sábado, 30 de junho de 2018
sexta-feira, 29 de junho de 2018
Recado do Papa Francisco aos novos cardeais: colocar-se aos pés dos outros para servir
N
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a
tarde desta quinta-feira, 28/06, na Basílica de São Pedro, no Vaticano, o
Papa Francisco presidiu, o Consistório Ordinário Público para a criação de
catorze novos cardeais.
"Estavam a caminho, subindo para Jerusalém. Jesus ia
na frente deles."
Com
este trecho do Evangelho de São Marcos, o Papa iniciou a sua homilia.
"O início desta passagem paradigmática de Marcos
sempre nos ajuda a ver como o Senhor cuida do seu povo com uma pedagogia
incomparável. No caminho para Jerusalém, Jesus não Se esquece de preceder os
seus",
disse Francisco.
Francisco
interpreta essa passagem: "Jerusalém representa a hora das
grandes resoluções e decisões. Todos sabemos que, na vida, os momentos
importantes e cruciais deixam falar o coração e manifestam as intenções e as
tensões que vivem em nós".
"Tais
encruzilhadas da existência nos interpelam e fazem surgir questões e desejos
nem sempre transparentes do coração humano; é o que nos mostra, com grande
simplicidade e realismo, o texto do Evangelho que acabamos de ouvir."
Ciúmes,
invejas, intrigas
"Em contraponto ao terceiro e mais duro anúncio da
Paixão, o Evangelista não teme desvendar alguns segredos do coração dos
discípulos: busca dos primeiros lugares, ciúmes, invejas, intrigas, ajustes e
acordos; esta lógica não só desgasta e corrói a partir de dentro as relações
entre eles, mas os fecha e envolve em discussões inúteis e de pouca
importância",
disse o Pontífice para logo continuar:
"Entretanto Jesus não Se detém nisso, mas continua
adiante, precede-os e diz-lhes vigorosamente: ‘Não deve ser assim entre vós.
Quem quiser ser grande entre vós, faça-se vosso servo'. Com este comportamento,
o Senhor procura centrar de novo o olhar e o coração de seus discípulos, não permitindo
que discussões estéreis e autorreferenciais tenham espaço na comunidade”, diz Francisco que
de imediato pergunta:
"Que adianta ganhar o mundo inteiro, se se fica
corroído por dentro? Que adianta ganhar o mundo inteiro, se todos vivem
prisioneiros de asfixiantes intrigas que secam e tornam estéril o coração e a
missão? Nesta situação - como alguém observou -, poder-se-iam já vislumbrar as
intrigas de palácio, mesmo nas cúrias eclesiásticas", frisou.
A
Missão
E
o Papa Francisco continuou: "Não deve ser assim entre vós": é
a resposta do Senhor, que constitui primeiramente um convite e uma aposta para
recuperar o que há de melhor nos discípulos e, assim, não se deixarem arruinar
e prender por lógicas mundanas que afastam o olhar daquilo que é importante.
‘Não deve ser assim entre vós': é a voz do Senhor que salva a comunidade de se
fixar demasiado em si mesma, em vez de dirigir o olhar, os recursos, as
expectativas e o coração para o que conta, a missão."
"Deste modo, Jesus nos ensina que a conversão, a
transformação do coração e a reforma da Igreja são feitas, e sempre devem ser,
em chave missionária, pois pressupõem que se deixe de olhar e cuidar dos
interesses próprios para olhar e cuidar dos interesses do Pai."
Seguindo
seu raciocínio assinala o Pontífice para os novos cardeais: "A
conversão dos nossos pecados, dos nossos egoísmos não é nem será jamais um fim
em si mesma, mas visa principalmente crescer em fidelidade e disponibilidade
para abraçar a missão; e isto de tal maneira que na hora da verdade,
especialmente nos momentos difíceis dos nossos irmãos, estejamos claramente
dispostos e disponíveis para acompanhar e acolher a todos e cada um e não nos
transformemos em ótimos repelentes por termos vistas curtas ou, pior ainda, por
estarmos pensando e discutindo entre nós quem será o mais importante".
Esquecer
a Missão
Nesse
ponto da Missão, o Papa foi muito claro e peremptório: "Quando nos esquecemos da
missão, quando perdemos de vista o rosto concreto dos irmãos, a nossa vida
fecha-se na busca dos próprios interesses e seguranças." E, então,
ele tira consequências:
"começam a crescer o ressentimento, a tristeza e a
aversão. Pouco a pouco diminui o espaço para os outros, para a comunidade
eclesial, para os pobres, para escutar a voz do Senhor. Deste modo perde-se a
alegria, e o coração acaba na aridez."
“ ‘Não deve ser assim entre vós - diz o Senhor - (...) e
quem quiser ser o primeiro entre vós, faça-se o servo de todos'. É a
bem-aventurança e o magnificat que somos chamados a entoar todos os dias. É o
convite que o Senhor nos faz, para não esquecermos que a autoridade na Igreja
cresce com esta capacidade de promover a dignidade do outro, ungir o outro,
para curar as suas feridas e a sua esperança tantas vezes ofendida.”
“É lembrar que estamos aqui porque fomos enviados para
‘anunciar a Boa-Nova aos pobres, proclamar a libertação aos cativos e, aos
cegos, a recuperação da vista; para mandar em liberdade os oprimidos, para
proclamar um ano favorável da parte do Senhor'."
Servir
a Cristo, colocando-se aos pés dos outros
"Amados irmãos cardeais e novos cardeais! Estando nós
na estrada para Jerusalém, o Senhor caminha à nossa frente para nos lembrar
mais uma vez que a única autoridade crível é a que nasce do se colocar aos pés
dos outros para servir a Cristo. É a que deriva de não esquecer que Jesus,
antes de inclinar a cabeça na cruz, não teve medo de Se inclinar diante dos
discípulos e lavar os seus pés."
Para
Francisco, "esta é a mais alta condecoração que podemos obter, a maior
promoção que nos pode ser dada: servir Cristo no povo fiel de Deus, no faminto,
no esquecido, no recluso, no doente, no toxicodependente, no abandonado, em
pessoas concretas com as suas histórias e esperanças, com os seus anseios e
decepções, com os seus sofrimentos e feridas. Só assim a autoridade do pastor
terá o sabor do Evangelho e não será ‘como um bronze que soa ou um címbalo que
retine' (1 Cor 13, 1)”.
"Nenhum de nós deve se sentir ‘superior' aos outros.
Nenhum de nós deve olhar os outros de cima para baixo; só podemos olhar assim
uma pessoa, quando a ajudamos a se levantar", conclui.
Com informações da Gaudium Press e Vatican News
quinta-feira, 28 de junho de 2018
quarta-feira, 27 de junho de 2018
terça-feira, 26 de junho de 2018
segunda-feira, 25 de junho de 2018
domingo, 24 de junho de 2018
Natividade de São João Batista
Dom Sergio da Rocha
Cardeal Arcebispo de
Brasília
A
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Igreja celebra, neste domingo, o nascimento de
São João Batista, pela sua especial importância na história do Povo de Deus.
Além do nascimento de Jesus e de Maria, o calendário litúrgico da Igreja
celebra apenas o nascimento de São João Batista. Por isso, a Liturgia da
Palavra, própria desta solenidade, nos apresenta o seu nascimento e a sua
missão profética.
O
profeta Isaías se refere à figura do “servo” do Senhor, comumente denominada,
“servo de Javé”. Sua missão profética vem de Deus, sendo por ele chamado “desde
o ventre materno” (Is 49,1), “preparado desde o nascimento para ser seu servo”
(Is 49,5). A atuação do “Servo” vai além de Israel. Isaías destaca a
universalidade de sua missão profética, enquanto “luz das nações”, a fim de que
a “salvação chegue aos confins da terra”.
A profecia de Isaías a respeito do “Servo” se cumpre plenamente em Jesus
Cristo, mas se aplica, ao menos em parte, a todo verdadeiro profeta. Por isso,
esse trecho é escolhido para a natividade de S. João Batista.
S.
Paulo se dirige aos judeus de Antioquia da Psídia, na sinagoga da cidade, num
sábado, anunciando que Jesus Cristo é o Salvador (At 13,23). Para tanto, ele se
refere a Davi e a João Batista, pondo em relevo a missão de preparar o povo
para acolher Jesus, realizada por João. Paulo esclarece que João Batista não é
o Messias esperado, ao contrário do que alguns acreditavam. Apesar da sua
importância, João Batista não ocupa o lugar de Jesus; ao contrário, veio
conduzir o povo a Jesus. Por isso, a celebração do seu nascimento, hoje, deve
também nos levar a sermos discípulos de Cristo.
O
Evangelho segundo Lucas relata o fato que motiva a solenidade litúrgica de
hoje, o nascimento de João Batista, motivo de alegria e de admiração para os
vizinhos. Sua mãe, Isabel, era estéril e, assim como o marido Zacarias, estava
em idade avançada. O menino recebe de seus pais um nome que não era comum e,
por isso, questionado pelas pessoas. Zacarias, o pai do menino, se põe “a
louvar a Deus” (Lc 1,64). O povo admirado se perguntava: “o que virá a ser
deste menino?” (Lc 1,66). E o texto proclamado se conclui com a afirmação de
que “a mão do Senhor estava com ele”, como ocorreu com os grandes profetas.
Perante
o nascimento de S. João Batista e o nascimento de cada criança, reconhecemos
que a vida é dom de Deus a ser acolhido com alegria e responsabilidade e, por
isso, rezamos, com o Salmo 138: “Eu vos louvo e vos dou graças, ó Senhor,
porque de modo admirável me formastes!”. É preciso hoje, valorizar e defender a
vida, desde a concepção até o seu fim natural. Bendito seja Deus pelo dom da
vida!
sábado, 23 de junho de 2018
Sem essa arma (oração) não há vitória!
Num momento em que,
pelo mundo todo ecoa a “palavra de ordem”
do desarmamento, parece temerário
difundir uma arma...
E
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stamos certos de que
não é por causa da célebre afirmação de que "se queres a Paz, prepara-te
para a guerra" que difundimos esta arma.
Lendo a matéria que hoje transcrevemos, você verá por que...
Lendo a matéria que hoje transcrevemos, você verá por que...
Constante
Luta
- "A
vida do homem sobre a Terra é uma constante luta" (Jó 7, 1).
Não há um só homem que, em meio às circunstâncias da vida, não encontre batalhas tenebrosas e inimigos vorazes a enfrentar.
Não há um só homem que, em meio às circunstâncias da vida, não encontre batalhas tenebrosas e inimigos vorazes a enfrentar.
No
entanto, é realmente impossível entrar numa guerra sem conhecer as táticas
desta; não se estaria à altura de um verdadeiro cavaleiro.
Foi,
sem dúvida, em vista disso que quis Nosso Senhor instituir o Sacramento da
Confirmação que nos faz verdadeiros soldados de Cristo.
Assim,
a Santa Mãe Igreja, neste Sacramento, reunindo todas as tradições antigas,
envia seu representante para armar, numa magnífica cerimônia, o jovem cavaleiro
de Jesus Cristo.
"Meu
filho, vós deveis ser um soldado vencedor; vossa carreira deve ser uma longa
seguidilha de vitórias. Eis aqui vossos inimigos: o demônio, a carne e o mundo.
Eis aqui vossas armas: a vigilância, a mortificação e a fé. Atleta de Deus,
filho de tantos heróis, é sob o olhar de todos estes nobres vencedores, sob o
olhar dos Anjos e de vossa Mãe que vós ides combater. Sede digno do nome que vós
levais".
[1]
Uma
vez feito combatente, fortalecido e robustecido pelo inapreciável dom do
Espírito Santo, mas conhecedor dos riscos pelos quais passará durante os
conflitos de sua peregrinação terrena, o homem depositará sua confiança na arma
que lhe é oferecida pelo Supremo General.
Que
arma é esta?
"Orai sem
cessar" (I Ts 5, 17), eis a ordem de comando para se obter o
triunfo final. Qual é esta arma?
"A
oração, que move de certo modo a própria vontade de Deus a fim de nos conceder
suas graças, é uma força incomparavelmente mais formidável que todas as
máquinas de guerra que se tenha inventado ou possa inventar o homem". [2]
Possuindo
essa artilharia tão possante e valiosa, que poderá temer a milícia de Cristo?
Se
queremos ser fiéis soldados de Cristo e não quisermos sucumbir durante a
batalha e, quiçá, sairmos dela vergonhosamente derrotados, recorramos
ininterruptamente a essa milagrosa "metralhadora" de graças, a qual
nos concede a vitória nessa vida passageira e, em consequência, na eternidade.
"A
oração [...] é a mais poderosa arma para nos defendermos dos nossos inimigos.
Quem não se serve dela está perdido". [3]
Por Ir. Lays Gonçalves de Sousa, EP
[1] GAUME, apud
MORRAZZANI ARRAIZ, Teresita. Aula de Teologia Sacramental no Instituto
Filosófico-Teológico Santa Escolástica - IFTE. Caieiras, [s.d.]. (Apostila).
[2] ROYO MARÍN,
Antonio. Teología de la Caridad. 2. Ed. Madrid: BAC, 1963, p. 16. (Tradução da
autora).
[3] SANTO AFONSO
MARIA DE LIGÓRIO. A Oração. Trad. Henrique Barros. 24. Ed. São Paulo:
Santuário, 2012. P. 22.
Com informações de Gaudium Press
sexta-feira, 22 de junho de 2018
quinta-feira, 21 de junho de 2018
quarta-feira, 20 de junho de 2018
Exploração de Mulheres é um pecado contra Deus, diz Papa Francisco
R
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efletindo
durante a homilia da Santa Missa, na Casa Santa Marta, o Papa Francisco comentou o
trecho do Evangelho quando São Mateus mostra as palavras de Cristo:
"Todo aquele que olhar para uma mulher, com o desejo
de possuí-la, já cometeu adultério" e "todo aquele que repudiar sua
mulher, a expõe ao adultério".
Francisco
recomendou uma oração "pelas mulheres descartadas, pelas
mulheres usadas, pelas jovens que têm que vender a própria dignidade para ter
um emprego".
Homem e Mulher são "imagem e semelhança de Deus"
Jesus
pronuncia palavras cheias de sabedoria que "mudam a história", porque
até aquele momento a mulher "era de segunda classe", "era
escrava", "não gozava sequer de plena
liberdade", afirmou o Pontífice:
"E a doutrina de Jesus sobre a mulher muda a história.
Uma coisa é a mulher antes de Jesus, outra coisa é a mulher depois de Jesus”.
Jesus
dignifica a mulher e a coloca no mesmo nível do homem, porque utiliza aquela
primeira palavra do Criador, ambos são "imagem e semelhança de Deus”, os
dois; não primeiro o homem e, depois, um pouquinho mais em baixo, a mulher.
Não, os dois.
“E o homem sem a mulher ao lado - tanto como mãe, como
irmã, como esposa, como companheira de trabalho, como amiga - este homem
sozinho não é imagem de Deus".
Mulheres como objeto de desejo: pecado contra Deus Criador
Em
suas palavras, o Papa procura concentrar em particular na expressão "desejar"
uma mulher, evocada na passagem do Evangelho e observa que "Nos
programas de televisão, nas revistas, nos jornais, mostram as mulheres como
objeto de desejo, de uso", como em um "supermercado".
Para
se vender certa qualidade de "tomates", faz-se da
mulher um objeto, "humilhada, sem roupas", fazendo assim com que se esqueça
do ensinamento de Jesus que "dignificou" a mulher,
constata o Papa.
E
acrescenta em suas observações que não é necessário ir "tão longe":
isso acontece também "aqui, onde vivemos", nos
"escritórios", nas "empresas", as mulheres "objeto
da filosofia usa e joga fora", como material “descartável”, quando nem
parece mais serem "pessoas":
"Isto é um pecado contra Deus Criador, rejeitar a
mulher, porque sem ela nós homens não podemos ser imagem e semelhança de Deus.
Há uma fúria contra a mulher, uma fúria feia. Mesmo sem dizer isso... Mas
quantas vezes as jovens precisam se vender para ter um emprego, como objeto usa
e joga fora? Quantas vezes? "Sim, padre eu ouvi naquele país...".
Aqui em Roma. Não ir longe".
Olhe ao nosso redor para ver a exploração
O
Papa se pergunta o que veríamos se fizéssemos uma "peregrinação noturna" em
certos lugares da cidade, onde "muitas mulheres, muitos migrantes,
muitos não-migrantes" são explorados "como em um mercado".
Para
aqueles que lavam "a consciência" chamando-as estas mulheres de "prostitutas",
o Pontífice diz:
"Você fez dela uma prostituta, como Jesus diz: quem
a repudia a expõe ao adultério, porque você não trata bem a mulher, a mulher
acaba assim, também explorada, escrava, tantas vezes."
Portanto,
será bom olhar para essas mulheres e pensar que, diante da nossa liberdade,
elas são "escravas desse pensamento de descarte":
E,
afirma o Papa, "Tudo isso acontece aqui, em Roma, acontece em todas as cidades,
as mulheres anônimas, as mulheres - podemos dizer - "sem um olhar"
porque a vergonha cobre o olhar, as mulheres que não sabem rir e muitas delas
que não sabem, não conhecem a alegria de amamentar e de sentir-se dizer mamãe.
Mas, mesmo na vida cotidiana, sem ir a esses lugares, esse pensamento feio de
rejeitar a mulher, é um objeto de "segunda classe". Devemos refletir
melhor. E fazendo isto ou dizendo isto, entrando neste pensamento desprezamos a
imagem de Deus, que fez o homem e a mulher juntos à sua imagem e semelhança.
Esta passagem do Evangelho nos ajuda a pensar no mercado de mulheres, no
mercado, sim, tráfico, exploração, que vemos; também no mercado invisível, que
se faz e não se vê. A mulher é pisoteada porque é mulher".
Só Cristo restitui a dignidade
Jesus,
lembra o Papa, "teve uma mãe", teve "muitas amigas que o
seguiram para ajudá-lo em seu ministério" e para apoiá-lo. E
encontrou "tantas mulheres desprezadas, marginalizadas e descartadas",
que ele ajudou com tanta "ternura", restituindo a
elas dignidade.
Com Informações Vatican News e da Gaudium Press
terça-feira, 19 de junho de 2018
segunda-feira, 18 de junho de 2018
Arcebispo celebra Missa pela Paz em Maceió
A
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conteceu
na ultima quinta-feira (14), no Ginásio Poliesportivo Arivaldo Maia, em Maceió,
a MISSA PELA PAZ DA ARQUIDIOCESE DE MACEIÓ. A Celebração
tem o intuito de promover e fortalecer a Cultura da Paz na cidade de Maceió. O
Arcebispo Dom Antônio Muniz Fernandes
iniciou a Celebração Eucarística clamando a paz em toda a cidade.
Em
sua homilia, o prelado destacou a simplicidade da paz e de como Nosso Senhor
Jesus Cristo a insere em nossas vidas. "Infelizmente o mundo e quem é do mundo
não entende o que celebramos aqui. Porém, a paz é uma coisa simples, que chega
de maneira oculta, que quebra todas as barreiras e a gente nem percebe. O
primeiro ponto que vamos refletir sobre ela hoje é que a paz só chega quando
fazemos harmonia. Sem harmonia na Igreja, na comunidade e na família nós não
iremos entender a paz de Jesus".
Dom
Antônio, que é o idealizador da "MISSA
DA PAZ" há nove anos, continuou: "o segundo ponto não é ligado mais a
harmonia, mas sim a leveza de nossas vidas e de nossa Igreja. Jesus nos dá a
paz e as vezes isso é contra a nossa natureza, mas precisamos entender Jesus,
quando diz: meu julgo é suave, e o meu fardo é leve”.
No
final de sua homilia, o Arcebispo de Maceió enalteceu a leveza da paz de Deus e
como esta segue tendo significativa importância na Igreja:
"A palavra de Jesus gera paz porque ela é leve. Tão
leve que Jesus anda sobe as águas e não se afunda. Ele enfrenta a tempestade e
não é engolido. Jesus entra pela parede quando as portas estão fechadas e nos
vem trazer a paz. Assim como Ele nos traz esta paz, nós do clero também temos
que ser instrumentos desta paz, assim como os pais dentro de suas casas", concluiu.
*Com informações da Arquidiocese de Maceió
domingo, 17 de junho de 2018
11º Domingo do Tempo Comum - A semente pequenina do Reino
Dom Sergio da Rocha
Cardeal Arcebispo de
Brasília
O
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trecho do Evangelho segundo Marcos, proclamado
nas missas de hoje, nos apresenta duas breves parábolas do Reino. Jesus compara
o Reino de Deus à semente que “vai germinando e crescendo” até
produzir frutos, sem que o semeador saiba como isso acontece (Mc 4,27). Deste modo, ressalta a força
e o dinamismo da própria semente, independente da ação humana. O Reino se expande pela força de Deus. Jesus
também compara o Reino de Deus ao “grão de mostarda”, planta que não
se confunde com a verdura que conhecemos. A sua semente era considerada pelo
povo a menor de todas, mas que depois se tornava uma das maiores árvores
daquela região. O acento sobre a pequenez da semente contrasta com as ideias de
grandeza e glória terrenas, atribuídas ao Reino de Deus por muitos, naquele
tempo, e ainda hoje. Na atual cultura, em que se valoriza o que é grandioso e
espetacular, é preciso redescobrir a presença amorosa de Deus na simplicidade
da vida cotidiana. Ao contrário, deixamos de discernir e acolher os sinais do
Reino presente entre nós. Apenas os “pequeninos” foram capazes de
compreender e aceitar a boa nova do Reino, e não os que se achavam sábios e
poderosos (cf Lc 10,21). Além disso,
a referência aos grandes ramos estendidos, capazes de abrigar os pássaros do
céu nos faz pensar na universalidade do Reino de Deus, aberto a todos e não
restrito a alguns.
Ao
rezar o “Pai Nosso”, nós sempre pedimos “venha a nós o vosso Reino”. Assim fazemos, porque sabemos que o Reino é
dom, deve ser entendido na perspectiva da graça. Ao mesmo tempo, a acolhida
desse dom se expressa através do louvor e da atuação responsável dos cristãos
na história. São Paulo nos recorda que “somos peregrinos” (2Cor 5,6) que caminham na fé, rumo à
morada eterna, junto do Senhor. Ao mesmo
tempo, nos motiva a viver com responsabilidade a nossa vida neste mundo, pois
deveremos prestar contas a Deus da nossa peregrinação.
Nos
dias 17 a 24 de junho, realiza-se a Semana
Nacional do Migrante, neste ano, com o tema “A vida é feita de encontros.
Braços abertos sem medo para acolher”. O Papa Francisco tem ressaltado,
frequentemente, a necessidade da acolhida fraterna aos migrantes,
principalmente aos refugiados. Brasília foi edificada por migrantes, que
continuam a formar a maior parte da sua população. Somos convidados a rezar e a
refletir sobre a realidade dos nossos migrantes, assim como dos imigrantes dos
diversos países, desenvolvendo ações pessoais e comunitárias de acolhida
fraterna, respeito e solidariedade.
O Pai ama a todos
como seus filhos e nos quer amando a todos como irmãos. O dom do Reino de Deus
é oferecido a todos!
sábado, 16 de junho de 2018
sexta-feira, 15 de junho de 2018
quinta-feira, 14 de junho de 2018
Terço das Mulheres em Alagoas celebra 11 anos de atividades com dia de orações no Ginásio do SESI
O
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Ginásio do SESI, no bairro Cambona, em Maceió,
acolheu no último sábado, dia 10 de junho, o Terço das Mulheres de Alagoas para comemorar o aniversário de 11
anos, inspirado no tema "MARIA MÃE DA
MISERICÓRDIA!".
O
evento acolheu centenas de fieis de várias regiões do Estado de Alagoas e de
Estados da Região Nordeste.
O
movimento foi fundado em maio de 2007, na Diocese de Palmeira dos Índios, por
Maria José Cardoso Ferro, que durante um sonho com sua mãe, recebeu a seguinte
mensagem: "a Eucaristia é tudo!".
Logo,
o movimento que começou com oito comunidades em Palmeira dos Índios hoje se
encontra espalhado em várias dioceses do país.
Segundo
a Dra. Maria José Cardoso Ferro, o Terço das Mulheres não consiste apenas em
oração, mas também em ações para com os mais necessitados.
As
comemorações tiveram início com um momento de reza do terço feito por
representantes de alguns bairros da capital, cidades diversas e comunidades do
interior do Estado. Em seguida, houve Adoração ao Santíssimo Sacramento.
Às
15 horas teve inicio a celebração da Santa Missa, presidida pelo Padre
Sérgio Tenório, da Paróquia Nossa Senhora das Dores (Santa Lúcia) e animada pelo “Coral do Segue-me da Paróquia
Santa Catarina de Labouré (Aldebaran).
Finalizando
o encontro, houve palestra acerca da temática "MARIA MÃE DA MISERICÓRDIA", na qual foi citado o momento
em que o Papa Francisco declarou que "Jesus é o rosto da Misericórdia e
Maria é a Mãe da Misericórdia".
Foram
momentos de muita religiosidade e fé, que deixaram marcadas nas mentes dos
participantes a fé em Deus Salvador e em Maria Santíssima, nossa intercessora,
Mãe de Jesus e nossa também.
Com informações da
Arquidiocese de Maceió
quarta-feira, 13 de junho de 2018
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