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ste Domingo de Páscoa
foi um misto de alegria e tristeza para mim, e certamente para muitos fiéis católicos.
Alegria pela Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, do triunfo da graça
sobre o pecado, da luz sobre as trevas, da vida sobre a morte. Mas do outro
lado, triste por não poder participar fisicamente das Celebrações das últimas
semanas da Quaresma (quando as igrejas fecharam) até a Ressurreição do
Senhor, devido ao distanciamento social ordenado pelas autoridades públicas, em
virtude da pandemia do Covid-19.
Apesar do excelente
trabalho realizado pelas emissoras católicas e da PASCOM da Arquidiocese de
Maceió e das diversas Paroquias, que não mediram esforços para nos levar, através
das redes sociais, as celebrações realizadas com as igrejas vazias, a nossa ausência
das celebrações na igreja, nos deixou carente, principalmente nós, que participamos
ativamente das celebrações, servindo ao Senhor através da Equipe de Liturgia da
nossa Paróquia.
Nosso arcebispo
metropolitano de Maceió, Dom Antônio Muniz Fernandes, acolhendo orientações das
autoridades-sanitárias e do Governo do Estado de Alagoas e da Prefeitura de
Maceió, acatou a suspensão das celebrações presenciais, recomendando o
fechamento das igrejas. A partir daí, as igrejas e a própria arquidiocese
começaram a utilizar os sites e as redes sociais para se comunicarem com os
fiéis durante o isolamento.
A igreja é um serviço
essencial pelo apoio religioso que oferece num momento tão delicado e é durante
as crises que as pessoas mais precisam de aconselhamento e apoio espiritual e
as igrejas fazem esse papel melhor do que o Estado, mas diante da proibição de
realizar missas, os fiéis que necessitar de atendimento espiritual, terá
dificuldades em ser atendido.
Não se enganem, os que
mais sofrem com esse distanciamento social são os padres. Acostumados as
celebrações com assembleia, a maioria lotada e os constantes atendimentos aos
fiéis, hoje, os que ainda possuem os recursos necessários para uma transmissão
pelas redes sociais, tem que se contentar com o contato virtual, que convenhamos,
não é a mesma coisa, não tem o calor humano como se tem no atendimento presencial.
Com as igrejas fechadas
nessa pandemia de Covid-19, as doações diminuíram, mas os compromissos
financeiros mensais fixos, não foram reduzidos e as igrejas precisam honrar com
os pagamentos de água, energia, telefonia, internet, funcionários, manutenção
predial, etc. Daí a necessidade de os fiéis procurarem o pároco ou
administrador paroquial da sua Paróquia e ajudar financeiramente, pois quem ama
sua igreja, contribui financeiramente, dentro das suas possibilidades.
Peço a Deus que essa
pandemia termine logo, que as igrejas sejam reabertas e que possamos estar fisicamente
participando da Missa e recebendo presencialmente a Santa Eucaristia. Imagino
que os nossos padres vão ter que aumentar o número de Missas, pois depois de
tanto tempo sem poder participar presencialmente da Santa Eucaristia na igreja, os fiéis certamente irão, numa demanda maior que a capacidade de acolhimento da igreja.
Enquanto as igrejas não
reabrem para seus fiéis participarem das celebrações, façamos de nossas casas
uma igreja viva, com a presença de Nosso Senhor Jesus Cristo, e acompanhemos as
emissoras de rádio e televisão católica e as redes sociais da PASCOM da nossa
Arquidiocese e das paróquias.
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