segunda-feira, 31 de maio de 2021
domingo, 30 de maio de 2021
sábado, 29 de maio de 2021
Reflexão sobre o Domingo da Santíssima Trindade – 30/05/2021
“Portanto, ide e fazei discípulos meus todos os povos,
batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo e ensinando-os a
observar tudo o que vos ordenei! ”
C |
hegamos ao dia em que se celebra de modo especial, Aquele que é celebrado diariamente, Deus! Na primeira leitura, extraída do livro do Deuteronômio 4, 32-34.39-40 nos fala do privilégio de ter o Altíssimo como Deus, de ser muito querido por Ele e receber orientações para bem viver e ser feliz!
Também
nós habitantes de nossas cidades, de nossos países, de nossas terras, desde
crianças somos ensinados de que fomos criados por amor, que temos um Deus que
nos ama e morreu por nós numa cruz e nos deixou critérios para bem viver e
sermos felizes e fazermos as demais pessoas também felizes. Já no chamado
Antigo Testamento tivemos a entrega do Decálogo, os dez mandamentos dados por
Deus a Moisés, não só para o Povo Judeu, mas para todos que quisessem agir de
acordo com a Justiça; Jesus Cristo, Deus Encarnado, mais tarde, leva à
plenitude essa orientação para felicidade, ao nos dar as Bem-Aventuranças e a
síntese: amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.
Tudo
isso encontramos na segunda leitura, Romanos 8, 14-17 quando Paulo fala:” todos
aqueles que se deixam conduzir pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. De
fato...recebestes um espírito de filhos adotivos, no qual todos nós clamamos:
Abá, ó Pai.”
E
exemplos nos são dados todos os dias quando o calendário religioso nos
apresenta o Santo do Dia. São pessoas como nós, de carne e osso, como se gosta
de dizer; pessoas que em momento importante de suas vidas, se não, desde o
início, decidiram viver plenamente os conselhos divinos. Por isso são chamados
de veneráveis, beatos, santos. Viveram a felicidade, mesmo em situações
extremamente difíceis, mas jamais perderam a serenidade, a paz e foram luzeiros
para seus companheiros de caminhada. Foram escolhidos para serem sinais,
testemunhas de Deus em meio a uma geração difícil, como também nós vivemos. Não
rejeitaram a graça de Deus, que jamais lhes faltou. Podem ter chegado ao
limite, mas confiaram no Altíssimo e foram homens e mulheres, idosos, maduros,
jovens e crianças, ricos e pobres, cultos e iletrados, casados ou não, de todas
as raças, que julgaram ser mais sábio seguir a Deus que às normas e convenções
humanas.
E
Paulo continua “se realmente sofremos com ele, é para sermos também
glorificados com ele.”
O
Evangelho, tirado de Mateus 28, 16-20 traz-nos a cena grandiosa do envio
missionário dos onze discípulos e o mandato de “Portanto, ide e fazei
discípulos meus todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do
Espírito Santo e ensinando-os a observar tudo o que vos ordenei! ” Todos nós
privamos da confiança de Jesus Cristo e temos uma ordem: evangelizar todos os
povos, batizá-los e orientá-los nas atividades do dia a dia e da vida, em
geral. Mas a grande maravilha vem no final, quando o Senhor diz a eles e a nós:
“Eis que eu estarei convosco todos os dia, até o fim do mundo”. Não estamos
sozinhos, Deus está conosco, ele é o Emanuel, o Deus conosco! Também Maria, ao
ver o índio Diogo amedrontado, não lhe diz:” eu não estou aqui, não sou sua
mãe?” Portanto, coragem, em meio às vicissitudes da caminhada, deveremos saber
que não estamos sós, Deus está conosco, além da presença materna da
compadecida, Maria, nossa Mãe, quando, no Calvário, o Verbo Encarnado nos
confiou a ela, Sua Mãe.
sexta-feira, 28 de maio de 2021
quinta-feira, 27 de maio de 2021
quarta-feira, 26 de maio de 2021
O Casamento Construído como a Casa Sobre a Rocha
A |
terça-feira, 25 de maio de 2021
segunda-feira, 24 de maio de 2021
domingo, 23 de maio de 2021
sábado, 22 de maio de 2021
Reflexão para o Domingo de Pentecostes – 23/05/2021
A liturgia
nos propõe celebrarmos Pentecostes, a vinda do Advogado, do Defensor, o
Espírito Santo, Consolador.
Padre Cesar Augusto,
SJ – Vatican News
E |
m meio a essa barafunda em que vivemos, pessoas das culturas, classes
sociais, ideologias, raças, orientação sexual, religiosidades, línguas, regimes
políticos, tudo o mais variado e sem muita conexão, ao contrário, tudo muito
bem desconexo, vivemos perplexos e atemorizados com nossa própria segurança,
inclusive inseguros com nossa saúde e vida, já que a pandemia causada pelo novo
coronavírus foi politizada, sabendo que a mudança de valores é grande e a
incerteza, também.
Em meio a tudo isso, a liturgia nos
propõe celebrarmos Pentecostes, a vinda do Advogado, do Defensor, o Espírito
Santo, Consolador.
A primeira leitura extraída de Atos
2, 1-11, nos fala de uma situação semelhante à nossa, que sofre a harmonização
de todo o ambiente, sem nivelar ou uniformizar a sociedade.
Todos são tomados pelo mesmo Espírito
e “falam a mesma língua”, ou seja, são concordes em tudo e transmitem essa
união dos corações, mantendo as características e contributos específicos de
cada qual. E a riqueza da criação se manifesta e é reconhecida e louvada por
todos, já que tudo e todos buscam a união e estão submetidos à vontade do Deus
Altíssimo. Existe o leque com sua riqueza de varetas, mas todas estão unidas em
um ponto que as une, sede da sabedoria, ética e de princípios que não as deixam
se perder.
A segunda leitura, 1Coríntios 12,
3-7.12-13 nos traz a solução para conseguirmos o resultado proposto pela
primeira leitura e ansiado pela nossa realidade. A presença do Espírito Santo
será nossa salvação, a possibilidade de nos mantermos plurais, mas unidos em
sociedade. “A cada um é dada a manifestação do Espírito em vista do bem
comum”; diz o versículo 7. Fomos batizados em um único Espírito! (13)
O Evangelho, João 20, 19-23, deixa
claríssima a vontade de Jesus para nós, que tenhamos paz – nessa perícope, ele
a dá pelo menos duas vezes – além de nos dar o Espírito Santo e a missão de
perdoar os pecados. O novo homem é criado para restaurar o mundo conforme a
vontade de Deus. Somos ou deveríamos ser os alegres mensageiros da paz, do
perdão, da reconciliação. Jesus, antes de dar a missão de perdoar os pecados,
de reconciliar, sopra sobre os discípulos (22), o que nos recorda Genesis 2, 7,
a criação do ser humano. E essa nova sociedade, a Igreja, é constituída para a missão
de perdoar, de reconciliar, de trazer a paz. Somos batizados para a nossa
salvação. Por isso recebemos a vela acesa na cerimônia do batismo, para sermos
luz, para sermos pessoas que levantam o ânimo de todos, pessoas para cima, com
grande auto-estima, porque portamos o Espírito Santo, Aquele que faz nova todas
as coisas!
sexta-feira, 21 de maio de 2021
quinta-feira, 20 de maio de 2021
quarta-feira, 19 de maio de 2021
terça-feira, 18 de maio de 2021
segunda-feira, 17 de maio de 2021
domingo, 16 de maio de 2021
sábado, 15 de maio de 2021
Reflexão para o Domingo da Ascensão do Senhor – 16/05/2021
Padre Cesar Augusto, SJ - Vatican News
Jesus ordena a evangelização em todo o mundo. É essa nossa
herança, no momento que ascende para junto do Pai.
A |
segunda leitura tirada de Efésios 1,17-23 nos
fala da grandeza de Jesus. O Pai o ressuscitou e o fez sentar-se à sua direita.
Ao Cristo é entregue todo poder. Também ao Cristo se subordinam todas as
coisas, neste mundo e no outro. Ele é a cabeça da Igreja e ela, o seu corpo. O
Cristo possui a plenitude universal.
O
Evangelho de Marcos 16,15-20 nos fala das últimas orientações de Jesus Cristo
antes de subir ao Pai e assumir seu poder e ficar envolvido de glória!
Jesus
ordena a evangelização em todo o mundo. É essa nossa herança, no momento que
ascende para junto do Pai. O Mestre nos confia essa missão, mas o que significa
confiar, senão colocar sob nossa guarda, acredita em nossa fidelidade. Aí vemos
o conflito com um grande número de ideólogos que criticam levar o Evangelho e o
batismo para nossos indígenas e povos com religiões ancestrais.
Mas
o que significam os sinais que acompanharam os crentes? Expulsar demônios,
curar doentes, etc? Certamente não deveremos entender ao pé da letra, mas em
algo mais forte e mais profundo como a mudança paulatina da Humanidade, o
surgimento de um mundo novo, composto por aqueles que aceitam a Vida com tudo o
que ela proporciona e exige para se fortalecer. Os sacrifícios e as abnegações,
provocados pelo Amor, não serão em vão, mas fertilizantes para um mundo mais
fraterno, mais humano, como sempre foi querido por Deus. E o finalzinho de
nossa perícope esclarece o porquê do êxito ou do fracasso da transformação do
mundo, ou seja da evangelização: “O Senhor os ajudava e confirmava sua palavra
por meio dos sinais que a acompanhavam”. Na maioria das vezes é impossível
reconhecer esses sinais no momento presente, mas depois de um tempo, olhando
para trás, vemos a caminhada e podemos detectar os efeitos das palavras bem
ditas! Aí saberemos se nosso agir, não apenas nossas palavras, revelam a
presença da Vida, de Jesus, na família, no trabalho, no ambiente social em que
vivemos, no mundo em que habitamos. Proporcionamos o restabelecimento, a
reintegração daqueles que uma situação excludente os colocou para fora do
ambiente social? Continuamos a missão de Jesus, o nosso Mestre?
sexta-feira, 14 de maio de 2021
quinta-feira, 13 de maio de 2021
quarta-feira, 12 de maio de 2021
terça-feira, 11 de maio de 2021
segunda-feira, 10 de maio de 2021
domingo, 9 de maio de 2021
sábado, 8 de maio de 2021
Reflexão para o 6º Domingo de Páscoa – 09/05/2021
Padre Cesar Augusto, SJ - Vatican News
Somos vocacionados ao amor tendo Jesus, o Filho de Deus como modelo, e modelo para ser seguido até na doação da própria vida, como Ele fez por nós.
C |
om toda certeza, o tema deste domingo,
como o dos demais, é o Amor. Na segunda leitura, tirada da 1ª Carta de João 4,
7-10, o Apóstolo João nos fala que “...o amor vem de Deus, e todo aquele que
ama nasceu de Deus e conhece Deus. ...,
pois Deus é amor.” Ora, o discípulo amado, conheceu o amor de Deus e se
reconheceu muito amado e até se declara o amado.
Em
seguida vai nos dizer que quem tomou a iniciativa desse relacionamento amoroso
foi o Pai que nos “enviou o seu Filho como vítima de reparação pelos nossos
pecados.”
Nosso
amor será sempre resposta a essa proposta de amor feita pelo Pai, já quando nos
criou à sua imagem, à imagem do Amor, para que o Amor encarnado, Seu Filho,
pudesse realizar essa encarnação como homem e, como tal, nos revelasse seu amor
por nós e como amarmos a Ele e entre nós, como veremos no Evangelho.
No
Evangelho, extraído de Jo 15, 9-17, temos a fala de Jesus de que “Não fostes
vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi"; isso nos confirma a
iniciativa divina e nos deixa claro a necessidade de nossa resposta,
especialmente na sequência da fala de Jesus ao nos dizer que foi ele quem nos
escolheu: “para irdes e para que produzais fruto, e o vosso fruto permaneça". Já
antes, no versículo 12, aparece “Este é o meu mandamento, amai-vos uns aos outros,
assim como eu vos amei.”
Somos
vocacionados ao amor tendo Jesus, o Filho de Deus como modelo, e modelo para,
ser seguido até na doação da própria vida, como Ele fez por nós.
Aí
interrompemos para fazer alusão ao Dia das Mães, o sinal muito expressivo do
amor de Deus. Como o divino pelicano (que se bica para tirar seu próprio sangue
e dá-lo aos filhotes para se alimentarem, quando não encontra alimento – e
Jesus se entregou à nós na Eucaristia como alimento) fiquei sabendo de uma mãe
que passou fome para que seus filhos pudessem ter o que comer. E hoje, nessa
época de desemprego e pandemia, isso se repete.
E
a mensagem do último parágrafo de nossa perícope do Evangelho nos incentiva a
pedirmos algo ao Pai, em seu nome. Peçamos o dom do serviço fraterno, da
partilha de todos os bens e, sobretudo, que jamais sejamos caricaturas do Amor
de Deus, caricaturas de Jesus Cristo, mas seus retratos fiéis e que a dignidade
de ser mãe e pai nunca seja pervertida em nossa vida. Estamos diante de coisa
muito séria que é ser a mais expressiva imagem do Pai, de onde vem toda vocação
à paternidade, maternidade e da fraternidade levada ao máximo do radicalismo
por nosso Senhor Jesus Cristo.
“Isto é o que vos ORDENO: amai-vos uns aos outros”.
sexta-feira, 7 de maio de 2021
quinta-feira, 6 de maio de 2021
quarta-feira, 5 de maio de 2021
terça-feira, 4 de maio de 2021
segunda-feira, 3 de maio de 2021
domingo, 2 de maio de 2021
sábado, 1 de maio de 2021
Reflexão para o 5º Domingo de Páscoa – 02/05/2021
Portanto confiança! O amor de Deus excede toda nossa limitada e
estreita compreensão!
A |
primeira leitura, extraída dos Atos dos
Apóstolos 9, 26-31, nos coloca a questão, até certo ponto dramática, vivida
pela comunidade de Jerusalém e a angústia, se assim podemos chamar, do que se
passava na mente e no coração de Barnabé, em relação à rejeição, da Comunidade,
por Saulo.
Barnabé
tem consciência da conversão, da radical mudança ocorrida na vida de Saulo, mas
a Comunidade, nem tanto. Para eles pode ser fofoca ou, como usamos hoje, pode
ser “fake news” e, a prudência sugere dar tempo ao tempo e ir confiando
e desconfiando. Pensam, certamente assim: “como um homem que invadia casas
para arrancar seus moradores e leva-los à cadeia, pode ter se convertido e com
acontecimentos fantásticos?” “Não será uma armadilha?”
Daí
que o tempo em que habitou na Comunidade de Jerusalém, Saulo pregou com firmeza
a ponto que alguns judeus queriam matá-lo. A situação se inverte.
O
que esse fato nos diz? Certamente de que para Deus, nada é impossível e que não
sabemos o que está nos planos de Deus.
Diz também que pelos frutos conheceremos a árvore.
Aí
passamos para o Evangelho de hoje, Jo 15, 1-8. Jesus nos fala da necessidade de
estarmos unidos a ele para darmos frutos. Fala-nos também que o Pai é o
agricultor e age como tal, cortando os galhos que não dão frutos e podando
aqueles que produziram, para que o façam melhor. Jesus fala da importância
fundamental de ouvirmos sua palavra e a colocarmos em prática. Ele conclui esse
pensamento dizendo que se assim procedermos, o Pai nos dará o que quisermos.
O
importante é darmos frutos e nos tornarmos seus discípulos. Voltando à primeira
leitura, vemos que os discípulos estão unidos entre si e com Jesus e fazem um
trabalho muito produtivo. Mais tarde, o Espírito Santo pedirá que Barnabé e
Saulo se separem da Comunidade para evangelizarem outras regiões. Exatamente
Barnabé, aquele que acreditou na conversão de Saulo, deverá acompanha-lo. O
trabalho deles é abençoado com muitas conversões. O dia em que tivermos noção
de que quem nos reúne é Deus e nos reúne para que vivamos em plenitude o seu
amor e deixemos que o Espírito nos guie, como fez com Saulo e Barnabé, veremos
como é, não apenas fácil o trabalho pastoral, mas delicioso trabalhar em
comunidade e sob a orientação do Espirito Santo. A grandeza de Deus se mostra
também em não “destruir” Saulo, o perseguidor de Jesus, mas em transformá-lo
em seu missionário e missionário excelente!