sexta-feira, 26 de abril de 2024
quinta-feira, 25 de abril de 2024
quarta-feira, 24 de abril de 2024
terça-feira, 23 de abril de 2024
ARQUIDIOCESE DE MACEIÓ REALIZARÁ O ENCONTRO DE PENTECOSTES 2024
A |
comunidade católica da
Arquidiocese de Maceió, vivenciará a alegria transformadora do grande ENCONTRO
DE PENTECOSTES 2024, em sua 41ª edição, com o tema: “Soprou sobre eles
dizendo-lhes: Recebei o Espírito Santo” (Jo 20,22).
O Encontro de Pentecostes acontecerá no dia 19 de maio, das 08h às
18h, no Ginásio Lauthenay Perdigão (Antigo Ginásio do Sesi – Trapiche), momento
de vivenciar a alegria transformadora derramada sobre toda a comunidade
arquidiocesana.
O evento contará com Oração, Louvor, Pregação, Animação, Momento
Mariano, Adoração ao Santíssimo, Confissões, Santa Missa, Pentecostes Kids e com
a presença das Relíquias de Santa Terezinha do Menino Jesus. Estes são alguns
dos diversos momentos que serão vivenciados.
É aguardado caravanas de todas as Paróquias, Movimentos e Pastorais de Maceió e das
diversas cidades da Arquidiocese de Maceió.
Para ajudar as entidades filantrópicas assistidas pela Arquidiocese de Maceió, será solicitado a doação de 1 Kg de Alimento não perecível.
#pentecostes
#recebeioespiritosanto #arquidiocesedemaceio #igrejacatolica #alegria #alagoas
#maceio #vemespiritosanto
segunda-feira, 22 de abril de 2024
domingo, 21 de abril de 2024
REFLEXÃO LITÚRGICA PARA O 4º DOMINGO DA PÁSCOA – 21/04/2024
Padre Cesar Augusto, SJ - Vatican News
“O BOM PASTOR SE DESPOJA DE SI MESMO”
N |
o Evangelho deste 4º Domingo da Páscoa, Jesus
diz que Ele é o Bom Pastor, aquele que dá a vida, se despoja dela em favor do
rebanho. Isso ele o fez de fato na cruz. Mas Jesus chegou à cruz porque sua
vida foi um constante despojar-se de si mesmo em favor do outro, daqueles que
havia recebido do Pai, com a missão de levá-los até Ele.
Jesus realiza essa sua missão onde estão os
filhos de Deus: no Templo e na sociedade.
No Templo, Jesus os liberta do jugo dos
sacerdotes, que se preocupam mais com a legalidade dos fatos, do que com o bem-estar
das pessoas. Aqueles que encontram Jesus,
encontram a porta para se libertar de uma religião sufocante e essa
mesma porta os conduz para o convívio amoroso e, por isso, libertador com o
Pai. Nesse gesto de libertar, Jesus contraria os interesses dos opressores e é
condenado à morte. Ele se despoja da vida para que a tenhamos. Por isso, JESUS
É O BOM PASTOR!
Na sociedade Jesus liberta enquanto
indistintamente faz o bem. Ele é o pastor universal!
Podemos refletir e ver como vivemos esse
carisma de Jesus que, pelo batismo, também se tornou nosso. Como pastoreamos
nossa família, nossos amigos, nossos colegas e nós mesmos? Somos portas
libertadoras, que se abrem para que o outro passe para o encontro com a
felicidade? Ou somos porta de uma armadilha, que prende quem se aproxima da
gente?
Sejamos como Jesus. Sejamos bons pastores a
ponto de nos despojarmos de tudo em favor da felicidade, da salvação eterna de
nossos próximos!
sábado, 20 de abril de 2024
CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA ENCERRA A 61ª ASSEMBLEIA GERAL DA CNBB
C |
om a Celebração Eucarística com Laudes realizada no
Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida do Norte (SP), foi
encerrada nesta sexta-feira, 19 de abril de 2024, a 61ª ASSEMBLEIA GERAL DA
CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL (CNBB), com a presença do Núncio
Apostólico no Brasil, e de cardeais, arcebispos e bispos de diversas circunscrições eclesiásticas de todo o
território brasileiro.
A cerimônia foi presidida pelo
arcebispo de Porto Alegre (RS) e presidente da CNBB, dom Jaime Spengler, e teve
como concelebrantes os demais membros da presidência da Conferência: dom João
Justino de Medeiros Silva, arcebispo de Goiânia (GO) e primeiro vice-presidente;
dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa, arcebispo de Olinda e Recife (PE) e segundo
vice-presidente; e dom Ricardo Hoerpers, bispo auxiliar de Brasília (DF) e
secretário-geral.
Os presidentes dos 19 regionais
da CNBB, que também compõem o Conselho Permanente da Conferência, participaram
da procissão de entrada, juntamente com os membros da presidência, fortalecendo
a união e representatividade das diferentes regiões do Brasil na assembleia.
Durante sua homilia, dom Jaime
destacou pontos importantes para os bispos presentes e para a comunidade
católica em geral. Ele iniciou com uma pergunta significativa: “QUEM ÉS TU,
SENHOR?” Essa pergunta, segundo ele, continua a desafiar todos, especialmente
aqueles que se consideram seguidores do Caminho.
O presidente da conferência
ressaltou a importância de “caminhar pelo homem”, afirmando que essa é a razão
e a motivação de todas as atividades pastorais e do cotidiano das comunidades e
da CNBB. Ele citou que “caminhar pelo homem” é a essência de nossas atividades,
empenho e dedicação, enfatizando o compromisso com a causa humana, guiados pelo
Evangelho.
“Caminhar pelo homem! Eis a
razão, a motivação de todas as nossas atividades, empenho, dedicação. Pela
causa do humano, iluminados pelo Evangelho, empenhamos nossa juventude, forças,
a vida! Aqui está a razão de ser das diversas iniciativas, pastorais que
caracterizam nossas iniciativas, o cotidiano de nossas comunidades, de nossa
Conferência.”
Além disso, o arcebispo destacou
que a encarnação de Deus entre os homens cria uma íntima união entre o divino e
o humano, tornando-nos participantes do mistério divino. Enfatizou que “não se
pode separar a fé da defesa da dignidade humana, a evangelização da promoção de
uma vida digna, a espiritualidade do empenho pela dignidade de todos os seres
humanos”.
Ao final de sua homilia, dom
Jaime agradeceu a todos os participantes e colaboradores da Assembleia,
reconhecendo sua dedicação e empenho. Ele também incentivou os bispos a dar
continuidade ao trabalho iniciado na Assembleia, estimulando as comunidades a
participarem ativamente dos processos vivenciados durante o evento.
Sob a materna intercessão da
Padroeira do Brasil, os bispos reunidos ao redor da imagem de Nossa Senhora
Aparecida agradeceram os dias de convivência, oração, diálogos e trabalhos da
assembleia, consagrando o ministério episcopal, as dioceses, os regionais, os
presbíteros e todos os agentes pastorais que colaboram na evangelização da
Igreja no Brasil.
Os Bispos consagraram as Igrejas Locais à Mãe
Aparecida e agradeceram o bom andamento da 61ª Assembleia Geral da CNBB.
MAIS
DE MIL PESSOAS PARTICIPARAM DA 61ª ASSEMBLEIA GERAL
Desde o último dia 10, até a manhã de desta sexta-feira,
dia 19, o episcopado brasileiro esteve em Aparecida (SP) para a realização da
61ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
“O Caminho Sinodal” foi o tema do retiro
espiritual que iniciou a 61ª Edição da AG e contou com a assessoria do
secretário de Estado do Vaticano, o cardeal Pietro Parolin.
Ao todo, ao longo das duas semanas, o encontro
de comunhão eclesial teve 27 sessões que trataram assuntos variados em prol da
ação evangelizadora nos quatro cantos do país.
Em clima de comunhão, os bispos emitiram
quatro textos: uma mensagem ao povo brasileiro e outra aos cristãos católicos;
e duas cartas, uma ao Papa Francisco; e a outra ao prefeito do Dicastério para
os Bispos.
ESCUTA
DE DEUS E DOS IRMÃOS
Divididos em 19 regionais, mais de 400 bispos
participaram do evento eclesial que, com silêncio orante e reflexão comum, o
episcopado contribuiu para a atualização das Diretrizes Gerais da Ação
Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE) com o uso do método de discernimento
comunitário intitulado de “Conversa no Espírito”. Em 45 pequenas comunidades,
em diversos momentos, os bispos partilharam momentos de escuta de Deus e dos
irmãos.
“O método de conversação no Espírito vai
favorecer uma maior participação de todos nos processos de evangelização”,
indicou o subsecretário pastoral da CNBB, padre Jânison de Sá Santos, ao
afirmar que o método adotado exige a interação de todos.
MINISTÉRIO
DO CATEQUISTA
Em rito inédito no país, o arcebispo de Santa
Maria (RS) e presidente da Comissão Episcopal Bíblico-Catequética da CNBB, dom
Leomar Brustolin, em nome de todos os bispos, presidiu a Celebração de
Instituição do Ministério do Catequista.
Ao todo, 19 catequistas, um de cada regional,
receberam o ministério instituído pelo Papa Francisco através do Motu Próprio
Antiquum Ministerium.
MARCA
DO AMOR
Sobre os trabalhos da AG, o subsecretário
adjunto geral da CNBB, padre Patriky Samuel Batista, que ajudou na logística do
evento eclesial, sublinhou que foi um momento de graça. “Trabalhar na
Assembleia, favorecendo estrutura e meios para que os bispos possam rezar e
refletir, é contribuir com o anúncio do Evangelho na Igreja no Brasil”,
comentou.
Ao trazer a frase de Santo Ambrósio, “Aquilo
que o amor faz o medo jamais poderá realizá-lo”, o padre Patriky destacou que
os serviços prestados pelas 637 pessoas envolvidas na concretização da
Assembleia Geral, entre assessores e colaboradores da CNBB, e do Santuário
Nacional, “tiveram a marca do amor: na preparação, na realização e nos
encaminhamentos finais”, finalizou.
HINO
EM LÍNGUA PORTUGUESA
No dia 16, durante a realização da AG, em
Missa no Santuário Nacional, o Hino Oficial brasileiro do Ano Jubilar foi
entoado pela primeira vez.
Com o tema “Peregrinos da Esperança”,
escolhido pelo Papa Francisco, o Jubileu terá início no Natal deste ano e se
estenderá durante 2025. A apresentação em língua portuguesa contou com a
presença dos diretores musicais do hino, o maestro Delphim Porto e padre José
Weber, da São Paulo Schola Cantorum, assessores e colaborados da Conferência
Episcopal. A execução do hino também se repetiu na 16ª sessão da Assembleia
quando os bispos aprofundaram o tema do Jubileu 2025.
ENGAJAMENTO
NA COMUNICAÇÃO
Em um trabalho de comunicação integrada, 9
coletivas de imprensa informaram os principais temas refletidos nos dias da
Assembleia. Com transmissões, programas, podcasts e publicações, as redes
sociais da Conferência Episcopal tiveram um aumento de 80% no engajamento.
Programas de rádio também foram produzidos pela Assessoria de Comunicação da
CNBB durante os trabalhos da Assembleia.
Para proporcionar a integração dos fiéis com a
entidade em todo o país por meio de notícias, formação e espiritualidade,
ontem, dia 18, a presidência da CNBB e a assessoria de comunicação laçaram o
aplicativo da Conferência Episcopal.
Com informações da Comissão para a Comunicação da CNBB - Comunicação 61ª AG CNBB.
sexta-feira, 19 de abril de 2024
quinta-feira, 18 de abril de 2024
quarta-feira, 17 de abril de 2024
O QUE É O MFC – MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO?
O |
MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO é uma sociedade
civil, sem fins lucrativos, sem distinção racial, religiosa, política ou de
qualquer natureza, declarada de Utilidade Pública Federal (Dec. 1400 de
26/9/62), possuindo Estatuto próprio registrado no Livro A n. 5, nº 8124,
do Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas da cidade do Rio de Janeiro
(RJ). Tem também seu Regimento e seu registro no CNPJ do Ministério da Fazenda.
Fundado em
1950 no Uruguai, trazia em seu bojo novas ideias que incentivavam uma maior e
mais efetiva participação dos laicos (leigos) na Igreja, inquietando
grupos de famílias e pessoas, colocando-as em atitude de busca de fraternidade.
Sua principal força estava na criação de um movimento de laicos com unidade
latino-americana, que nasceria e cresceria com força própria em cada país,
respeitando a realidade de cada povo e de cada grupo familiar. Sua expansão
pela América Latina se daria graças ao carisma apostólico e ao esforço
missionário de três casais uruguaios, os Soneira, os Gelsi e os Gallinal, e de
um sacerdote argentino, Padre Pedro Richards.
Foi
introduzido no Brasil em 1955, aproveitando um momento de grande fertilidade: o
XXXVI Congresso Eucarístico Internacional. Logo se expandiu entre nós, pela
ação eficaz de Lya e Sollero, Jean e Neusa, Júlio e Madalena que logo
articularam encontros de casais com Dom Hélder Câmara e Padre Távora.
O
MFC BRASIL está vinculado ao SPLA - Secretariado para Latino-americano, e, por
extensão, ligado juridicamente à CIMFC - Confederação Internacional do
Movimento Familiar Cristão, entidade mundial que filia o MFC de todos os
Continentes, e que é reconhecida pelo Vaticano, dentro do Pontifício Conselho
para Leigos, como Associação Internacional de Fiéis de Direito Privado.
Participa o MFC também do Organismo Consultivo na Categoria II do Conselho
Econômico e Social das Nações Unidas. O MFC brasileiro integra o CNL - Conselho
Nacional dos Leigos e a Comissão Nacional de Pastoral Familiar, colegiados
vinculados à CNBB - Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.
Por ser um
movimento peregrino, as Coordenações do MFC em todos os níveis possuem sempre
sedes episódicas, uma vez que se deslocam consoante as residências das suas
Coordenações eleitas.
O Padre Pedro Richards foi o fundador do
Movimento Familiar Cristão.
OBJETIVOS
Missionar,
evangelizando através da humanização. Para tanto privilegia a Comunidade
Familiar como veículo, não único, mas principal, com vistas à construção do
Reino de Deus, já iniciado entre nós, vivenciando a solidariedade e a justiça.
Incluída na proposta do MFC, portanto, a missão de formar pessoas, educar na fé
e promover o bem comum (cf. Documento de Medellin 3.4).
Das suas
principais propostas: buscar sempre a expressão religiosa e o dado da Fé que
correspondam à realidade da América Latina, fugindo assim do modelo euro
católico trazido para o nosso Continente pelos colonizadores.
Com isto,
uma outra busca: a UNIDADE da Igreja, fugindo assim da UNIFORMIDADE que tanto
atendeu a uma realidade passada, mas que não se identifica mais com as
propostas do Concílio Vaticano II, momento forte iniciado no tempo 1962-1965.
Passar de refúgio para salvar as famílias, para família salvadora da comunidade, como melhor meio de salvar-se a si mesma, abrir-se ao mais amplo conceito de família, acolhendo a família incompleta e todos os outros tipos de família, ultrapassando o ideal de famílias perfeitas, aceitando a existência de autênticas famílias humanas, eis o grande desafio e o objetivo maior do MFC nos dias de hoje (cf. Eis o MFC 13, 19, 22).
terça-feira, 16 de abril de 2024
segunda-feira, 15 de abril de 2024
domingo, 14 de abril de 2024
REFLEXÃO LITÚRGICA PARA O 3º DOMINGO DA PÁSCOA – 14/04/2024
Padre Cesar Augusto, SJ -
Vatican News
“ANUNCIAR A
RESSURREIÇÃO
E A
REDENÇÃO DE JESUS”
O |
Evangelho deste 3º Domingo da
Páscoa – Ano B, relata a dificuldade dos Apóstolos em crer na ressurreição. A
influência da dualidade grega, da separação entre corpo e espírito e a
superioridade deste em relação à matéria que era considerada como fadada a
desaparecer, leva os membros da primeira comunidade cristã a terem dificuldades
em crer na ressurreição da carne.
Do mesmo modo que em João,
podemos entender a precisão de Lucas, ao falar que a aparição de Jesus
aconteceu de noite, como não apenas a noite física da natureza, mas a noite da
alma, que está repleta de angústias, de perturbações, de dúvidas.
Jesus aparece no meio deles e
faz questão de provar que possui um corpo, o mesmo que traz as marcas da
paixão, que se alimenta, que é tangível.
É necessário que o Senhor abra
nossos corações e nossas inteligências para podermos crer em sua ressurreição.
Não basta vermos e sentirmos, é preciso a graça, o dom de Deus para entendermos
as Escrituras.
Em seguida, o Senhor dá aos seus
amigos a missão de serem suas testemunhas. Isso nos leva aos Atos dos
Apóstolos, onde a ação de Pedro deixa claro o que é viver esse mandato. Pedro
faz o anúncio do querigma, ou seja, da novidade eterna: Jesus, o
Filho de Deus, morreu e ressuscitou para nos redimir.
O evangelista João, em sua carta, nos ensina
que conhecer Deus, conhecer Jesus, é guardar seus mandamentos e sabemos que seu
mandamento maior é amar.
Portanto, nossa missão como batizados é anunciar a redenção de Jesus, sua ressurreição e amar a todos sem limites.
sábado, 13 de abril de 2024
SÃO FRANCISCO DE ASSIS CONVIDA A AMADURECER O DEVER DE CUIDAR E PRESERVAR A TERRA, A CASA COMUM.
a memória de São
Francisco de Assis, a Igreja no Brasil é motivada a amadurecer sua consciência
missionária, seu dever de cuidar e de preservar a terra, a casa comum, e fazer
crescer no amor aos pobres e pequeninos. A
relação de São Francisco com a Criação é presente na sua história de vida, no
testemunho que o levou aos altares. E, na atualidade, ganhou novo impulso com
as reflexões do Papa Francisco contidas na encíclica Laudato
Si’ – sobre o cuidado da casa comum. O
arcebispo da Paraíba, dom Manoel Delson Pedreira da Cruz, afirmou em artigo
publicado no Portal da CNBB que “o grande Santo da Igreja, São Francisco, nos
coloca diante do testemunho irrefutável do cuidado com a casa comum que nos
cerca, isto é, a mãe terra que nos acolhe”. E que o Papa Francisco escreveu
a encíclica Laudato Si’, “que chama a nossa atenção para este
cuidado”. Dom
Delson destaca o desejo do Papa e o valor inerente à consciência ecológica, os
quais indicam “a necessidade de guardar os bens que Deus colocou em nossas
mãos, e não agirmos como proprietários e dominadores dos mesmos”. “O
testemunho existencial de São Francisco diz-nos não somente de uma ecologia
pontual, mas leva-nos à preocupação com uma consciência ecológica integral,
pondo-nos para dentro da ética fraterna, colocando o homem no centro e diante
do cuidado com o mundo”, ensina dom Manoel. Também,
o então bispo de Juazeiro (BA), atual arcebispo de Maceió (AL), dom Carlos
Alberto Breis Pereira (dom Beto Breis), de sua experiência franciscana, traz uma reflexão sobre
essa relação de São Francisco de Assis com a ecologia integral. “A
ação ecológica que se inspira no Irmão de Assis precisa ir além de atividades
pontuais como reciclar materiais, plantar árvores e flores, bem como lutar pela
preservação de determinadas espécies ameaçadas. É preciso mudar o jeito de
viver e conviver, de olhar e de se relacionar. Urge denunciar um modelo
econômico e social que privilegia poucos em detrimento de graves impactos
sociais e ecológicos”, lembra. Para
dom Beto Breis, a Laudato Si’ é uma encíclica “revolucionária”.
Nela estão acolhidas e recolhidas “as intuições do Pobrezinho e as grandes
inquietações dos homens e mulheres do nosso tempo e desta Casa Comum, acenando
que tudo está interligado e que as grandes questões sociais estão profundamente
relacionadas às interpelações ecológicas. Uma ecologia integral, que exige um
processo comum de conversão de mentalidade e de ações cotidianas”.
“Com o Francisco de Roma em sua inovadora Laudato Si’, é oportuno olhar para Francisco de Assis neste tempo de aquecimento global, exclusão social gritante e outros tantos efeitos do descuidado humano com a Mãe-Terra, Casa Comum. Deixemo-nos impactar pelo seu atualíssimo testemunho para sermos, também nós, profetas da vida e defensores da criação, num modo radicalmente novo de viver e conviver com os irmãos e irmãs que partilham conosco esse habitat comum ainda tão belo e encantador”, motiva dom Beto Breis. |
sexta-feira, 12 de abril de 2024
quinta-feira, 11 de abril de 2024
MISSA NO SANTUÁRIO NACIONAL DE NOSSA SENHORA APARECIDA ABRE A 61ª ASSEMBLEIA GERAL DA CNBB
A |
61ª Assembleia Geral da Conferência Nacional
dos Bispos do Brasil - CNBB, cuja temática principal está voltada à realidade
da Igreja no Brasil e a atualização das Diretrizes Gerais da Ação
Evangelizadora da Igreja no Brasil - DGAE, teve início na quarta-feira, 10 de
abril, às 7h, com a Missa com Laudes, presidida pelo arcebispo de Porto Alegre
e presidente da CNBB, dom Jaime Spengler, no Santuário Nacional de Nossa
Senhora Aparecida, em São Paulo.
O encontro reúne os cardeais, arcebispos, bispos diocesanos,
auxiliares e coadjutores, bispos eméritos, administradores diocesanos e
representantes de organismos e pastorais da Igreja, que são convidados.
Atualmente, a Igreja Católica no Brasil possui 279
circunscrições eclesiásticas. O número de bispos no país é de 486, dos quais
318 estão no exercício do governo pastoral de alguma Igreja Particular e outros
168 são bispos eméritos.
Este ano, a programação da 61ª Assembleia Geral da CNBB está
dividida em quatro sessões diárias, totalizando 27 ao longo das duas semanas. A
primeira sessão, a de abertura, aconteceu no Centro de Eventos Padre Vítor
Coelho de Almeida, às 8h30, com a presença do Núncio Apostólico no Brasil, dom
Giambatistta Diquattro; os membros da presidência da CNBB: dom Jaime Spengler (presidente),
dom João Justino de Medeiros Silva (primeiro vice-presidente), dom Paulo
Jackson Nóbrega (segundo vice-presidente) e dom Ricardo Hoepers (secretário-geral),
e o reitor do Santuário Nacional, padre Eduardo Catalfo.
A pauta da 61ª Assembleia Geral da CNBB inclui o tema central (A
realidade da Igreja no Brasil e a atualização de suas Diretrizes Gerais da Ação
Evangelizadora), quatro temas prioritários (Sínodo dos Bispos 2021-2024,
Jubileu 2025, Relatório da Presidência e Juventude) e assuntos a serem
tratados em razão da previsão estatutária da Conferência (Doutrina da Fé,
Liturgia, Relatório do anual da presidência, relatório econômico, Textos
Litúrgicos – CETEL) e outros temas e informes diversos sobre a vida da
Igreja Católica no Brasil.
As coletivas de imprensa, este ano, estão sendo promovidas na parte da manhã. No primeiro dia, 10 de abril, às 10h30, na Sala de Coletivas, no Centro de Eventos Pe. Vitor Coelho de Almeida. Dessa primeira coletiva participam os membros da presidência da CNBB e o assunto tratado foram os temas da Assembleia. O retiro espiritual dos bispos terá início também neste primeiro dia, 10, às 16h, com a pregação do secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin.
Com informações da
CNBB.
quarta-feira, 10 de abril de 2024
terça-feira, 9 de abril de 2024
segunda-feira, 8 de abril de 2024
domingo, 7 de abril de 2024
REFLEXÃO LITÚRGICA PARA O 2º DOMINGO DE PÁSCOA: “DOMINGO DA DIVINA MISERICÓRDIA” – 07/04/2024
Padre Cesar Augusto, SJ -
Vatican News
“MISSÃO DOS DISCÍPULOS”
S |
ão Lucas deseja, nos Atos dos
Apóstolos, quando descreve a primeira Comunidade Cristã, incentivar todos nós a
que não nos acomodemos com os modelos de sociedade que não estão de acordo com
o espírito cristão. Uma sociedade onde se encontram ricos e pobres, pessoas
carentes e pessoas que possuem tudo, pessoas exploradoras e pessoas exploradas,
é uma sociedade antinatural, pecadora e que agride os planos divinos. Não
podemos aceitá-la e, por uma questão de fidelidade à fé cristã, devemos
rejeitá-la.
Lucas diz que uma comunidade de
acordo com os preceitos cristãos é aquela onde “A multidão dos fiéis era um
só coração e uma só alma. Ninguém considerava como próprias as coisas que
possuía, mas tudo entre eles era posto em comum”. Era formada, realmente,
por pessoas ressuscitadas, livres para partilhar, livres do medo da morte.
Partilhavam porque estavam
ressuscitadas: o receio, o medo da partilha, de ficar sem, de morrer, o apego
aos bens deste mundo não tinha mais poder sobre elas. Por isso, haviam acabado
coma a miséria e com o latifúndio. Eram irmãos! Todos tinham tudo, todos viviam
com dignidade!
A segunda leitura nos diz que
quem vive o ensinamento dos Atos dos Apóstolos é porque segue os mandamentos de
Jesus, porque tem fé, crê nele. Jesus mandou amar o próximo como a si mesmo.
No Evangelho, Jesus sopra sobre
os discípulos e lhes comunica sua própria missão, formar a nova sociedade, a
grande comunidade fraterna. Sua vida, de acordo com os ensinamentos cristãos,
vai denunciar o pecado do mundo, mostrar sua caducidade, ao mesmo tempo em que
mostra a vida partilhada, da gratuidade, da ausência de carentes, a perenidade
da felicidade trazida pela vida partilhada.
Meus irmãos, minhas irmãs, precisamos dos bens deste mundo, deveremos usá-los, mas sem sermos seus escravos; eles foram feitos para nos servir. Portanto, através do gesto cristão da partilha, façamos com que eles sirvam a formação de uma nova sociedade e sejam transformados em riqueza espiritual. Assim saberemos dar aos bens que passam uma finalidade que não passa, que é eterna, a caridade, o amor.
sábado, 6 de abril de 2024
ARQUIDIOCESE DE MACEIÓ REALIZA A FESTA DA DIVINA MISERICÓRDIA DE JESUS CRISTO
A |
Na data em que a Igreja festeja
a solenidade do "DOMINGO DA MISERICÓRDIA DIVINA", instituído por São
João Paulo II, os fiéis visitarão o local no qual o 264º Papa esteve em 1991.
Na programação, aberta para
todas as pessoas, a novidade deste ano fica por conta da Palestra com Dom Beto
Breis, OFM. É aguardado a presença de caravanas da capital e do interior no
evento que celebra a Divina Misericórdia.
Neste dia, a Igreja celebrará no
mundo inteiro a Misericórdia de Jesus Cristo e, aqui na nossa Arquidiocese
teremos este grande evento para toda a família participar, com uma estrutura
adequada para acolher bem a todos.
O encerramento das celebrações
será com a Santa Missa, presidida pelo Arcebispo de Maceió, Dom Beto Breis,
OFM.
sexta-feira, 5 de abril de 2024
ARQUIDIOCESE DE MACEIÓ TEM NOVO ARCEBISPO METROPOLITANO.
O |
Papa Francisco aceitou, na quarta-feira, 3 de
abril, a renúncia ao ofício de arcebispo metropolitano de Maceió-AL, apresentada
por dom Antônio Muniz Fernandes, tendo em vista cuidados com sua saúde. Foi
nomeado como sucessor no pastoreio da arquidiocese alagoana o até então
arcebispo coadjutor de Maceió, dom Carlos Alberto Breis Pereira. Agora, Dom
Antônio torna-se arcebispo emérito da Arquidiocese de Maceió.
DOM
ANTÔNIO MUNIZ
Frade da Ordem do Carmo, dom Antônio Muniz é
natural de Princesa Isabel, na Paraíba. Nasceu em 11 de agosto de 1952. Foi
ordenado presbítero em 24 de maio de 1980, em sua cidade natal.
Antes do episcopado, foi mestre dos noviços, reitor
de colégio, provincial e professor de Bíblia. Também atuou como membro da
Comissão Econômica internacional da Ordem Carmelita e foi vigário cooperador em
Recife-PE.
Em 4 de fevereiro de 1998, foi nomeado bispo de
Guarabira-PB, e ordenado em 24 de maio, em Recife. Ele atuou na diocese de 1998
até 2006, quando foi nomeado arcebispo Maceió. A posse foi no dia 22 de
novembro de 2006.
Em seu governo na sede de Maceió, dom Antônio
definiu a Pastoral Social como um imperativo. Instituiu as Missas pela Paz,
celebradas mensalmente na Catedral, frente à escalada da violência no estado.
Outra iniciativa do arcebispo foi a fundação da Fazenda da Esperança Santa
Teresinha, como forma de enfrentamento ao avanço do narcotráfico e a
recuperação de dependentes químicos. Também foram projetos levados à frente por
ele a Casa do Servo Sofredor, e a dinamização do Secretariado de Assistência
Social Juvenópolis. Ele também se dedicou ao trabalho de evangelização e
educação da fé do Povo de Deus com a realização das Missões Populares em todas
as paróquias da arquidiocese.
De 2007 a 2011, dom Antônio foi
presidente do Regional Nordeste 2 da CNBB.
DOM
CARLOS ALBERTO
O novo arcebispo metropolitano de Maceió, Dom
Carlos Alberto Breis Pereira, OFM, esteve reunido na manhã desta quinta-feira, 4 de abril, com a imprensa alagoana para uma
entrevista coletiva após assumir o governo da Igreja Particular de Maceió. O
encontro ocorreu no auditório do Seminário Arquidiocesano Nossa Senhora da
Assunção, no bairro do Farol.
As palavras que ficaram marcadas nesse encontro
foram “caminhar juntos” e “unidade”. Dom Beto (como gosta de ser
chamado) explicou que nos últimos meses visitou as paróquias como Arcebispo
Coadjutor. “Minha principal missão é servir para a unidade, a comunhão da
Igreja em Maceió”.
E completou: “Será um governo de escuta e de
comunicação. Já conversei com os vigários forâneos e trago a minha identidade,
minha vida franciscana para se juntar à história centenária desta Igreja”,
completou o metropolita.
Quando questionado sobre mudanças nas
Paróquias, ele informou que são necessárias, mas precisam ser pensadas com
carinho. “É preciso levar em conta a história de vida do padre e também da
comunidade”.
Dom Beto também reforçou o compromisso com o caso
Braskem: “A Igreja precisa se posicionar. Ouvir as vítimas que sofrem as
injustiças cometidas pela empresa mineradora”.
O Arcebispo encerrou a coletiva comunicando que
haverá a Celebração Eucarística, em Ação de Graças, que marcará o início do seu
governo pastoral. A celebração ocorrerá no dia 20 de abril, às 9h, na Catedral
Metropolitana de Maceió.
Catarinense de São Francisco do Sul, dom Beto nasceu
em 16 de setembro de 1965 e é frade menor franciscano desde a década de 1980.
Ele ingressou na Província Franciscana da Imaculada Conceição e fez o
noviciado. Depois, se transferiu para a Província de Santo Antônio do Brasil,
no Nordeste, onde emitiu a profissão religiosa como frade menor franciscano, em
10 de janeiro de 1987.
Os estudos de Filosofia foram realizados no
Instituto de Teologia do Recife (Iter), entre 1988 e 1989. E a Teologia
foi cursada no Instituto Franciscano de Teologia de Olinda (IFTO), de
1990 a 1993. A ordenação presbiteral foi em 20 de agosto de 1994. Dom Beto
licenciou-se, ainda, em Teologia Espiritual na Pontifícia Universidade
Antonianum de Roma entre 2005 e 2007.
No âmbito da sua ordem religiosa, desempenhou
diversas funções, como mestre dos professores temporários; secretário
provincial da formação e estudos; guardião e definidor provincial; vigário
provincial; moderador da formação permanente; coordenador do serviço de
formação da Conferência dos Frades Menores no Brasil; e ministro provincial da
Província de Santo Antônio, com sede em Recife. Também desempenhou a função de
pároco durante o ministério presbiteral.
Em fevereiro de 2016, foi nomeado bispo coadjutor
de Juazeiro-BA. Em 7 de setembro do mesmo ano, tomou posse como o quarto bispo
da diocese. No quadriênio de 2019 a 2023, foi membro da Comissão para a
Doutrina da Fé da CNBB e vice-presidente do Regional Nordeste 3 da CNBB. Em
2023, foi eleito presidente do Regional, cargo que desempenhou até o início de
2024, quando assumiu em 6 de janeiro o ofício de arcebispo coadjutor de Maceió.
Nas Redes Sociais das Paróquias e Movimentos
ligados a Igreja Católica, muitas mensagens de agradecimento a Dom Antônio
pelos mais de 17 anos de pastoreio na Arquidiocese de Maceió e de felicitações
e boas-vindas a Dom Beto.
Com informações da Pascom Arquidiocesana de Maceió.
quinta-feira, 4 de abril de 2024
quarta-feira, 3 de abril de 2024
TEMPO PASCAL
José Lisboa Moreira de Oliveira
Carta aos Colossenses afirma que a pessoa
cristã já vive como ressuscitada e, como tal, é convidada a comprometer-se com
ações que expressem o essencial dessa condição que é a prática do amor ao
próximo (Cl 3,1-17). Isso nos
autoriza a dizer que a celebração da Páscoa cristã, enquanto memorial da
paixão, morte e ressurreição de Jesus, precisa ser traduzida em atos e gestos
concretos de amor ao próximo, distintivo único e fundamental da identidade do
discípulo e da discípula de Jesus (Jo 13,15). Assim sendo,
a celebração da Páscoa deve ser uma verdadeira primavera que expulse todo e
qualquer mofo e frieza da Igreja e a faça pulsar de vitalidade e de acolhida da
vida. Não cabe celebrar a Páscoa num contexto de rigidez e de falta de
misericórdia, num ambiente em que as leis e as normas estão acima da vida das
pessoas (Mc 3,1-5). Não haverá Páscoa de Jesus numa
Igreja que condena e discrimina certos filhos e certas filhas de Deus; que
reserva os bancos de seus templos para aqueles que se autoproclamam perfeitos e
merecedores do céu. Além disso, a Páscoa deve ser a festa da libertação dos
pobres e dos oprimidos. E não se trata apenas de uma falsa libertação
"espiritual”, cuja recompensa é uma vida futura, programada para depois da
morte. Trata-se, como nos mostra a
experiência do Êxodo, de uma libertação a ser realizada aqui nesta terra. Uma
libertação que inclui terra, casa, comida, emprego, saúde, escola etc.
E para celebrar esta Páscoa os
cristãos e as cristãs precisam, como Javé, ver a opressão, descer até o
submundo dos pobres, sentir o cheiro da pobreza, tocar com os pés e as mãos os
sofrimentos dos injustiçados e excluídos e permanecer comprometidos com as suas
lutas por dias melhores (Ex 3,7-10). |
JOSÉ LISBOA MOREIRA DE OLIVEIRA.
Filósofo. Doutor em teologia. Ex-assessor do Setor Vocações e Ministérios/CNBB.
Ex-Presidente do Inst. de Past. Vocacional. Foi gestor e professor do Centro de
Reflexão sobre Ética e Antropologia da Religião (CREAR) da Universidade
Católica de Brasília.