“Portanto, ide e fazei discípulos meus todos os povos,
batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo e ensinando-os a
observar tudo o que vos ordenei! ”
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hegamos ao dia em que se celebra de modo especial, Aquele que é celebrado diariamente, Deus! Na primeira leitura, extraída do livro do Deuteronômio 4, 32-34.39-40 nos fala do privilégio de ter o Altíssimo como Deus, de ser muito querido por Ele e receber orientações para bem viver e ser feliz!
Também
nós habitantes de nossas cidades, de nossos países, de nossas terras, desde
crianças somos ensinados de que fomos criados por amor, que temos um Deus que
nos ama e morreu por nós numa cruz e nos deixou critérios para bem viver e
sermos felizes e fazermos as demais pessoas também felizes. Já no chamado
Antigo Testamento tivemos a entrega do Decálogo, os dez mandamentos dados por
Deus a Moisés, não só para o Povo Judeu, mas para todos que quisessem agir de
acordo com a Justiça; Jesus Cristo, Deus Encarnado, mais tarde, leva à
plenitude essa orientação para felicidade, ao nos dar as Bem-Aventuranças e a
síntese: amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.
Tudo
isso encontramos na segunda leitura, Romanos 8, 14-17 quando Paulo fala:” todos
aqueles que se deixam conduzir pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. De
fato...recebestes um espírito de filhos adotivos, no qual todos nós clamamos:
Abá, ó Pai.”
E
exemplos nos são dados todos os dias quando o calendário religioso nos
apresenta o Santo do Dia. São pessoas como nós, de carne e osso, como se gosta
de dizer; pessoas que em momento importante de suas vidas, se não, desde o
início, decidiram viver plenamente os conselhos divinos. Por isso são chamados
de veneráveis, beatos, santos. Viveram a felicidade, mesmo em situações
extremamente difíceis, mas jamais perderam a serenidade, a paz e foram luzeiros
para seus companheiros de caminhada. Foram escolhidos para serem sinais,
testemunhas de Deus em meio a uma geração difícil, como também nós vivemos. Não
rejeitaram a graça de Deus, que jamais lhes faltou. Podem ter chegado ao
limite, mas confiaram no Altíssimo e foram homens e mulheres, idosos, maduros,
jovens e crianças, ricos e pobres, cultos e iletrados, casados ou não, de todas
as raças, que julgaram ser mais sábio seguir a Deus que às normas e convenções
humanas.
E
Paulo continua “se realmente sofremos com ele, é para sermos também
glorificados com ele.”
O
Evangelho, tirado de Mateus 28, 16-20 traz-nos a cena grandiosa do envio
missionário dos onze discípulos e o mandato de “Portanto, ide e fazei
discípulos meus todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do
Espírito Santo e ensinando-os a observar tudo o que vos ordenei! ” Todos nós
privamos da confiança de Jesus Cristo e temos uma ordem: evangelizar todos os
povos, batizá-los e orientá-los nas atividades do dia a dia e da vida, em
geral. Mas a grande maravilha vem no final, quando o Senhor diz a eles e a nós:
“Eis que eu estarei convosco todos os dia, até o fim do mundo”. Não estamos
sozinhos, Deus está conosco, ele é o Emanuel, o Deus conosco! Também Maria, ao
ver o índio Diogo amedrontado, não lhe diz:” eu não estou aqui, não sou sua
mãe?” Portanto, coragem, em meio às vicissitudes da caminhada, deveremos saber
que não estamos sós, Deus está conosco, além da presença materna da
compadecida, Maria, nossa Mãe, quando, no Calvário, o Verbo Encarnado nos
confiou a ela, Sua Mãe.
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