quinta-feira, 31 de dezembro de 2015
quinta-feira, 24 de dezembro de 2015
quarta-feira, 23 de dezembro de 2015
quarta-feira, 9 de dezembro de 2015
Comunicado de Falecimento - José Satirio Filho
C
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omunicamos com pesar o falecimento do Senhor JOSÉ
SATIRIO FILHO, pai do mefecista Ricardo Satírio, membro do Grupo Novo Horizonte
do Movimento Familiar Cristão de Maceió.
O corpo está sendo velado no Cemitério Campo
Santo Parque das Flores. O sepultamento está previsto para as 17 horas, desta quarta-feira,
9 de dezembro de 2015.
Confiantes no amor de Deus e na certeza de
que agora JOSÉ SATIRIO FILHO está na graça do Pai, elevemos os nossos
pensamentos, em comunhão com a família, orando pela sua alma, unidos no
sentimento e na prece.
O Movimento Familiar Cristão em Maceió
expressa seus sentimentos à família enlutada, nesse momento de dor e sofrimento,
com a certeza que Deus acolherá JOSÉ SATIRIO FILHO em sua maravilhosa graça.
quinta-feira, 13 de agosto de 2015
Não deixe a profecia morrer
NÃO DEIXE A PROFECIA MORRER
Padre Manoel Henrique de Melo Santana
Vigário Episcopal de Maceió
E
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ra
Dom Hélder Câmara quem nos lembrava desta meta. Foi muito boa a noite de estudos sobre
o profetismo em Israel. Num clima muito agradável, de forma muito atenciosa e
interessada, a noite transcorreu com muitas informações históricas, mas sobretudo
contextualizadas, existencializadas. Assim, podemos examinar a importância dos
profetas na vida do povo. Eles foram os guias do povo, faróis de longo alcance
na caminhada do Povo de Deus.
Suas
primeiras experiências aconteciam em transe, quando possuídos pela divindade,
recebiam as predições esperadas. Impressiona-nos a sua consciência de falarem
em nome do Senhor. Esta Palavra era brasa acesa, que queima, que é doce quando
ingerida, mas amarga quando mastigada. Tem a fortaleza da rocha, e a brandura
do amor. Reveste-se de coragem, ao se indignar contra a maldade humana. Com
segurança e determinação, anuncia os desígnios de Deus.
Por
força de seu ministério profético nem sempre se faz compreender pelos
sacerdotes do Rei. Ai de mim se não ouvir
a Palavra que disser; ai de mim, se eu me calar, quando Deus me mandar falar.
Muitos foram expulsos de seus lugares, como fez o Sacerdote Amasias, em nome de
seu Rei. Alguns confessaram como nasceu sua vocação para profeta, como fizeram
Jeremias, Isaías, Amós. Alguns nomes são fictícios, criados com algum
propósito, com uma mensagem específica integrada na história. Assim foi Jonas,
o profeta rebelde, que fugiu e termina fazendo profecia sem acreditar.
Arrependido porque o Senhor realizou sua profecia junto a Nínive, o profeta
Jonas pede para morrer, porque não aceita que Deus tenha misericórdia dos
pecadores. Como Elias, Jonas prefere morrer, desanima, mas o Senhor diz a Elias
que o caminho é longo, longo demais. São amantes de Deus e se consideram
persuadidos por Ele, mesmo que em algum dia, tenha confessado sua grande
decepção e se arrependido de ter nascido, tamanho era seu sofrimento ao ser
profeta. Rejeitados, consideram-se, porém, seguros no Senhor. Amorosamente
reconstroem as relações do povo com Javé, segundo alguns por experiência
própria, compreendendo que Javé ama seu povo e prefere a misericórdia aos
sacrifícios. Oséias é o profeta do amor. Dele Jesus haverá de dizer que prefere antes a misericórdia aos sacrifícios.
Isaías imagina o sofrimento do Povo como um servo
sofredor, que ao longe vai compor o imaginário sofredor do Messias na hora
de sua morte. Jeremias e Ezequiel apostam numa Nova Aliança, feita no coração
do homem, não mais num coração de pedra, mas num coração de carne,
profundamente humano. Ezequiel ainda acredita na ressureição de seu Povo, ao
ter a visão do Vale de Ossos Secos.
Outros
profetas nos acompanharam em vários momentos. Ultimamente tem falado e agido como
profeta o Papa Francisco, contestando, denunciando e apontando os novos e tão
velhos caminhos do Evangelho de Jesus. O Profeta Jesus foi expulso de sua
Cidade e Igreja, não simplesmente porque era pobre, mas certamente porque
contrariava a visão de Deus e o perfil diferenciado do Senhor, num ambiente
marcado pelas concepções farisaicas, legalistas e manipuladas, segundo sua
visão religiosa. Profeticamente, Jesus lança um veredicto: Ninguém é bom profeta em sua própria terra. E na chamada Parábola
do Filho Pródigo, Jesus será condenado porque o Pai ama e protege os pecadores,
se senta e come com os pecadores. Enquanto isso o filho mais velho, na Parábola
em foco, representa o filho certo e correto, o fariseu, e até hoje Jesus espera
que ele se arrependa e perdoe seu irmão e seu Pai, e, assim, entre em casa. Esses
filhos mais velhos ainda existem. São aqueles que hoje somente concebem uma
igreja santa.
Os
profetas incomodam e são perseguidos. João Batista era filho de sacerdote. Seu
lugar deveria ter sido Jerusalém, mas escolheu o Rio Jordão. Jerusalém perdeu a
sua vez, tornou-se infiel. Fez Jesus chorar sobre ela, lamentando os profetas
que ela matou. Aliás, nem sempre o profeta se deu bem com o sacerdote. Ninguém
mata sacerdote simplesmente por ele rezar no altar, ou o leigo em suas lutas,
mas por eles terem assumido a dimensão profética de sua missão. Assim foi Dom
Oscar Romero, Padre Luiz Pinal, da Bolívia, Padre Josimo Tavares, Margarida
Alves, Santo Dias, Padre Ezequiel Ramin, Irmã Dorothy Stang e tantos outros.
Francisco
Torres, Ângela Lopes, Raquel, Jorge Lemos e os demais acolheram esta ideia de
não deixar a profecia morrer. No final de tudo, Brancildes leu as últimas
linhas do Profeta Jonas: Foi por isso que
eu corri... pois tu és um Deus compassivo e clemente, lento para a ira e cheio
de amor...Se é assim... eu acho melhor morrer do que ficar vivo (4, 2 e 3).
segunda-feira, 10 de agosto de 2015
Pai Gente, Imperfeito e Humano
Rainey Marinho |
Rainey Marinho
MFC Maceió
C
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aminhando em um supermercado aqui em Maceió,
buscando ingredientes para o almoço do dia dos pais que comemoramos em minha
casa todos os anos, deparei-me com diversas propagandas utilizando a figura de
modelos masculinos como pais na expectativa de vender produtos diversos. Para
este trabalho usam homens jovens e fisicamente aproximados ao ideal de beleza
masculina, todos com sorrisos whites,
magros, loiros e demonstrando aos filhos, nas fotos, um carinho intenso.
Conforme andava fui ficando cada vez mais triste. Ora, quem me conhece sabe que
meu biótipo nada tem haver com o protótipo do pai ideal do merchandising, mas
não foi bem isso que me deixou chateado. O que me acabrunhou é que tem gente
que acredita.
Sabem, sou filho e pai de três seres humanos
maravilhosos e a minha visão da paternidade é meio diferente. Ninguém nasceu ou
nasce pai. Você não se prepara em uma universidade federal de paternidade
contemporânea. Simplesmente quando chega a hora, ao primeiro choro e sopro de
vida de seu filho, você também nasce. Vêm ao mundo os dois. Por isso, acho
pouco republicano o nome destinado às unidades hospitalares onde nascem nossos
meninos de maternidade. Considero um
preconceito. Meus filhos falariam que é bullying.
Brincadeiras a parte, diferente dos rebentos, nascemos cheios de uma
responsabilidade enorme diante de um país e de um planeta repleto incertezas. Pesa-nos
um pouco o ônus de ofertarmos um mundo melhor para eles, bem como, seres
melhores para o mundo.
Por isso, faço aqui uma confissão e me
orgulho de dizer: não me enquadro como o
pai perfeito da mídia.
Pessoalmente tenho muito medo da perfeição.
Ela em sua plenitude somente nos equipara aos insanos ou ao divino.
Sinceramente não tenho vocação nem vontade de aceitar esses encargos. Rótulos
são perigosos nos afastam da mais concreta verdade humana: nossa imperfeição.
Certa vez ouvi de um filósofo que não
nascemos prontos. Por isso, filosoficamente não envelhecemos. Afinal, todos os
dias estamos construindo um ser humano novo em nós mesmos. Sendo assim, nunca
alcançaremos a perfeição idealizada nos folders.
Aos meus filhos, posso dizer somente que os
amo enormemente. Não existe um dia que eles não estejam em meus pensamentos.
Tenho fé que continuaremos aprendendo e errando por muitos anos, suplicando ao
todo poderoso para que continuemos juntos e unidos em tempos de paz e em tempos de guerra.
Já na saída do hipermercado, fui abordado por
uma moça muito gentil que chamava os passantes para fazerem adesão ao cartão
fidelidade do local. Antes que eu dissesse não, ela já tinha perguntado meu
nome, CPF e idade. Declinei sorrindo, mas não antes de dizer orgulhoso:
- Idade? Tenho dezesseis anos. Sim, fazem dezesseis anos que sou pai, hoje
é o meu dia.
Obrigado a meu pai (Rainor) e a meus filhos
(Lucas, Carol e Cecília) por fazerem de mim o pai que sou hoje.
domingo, 9 de agosto de 2015
Hoje tem Santa Missa pelos Pais
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este domingo, 9 de agosto, o Movimento
Familiar Cristão de Maceió reunirá a família mefecista e a comunidade em geral
para comemorar o DIA DOS PAIS com uma SANTA MISSA PELOS PAIS, às 17h30, na Missa
do MFC, que semanalmente acontece na Igreja do Aldebaran, e no mesmo horário, na
Igreja de Nossa Senhora do Carmo (Salgadinho).
No final da celebração, os pais serão homenageados com cantos, mensagens e
lembranças, alusivo ao DIA DOS PAIS.
O Movimento Familiar Cristão de Maceió convida
a família mefecista à participar desta SANTA MISSA PELOS PAIS, vivos e
falecidos, um presente que não tem preço e que não pode ser comprado ou vendido
e que faz um bem inestimável à alma daquele que jamais mediu esforços para dar
felicidade aos seus filhos e filhas.
O MFC Maceió sugere, aos mefecistas que assim
desejar participar da SANTA MISSA PELOS PAIS, vestidos com a camisa do MFC.
Liturgia do 19º Domingo do Tempo Comum - 09/08/2015
19º DOMINGO
DO TEMPO COMUM
PRIMEIRA
LEITURA (1Rs 19,4-8)
Leitura do Primeiro Livro dos Reis:
Naqueles dias, 4Elias entrou
deserto adentro e caminhou o dia todo. Sentou-se finalmente debaixo de um
junípero e pediu para si a morte, dizendo: Agora
basta, Senhor! Tira a minha vida, pois não sou melhor que meus pais.
5E, deitando-se no
chão, adormeceu à sombra do junípero. De repente, um anjo tocou-o e disse: Levanta-te e come!
6Ele abriu os olhos
e viu junto à sua cabeça um pão assado debaixo da cinza e um jarro de água.
Comeu, bebeu e tornou a dormir.
7Mas o anjo do
Senhor veio pela segunda vez, tocou-o e disse: Levanta-te e come! Ainda tens um caminho longo a percorrer.
8Elias levantou-se,
comeu e bebeu, e, com a força desse alimento, andou quarenta dias e quarenta
noites, até chegar ao Horeb, o monte de Deus.
— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!
RESPONSÓRIO (Sl 33)
— Provai e vede
quão suave é o Senhor!
— Bendirei o Senhor Deus em todo o
tempo,/ seu louvor estará sempre em minha boca./ Minha alma se gloria no
Senhor,/ que ouçam os humildes e se alegrem!
— Comigo engrandecei ao Senhor Deus,/
exaltemos todos juntos o seu nome!/ Todas as vezes que o busquei, ele me
ouviu,/ e de todos os temores me livrou.
— Contemplai a sua face e alegrai-vos,/
e vosso rosto não se cubra de vergonha!/ Este infeliz gritou a Deus, e foi
ouvido,/ e o Senhor o libertou de toda angústia.
— O anjo do Senhor vem acampar/ ao
redor dos que o temem, e os salva./ Provai e vede quão suave é o Senhor!/ Feliz
o homem que tem nele o seu refúgio!
SEGUNDA
LEITURA (Ef 4,30-5,2)
Leitura da Carta de São Paulo aos
Efésios:
Irmãos: 30Não contristeis o
Espírito Santo com o qual Deus vos marcou como com um selo para o dia da
libertação.
31Toda a amargura,
irritação, cólera, gritaria, injúrias, tudo isso deve desaparecer do meio de
vós, como toda espécie de maldade.
32Sede bons uns para
com os outros, sede compassivos; perdoai-vos mutuamente, como Deus vos perdoou
por meio de Cristo.
5,1Sede imitadores de
Deus, como filhos que ele ama. 2Vivei no amor, como
Cristo nos amou e se entregou a si mesmo a Deus por nós, em oblação e
sacrifício de suave odor.
— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!
EVANGELHO (Jo 6,41-51)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus
Cristo, † segundo João.
— Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, 41os judeus começaram
a murmurar a respeito de Jesus, porque havia dito: Eu sou o pão que desceu do céu.
42Eles comentavam: Não é este Jesus o filho de José? Não
conhecemos seu pai e sua mãe? Como pode então dizer que desceu do céu?
43Jesus respondeu: Não
murmureis entre vós. 44Ninguém pode vir a
mim, se o Pai que me enviou não o atrai. E eu o ressuscitarei no último dia. 45Está escrito nos
profetas: Todos serão discípulos de Deus.
Ora, todo aquele que escutou o Pai, e por ele foi instruído, vem a mim. 46Não que alguém já
tenha visto o Pai. Só aquele que vem de junto de Deus viu o Pai. 47Em verdade, em
verdade vos digo, quem crê, possui a vida eterna.
48Eu sou o pão da
vida. 49Os vossos pais comeram o maná no deserto e, no entanto, morreram. 50Eis aqui o pão que
desce do céu: quem dele comer, nunca morrerá. 51Eu sou o pão vivo
descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é
a minha carne dada para a vida do mundo.
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor!
HOMILIA
Dom Sérgio da Rocha
Arcebispo de Brasília
Levanta-te e come! Ainda tens um
caminho longo a percorrer (1Rs 19,7). Estas palavras
foram dirigidas duas vezes ao profeta Elias. Cansado de caminhar,
incompreendido e perseguido, ele estava num momento muito difícil de sua
missão. O convite a caminhar é dirigido a todos nós e, de modo especial, aos
que passam por provações ou estão desanimando diante dos desafios da vida. Deus
jamais nos abandona! Por isso, devemos permanecer sempre unidos a ele e com ele
continuar a caminhar, perseverando no caminho do bem e da verdade. Diante dos
desafios, o cristão não pode se acomodar, nem desanimar. Caminhar é preciso!
Caminhar com Deus, por Ele alimentados com o Pão da Vida (Jo 6,48), com o pão
vivo descido do céu (Jo 6,51) que é Jesus Cristo, conforme ouvimos,
continuando a meditar o capítulo 6º do Evangelho segundo João. É preciso
alimentar-se para ter vida e caminhar. É preciso alimentar-se do Pão que é
Cristo para ter a vida eterna. Daí, a importância da Eucaristia, conforme temos
refletido à luz do Evangelho. Entretanto, para ser saciado pelo Pão da Vida, é
necessário crer. O Evangelho nos fala dos que murmuravam contra Jesus,
recusando-se a crer nele e, assim, rejeitavam o Pão que sacia plenamente e dá a
vida eternamente.
Estamos iniciando, hoje, a Semana da
Família. Como deve ser a vida da família que se alimenta do Pão que é Jesus
Cristo? Na Carta aos Efésios, encontramos um verdadeiro programa da vida para
as nossas famílias: a bondade, a compaixão e o perdão, em resumo, viver no amor, como Cristo nos amou (Ef
5,2), eliminando toda amargura, irritação, cólera, gritaria, injúrias e
maldade. É importante valorizar a família, a começar da própria casa, assumindo
com responsabilidade a parte que cabe a cada um para que a família esteja unida
e em paz.
Na família, o pai ocupa lugar de
especial importância, juntamente com a mãe.
Neste Dia dos Pais, rezemos agradecidos a Deus Pai, suplicando pelos
pais que continuam a sua missão, assim como, pelos pais falecidos. Os filhos
possam oferecer aos pais: as orações, o amor, o respeito, a gratidão e a busca
da paz. Os pais, sustentados pelo Pão da Vida, possam oferecer aos seus filhos
o pão cotidiano e, por meio da educação cristã, o pão que é Jesus Cristo.
Continuamos a viver, em todo o
Brasil, o Mês Vocacional. Rezemos pelas vocações e procuremos refletir sobre
como temos vivido a vocação cristã, isto é, o chamado a seguir Jesus, sendo sal da terra e luz do mundo, a começar da própria família.
ORAÇÃO
Deus eterno e todo-poderoso, a quem ousamos
chamar de Pai, dai-nos cada vez mais um coração de filhos, para alcançarmos um
dia a herança que prometestes. Amém!
Editado por JorgeMacielNews
quarta-feira, 5 de agosto de 2015
Domingo (09), tem Santa Missa pelos Pais
N
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o próximo domingo, 9 de agosto, o Movimento
Familiar Cristão de Maceió vai reunir a família mefecista e a comunidade em
geral para comemorar o DIA DOS PAIS com uma MISSA EM AÇÃO DE GRAÇAS, às 17:30h,
na Missa do MFC, que semanalmente acontece na Igreja do Aldebaran, e no mesmo
horário, na Igreja de Nossa Senhora do Carmo (Salgadinho). No final da celebração, os pais serão homenageados
com cantos, mensagens e lembranças, alusivo ao DIA DOS PAIS.
Comemorar o DIA DOS PAIS significa ter
consciência da importância que é gerar, colaborar com Deus na construção do
Reino e possibilitar a alguém a graça infinita de sentir-se amado por Deus e
amar. Para isso é fundamental que o homem chamado a essa vocação esteja
amadurecido e aceite esquecer-se de si para sempre, em favor daquele que
colocou neste mundo.
O Movimento Familiar Cristão de Maceió convida
a família mefecista a participar desta Celebração Eucarística, oportunidade que
pediremos a Deus que abençoe todos os pais, para que eles possam cumprir com
fidelidade a sua missão, para que eles possam ser fiéis ao seu matrimônio, a
sua família, seguindo o exemplo da Sagrada Família.
O MFC Maceió sugere, aos mefecistas que assim
desejarem, participar da MISSA EM AÇÃO DE GRAÇAS, vestidos com a camisa do MFC.
terça-feira, 4 de agosto de 2015
Comemora-se hoje o Dia do Padre
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Dia do
Padre é celebrado oficialmente em 4 de agosto, data da festa de São João Maria
Vianney, desde 1929, quando o Papa Pio XI o proclamou "homem extraordinário e todo
apostólico, padroeiro celeste de todos os párocos de Roma e do mundo
católico".
Padroeiro é o representante de uma categoria
de pessoas, cuja vida e santidade comprovadas estimulam a uma vida de fé em
comunhão com a vontade de Deus. Tendo em vista essa explicação, vamos entender
por que a Igreja o escolheu como exemplo a ser seguido pelos sacerdotes, na
condução de seus rebanhos.
Esse santo homem nasceu na França, no ano de
1786, e depois de passar por muitas dificuldades, por conta das poucas
habilidades, foi ordenado sacerdote. Mas o bispo que o ordenou acreditou que o
seu ministério não seria o do confessionário, entendendo que sua capacidade
intelectual seria muito limitada para dar conselhos.
Então, ele foi enviado para a pequenina Ars,
no interior da França, como auxiliar do padre Balley, o mesmo que vislumbrou,
por santa inspiração, seu dom de vocação, e por confiar nele o preparou para o
sacerdócio. E esse pároco, outra vez inspirado, acreditou que o dom dele (São João Maria Vianney) era justamente
o do conselho e o colocou servindo no confessionário.
Assim, padre João Maria Vianney, homem justo,
bom, extremado penitente e caridoso, converteu e uniu toda Ars. Amado e
respeitado por todos os fiéis e pelo clero da Igreja, sua fama de conselheiro
correu por todo o mundo cristão. Assim, ele se tornou um dos mais famosos
confessores da história da Igreja. Conhecido também como “Cura d’Ars”, mais tarde,
foi o pároco da cidade, onde morreu em 1858, sendo canonizado em 1925.
Sem dúvida, São João Maria Vianney é o melhor
exemplo das palavras profetizadas pelo apóstolo Paulo: "Deus escolheu os
insignificantes para confundir os grandes". Ser padre é isso,
exatamente a vida inteirinha do seu padroeiro.
Ele entende o chamado para ser um servo de
Deus, um sacerdote, um "pai" (padre) à semelhança de Cristo, que amou e deu a vida ao povo
pobre, simples e marginalizado. Nunca hesita. Tudo aceita, confia e acredita em
Deus e na sua Providência, e caminha seguro para missão que lhe é designada.
A vida simples e a simplicidade dos
ensinamentos Jesus Cristo são o fundamento do seu ministério, único parâmetro e
exemplo a seguir. A sua tarefa é continuar a missão de Jesus Cristo, o único e
eterno Sacerdote. É o padre, que através do Evangelho, leva os homens a Deus,
pela conversão da fé em Cristo. Por isso, são pessoas que nascem com esse dom
e, logo cedo ou no momento oportuno, ouvem o chamado de Deus para se
consagrarem a servir à comunidade, nos assuntos que se referem a Ele.
Ser padre é ser "pai" de uma
comunidade inteira. Como tal, é o homem da Palavra de Deus, da Eucaristia, do
perdão e da bênção, exemplo de humildade, penitência e tolerância; o pregador e
conversor da fé cristã. Enfim, um comunicador e entusiasta da Igreja, que luta
por uma vivência cristã mais perfeita. Dessa Igreja missionária, que não
sobreviveria sem o sacerdote, como indicou o próprio Jesus Cristo, seu fundador
pela Paixão por nós.
Sua missão é construir comunidades, entender
a alma humana e perdoar os pecados, evangelizar, unir e alimentar a comunidade
pela Eucaristia.
Entendem, como diz Lucas 21, 15: "Eu
vos darei eloquência e sabedoria, às quais nenhum de vossos adversários poderá
resistir nem contradizer", e são verdadeiras testemunhas da fé,
por sua oração, sacrifício e coragem cristã.
segunda-feira, 3 de agosto de 2015
Padre Cícero do Juazeiro me acompanha
Padre Cícero do Juazeiro |
Padre Manoel Henrique de Melo Santana
Vigário Episcopal de Maceió
E
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stou na Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo
Socorro, no Tabuleiro Novo, quase paróquia. A rua ainda é conhecida como Rua
Padre Cícero, apesar de ter outro nome sem a devida repercussão. Consta que na
origem da capelinha está à devoção ao Padre Cícero. Havia até uma imagem de meu
Padrinho à entrada da capelinha. O tempo passou e, um dia, tudo veio ao chão,
fato que não impediu a construção de outra Igreja, graças à ação de Padre Aloísio,
então Pároco da Paróquia de São Paulo Apóstolo. Esta comunidade humana é socialmente
pobre, mas ao mesmo tempo rica no espírito missionário. Só existe uma Igreja
pronta, a de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, a futura matriz, situada numa rua
de péssima acessibilidade, devida a lama e seus inúmeros buracos na via.
Uma Igreja está em construção, de Nossa
Senhora de Guadalupe, com a ajuda da própria comunidade, que mantém uma
quermesse para arrecadar fundos para a sua construção. É algo bonito, simples,
revelador de muito empenho da parte dos seus participantes. Não estando pronta
a Igreja, os fiéis se reúnem numa casa emprestada por um amigo da comunidade,
onde nos fundos da casa, cerca de 160 pessoas, sentadas, celebram a Missa do
sábado. O jeito desta gente alegra o coração de um pastor. A rua tem acesso
precário, que dá passagem para um carro só. Às vezes, o jeito é retornar de ré
para tomar outro caminho. O Santíssimo Sacramento fica hospedado em casa de um
casal, ministros da Eucaristia, verdadeira referência humana. Com muito
respeito eu os apanho todos os dias que vou para a Missa na Casa da Comunidade.
Este local não deverá ser desativado, mesmo quando a nova Igreja estiver
pronta.
Os outros lugares de culto são a garagem de
uma casa e também uma sala pertencente à Soprobem, emprestada à Comunidade.
A quase paróquia de Nossa Senhora do Perpétuo
Socorro tem um desenvolvido espírito missionário, verdadeiras heranças dos seus
padres. Os Ministros da Eucaristia visitam seus doentes, conduzindo o padre
para conhecer os doentes. Quantas vezes imaginei e pedi o poder de Jesus de
curar esses doentes. Causa dó ver a situação de certas famílias, como a de uma
mulher sem as duas pernas e o marido, com derrame, sem falar nada. As filhas cuidam
dos dois. Aqui me contaram o exemplo de
uma mãe de família que, de noite, dá água ao filho para matar a fome dele. Uma
outra senhora, sem mais trabalhar, era pedreira e excelente pintora, e agora
passa necessidade. Assim mesmo participa da Pastoral da Criança.
Agradeço a Deus todos os dias de ter
celebrado a minha Eucaristia em Roma, quando lá chegava, nas catacumbas de São
Sebastião e não na Basílica de São Pedro o que acontecerá depois. Ainda vi
Paulo VI sendo conduzido em sua sede gestatória, já alquebrado e sofrido pelos
anos difíceis do pós-Vaticano II. Vi a tristeza de Roma com o assassinato de
Aldo Moro, da Democracia Cristã e Paulo VI escrevendo uma emocionante página
pedindo a soltura de seu amigo Aldo Moro. Estive presente na Praça de São Pedro
quando João Paulo II foi eleito papa. Conheci a Comunidade de Taizé, de Roger
Schutz, cuja liturgia deixa muitas impressões em seus visitantes. Estive um fim
de semana na École de la foi, em
Genebra, obra de Jacques Loew. A viagem
de trem foi inesquecível, vendo lá fora a neve caindo mansamente pela janela do
trem. Em Ars, cidade do grande Cura d’Ars, pude conhecer mais a história de
João Maria Vianney, o nosso patrono. Representava nesta oportunidade o Clero do
Brasil, depois de ter presidido a Comissão Nacional do Clero e os dois
primeiros Encontros Nacionais de Presbíteros do Brasil. Em Roma, numa das
noites fui celebrar junto à Comunidade de Santo Egídio, com uma longa liturgia,
diferente e participativa. Consta que o grande Congar, teólogo conciliar, costumava
participar desta celebração.
Um dia desses, quero ver na minha Igreja a
imagem de Padre Cícero, conduzido aos altares pelas mãos do Papa Francisco. Já
passou o dia 20 de julho, aniversário da morte de Padre Cícero, data que todo
romeiro celebra com muita esperança e confiança. E daqui do meu pedacinho de
Igreja, quero pedir a você um gesto, capaz de fazer história: mande-me um
relato de milagre de Padre Cícero. Depois, serão enviados estes relatos para
quem de direito. Para o meu Padrinho em sua canonização não haverá problemas
com milagres que atestem sua santidade. Faça esse relato e me mande e veremos
em breve uma grande alegria lá no céu e aqui na terra.
Quem for vivo verá!
*E-mail do Padre Manoel Henrique: manoelhsantana@ig.com.br
domingo, 2 de agosto de 2015
Liturgia do 18º Domingo do Tempo Comum - 02/08/2015
18º DOMINGO
DO TEMPO COMUM
PRIMEIRA
LEITURA (Êx 16,2-4.12-15)
Leitura do Livro do Êxodo:
Naqueles dias, 2a Comunidade dos
filhos de Israel pôs-se a murmurar contra Moisés e Aarão, no deserto, dizendo: 3Quem dera que tivéssemos morrido pela mão do Senhor
no Egito, quando nos sentávamos junto às panelas de carne e comíamos pão com
fartura! Por que nos trouxestes a este deserto para matar de fome a toda esta
gente?
4O Senhor disse a
Moisés: Eis que farei chover para vós o pão do céu. O povo sairá diariamente e
só recolherá a porção de cada dia a fim de que eu o ponha à prova, para ver se
anda ou não na minha lei. 12Eu ouvi as
murmurações dos filhos de Israel. Dize-lhes, pois: Ao anoitecer, comereis carne, e pela manhã vos fartareis de pão. Assim
sabereis que eu sou o Senhor vosso Deus.
13Com efeito, à
tarde, veio um bando de codornizes e cobriu o acampamento; e, pela manhã,
formou-se uma camada de orvalho ao redor do acampamento.
14Quando se evaporou
o orvalho que caíra, apareceu na superfície do deserto uma coisa miúda, em
forma de grãos, fina como a geada sobre a terra.
15Vendo aquilo, os
filhos de Israel disseram entre si: Que é
isto? Porque não sabiam o que era. Moisés respondeu-lhes: Isto é o pão que o Senhor vos deu como
alimento.
— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!
RESPONSÓRIO (Sl 77)
— O Senhor deu a
comer o pão do céu.
— Tudo aquilo que ouvimos e
aprendemos,/ e transmitiram para nós os nossos pais,/ não haveremos de ocultar
a nossos filhos,/ mas à nova geração nós contaremos:/ as grandezas do Senhor e
seu poder.
— Ordenou, então, às nuvens lá dos
céus,/ e as comportas das alturas fez abrir;/ fez chover-lhes o maná e
alimentou-os,/ e lhes deu para comer o pão do céu.
— O homem se nutriu do pão dos
anjos,/ e mandou-lhes alimento em abundância;/ conduziu-os para a Terra Prometida,
para o Monte que seu braço conquistou.
SEGUNDA
LEITURA (Ef
4,17.20-24)
Leitura da Carta de São Paulo aos
Efésios:
Irmãos: 17Eis, pois, o que eu
digo e atesto no Senhor: não continueis a viver como vivem os pagãos, cuja
inteligência os leva para o nada.
20Quanto a vós, não é
assim que aprendestes de Cristo, 21se ao menos foi bem
ele que ouvistes falar, e se é ele que vos foi ensinado, em conformidade com a
verdade que está em Jesus.
22Renunciando à vossa
existência passada, despojai-vos do homem velho, que se corrompe sob o efeito
das paixões enganadoras, 23e renovai o vosso
espírito e a vossa mentalidade.
24Revesti o homem
novo, criado à imagem de Deus, em verdadeira justiça e santidade.
— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!
EVANGELHO (Jo 6,24-35)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus
Cristo, † segundo João.
— Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, 24quando a multidão
viu que Jesus não estava ali, nem os seus discípulos, subiram às barcas e foram
à procura de Jesus, em Cafarnaum. 25Quando o
encontraram no outro lado do mar, perguntaram-lhe: Rabi, quando chegaste aqui?
26Jesus respondeu: Em verdade, em verdade, eu vos digo: estais
me procurando não porque vistes sinais, mas porque comestes pão e ficastes
satisfeitos. 27Esforçai-vos não pelo alimento que se perde, mas
pelo alimento que permanece até a vida eterna, e que o Filho do Homem vos dará.
Pois este é quem o Pai marcou com seu selo.
28Então perguntaram: Que devemos fazer para realizar as obras de
Deus?
29Jesus respondeu: A obra de Deus é que acrediteis naquele que
ele enviou.
30Eles perguntaram: Que sinal realizas, para que possamos ver e
crer em ti? Que obra fazes? 31Nossos pais comeram o maná no deserto, como está na
Escritura: Pão do céu deu-lhes a comer.
32Jesus respondeu: Em verdade, em verdade vos digo, não foi
Moisés quem vos deu o pão que veio do céu. É meu Pai que vos dá o verdadeiro
pão do céu. 33Pois o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá
vida ao mundo.
34Então pediram: Senhor, dá-nos sempre desse pão.
35Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não
terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede.
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor!
HOMILIA
Dom Sérgio da Rocha
Arcebispo de Brasília
O Senhor deu a comer o pão do céu, rezamos hoje com
o Salmo responsorial (Sl 77), louvando a Deus pelas vezes que temos tido a
graça de receber o Pão que desceu do céu
e dá a vida ao mundo (Jo 6,33). Este é o tema principal da Liturgia da
Palavra. Nós continuamos a meditar o capítulo 6º do Evangelho segundo João,
iniciado no último domingo. O texto, hoje proclamado, nos mostra a reação do
povo diante da multiplicação dos pães. Segundo as palavras de Jesus dirigidas à
multidão, eles não estavam conseguindo discernir os sinais do Reino acontecendo por meio dele. Estavam procurando-o
somente porque comeram o pão e ficaram
satisfeitos (Jo 6,26). O episódio torna-se ocasião para a explicação que
Jesus dá sobre o sentido do sinal que
ele havia realizado, o discurso sobre o pão
da vida ou o pão do céu, sobre o alimento que permanece até a vida eterna,
que ele mesmo dará. Na verdade, este alimento é o próprio Jesus, como ele mesmo
declara: Eu sou o pão da vida (Jo
6,35).
O que fazer diante disso? A obra que
Deus espera que realizemos é crer naquele
que Ele enviou (Jo 6,29), segundo a resposta dada pelo próprio Jesus aos
que lhe perguntaram. Esta é a resposta que Deus espera também de nós: a fé em
Jesus Cristo que nos leva a discernir os sinais de sua presença entre nós. Fé
que é dom de Deus a ser acolhido e alimentado pela oração, pela adoração, pela
meditação da Palavra e pela participação assídua nas missas, principalmente no
dia do Senhor.
No final do diálogo entre Jesus e a
multidão, no qual são recordados Moisés e o maná
no deserto, diante da promessa do verdadeiro pão que desce do céu, o povo
pede a Jesus: Senhor, dá-nos sempre deste
pão (Jo 6,34). Nós também, hoje, nos sentimos necessitados do Pão da Vida.
Por isso, repetimos a súplica da multidão: Senhor,
dá-nos sempre deste Pão! Assim pedimos, dispostos a valorizar sempre mais a
presença de Jesus no Santíssimo Sacramento, através da comunhão eucarística, da
adoração ao Santíssimo Sacramento e da vivência da comunhão que recebemos.
Aproveitemos para refletir sobre como estamos participando das missas, como nos
preparamos para participar da Eucaristia e sobre como vivemos a comunhão
eucarística em nossas famílias, comunidades e nos diversos ambientes.
Neste início do Mês Vocacional, somos
convidados a rezar, de modo especial, pelas vocações sacerdotais, refletindo
sobre a sua importância na Igreja. O Pão da Vida se faz presente na celebração
eucarística por meio dos sacerdotes.
Agradecemos a Deus pelo dom do sacerdócio e por cada um de nossos
padres. Agradecemos aos nossos sacerdotes, reconhecendo a sua dedicação
pastoral, rezando por eles, para que sejam fiéis na vivência do ministério
sacerdotal.
ORAÇÃO
Manifestai, ó Deus, vossa inesgotável
bondade para com os filhos e filhas que vos imploram e se gloriam de vos ter
como criador e guia, restaurando para eles a vossa criação, e conservando-a
renovada. Amém!
Editado por JorgeMacielNews
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