, mas permanecer fiel, vivendo da
fé em Cristo e do cumprimento de sua palavra.
sábado, 9 de fevereiro de 2019
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019
terça-feira, 5 de fevereiro de 2019
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019
domingo, 3 de fevereiro de 2019
4º Domingo do Tempo Comum – Jesus continuou o Seu caminho
Dom Sergio da Rocha
Cardeal Arcebispo de Brasília
Cardeal Arcebispo de Brasília
O
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Evangelho, hoje proclamado, dá
sequência ao episódio apresentado na liturgia do último domingo. Conforme o
Evangelho segundo S. Lucas, Jesus foi a Nazaré, entrou na sinagoga e foi
convidado a ler e a comentar um trecho do Profeta Isaías. Ele o fez, aplicando
a si próprio a passagem anunciada. O
trecho de hoje (Lc 4,21-30) relata a reação dos habitantes de Nazaré diante das
palavras de Jesus. Num primeiro momento, eles ficam admirados. Contudo, a
admiração inicial, demonstrada pelos seus conterrâneos, logo se desfaz. Eles o
conheciam há muito tempo; sabiam da sua origem humilde, chamando-o de “filho
de José”, o carpinteiro. A reação de desprezo se completa com a dura
rejeição a Jesus: “levantaram-se e o expulsaram da cidade”; pretendiam até “lança-lo
no precipício”. O que aconteceu para que “todos” na sinagoga ficassem tão
“furiosos”?
Jesus se referiu, corajosamente, à rejeição sofrida pelos profetas na
própria terra e recordou a manifestação da misericórdia de Deus e a acolhida da
salvação entre os que não pertenciam ao povo eleito, nos tempos de Elias e
Eliseu: a viúva de Sarepta e o leproso Naamã, que era sírio. Assim sendo, esta
passagem do Evangelho não fala apenas de recusa sofrida por Jesus e pelos
profetas da parte dos seus conterrâneos. Ela fala, sobretudo, do amor
misericordioso de Deus, oferecido a todos os que creem e acolhem a sua Palavra,
sejam membros do povo eleito, sejam habitantes de outros povos. O alcance
universal da salvação, testemunhado na alusão a Elias e Eliseu, se manifesta e
se cumpre plenamente em Jesus Cristo.
Em meio a perseguições, o profeta sabe que pode contar com a presença de
Deus que o sustenta e anima na missão, conforme a vocação de Jeremias. “Não
tenhas medo”, “eu estou contigo para defender-te”
(Jer 1,17.19), fala o Senhor aos que envia em missão. A firmeza e a fidelidade
que Deus espera dos profetas encontram a sua realização plena em Jesus Cristo.
Nesta perspectiva, Lucas ressalta que “Jesus, passando pelo meio deles, continuou
o seu caminho” (Lc 4, 30). Nada impede Jesus de caminhar fielmente para
Jerusalém, onde consumará a sua missão, através do mistério de sua morte na
cruz.
Na segunda leitura, a Liturgia de hoje nos recorda o verdadeiro sentido
do amor cristão, a caridade, conforme nos descreve a Primeira Carta de São
Paulo aos Coríntios. O belíssimo hino à caridade nos mostra como viver o
mandamento do amor.
sábado, 2 de fevereiro de 2019
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019
Fevereiro é o mês do combate a leucemia
F
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evereiro é o MÊS DO COMBATE À LEUCEMIA, doença maligna originada na medula
óssea – local em que as células de sangue são formadas. Esse tipo de câncer
acomete os leucócitos, também conhecidos como glóbulos brancos, os quais
começam a se reproduzir de maneira descontrolada, dando início aos primeiros
sinais da leucemia. A doença cresce a cada ano, segundo dados do Instituto Nacional
do Câncer – INCA.
SINTOMAS
Os primeiros sintomas são um reflexo do acúmulo das células anormais, as
quais prejudicam a produção dos glóbulos brancos, glóbulos vermelhos e
plaquetas. Dessa forma, podendo causar anemia, palidez, sonolência, fadiga,
palpitação, sangramentos na gengiva e nariz, manchas roxas na pele ou pontos
vermelhos. Outros sinais da doença são
gânglios linfáticos inchados e sem dor (principalmente,
na região das axilas e pescoço), perda de peso sem motivo aparente, febre
ou suores noturnos, desconforto abdominal (inchaço
do baço ou fígado), dor nas articulações e ossos.
A leucemia ainda possui uma classificação própria, de acordo com a
velocidade da divisão das células, sendo crônica quando se desenvolve
lentamente e aguda quando é mais rápida. Diante disso, a doença é dividida em quatro
subtipos: leucemia mieloide aguda (LMA), leucemia mieloide
crônica (LMC), leucemia linfoide aguda (LLA) e leucemia linfoide crônica (LLC).
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico é feito por uma avaliação médica e por meio da coleta de
medula óssea para exames específicos. Em geral, o tratamento inclui a
quimioterapia e pode ser indicado também o transplante de medula óssea.
Referência: Instituto Nacional do Câncer – INCA.
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