terça-feira, 5 de dezembro de 2023

NATAL... TEMPO DE AMOR, COMPAIXÃO E SOLIDARIEDADE!

Jorge Maciel

O

 período natalino sempre nos traz à lembrança momentos marcantes da nossa vida. Sem dúvida é na nossa infância que ficam as marcas mais significativas desta fase da nossa vida, passagens essas que, todos os anos retornam ao pensamento, fazendo-nos reviver os momentos felizes, outros nem tanto, mas que continuam a povoar o nosso consciente e a influenciar o nosso estado de espírito no período natalino.

Já iniciamos as comemorações do Natal, com as cascatas de luzes alegrando nossos corações e brilhando nos nossos olhos, casas, prédios, ruas e praças iluminadas com decorações natalinas.

Mas não são todos os olhos que brilham e, para milhões de pessoas não há nenhum motivo para festejar o Natal, pois estão sem alimentação, sem moradia, sem trabalho, sem sequer um olhar carinhoso. É tempo de paixão e morte. Como que em um único retrato, em branco e preto.

No Natal, Jesus nasce de novo. Mas, milhares de crianças que, como Ele, vieram ao mundo no outro Natal, não estão comemorando, o primeiro aniversário. Porque não conseguiram sobreviver à pobreza, à fome, às agressões, às guerras... enfim, tudo isto, debaixo dos  nossos olhos, e com raras exceções, dos nossos representantes nos Poderes Legislativos Municipal, Estadual e Federal, e dos nossos Prefeitos, Governadores e Presidente da República, que insistem em não enxergar essa situação de milhares de brasileiros.

Talvez essas coisas mágicas não aconteçam com todo mundo. Nem mesmo sei se acontecem com muitas ou com poucas pessoas. Mas acontecem com algumas, não que estas sejam melhores que ninguém. Apenas são mais perceptivas a algumas sutis mudanças que ocorrem no ar, no humor e no amor das pessoas.

O clima de Natal é contagiante. Pelo menos na imaginação, o nosso desejo é o de abraçar o mundo. De repente, parece que o melhor presente é estar presente, é viver. Mas, se a vida é, para nós, o melhor presente, por que não a envolvemos nos nossos mais belos laços e não doamos um pouco dela para quem, dela, pouco, ou nada tem?

É verdade que no período natalino, as pessoas sorriem mais, tornam-se mais tolerantes, mais pacientes. Algumas ficam mais otimistas. Outras ficam criativas para acompanhar o otimismo daquelas, ainda que não tenham boas razões para serem otimistas. Mas é preciso que esse número aumente para que mais crianças possam sentir a alegria de imaginar ter sido atendida por Papai Noel.

         Algumas pessoas, sós ou em grupos, distribuem presentes, lanches e proporcionam brincadeiras, músicas e muitas alegrias para as crianças carentes, fazendo a alegria daqueles que pouco ou nada têm. Mas ainda são uma minoria quem se preocupam em proporcionar alegrias aos menos favorecidos.

Quem sabe o próximo Natal seja diferente. Porque este (me parece), está sendo igual aos anteriores. Pelo menos para milhares de brasileiros, irmãos ao alcance do nosso abraço natalino, mas que não comparecem a nossa mesa, que não brindam conosco. Portanto o próximo Natal há de ser melhor para estes. Para isto, hoje e todos os próximos dias, têm que ser Natal. Há que se ter trabalho e salário. Há que se ter escolas, hospitais e creches, enfim, há que se ter vontade e decisão política.

Portanto vamos sonhar que a paz e a felicidade - poderemos conseguir, simplesmente usando mais o AMOR, a COMPAIXÃO e a SOLIDARIEDADE.

Apesar de tudo, tenhamos um FELIZ NATAL!

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