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liturgia para este 25º Domingo do Tempo Comum centra-se
na sabedoria divina versus a sabedoria mundana e na justiça equitativa de Deus,
conforme transmitido pela parábola dos trabalhadores da vinha. O tema principal
convida os fiéis a adotarem uma perspectiva celestial, servindo a Deus com
fidelidade e desapego do "vil dinheiro", para assegurar a sua entrada
no banquete eterno do Reino.
A
leitura de São Paulo a Timóteo alerta para a «sabedoria do mundo», que oferece
glórias e triunfos humanos efémeros, contrastando com a «sabedoria de Deus»,
que não assegura glórias terrenas, mas conduz à vida verdadeira e eterna.
A
parábola do trabalho na vinha, presente no Evangelho, ilustra a generosidade
divina, que paga o mesmo salário a todos os trabalhadores, independentemente do
tempo trabalhado. Isto desafia a nossa visão de justiça, revelando que Deus não
se prende aos critérios humanos, mas aos seus próprios desígnios divinos, que
são de dar a vida eterna a todos.
A
parábola também sublinha a urgência do chamado de Deus, que nos convida a
construir o Seu Reino na Terra e a ser fiel ao Seu convite, não para obter uma
recompensa terrena, mas para partilhar do banquete eterno.
A
reflexão sobre o administrador desonesto, na mesma linha de pensamento de São
Lucas, enfatiza que quem é fiel nas coisas pequenas (o "vil
dinheiro") também será fiel nas coisas grandes, e quem é injusto nas
coisas pequenas é também injusto nas coisas grandes.
A
mensagem final é clara: nenhum servo pode servir a dois senhores. Não é
possível servir a Deus e ao dinheiro, pois é preciso escolher um dos senhores e
desapegar-se do outro.
Este domingo convida-nos a refletir sobre a nossa identidade como filhos de Deus. A nossa vida deve ser um testemunho da nossa fé e devoção, uma resposta sincera ao convite de Deus, e uma manifestação do Reino de Deus, não para a glória terrena, mas para a vida eterna.
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