Padre Cesar Augusto, SJ - Vatican News
Chamados por Deus à Santidade: Esse é o tema da Liturgia deste
domingo.
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Senhor nos criou para sermos santos e o sermos
como Ele é. Todo filho quer ser igual ao seu pai – se a referência é boa - e a
menina tem em sua mãe um modelo a ser seguido.
Do
mesmo modo, o Senhor se compraz que sejamos semelhantes a Ele, pois, de fato,
fomos criados à sua imagem e semelhança.
A
primeira leitura de hoje, tirada do Levítico nos diz: “Sêde santos, porque
eu, o Senhor vosso Deus, sou santo”.
E
o que é ser santo? De acordo com a leitura é não ter ódio, é alertar o outro
para que não peque, é não ser vingativo, é não guardar rancor e amar o próximo
como a si mesmo.
Ser
santo é agir de modo diferente das outras pessoas que não conhecem sua origem
divina. Quem sabe de onde vem, qual é sua família e tem consciência disso, se
porta de um modo nobre, porque sabe qual é o valor de seu sangue. Nós, não
apenas fomos criados por Deus à sua imagem e semelhança, mas fomos lavados pelo
sangue de Cristo e renascidos no batismo. Somos verdadeiramente filhos do
Santo.
No
Evangelho, Jesus confirma essa nossa filiação e nos propõe: “Sede perfeitos
como o vosso Pai celeste é perfeito!” Isso ele fala depois de nos exortar a
uma vida de amor e de perdão em relação ao nosso próximo. Não retribuir ofensas
e agressões, não odiar o inimigo e amá-lo, enfim agir como o Pai.
Por
fim, a segunda leitura, a primeira carta de São Paulo aos Coríntios, nos alerta
dizendo que “somos templo do Espírito Santo”. São Paulo acrescenta que a
sabedoria deste mundo é insensatez diante de Deus. Com isso Paulo deseja nos
falar que nosso modelo de vida, nosso parâmetro deverá ser Deus, nosso Pai e
Jesus Cristo, o Verbo Encarnado. Não nos iludamos: os valores mundanos não nos
darão a felicidade desejada, só Deus a dará. Somente Jesus tem palavras de vida
eterna!
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