domingo, 18 de novembro de 2018

33º Domingo do Tempo Comum: TODOS SERÃO REUNIDOS NELE!




Francisco Orofino e Frei Carlos Mesters
Folheto Litúrgico Deus Conosco

E
stamos acabando mais um Ano Litúrgico. As leituras de hoje apontam para um futuro de esperança, no qual as forças do mal serão definitivamente derrotadas e a Luz de Deus triunfará.

Na Primeira Leitura, tirada do livro apocalíptico de Daniel, a força de Deus, simbolizada no Arcanjo Miguel, protegerá o povo das angústias e das dificuldades. O povo será salvo e os justos, os que souberam perseverar na vivência dos mandamentos, serão como estrelas brilhantes no firmamento do céu. O Salmo de Meditação rejeita os reinos dos senhores da terra e agradece a Deus que aponta o caminho da vida. Também Jesus, no Evangelho de hoje, segue esta mesma reflexão. Ele diz que depois de um período de muita violência triunfará o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, de junto de Deus.

Como entender tanta violência? Até quando essas coisas deverão acontecer? Jesus manda observar a figueira. O que ele nos pede é atenção aos acontecimentos da história humana. Precisamos saber discernir os sinais dos tempos. Nossa missão é testemunhar nossa fé, sem desanimar diante das crises que buscam roubar nossa esperança. Temos que descobrir, para além dos fatos graves e violentos, o verdadeiro rosto de Deus. Este rosto se manifesta no próprio Jesus Ressuscitado.

Jesus é o símbolo de todos os momentos da vida humana. Ele também sofreu muito. A violência caiu pesadamente sobre ele. Mas Jesus venceu a violência e a morte, ressuscitando pelo poder de Deus. Essa é a nossa esperança! Como lembra a Carta aos Hebreus, Jesus mesmo se ofereceu em sacrifício e agora, por sua doação e coragem, está assentado à direita de Deus. Sua vitória é total. A Aliança chegou à sua plenitude.

Em 2016, o Papa Francisco, fechando o Ano da Misericórdia, instituiu no 33º Domingo do Tempo Comum - o Dia Mundial do Pobre. Neste domingo, nossas Comunidades devem refletir sobre a pobreza de Cristo. Para o Papa, "a pobreza está no cerne do Evangelho e devemos tomar consciência de que não poderá haver justiça nem paz social enquanto Lázaro jazer à porta de nossas casas". Lembrar dos pobres, dos migrantes, dos enfermos, ensina o Papa, é a melhor maneira de nos prepararmos para a Festa de Cristo Rei.

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