terça-feira, 30 de junho de 2020
segunda-feira, 29 de junho de 2020
domingo, 28 de junho de 2020
sábado, 27 de junho de 2020
REFLEXÃO LITÚRGICA DA SOLENIDADE DOS SANTOS APÓSTOLOS PEDRO E PAULO – ANO A - 28/06/2020
“TU ÉS PEDRO E
SOBRE ESTA PEDRA EDIFICAREI A MINHA IGREJA”
Dom
José Aparecido Gonçalves de Almeida
Bispo
Auxiliar de Brasília-DF
A
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SOLENIDADE
DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO APÓSTOLOS é antiquíssima. Estando na origem da fé
da Igreja, eles permanecerão definitivamente como seus patronos e guias. A
verdadeira grandeza da Roma se deve mais a Pedro e Paulo, que lá derramaram o
sangue, do que aos césares. Quem são estes homens?
Simão, nato em Betsaida
às margens do lago de Tiberíades, foi introduzido pelo irmão André entre os
discípulos de Jesus. Simão e André, juntamente com os dois filhos de Zebedeu,
foram convidados pelo Senhor a abandonar as redes para se tornarem “pescadores de homens”. Jesus deu a
Simão o nome de Pedro e o constituiu fundamento da Igreja e detentor das chaves
do reino dos céus.
Com Tiago e João, Pedro
foi testemunha da transfiguração do Salvador no Tabor e da angústia de Jesus no
Getsêmani. Na última ceia Jesus lhe confiou a missão de confirmar na fé os
irmãos. Durante a paixão de Cristo, renegou o seu Mestre, mas imediatamente
chorou amargamente a traição. O Ressuscitado, ao ouvir de Pedro a tríplice
confissão de amor, confiou-lhe o supremo pastoreio de toda a grei cristã.
Depois de Pentecostes
governou por algum tempo a Igreja de Antioquia e depois a Igreja de Roma. Sob a
perseguição de Nero, ele e Paulo obtiveram a coroa do martírio.
Paulo, antes chamado
Saulo, nasceu em Tarso da Cilícia. Em Jerusalém foi discípulo de Gamaliel e
tornou-se um zeloso doutor da lei e fariseu. Tomou parte como testemunha da
morte de Estêvão e foi implacável perseguidor dos discípulos de Jesus.
A caminho de Damasco, a
experiência de encontro com o Ressuscitado o transformou num apaixonado
pregoeiro do Evangelho. Após alguns anos de solidão e silêncio, chamado por
Barnabé, foi acolhido em Antioquia. De lá partiu para inúmeras viagens
missionárias, viagens estas que deram vida a muitas Igrejas de cristãos
provenientes dos gentios. Preso muitas vezes, arrostou fadigas e perigos com
fortaleza e amor ardente. Combateu o bom combate da fé até a efusão do sangue
sob Nero.
A missa do dia
testemunha a confiança da Igreja na intercessão “destes Apóstolos que nos deram as primícias da fé” (Coleta). O Evangelho evidencia singular
missão de Pedro na Igreja. Jesus anuncia que o novo povo de Deus tem o seu
fundamento na Rocha que, após a Sua Ascensão aos céus, será Pedro. A ele confia
as chaves: Tu és Pedro…! Esta missão
de Pedro será transmitida aos seus sucessores, os Papas. O Papa Francisco é o
sucessor de Pedro, o primeiro dos Apóstolos, mas também de Paulo, apóstolo das
gentes. Princípio visível de unidade como Pedro e testemunha da universalidade
da mensagem de Cristo, como Paulo.
Confiando na
intercessão dos santos Apóstolos Pedro e Paulo, a Igreja no Brasil celebra o
dia do Papa, atendendo ao constante pedido do Santo Padre Francisco: “Rezem por mim”.
sexta-feira, 26 de junho de 2020
quinta-feira, 25 de junho de 2020
quarta-feira, 24 de junho de 2020
terça-feira, 23 de junho de 2020
segunda-feira, 22 de junho de 2020
domingo, 21 de junho de 2020
sábado, 20 de junho de 2020
REFLEXÃO LITÚRGICA DO XII DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO A - 21/06/2020
“O TEMOR DE DEUS, PRINCÍPIO DA SABEDORIA”
Dom José Aparecido Gonçalves de Almeida
Bispo Auxiliar de Brasília-DF
N
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este XII DOMINGO DO TEMPO COMUM, a Igreja
coloca nos lábios do sacerdote uma súplica que nos enche de esperança nesse
tempo de particular aflição e de medo: “Senhor,
nosso Deus, dai-nos por toda a vida a graça de vos amar e temer, pois nunca
cessais de conduzir os que firmais no vosso amor”. O temor de Deus, bem
diferente do medo que paralisa, é um dom do Espírito Santo que nos orienta para
a sabedoria e se harmoniza muito bem com a piedade filial. No amor filial, o
respeito e a ternura se abraçam. Quem assim “teme” a Deus, “não tem
medo”.
Jeremias vive um
combate interior entre a experiência de sentir-se seduzido por Deus (20,7) e a de maldizer o dia em que
nasceu (20,14) e, nesse contexto,
eleva a Deus uma oração de confiança (20,
10-13). O temor a Deus se transforma em louvor e faz fenecer o medo que a
injustiça dos inimigos lhe provoca. Estes sentimentos de confiança também são
expressos pelo salmista: “O Senhor é
minha luz e minha salvação, a quem poderia eu temer? O Senhor é o baluarte de
minha vida, perante quem tremerei?” (Sl
26, 1-2).
Na segunda leitura,
vemos São Paulo ir além da justiça da lei e convida os cristãos de Roma a pôr
toda a confiança no Senhor, porque “o
dom da graça de Deus concedido através de um só homem, Jesus Cristo, se
derramou em abundância sobre todos” (5, 15). O pecado não se compara com o
dom da graça de Deus. A experiência da misericórdia do Senhor comunica paz.
O trecho do evangelho
se abre com Jesus conclamando os Apóstolos à coragem profética: “Não tenhais medo dos homens…” (Mt. 10,26). E Jesus repete várias vezes
a exortação a não ter medo, garantindo fortaleza àqueles que se entregam ao
anúncio do Evangelho: “todo aquele que
se declarar a meu favor diante dos homens, também eu me declararei em favor
dele diante do meu Pai que está nos céus” (v. 32). No Pai que tudo vê encontramos a fortaleza, a luz, a
verdade que salva.
Diante de tantas
aflições do tempo presente – as contendas políticas e ideológicas, o terror
dessa enfermidade que ceifa tantas vidas – vem espontânea a pergunta: onde está Deus? O discípulo, seduzido
pelo amor de Jesus, responde sem titubear: Ele
está aqui! Pela ação do Espírito Santo, o Ressuscitado, o Emanuel, permanece
conosco. Jesus é o Deus que se faz próximo, que nos acolhe na sua intimidade
como discípulos. Nada perturba a quem encontra nesse Deus tão próximo o
abraço consolador da misericórdia.
“Aquele que crê – já dizia Bento XVI – não se assusta
diante de nada, porque sabe que está nas mãos de Deus, sabe que o mal e o
irracional não têm a última palavra, mas o único Senhor do mundo e da vida é
Cristo, o Verbo de Deus encarnado, que nos amou até se sacrificar a Si mesmo,
morrendo na Cruz para a nossa salvação”.
A Virgem Maria, Mãe da
Igreja está sempre com seu Filho, está sempre conosco.
sexta-feira, 19 de junho de 2020
quinta-feira, 18 de junho de 2020
quarta-feira, 17 de junho de 2020
terça-feira, 16 de junho de 2020
segunda-feira, 15 de junho de 2020
domingo, 14 de junho de 2020
sábado, 13 de junho de 2020
REFLEXÃO LITÚRGICA DO XI DOMINGO DO TEMPO COMUM
“SOMOS UM POVO SACERDOTAL”
Dom José Aparecido Gonçalves de Almeida
Bispo Auxiliar de Brasília-DF
O
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s textos bíblicos, que
ouvimos neste XI DOMINGO DO TEMPO COMUM,
nos ajudam a compreender a realidade da Igreja. A primeira leitura (Ex. 19,
2-6a) evoca a Aliança que Deus estabeleceu com Moisés no Monte Sinai,
durante a fuga do Egito; o Evangelho (Mt 9, 36 – 10, 8) nos narra o
chamamento e a missão dos doze Apóstolos. Por meio da Palavra inspirada, o
Espirito Santo nos revela a constituição íntima da Igreja. Estas palavras são
dirigidas a cada um de nós, à comunidade da qual somos pedras vivas, como um
convite a reavivar o ardor da nossa vocação missionária para dilatar o
Evangelho do Reino, porque o Senhor – pelo sangue do nosso resgate – faz de nós
“um reino de sacerdotes, uma nação santa” (Ex. 19, 6a).
Dentre os que foram
incorporados a Cristo e passaram a fazer parte desse povo sacerdotal, “não
existe membro que não tenha parte na missão de todo o povo” (PO 2).
Pelo sacerdócio comum a todos os fiéis, os batizados oferecem sacrifícios
espirituais e anunciam os poderes d’Aquele que das trevas os chamou à sua luz
admirável (cf. LG 10). No entanto, o Senhor também escolhe, separa e
consagra alguns irmãos para o sacerdócio ministerial, com a missão de formar e
apascentar a grei de Cristo, e oferecer o sacrifício eucarístico em nome de
todo o povo e em seu favor. Se pelo sacerdócio comum, os fiéis leigos são
chamados a santificar as realidades em que se movem e vivem, pelo sacerdócio
ministerial os bispos e presbíteros são chamados a oferecer aos irmãos os bens
espirituais de que necessitam para viver santamente a sua vocação. Por isso o
Concílio Vaticano II quis lembrar que o sacerdócio comum dos fiéis e o
sacerdócio ministerial se ordenam um ao outro.
Ao ver as multidões
abatidas, Jesus se compadeceu delas e disse aos discípulos: “A messe é
grande, os trabalhadores são poucos. Pedi, pois, ao dono da messe que envie
trabalhadores para a sua colheita” (Mt 9, 37-38). Ele chamou os doze
e lhes conferiu os poderes da sua missão messiânica, primeiro Pedro e, com ele,
os demais. Em seguida enviou os Doze em missão. Convidou a rezar, chamou e
enviou. E os Doze partiram imediatamente para anunciar que o Reino de Deus está
próximo.
sexta-feira, 12 de junho de 2020
quinta-feira, 11 de junho de 2020
quarta-feira, 10 de junho de 2020
terça-feira, 9 de junho de 2020
segunda-feira, 8 de junho de 2020
domingo, 7 de junho de 2020
sábado, 6 de junho de 2020
REFLEXÃO LITÚRGICA DA SOLENIDADE DA SANTÍSSIMA TRINDADE
A IGREJA REUNIDA PELA UNIDADE DA SANTÍSSIMA TRINDADE
“Glória a Vós, Trindade
Santíssima que sois um só Deus, antes de todos os tempos,
agora e pelos séculos eternos. Amém”
Dom
José Aparecido Gonçalves de Almeida
Bispo
Auxiliar de Brasília-DF
N
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este Domingo a Igreja
celebra a SOLENIDADE DA SANTÍSSIMA TRINDADE, e propõe “à nossa
contemplação e adoração a vida divina do Pai, do Filho e do Espírito Santo:
vida de comunhão e amor perfeito, origem e meta de todo o universo e de todas
as criaturas, Deus” (Papa Francisco).
No Sinai (Ex. 34,
4ss.), enquanto Deus passa, Moisés o aclama com voz forte: “Senhor,
Senhor! Deus misericordioso e clemente, paciente, rico em bondade e fiel”.
Prostrado por terra, suplica a Deus que caminhe com o seu povo, que o perdoe e
que o acolha com “propriedade sua”. No Deus da Aliança, a misericórdia e
a justiça se abraçam. A revelação do Deus uno na primeira Aliança liberta o
povo de Israel da idolatria dos falsos deuses e da escravidão aos que, em nome
dos ídolos, pisam a dignidade humana. A Igreja sempre reconheceu que o Deus uno
e trino revelado plenamente no Novo Testamento é o mesmo Deus de misericórdia
que agiu com amor e com braço forte na história do primeiro Israel.
Na segunda leitura, o
Apóstolo convida a comunidade cristã a alegrar-se vivendo na comunhão e na
concórdia, para que o Deus do amor e da paz esteja conosco (cf. 2Cor 13,11).
Saúda os irmãos de Corinto desejando que “a graça do Senhor Jesus, o amor de
Deus e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos” (v. 13).
Vislumbra-se aqui a Trindade Santíssima como modelo da Igreja, à qual fomos
chamados para nos amar como Jesus nos amou. O amor é o sinal concreto que
manifesta a fé em Deus Pai, Filho e Espírito Santo.
O Papa Francisco,
comentando o Evangelho dominical, salienta a natureza missionária da nossa
vocação cristã. Somos todos chamados a testemunhar e anunciar a mensagem que «DEUS
É AMOR», que ele está próximo de nós, que nos ama a tal ponto que se fez
homem, que veio ao mundo não para o julgar mas para que o mundo se salve por
meio de Jesus (cf. Jo 3, 16-17). “A Igreja peregrina é por sua
natureza missionária, pois ela se origina da missão do Filho e da missão do
Espírito Santo, segundo o desígnio de Deus” (Ad Gentes n. 2). A
evangelização é a dilatação do amor que nos impele em direção aos irmãos.
sexta-feira, 5 de junho de 2020
quinta-feira, 4 de junho de 2020
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