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terça-feira, 27 de julho de 2021
segunda-feira, 26 de julho de 2021
domingo, 25 de julho de 2021
sábado, 24 de julho de 2021
Reflexão para o XVII Domingo do Tempo Comum – 25/07/2021
"Jesus está subindo para Jerusalém, a fim de realizar a
Páscoa definitiva, celebrando a Páscoa Hebraica. Isso depois da travessia do
mar da Galileia, ou seja, por ser às vésperas da Páscoa, João quer recordar a
travessia do mar Vermelho e Jesus como o novo Moisés, que liberta a multidão da
escravidão e dá liberdade".
N |
este domingo a Liturgia nos apresenta dois milagres da multiplicação de poucos pães pra grandes multidões e a sobra deles, que é muito grande.
A primeira leitura, 2 Reis 4, 42 – 44, nos fala do Profeta Eliseu que multiplica vinte pães de cevada e trigo novo, para mais de cem pessoas. O homem de Deus não quer que ninguém passe necessidade. Quando no versículo 42 fala que os pães eram frutos dos primeiros frutos, significa que, de acordo com o costume deveriam ser oferecidos a Deus e, é isso, que o homem de Baal Salisa faz, segundo o versículo 42, com o coração cheio de gratidão a Deus pelos frutos recebidos. Ao receber os dons, o Profeta não os retêm, mas serve-se deles para matar a fome das pessoas. Eliseu ensina o gesto da partilha generosa que mata a fome das pessoas. Diferentemente de nós, que usaríamos a mente para perguntar o que são vinte pães para mais de cem pessoas, o Profeta está mais interessado em matar a fome das pessoas e ciente de que Deus pode e de que a Criação é para todos e não para um grupo de privilegiados.
Aprendemos
isso também com nossos pobres que apesar de nada terem, ao contrário possuem um
número grande de bocas para alimentar, corpos para vestir e pessoas para dar
atenção, não se intimidam com tudo isso e ousam adotar, trazer para dentro de
casa, para suas mesas, seres carentes que nada têm. Eles partilham e sentem que
ainda podem partilhar mais, pois acreditam no milagre do “partir e repartir
o pão”. Eis o verdadeiro milagre brasileiro, fruto do coração e da fé de
sua população carente, mais que pobre, miserável mesmo! É a famosa música
popular: “bota água no feijão que chegou mais um”. Jamais um autêntico
pobre dirá que não dá para receber mais pessoas, sua generosidade o faz
acreditar no milagre da multiplicação!
No
Evangelho, Jo 6,1-15, o evangelista nos recorda esse milagre de Eliseu ao
narrar a multiplicação dos cinco pães de cevada e dos dois peixes, realizada
por Jesus, para alimentar aproximadamente cinco mil homens e que recolheram
doze cestos com as sobras dos cinco pães. Jesus está subindo para Jerusalém, a
fim de realizar a Páscoa definitiva, celebrando a Páscoa Hebraica. Isso depois
da travessia do mar da Galileia, ou seja, por ser às vésperas da Páscoa, João
quer recordar a travessia do mar Vermelho e Jesus como o novo Moisés, que
liberta a multidão da escravidão e dá liberdade. O fato de fazê-los sentar para
comer, significa que são homens livres e que “O Senhor é meu pastor, nada me
falta. Em verdes pastagens me faz descansar.” Salmo 23, versículos 1 e 2.
Se
em sua caminhada para a Páscoa, Jesus não só realiza a multiplicação dos pães e
mata a fome da multidão, mas quer colocar todos a serviço de todos, como homens
novos. É isso que nos exorta a segunda leitura, Efésios 4, 1-6: humildade,
mansidão, paciência, amando a todos reciprocamente, pela capacidade de perdoar
e de ser solidário, além da união pelo vínculo da paz. Somos um único corpo,
apesar da diversidade em que vivemos e somos!
sexta-feira, 23 de julho de 2021
quinta-feira, 22 de julho de 2021
quarta-feira, 21 de julho de 2021
terça-feira, 20 de julho de 2021
COMUNICAÇÃO: Essencial para o sucesso de qualquer organização.
N |
segunda-feira, 19 de julho de 2021
domingo, 18 de julho de 2021
sábado, 17 de julho de 2021
Reflexão para o XVI Domingo do Tempo Comum – 18/07/2021
"O Profeta fala dos maus governantes que dispersam as
pessoas do povo e se esquecem que o mandato foi dado por Deus e o povo pertence
a Ele. Medo e angústia não podem ser sentimentos presentes na população e nem
nas pessoas. Um governante segundo o coração de Deus, reúne as pessoas e faz
valer a justiça e o que é correto."
A |
primeira leitura, Jeremias 23, 2-6, fala dos
maus pastores que perdem e dispersam o rebanho e dos castigos à não
correspondência à confiança divina. Concretamente está pensando no rei Joaquim,
que ama o luxo e não se interessa pelos pobres. Por outro lado, o Senhor
reunirá todos os restos dos rebanhos dos países para onde foram expulsos e fará
com que voltem aos campos de onde foram excluídos e dará novos pastores. As
ovelhas não terão mais medo e nenhuma delas se perderá.
O
grande Pastor será um descendente de Davi. Será um rei sábio e praticará a
justiça e a retidão.
O
Profeta fala dos maus governantes que dispersam as pessoas do povo e se
esquecem que o mandato foi dado por Deus e o povo pertence a Ele. Medo e
angústia não podem ser sentimentos presentes na população e nem nas pessoas. Um
governante segundo o coração de Deus, reúne as pessoas e faz valer a justiça e
o que é correto. Daí, que o Senhor reunirá todos os refugiados e devolverá a
eles suas terras e dará novos governantes que se espelharão em Jesus e serão
sábios e retos. Tanto os habitantes do Norte, como os do Sul viverão em paz e o
Governante será chamado “Nossa Justiça”.
O
Evangelho, extraído de Marcos 6, 30-34, em contraposição aos líderes da
primeira leitura, apresenta Jesus como o Líder e, por isso, seus liderados que,
no Evangelho da semana passada, foram à labuta, agora retornam gloriosos,
cheios de alegria pela realização de prodígios pastorais. O líder Jesus os leva
a um lugar propício ao justo descanso. Contudo, o povo sedento de ensinamentos
sábios e retos, não os deixa e se adianta na chegada ao lugar de descanso.
Vendo isso, Jesus teve compaixão da multidão e retoma a pregação dos seus
sábios ensinamentos.
Se
os discípulos não tem tempo para descanso, mas tem o que comer, o povo não tem
nada, “são como ovelhas sem pastor”, disse Jesus. E como é um povo formado por necessitados,
conseguem mesmo a pé, chegar antes de Jesus e de seus discípulos, que estavam
na barca. É a necessidade que imprime velocidade, podemos crer! Como o povo já
não suporta mais as lideranças mentirosas e opressoras, não se importa em
partir para o deserto, e vê em Jesus aquele que traz a vida em si.
No
versículo 34 fala que Jesus teve compaixão do povo, como vimos acima. E nós,
nos apiedamos do nosso povo? Temos compaixão ou nos fazemos surdos e cegos,
fazemos “olhar de paisagem”?
sexta-feira, 16 de julho de 2021
quinta-feira, 15 de julho de 2021
quarta-feira, 14 de julho de 2021
terça-feira, 13 de julho de 2021
segunda-feira, 12 de julho de 2021
domingo, 11 de julho de 2021
sábado, 10 de julho de 2021
Reflexão para o XV Domingo do Tempo Comum – 11/07/2021
"Também conosco, quando sentirmos a rejeição à nossa missão
de paz, ao nosso trabalho de construção da justiça, aos nossos atos de
fraternidade, não deveremos assumir a recusa, o repúdio, como algo feito a nós,
mas ao Senhor, de quem sempre somos embaixadores."
S |
em dúvida, o tema da liturgia deste
domingo é a Missão! Segundo o Dicionário Houaiss, da Língua Portuguesa, Missão
é incumbência que alguém deve executar a pedido ou por ordem de outrem;
encargo; ora, a missão é profetizar/evangelizar, ordenada por Deus a quem Ele
quis.
Na
primeira leitura extraída do livro do Profeta Amós 7, 12-15, temos o Sacerdote
Amasias, enciumado, solicitando que Amós deixasse de ser seu concorrente e
fosse pregar em Judá, mas não em Betel, seu posto de trabalho, já que ele,
Amasias, era ligado ao Rei Jeroboão II e à sua corte. Todavia, foi o Senhor
quem solicitou ao camponês Amós que deixasse de pastorear o gado e de cultivar
sicômoros. O Senhor lhe deu a missão de ir a Betel e lá profetizasse para o
Povo de Israel. Se Amós se intimidasse com a figura de Amasias e se
transferisse para Judá, estaria desobedecendo a Javé.
Muitas
vezes conosco acontecem coisas semelhantes e nos sentimos em uma enrascada; mas
ao Senhor, sempre deveremos obedecer, mesmo que nos deixe em uma situação
difícil.
No
Evangelho, Marcos 6, 7-13, vemos o Senhor enviar os doze apóstolos em grupo de
dois, com a missão de evangelizar, e dentro de uma simplicidade e austeridade
pedidas ao enviado, para que confie apenas na Providência e sinta-se totalmente
livre de cuidados e preocupações para o desempenho da missão.
Eles
irão lutar contra os espíritos impuros, isso significa que a luta será
aguerrida e, por isso mesmo, deverão estar bem preparados, confiando apenas no
poder do Senhor, e não em recursos humanos, por mais excelentes e puros que
sejam.
E
como será essa evangelização? Marcos nos fala em anúncio da conversão, expulsão
de demônios, cura de doentes e unção com óleo.
Por
outro lado, a não acolhida do anúncio deverá ser tratada como recusa ao dom de
Deus e é dada aos apóstolos a orientação de sacudir a poeira dos pés, como
testemunho contra os rejeitadores da Palavra. Nesse momento o despojamento é
mudado. Não se trata de deixar elementos de que necessitarão para a própria
sobrevivência e exercício da missão, mas a própria poeira daquela povoação,
sinal explicito de que a eles chegou a Mensagem, mas houve a rejeição, a recusa
em ouvir a Palavra de Deus.
Também
conosco, quando sentirmos a rejeição à nossa missão de paz, ao nosso trabalho
de construção da justiça, aos nossos atos de fraternidade, não deveremos
assumir a recusa, o repúdio, como algo feito a nós, mas ao Senhor, de quem
sempre somos embaixadores. E nossa dignidade exige que não aceitemos nada, não
acrescentemos nada em nossa equipagem, como uma simples lembrança ou cortesia.
Na
segunda leitura, Efésios 1,3-14, São Paulo nos fala, no versículo 4, sobre
nossa vocação, pensada para nós, pelo Criador, “antes da fundação do mundo”.
Cada
um de nós é criado por e com amor e com dons e carismas que norteiam nossa
vocação e nossa missão. Portanto se admiramos a capacidade de um grande
profissional em sua área, dizemos que é carismático; também como cidadão do
Reino, cada um de nós foi predestinado “a ser, para o louvor de sua glória, os
que de antemão colocaram a sua esperança em Cristo.” Desse modo fica claro que
nossa opção sempre deveria ser a maior glória de Deus, através da concretização
de nossa vocação, do uso de nossos dons e carismas; tudo com o fim
evangelizador. Quanto mais integrado com nossa vocação, mais clareza no tocante
à nossa missão específica, mais felicidade, maior realização e maior desfrute
de todo o Criado.
sexta-feira, 9 de julho de 2021
quinta-feira, 8 de julho de 2021
quarta-feira, 7 de julho de 2021
terça-feira, 6 de julho de 2021
segunda-feira, 5 de julho de 2021
domingo, 4 de julho de 2021
sábado, 3 de julho de 2021
Reflexão para a Solenidade de São Pedro e São Paulo – 04/07/2021
"Festejando São Pedro e São Paulo as bases de nossa Igreja,
temos consciência de que nunca foi, não é e não será fácil a vida dos líderes e
missionários cristãos."
A |
primeira leitura, Atos 12, 1-11, nos relata as
grandes dificuldades da Igreja nascente. Os grandes se sentem ameaçados quando
outro grupo, independente de sua liderança e carisma, começa a surgir com forte
energia e carisma próprio, ligados a um homem, considerado rabi e morto como
bandido pelas autoridades máximas e considerado ressuscitado pelos seus
seguidores.
Como
todo poder sem grande autoridade, o rei Herodes prende, tortura, mata e como
necessita da aprovação popular, faz o que agrada ao povo, tornando-se
populista. Herodes procura se equilibrar no poder, agradando a Roma, o
verdadeiro poder, e satisfazendo os sacerdotes judeus, já que esse novo grupo
religioso, para ele, dissidente do Judaísmo, está crescendo e paulatinamente
conquistando o coração popular. Por outro lado, a Igreja nascente ora ao Senhor
e confia apenas em Sua ação. Deus, defensor dos injustiçados, liberta Pedro e
este proclama o poder de Deus e que a esperança do povo não foi em vão.
No
Evangelho, extraído de Mateus 16, 13-19, Jesus quer saber de sua identidade
perante o povo (versículos 13 e 14) e não só o que o povo pensa dele, mas
o Senhor quer saber também, como seus apóstolos o identificam (15 e 16).
Jesus não é populista, não se satisfaz em ser identificado com Elias, ou João
Batista, ou algum dos profetas, como o definiu pessoas do povo. E Simão, aquele
que tem sua identidade mudada para Pedro, isto é, pedra, mineral sólido sobre a
qual será construída a Igreja de Jesus Cristo e com tal poder e propriedade que
“o poder do inferno nunca poderá vencê-la.”, será ele quem dirá em seu
nome e em nome de todos: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo.” Nesse acerto em reconhecer a real identidade
do Rabi de Nazaré, Jesus vê a ação do Pai. Ele terá as chaves do Reino dos céus
e o poder de ligar e desligar. Portanto o que Simão Pedro e os fiéis unidos sob
sua liderança, ligarem ou desligarem será confirmado pelo Senhor. Em meio a
tantas definições, a tantos “eu acho”, Pedro, inspirado pelo Espírito
Santo, conduz a Igreja, Comunidade dos cristãos, ao discernimento em busca da
autêntica revelação do Senhor, de suas verdades e da construção do Reino.
A
segunda leitura, 2 Timóteo 4, 6 – 8, 17-18, começa com Paulo vislumbrando o
prêmio que receberá por ter trabalhado pelo Reino, prêmio que não deve ser
visto como conquista, mérito, mas como reconhecimento, gratidão por sua vida
entregue ao serviço do Evangelho, à Igreja. E Paulo não se coloca como o único
a receber esse prêmio, “e não somente a mim, mas também a todos os que
esperam com amor a sua manifestação gloriosa.” E Paulo conclui dizendo que
o Senhor esteve sempre ao seu lado, libertando-o da boca do leão. Também a
todos os trabalhadores do Reino, a todos que experiênciaram, experiênciam e
experiênciarão o poder dos “leões” de ontem, de hoje e de amanhã. Mas
todos esses se sentirão fortalecidos pelo amor do Senhor, seja facilitando o
acolhimento da Palavra nos corações até então endurecidos, seja alargando o seu
anúncio a todo o universo, seja no sentimento de proteção física e finalmente
na proteção espiritual durante o ousado anúncio que encolerizará os poderosos.