domingo, 30 de junho de 2024
sábado, 29 de junho de 2024
REFLEXÃO LITÚRGICA PARA A SOLENIDADE DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO – 30/06/2024
Padre Cesar Augusto, SJ -
Vatican News
Q |
uando desejamos refletir bem,
sem influência alguma de pessoas ou situações, nos retiramos para um local
afastado e silencioso. Queremos estar a sós conosco na natureza e na presença
de Deus. Foi o que Jesus fez com seus discípulos quando escolheu aquele que
iria governar seu rebanho. O Senhor se dirigiu com eles a Cesaréia de Filipe,
um lugar afastado do mundo judeu e significativo pela natureza, próximo ao
monte Hermom e a uma das fontes do Jordão. Lá, na solidão e apenas na
presença do Pai, checou o coração de Simão e o fez seu vigário. O eleito estava
tão purificado, tão livre de apegos e amarras mundanas e tão cheio do Espírito
que declarou a identidade de Jesus, reconhecendo-o como o Messias de Deus.
Por outro lado, Jesus confirmou
seu nascimento na fé, dando-lhe outro nome, o de Pedro, pedra e indicando seu
novo e definitivo encargo: confirmar seus irmãos na fé.
Além de graças para viver
plenamente essa missão, Pedro as recebeu também para levá-la até o fim, quando
dará glória a Deus através de sua morte na cruz, como o Mestre, só que de
cabeça para baixo.
Simão nasceu de novo, recebeu
outro nome, outra função na sociedade, aumentou enormemente seu compromisso na
fé. Ao entregar-se na condução de seus irmãos, Pedro viveu momentos de alegria
e de tristeza, de certezas e de abandono total na fé. O que passou a guiar sua
vida, a ser fiel na missão recebida e abraçada foi a certeza da fidelidade do
Senhor. Agora Pedro vai deixando Deus ser o oleiro, fazer dele um homem à
imagem de Jesus. Por isso ele é pedra, não por causa de sua dureza, mas por
causa de sua solidez e confiabilidade. Da dureza da pedra Pedro apenas guardou
a resistência às investidas do inimigo. Nada pode vencê-lo.
Como chefe da Igreja, Pedro
recebeu o poder de ligar e desligar, isto é, declarar o que está de acordo ou
em desacordo com o projeto de Jesus. Por isso ele foi sempre esse homem
renascido para a missão. Não será por este motivo que os papas mudam de nome?
Mas hoje também é o dia de São
Paulo, a outra coluna da Igreja. Pedro é a coluna que nos confirma na fé e
Paulo é a que evangeliza.
A liturgia nos propõe como
reflexão a carta a Timóteo, onde o Apóstolo faz seu testamento e a revisão de
sua vida cristã. De qualquer modo, Paulo, antes da conversão Saulo, também será
assemelhado a Jesus, vítima sacrificada em favor de muitos. Ele deduz que o
momento de seu martírio, de dar testemunho de Deus, está próximo.
Nessa ocasião foi feita a
revisão de vida. Paulo teve consciência de que foi fiel à missão, que cumpriu o
encargo de anunciar ao mundo o Evangelho. Teve consciência do quanto sofreu e
padeceu por esse motivo e agradeceu a Deus por ter guardado a fé.
Em seguida Paulo expressou sua
certeza no encontro com o Senhor, quando então será recompensado por tudo,
através da convivência eterna com Ele.
Festejar os santos é praticar seus
ensinamentos e seguir seus testemunhos de fé.
Que o Senhor nos ajude a louvar
São Pedro e São Paulo, fazendo com que cada dia, cada despertar seja para nós
um novo dia, o reinício da vida nova iniciada com o nosso batismo. Para isso é
necessário abandonarmo-nos nas mãos de Deus, permitindo a Ele nos refazer, nos
moldar segundo seu coração e confiando no resultado final que, como Paulo, só
veremos no final da vida.
Que as alegrias e os êxitos, as
dificuldades e os sofrimentos do dia-a-dia não impeçam nosso crescimento na fé,
mas amadureçam e solidifiquem a ação do Espírito.
Finalmente, sirva-nos de
referencial para a fidelidade a Cristo e sua Igreja, a conformidade de nossa
vida aos ensinamentos de Pedro.
Que a celebração dessas duas
colunas da Igreja seja uma ocasião de graças para o crescimento do Reino de
Deus de nossa vida cristã!
SÃO PEDRO, UM HOMEM DE DEUS!
“Tu es Petrus et super hanc petram aedificabo Ecclesiam meam” (Mt 16, 18).
H |
oje,
celebramos o dia de São Pedro, aquele sobre cuja rocha erguemos a nossa Igreja.
São Pedro, um homem simples, um pescador, mas um homem de Deus, dedicou e
entregou sua vida à caminhada de Jesus na Terra.
Por
ser reto, extremamente dedicado, intempestivo, questionador e falível como ser
humano, São Pedro foi o escolhido ideal para iniciar a evangelização do nome do
Filho de Deus. Ele era um homem comum, e, justamente por isso, a pedra angular
sobre a qual nossa fé foi edificada.
São
Paulo veio logo depois. Embora não tenha conhecido Jesus pessoalmente, foi ele
quem nos deu a imagem de um Jesus amável e caridoso que conhecemos hoje. No
entanto, foi São Pedro quem suportou os momentos mais complicados e difíceis,
estabelecendo o porto seguro que é a fé no Filho de Deus.
Que tenhamos um Santo e abençoado dia dedicado a SÃO PEDRO e SÃO PAULO.
Fonte: Rainey
Marinho
sexta-feira, 28 de junho de 2024
quinta-feira, 27 de junho de 2024
quarta-feira, 26 de junho de 2024
terça-feira, 25 de junho de 2024
segunda-feira, 24 de junho de 2024
A HISTÓRIA DE SÃO JOÃO BATISTA!
S |
ão João Batista nasceu no
dia 24 de junho, em Israel, na cidade de Aim Karim, situada a seis quilômetros
de Jerusalém. Seu pai era sacerdote e chamava-se Zacarias. Sua mãe, conhecida
como Santa Isabel, era prima de Santa Maria, mãe de Jesus.
O casal nunca tinha tido filhos. Além de idosa,
Santa Isabel era estéril. No entanto, um dia, o anjo Gabriel anunciou a
Zacarias que eles teriam um filho e ele deveria se chamar João. O
acontecimento foi considerado um milagre.
O futuro profeta aprendeu a ler e a escrever com os
seus pais. No final da sua adolescência, seu pai, Zacarias, morreu, e ele
passou a sustentar a sua mãe. Quando ela morreu, a vida de João Batista tomou
outro rumo.
Já adulto, João Batista foi morar no deserto da Galileia com o objetivo de fazer pregações às
margens do rio Jordão. Ele vivia uma vida precária, agasalhando-se com roupas
feitas de peles de animais. Mesmo vivendo uma vida difícil, João era
acompanhado por vários seguidores, que acreditavam em suas pregações.
Na sua fala, João pedia que as pessoas se arrependessem dos seus
pecados. Para o completo arrependimento, ele as batizava nas águas do rio
Jordão. Por esse motivo, o futuro santo ficou conhecido como João Batista.
Em sua passagem pelo deserto, João passou a ser considerado profeta
ou “homem enviado por Deus”. Foi no deserto que ele anunciou que Jesus seria o messias e que chegaria para
salvar a humanidade. João Batista também batizou Jesus.
MORTE
DE SÃO JOÃO BATISTA
João Batista é lembrado como o primeiro mártir da Igreja. Segundo o Novo
Testamento, o profeta denunciou a vida adúltera do rei Herodes Antipas. O
monarca havia se envolvido com sua ex-cunhada, Herodíades.
Em uma festa, Salomé, filha de Herodíades e sobrinha do rei, dançou para
ele, encantando-o. Embriagado, Antipas disse à moça que faria qualquer coisa
que ela quisesse. Salomé, incentivada pela mãe, pediu a cabeça de João
Batista em uma bandeja. Antipas, então, ordenou a prisão de João Batista,
que morreu degolado na cadeia, no dia 29 de agosto.
João Batista é lembrado por ser santo, pregador, mártir, justo e o
último dos profetas. A sua imagem mais conhecida é a da pintura seguinte, na
qual ele segura um bastão em forma de cruz.
FESTA
DE SÃO JOÃO
Pesquisas apontam que as
primeiras festas de São João foram celebradas na Idade Média. Essa comemoração, com a de São Pedro e a de Santo
Antônio, é conhecida como a festa dos santos populares.
·
Dia de Santo Antônio: 13 de
junho
·
Dia de São João: 24 de junho
·
Dia de São Pedro: 29 de junho
No Brasil, as Festas Juninas costumam ser dedicadas aos três
santos. A festa de São João Batista é celebrada no dia 24 de junho e
em todos os estados brasileiros, especialmente nos da região Nordeste.
O evento comemora o nascimento de São João, a importância da sua figura
e o anúncio que ele fez da vinda de Jesus Cristo.
FOGUEIRA
DE SÃO JOÃO
Antes do nascimento de São João, Santa Maria perguntou à sua prima Isabel como ela saberia do nascimento. Então Santa Isabel disse que, nesse dia, ela acenderia uma grande fogueira para que, de longe, a prima soubesse que o bebê havia vindo ao mundo. Por esse motivo, a fogueira é o símbolo principal do Dia de São João.
domingo, 23 de junho de 2024
sábado, 22 de junho de 2024
REFLEXÃO LITÚRGICA PARA O 12º DOMINGO DO TEMPO COMUM – 23/06/2024
Padre Cesar Augusto, SJ -
Vatican News
O |
tema deste domingo é a expectativa humana, em
meio a seus sofrimentos, em relação à ação de Deus.
Jó, na primeira leitura, deseja
que Deus prove sua inocência, já que os amigos afirmam que seus sofrimentos são
decorrentes de suas más ações. Após ser liberto de todos os males, Jó agradece
a Deus e pede perdão por sua arrogância.
No Evangelho, a agitação
pertence aos discípulos que sofrem com uma tempestade quando estão em um barco.
Jesus também está a bordo, Mas dorme. Essa aparência de um total desinteresse
pela angústia dos discípulos, faz com que eles interpelem o Senhor, questionando-O.
Isso demonstra uma fé, mas uma
fé pequena. Demonstra fé porque recorrem a Jesus, mas demonstra uma fé pequena
porque dizem que o Senhor não se importa com que sofram um acidente.
Jesus responde mandando o vento
e o mar se acalmarem. Quando tudo volta ao normal é a vez de Jesus chamar a
atenção dos discípulos: “Por que sois tão medrosos, ainda não tendes fé?”
Quais são, para nós, cristãos do
século XXI, as tempestades que nos apavoram, tiram nossa paz, nosso sossego,
colocando em risco nossa vida e as das pessoas queridas?
Confiamos na ação de Deus, em
meio a toda essa aflição? Temos esperança de que Jesus agira como agiu, quando
de sua vida terrena, em favor de seus discípulos?
É necessário morrer e viver para
Cristo, como nos fala São Paulo em sua carta. Feitos filhos de Deus pelo
batismo, não deveremos agir como se não conhecêssemos Jesus Cristo. Se nascemos
pela água e pelo espírito, é necessário sermos criaturas novas. Sabemos do
perigo, dos riscos, das consequências, mas a fé no poder de Deus deverá nos
levar a uma atitude de confiança e de paz.
Por outro lado, do mesmo modo que Jesus Cristo lutou contra tudo aquilo que tirava a paz e a alegria de seus discípulos, também nós deveremos lutar por tudo o que aflige nosso próximo, sabendo que muitas vezes Deus conta com nosso posicionamento para, através dele, realizar a ação libertadora que o irmão sofredor espera Dele.
sexta-feira, 21 de junho de 2024
DEUS CAMINHA COM SEU POVO!
Dom Roberto Francisco Ferreria
Paz
Bispo de Campos (RJ)
N |
o dia 03 de Junho o Papa Francisco apresentou
o tema da mensagem para o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado (DMMR) a ser
celebrado no domingo 29 de setembro de 2024. Aqui no Brasil o Dia Nacional do
Migrante é 19 de junho e em torno a este dia se realiza também a Semana do
Migrante.
O tema convida a percorrer a estrada com esta população que sempre
significa uma profecia viva, que a partir da dura realidade e vulnerabilidade
que representam as migrações forçadas ou induzidas cada vez mais por fatores
múltiplos e adversos, nos desafia a unir-nos com um coração generoso e
hospitaleiro a participar da sua condição migratória e andarilha.
Perceber que há sempre um desígnio divino atrás destes processos e
que acolher migrantes longe de ser um risco a correr sempre será um
enriquecimento cultural, humano e transcendente. Somos uma pátria de migrantes,
um cadinho de raças, etnias e povos, que com sabedoria cristã e profundamente
sensível e compassiva aprendeu a convivialidade e a alegria da pluralidade e ao
mesmo tempo reconhecer que constituímos uma só família humana.
Num mundo fechado por preconceitos e interesses materialistas que
se concentram na acumulação e nos direitos hegemônicos do capital, testemunhar
como afirma o Evangelho que “eu era migrante e me acolhestes”, é abraçar Cristo
o Enviado e Migrante do Pai, que sempre vem nos encontrar e fazer caminho
conosco.
O itinerário de uma Igreja servidora e samaritana sempre passará
por acolher, incluir, proteger e integrar aos migrantes na nossa vida,
comunidade, trabalho, família, pois é bom nunca esquecermos a profissão de fé
dos israelitas, “nós éramos um povo escravo e migrante”.
Um povo que tenha consciência da importância de compreender os processos migratórios e responder a eles com abertura, solidariedade e inclusão será abençoado por Deus, e não só crescerá economicamente conhecendo a verdadeira fartura, mas conhecerá o autêntico desenvolvimento que como explica o Papa Bento XVI na Caritas et Veritate tem o amor como o principal motor e força civilizadora. Deus seja louvado!
Fonte: Site CNBB
quinta-feira, 20 de junho de 2024
quarta-feira, 19 de junho de 2024
terça-feira, 18 de junho de 2024
O QUE É A VERDADEIRA JUSTIÇA DE DEUS?
“A justiça dos homens pode falhar,
mas a de Deus, não.”
E |
ssa
expressão é comumente repetida e fala sobre confiança. Também se refere ao
conhecimento sobre os desígnios e formas do Senhor agir. Mas afinal, o que é a “Justiça
de Deus” e suas regras?
O que atesta a justiça de Deus é o cumprimento das suas promessas. Ao
contrário do conceito da Terra, ela é plena, sagrada e superior ao entendimento
meramente material. Essa justiça foi apresenta ao Povo de Deus especialmente
pela presença de Jesus entre eles, como exemplificou o Papa Francisco durante
uma celebração no Vaticano em janeiro de 2023, inspirado no Evangelho de Mateus
(Mt 3,13-14):
“Diante da surpresa da multidão ao ver ‘o Santo de Deus, o Filho de Deus
sem pecado’, ao lado dos pecadores e de sua escolha de receber o Batismo, Jesus
dirige-se a João e diz: “deixa por agora, pois convém que cumpramos a justiça
completa”.
O Pontífice explica então o que esse momento significa em relação à
justiça divina:
“Fazendo-se batizar, Jesus nos revela a justiça de Deus, aquela justiça
que Ele veio trazer ao mundo. Nós, tantas vezes, temos uma ideia estreita de
justiça e pensamos que ela significa: quem erra que pague e assim apaga o mal
que cometeu. Mas a justiça de Deus, como ensina a Escritura, é muito maior: seu
propósito não é a condenação do culpado, mas sua salvação e seu renascimento, o
torná-lo justo, de injusto a justo. É uma justiça que vem do amor, que vem
daquelas entranhas de compaixão e de misericórdia que são o próprio coração de
Deus, Pai que se comove quando somos oprimidos pelo mal e caímos sob o peso dos
pecados e das fragilidades”.
Às margens do Rio Jordão, Jesus mostra que a justiça divina é a salvação
e tudo que Ele veio ensinar é sobre cumprir a vontade de Seu Pai, ou seja, quem
O segue encontra a salvação. Essa é a promessa. Assim, encontra a justiça
divina. A cada um cabe refletir se a vida está alinhada aos planos de Deus,
ensinados e propagados a partir do Cristo.
Ao explicar sobre a velha e a nova Justiça, que acontece com a vinda de
Jesus, Padre Francisco de Assis explicou, durante o programa “Bom Dia,
Evangelizar”, da TV Evangelizar, que o que Deus quer não é tornar as regras
mais duras ou mais brandas, mas que as pessoas não sejam apenas cumpridores
externos da Lei, pois ela também é interior a cada um. “Jesus quer que
você desça ao coração da lei e que você alcance o seu irmão. O amor a Deus se
verifica no amor ao próximo”, lembrou.
QUAIS
SÃO AS AÇÕES QUE LEVAM À JUSTIÇA DE DEUS?
O Catecismo da Igreja Católica traz exemplos do que vai contra a Justiça
de Deus. Há uma lista de ações contrárias ao que é Justo sob o olhar de Deus.
Sobre esse tema, uma regra vale para todos os casos: nunca é permitido praticar um mal para que daí resulte um bem.
Quando alguém busca imitar a santidade de Jesus e vive de acordo com
Seus ensinamentos, pratica a justiça. Todos são chamados a viver de acordo com
a vontade do Pai e , desse modo, agir conforme a verdadeira Justiça, com a
graça de Cristo e do Espírito Santo.
JUSTIÇA
COMO VIRTUDE
De acordo com o Catecismo da Igreja Católica, há quatro virtudes que
desempenham um papel de charneira, ou seja, que une partes, e todas as outras
se agrupam em torno delas. São: a prudência, a justiça, a fortaleza e
a temperança.
“Se alguém ama a justiça, o fruto dos seus trabalhos são as virtudes,
porque ela ensina a temperança e a prudência, a justiça e a fortaleza” (Sb 8,
7).
Com esses ou outros nomes, estas virtudes são louvadas em numerosas
passagens da Sagrada Escritura.
Fonte:
IDE+
segunda-feira, 17 de junho de 2024
domingo, 16 de junho de 2024
sábado, 15 de junho de 2024
REFLEXÃO LITÚRGICA PARA O 11º DOMINGO DO TEMPO COMUM – 16/06/2024
Padre Cesar Augusto, SJ -
Vatican News
E |
xiste uma imagem muito bonita
que compara a Igreja a uma grande árvore, alta e copada. Em seus galhos se
aninham todo tipo de pássaro, pois nela se sentem seguros.
A liturgia deste domingo explora
essa imagem, começando por Ezequiel profetizando sobre um cedro que terá seu
broto mais alto transplantado para uma alta montanha e se tornará uma árvore
majestosa. No Evangelho, Marcos nos fala da mostarda como a maior das
hortaliças e originada pela menor das sementes.
A profecia de Ezequiel quer
amenizar a dor do povo, após uma gravíssima derrota em que o rei foi deportado,
dizendo que o Senhor suscitará um herdeiro no estrangeiro que irá restaurar a
monarquia em Israel com grandiosidade jamais vista. Acontece que os anos passam
e essa restauração não acontece logo. Na verdade, nem Ezequiel tinha noção
total do que profetizava. Ele falava de Jesus Cristo, a restauração do homem
total através de sua ressurreição. Evidentemente, falava também de seu Corpo
Místico, falava da Igreja!
O Evangelho de Marcos nos
recorda a verdade de que a semente cresce sozinha, no silêncio e no
escondimento e vira uma grande árvore. Também a Palavra de Deus semeada em
nossa vida cresce silenciosamente e só perceberemos isso com a transformação de
uma vida estéril ou mesmo mediana, em uma vida fecunda, plena de frutos que
atraem e saciam todos.
Na Parábola, Jesus dá um recado:
a semente do Reino cresce por si só. Não importa o tamanho da semente, do que
foi semeado, importa a qualidade da semente, se ela aceita morrer e brotar como
uma planta nova, proporcionando mais vida.
A Carta de São Paulo aos
Coríntios nos ajuda a concluir a reflexão deste domingo. Ele nos fala de quando
seremos transplantados para o céu, para morarmos juntos com o Senhor.
“Caminhamos na fé e não na visão clara”, lemos em 2Cor 5,7. Enquanto não somos transplantados,
deveremos trabalhar para que nossa vida seja bela e propensa a se tornar
maravilhosa quando formos morar na glória do Pai. Naquele momento,
poderemos dizer ao Senhor: “Você me deu a vida e, com a Redenção de Seu Filho,
com a Sua Graça, pude vivê-la bem, mesmo nos sofrimentos e perseguições, e
trazê-la alegremente como sinal de Sua Presença em meu caminhar”.
Assim, uma vida vivida na terra
em união a Cristo só poderá ter um desfecho feliz ao ser transplantada para a
Vida plena no seio da Trindade.
sexta-feira, 14 de junho de 2024
quinta-feira, 13 de junho de 2024
quarta-feira, 12 de junho de 2024
A IMPORTÂNCIA DA FÉ NA VIDA DO CRISTÃO
A |
fé é um dos pilares fundamentais da vida
cristã. É através dela que nos conectamos com Deus, recebemos suas bênçãos e
alcançamos a salvação. No entanto, muitas vezes, podemos nos deparar com
momentos de falta de fé, onde questionamos e duvidamos do poder e da presença
de Deus em nossas vidas.
A fé é definida como a confiança inabalável em
Deus e em suas promessas. É a certeza de que Ele é fiel e cumprirá tudo o que
prometeu. Através da fé, somos capazes de enxergar além das circunstâncias e
confiar que Deus está no controle de todas as coisas.
Entretanto, a falta de fé pode surgir em
momentos de dificuldades e provações. Quando enfrentamos desafios, podemos ser
tentados a duvidar do amor e do cuidado de Deus. Essa falta de fé pode nos
levar a questionar a existência de Deus e a perder a esperança em suas
promessas.
Para combater a falta de fé, é essencial nos
voltarmos para a Palavra de Deus. A Bíblia está repleta de versículos que nos
encorajam a confiar em Deus e a depositar nossa fé Nele.
Um desses versículos está em Provérbios 3:5-6:
“Confie no Senhor de todo o seu coração e não se apoie em seu próprio
entendimento; reconheça o Senhor em todos os seus caminhos, e ele endireitará
as suas veredas”.
Esse versículo nos lembra da importância de
confiar em Deus em todas as áreas de nossa vida e não depender apenas de nossa
própria compreensão.
Outro versículo poderoso está em Hebreus 11:1:
“Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não
vemos”.
Essa passagem nos ensina que a fé não se
baseia em evidências visíveis, mas sim na confiança absoluta em Deus e em suas
promessas.
Além disso, é importante buscar o apoio e
encorajamento de outros cristãos. A comunhão com irmãos de fé pode nos
fortalecer e nos ajudar a superar momentos de dúvida e falta de fé. Através da
oração e da comunhão, podemos compartilhar nossas lutas e receber encorajamento
mútuo.
Aqueles que escolhem confiar em Deus e manter
sua fé mesmo nos momentos mais difíceis são recompensados. A Bíblia nos ensina
que Deus honra aqueles que o buscam e confiam Nele.
Em Hebreus 11:6, lemos: “Sem fé é
impossível agradar a Deus, pois quem dele se aproxima precisa crer que ele
existe e que recompensa aqueles que o buscam”.
Esse versículo nos mostra que a fé é essencial
para agradar a Deus e que Ele recompensa aqueles que o buscam com sinceridade.
Além disso, a fé nos dá a certeza da vida
eterna. Em João 3:16, Jesus diz: “Porque Deus tanto amou o mundo que deu
o seu Filho Unigênito, para que tudo o que nele crer não pereça, mas tenha a
vida eterna”. Através da fé em Jesus Cristo, recebemos o presente da
salvação e a promessa de uma vida eterna ao lado de Deus.
A falta de fé pode ser um desafio para os
cristãos, mas é possível superá-la através da busca constante pela presença de
Deus, do estudo da Palavra e da comunhão com outros cristãos. A fé nos
fortalece, nos sustenta e nos conduz para uma vida de esperança e confiança em
Deus.
Portanto, que possamos sempre buscar fortalecer nossa fé e confiar em Deus, sabendo que Ele é fiel e cumprirá todas as suas promessas em nossas vidas.