segunda-feira, 13 de abril de 2020

Domingo de Páscoa de alegria e tristeza!




E
ste Domingo de Páscoa foi um misto de alegria e tristeza para mim, e certamente para muitos fiéis católicos. Alegria pela Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, do triunfo da graça sobre o pecado, da luz sobre as trevas, da vida sobre a morte. Mas do outro lado, triste por não poder participar fisicamente das Celebrações das últimas semanas da Quaresma (quando as igrejas fecharam) até a Ressurreição do Senhor, devido ao distanciamento social ordenado pelas autoridades públicas, em virtude da pandemia do Covid-19.

Apesar do excelente trabalho realizado pelas emissoras católicas e da PASCOM da Arquidiocese de Maceió e das diversas Paroquias, que não mediram esforços para nos levar, através das redes sociais, as celebrações realizadas com as igrejas vazias, a nossa ausência das celebrações na igreja, nos deixou carente, principalmente nós, que participamos ativamente das celebrações, servindo ao Senhor através da Equipe de Liturgia da nossa Paróquia.

Nosso arcebispo metropolitano de Maceió, Dom Antônio Muniz Fernandes, acolhendo orientações das autoridades-sanitárias e do Governo do Estado de Alagoas e da Prefeitura de Maceió, acatou a suspensão das celebrações presenciais, recomendando o fechamento das igrejas. A partir daí, as igrejas e a própria arquidiocese começaram a utilizar os sites e as redes sociais para se comunicarem com os fiéis durante o isolamento.

A igreja é um serviço essencial pelo apoio religioso que oferece num momento tão delicado e é durante as crises que as pessoas mais precisam de aconselhamento e apoio espiritual e as igrejas fazem esse papel melhor do que o Estado, mas diante da proibição de realizar missas, os fiéis que necessitar de atendimento espiritual, terá dificuldades em ser atendido.

Não se enganem, os que mais sofrem com esse distanciamento social são os padres. Acostumados as celebrações com assembleia, a maioria lotada e os constantes atendimentos aos fiéis, hoje, os que ainda possuem os recursos necessários para uma transmissão pelas redes sociais, tem que se contentar com o contato virtual, que convenhamos, não é a mesma coisa, não tem o calor humano como se tem no atendimento presencial.

Com as igrejas fechadas nessa pandemia de Covid-19, as doações diminuíram, mas os compromissos financeiros mensais fixos, não foram reduzidos e as igrejas precisam honrar com os pagamentos de água, energia, telefonia, internet, funcionários, manutenção predial, etc. Daí a necessidade de os fiéis procurarem o pároco ou administrador paroquial da sua Paróquia e ajudar financeiramente, pois quem ama sua igreja, contribui financeiramente, dentro das suas possibilidades.

Peço a Deus que essa pandemia termine logo, que as igrejas sejam reabertas e que possamos estar fisicamente participando da Missa e recebendo presencialmente a Santa Eucaristia. Imagino que os nossos padres vão ter que aumentar o número de Missas, pois depois de tanto tempo sem poder participar presencialmente da Santa Eucaristia na igreja, os fiéis certamente irão, numa demanda maior que a capacidade de acolhimento da igreja.

Enquanto as igrejas não reabrem para seus fiéis participarem das celebrações, façamos de nossas casas uma igreja viva, com a presença de Nosso Senhor Jesus Cristo, e acompanhemos as emissoras de rádio e televisão católica e as redes sociais da PASCOM da nossa Arquidiocese e das paróquias.

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