segunda-feira, 30 de junho de 2025
domingo, 29 de junho de 2025
SÃO PEDRO
N |
esse dia 29
de junho, os fiéis refletem e honram a vida e o legado de um dos principais
apóstolos de Jesus Cristo, SÃO PEDRO, um dos três santos celebrados na Festa
Junina, junto com Santo Antônio e São João.
São
Pedro é reconhecido como o fundador da Igreja Católica em Roma e o primeiro
papa, mas sua importância vai muito mais além.
São
Pedro se tornou um ícone cultural e uma figura venerada em várias tradições
populares.
O
dia 29 de junho é celebrado como o dia de São Pedro. Essa data foi escolhida em
referência à tradição católica de celebrar o martírio de São Pedro e São Paulo,
ambos considerados os principais santos da Igreja Cristã. No calendário
litúrgico, São Pedro é honrado nesse dia em particular.
A
celebração do martírio de São Pedro tem suas raízes nas histórias transmitidas
pela tradição cristã. Segundo ela, Pedro foi crucificado de cabeça para baixo
em Roma, a pedido dele próprio, por se considerar indigno de morrer da mesma
maneira que Jesus.
Esse
ato final de devoção e sacrifício tornou São Pedro um mártir venerado e sua
memória é celebrada no dia 29 de junho.
A
escolha dessa data específica para homenageá-lo está relacionada ao fato de
que, segundo a tradição, tanto São Pedro quanto São Paulo foram martirizados em
Roma nesse período.
A HISTÓRIA
São
Pedro é um santo que iniciou sua vida de forma comum, nasceu em uma vila bem
pequena no norte de Israel, chamada Betsaida, que fica às margens do lago de
Genesaré.
Seu
nome de nascimento era Simão, era pescador e vivia em Cafarnaum, uma cidade
importante na região.
Tudo
mudou quando Simão conheceu Jesus. Foi durante esse encontro que Jesus disse a
ele: "Você será pescador de homens", convidando-o a segui-Lo. Simão
aceitou o chamado e tornou-se discípulo de Jesus. Mais tarde, Jesus deu a ele o
nome de Pedro, que significa "Pedra" em aramaico.
Pedro
desempenhou um papel fundamental na vida de Jesus e na história da Igreja. Ele
foi um dos principais apóstolos de Jesus, testemunhando Seus ensinamentos,
milagres e Sua ressurreição. Pedro também foi o primeiro líder da Igreja
Cristã, sendo reconhecido como o primeiro papa.
Pedro
também enfrentou momentos difíceis em sua jornada. Durante a prisão de Jesus,
ele negou conhecê-Lo por três vezes, cumprindo uma profecia feita por Jesus. No
entanto, Pedro se arrependeu amargamente e, após a ressurreição de Jesus,
recebeu o perdão e a restauração por parte do Mestre.
Após
receber o poder do Espírito Santo em Pentecostes, Pedro se tornou um pregador
corajoso e um líder influente na disseminação do Evangelho.
Ele
viajou extensivamente, evangelizando e fortalecendo as comunidades cristãs.
Pedro também escreveu duas cartas que estão presentes no Novo Testamento,
encorajando os fiéis e instruindo-os em sua fé.
A
devoção a São Pedro transcende as fronteiras religiosas. Ele é reverenciado não
apenas pelos católicos, mas também por muitas outras tradições cristãs e é
considerado um dos pilares da Igreja.
Sua
humildade, fé e devoção a Jesus são exemplos inspiradores para todos os
cristãos.
A
história de São Pedro é marcada por sua transformação de pescador a apóstolo e
líder da Igreja. Sua jornada de fé, arrependimento e redenção serve como um
lembrete poderoso do amor e da misericórdia de Deus.
Celebrar
São Pedro é uma oportunidade de conhecer e se inspirar nessa figura tão
importante na história do cristianismo.
A CHAVE
Uma
das representações mais conhecidas de São Pedro é vê-lo segurando uma chave nas
mãos. Essa imagem simboliza o poder e a autoridade que foram concedidos a ele
por Jesus Cristo.
Ou
seja, segundo a tradição católica, essa representação simbólica está associada
a significados específicos:
Autoridade
concedida por Jesus: De acordo com a Bíblia, Jesus disse a Pedro: "E eu te
darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado
nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus." (Mateus
16:19). A chave representa a autoridade que foi dada a Pedro para governar
a Igreja.
Papel
de liderança: A chave também representa o papel de liderança de Pedro como o
primeiro papa e fundador da Igreja Cristã em Roma. Ele recebeu a
responsabilidade de guiar e governar a comunidade dos fiéis.
Portanto,
essa imagem icônica de São Pedro segurando uma chave nos lembra da importância
de sua posição como líder espiritual e da autoridade que lhe foi
confiada.
Ela
simboliza a sua missão de abrir as portas da fé e conduzir os fiéis no caminho
da salvação.
SANTO DAS CHUVAS
São
Pedro é conhecido como o santo das chuvas e da aldeia, venerado especialmente
nas regiões agrícolas e rurais. Sua associação com a chuva remonta a antigas
tradições populares que acreditavam que ele tinha o poder de controlar o clima,
trazendo chuvas para a fertilidade da terra.
Nesse
contexto, São Pedro é considerado um protetor dos agricultores e responsável
por garantir boas colheitas.
Com
isso, é comum encontrar procissões, danças e rituais relacionados à busca pela
chuva durante as festividades juninas em várias partes do mundo. As
principais petições a São Pedro são para que ele abençoe a terra com água
abundante, para garantir o sucesso das plantações.
Além
disso, São Pedro é frequentemente retratado com características infantis, como
uma figura amigável e acolhedora. Essa representação está associada ao fato de
que Pedro era um dos discípulos mais próximos de Jesus e compartilhava uma
relação de confiança com ele.
A
relação próxima entre São Pedro e Jesus é frequentemente retratada em histórias
bíblicas, nas quais Pedro é mostrado como um aprendiz devoto, mas também como
alguém que demonstrou falhas e dúvidas ao longo do caminho.
Essa
representação humanizada de São Pedro o torna mais acessível e inspirador para
os fiéis, pois mostra que mesmo os líderes religiosos podem enfrentar desafios
e incertezas. São Pedro também é conhecido por seu zelo e compromisso com a
propagação do evangelho.
Após
a morte de Jesus, ele se tornou uma figura central na expansão do cristianismo,
viajando para várias regiões para disseminar os ensinamentos de Jesus. Sua
coragem e determinação em enfrentar perigos e perseguições são exemplos de
devoção e dedicação à fé.
São
Pedro é lembrado ainda por sua capacidade de realizar milagres. Histórias
populares descrevem curas, libertações e outros feitos miraculosos atribuídos a
sua intercessão. Esses relatos reforçam a crença na intercessão dos santos e
inspiram os fiéis a buscar a ajuda espiritual de São Pedro em momentos de
necessidade.
No
contexto das festividades juninas, São Pedro desempenha um papel especial como
padroeiro das celebrações. Suas festividades são marcadas por danças
folclóricas, comidas típicas, fogueiras e muita alegria.
As pessoas se reúnem em comunidades e paróquias para honrar São Pedro e agradecer pelas bênçãos recebidas, além de solicitar sua intercessão por proteção, prosperidade e boas colheitas.
sábado, 28 de junho de 2025
REFLEXÃO LITÚRGICA DA SOLENIDADE DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO - 29/06/2025
Pe. Cícero Lenisvaldo - Arquidiocese de Maceió/AL
D |
isse
Jesus: “Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que tu ligares na terra
será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos
céus”. Estas palavras dirigidas a Pedro por Jesus se tornaram uma espécie de
emblema que a tradição da Igreja assume como imagem que se refere ao Papa: o
símbolo das chaves é o sinal do poder espiritual que é delegado por Cristo a
Pedro.
No
Antigo Testamento a imagem aparece em um caso estranhamente político, ou seja,
em relação à transferência de poderes de um ministro: “Porei sobre seus ombros
a chave da casa de Davi; se ele abrir, ninguém fechará, se fechar, ninguém
abrirá” (Is 22, 22). A expressão “chaves do Reino dos céus” não está
presente no Antigo Testamento.
Ora,
as chaves de uma casa são o indicativo de responsabilidade sobre ela; desse
modo, Pedro recebe do único Senhor da Igreja a missão de governá-la em seu nome.
A
imagem dessa passagem se alarga segundo um simbolismo subsequente, aquele de
ligar e desligar, conhecido pelo judaísmo para indicar a potestade judiciária;
evidentemente, aqui se coloca a questão da remissão dos pecados. Significa
autoridade para afirmar quem está ou não na comunhão de fé da Igreja.
O
símbolo das chaves que evoca o abrir e o fechar, no mundo judaico é aplicado
também ao ensinamento. Era a chave da ciência a qual se referia Jesus em uma
outra passagem do Evangelho: “Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Vós
fechais aos homens o Reino dos Céus. Vós mesmos não entrais e nem deixais que
entrem os que querem entrar” (Mt 23,13). Desse modo, existe para Pedro
também uma outra missão, a de comunicar com fidelidade e pureza a palavra de
Cristo, sendo assim sinal de unidade na verdade, fazendo-a brilhar diante dos
homens para que se torne lâmpada para os passos no caminho da vida.
Assim
como Pedro foi colocado em um lugar único no Colégio dos Apóstolos pelo próprio
Jesus, também os seus sucessores ocupam um lugar único no colégio episcopal.
Isso porque a Palavra de Cristo não ficou no passado, ela é permanentemente
presente; o Senhor continua confirmando Pedro em seus sucessores.
Jesus
estabeleceu Pedro como o primeiro dos Apóstolos; o evangelho de hoje nos faz
ver qual é a força de salvação que Jesus colocou nas suas mãos. Pedro e os seus
sucessores têm o poder de decidir diante de Deus (ligar e desligar);
devem confirmar na fé os seus irmãos; devem apascentar com amor toda a
comunidade. Esta é a função de Pedro: ser a referência para a fé, reunir a
igreja e conservá-la na unidade. Pedro dá solidez e coesão ao novo povo de
Deus. Ensinando e governando com a assistência do Espírito Santo, traça o
caminho para todos nós.
A liturgia de hoje é uma oportuna ocasião para manifestarmos nossa comunhão e fé com o sucessor de São Pedro e de rezar por ele.
Fonte:
sexta-feira, 27 de junho de 2025
quinta-feira, 26 de junho de 2025
quarta-feira, 25 de junho de 2025
terça-feira, 24 de junho de 2025
SÃO JOÃO BATISTA
S |
ão João
Batista nasceu no dia 24 de junho. Seu pai era sacerdote e chamava-se Zacarias.
Sua mãe, conhecida como Santa Isabel, era prima de Santa Maria, mãe de Jesus.
O
casal nunca tinha tido filhos. Além de idosa, Santa Isabel era estéril. No
entanto, um dia, o anjo Gabriel anunciou a Zacarias que eles teriam um filho e
ele deveria se chamar João. O acontecimento foi considerado um milagre.
João
Batista aprendeu a ler e a escrever com os seus pais. No final da sua
adolescência, seu pai, Zacarias, morreu, e ele passou a sustentar a sua mãe.
Quando ela morreu, a vida de João Batista tomou outro rumo.
Já
adulto, João Batista foi morar no deserto da Galileia com o objetivo de fazer
pregações às margens do rio Jordão. Ele vivia uma vida precária, agasalhando-se
com roupas feitas de peles de animais. Mesmo vivendo uma vida difícil, João era
acompanhado por vários seguidores, que acreditavam em suas pregações.
Na
sua fala, João pedia que as pessoas se arrependessem dos seus pecados. Para o
completo arrependimento, ele as batizava nas águas do rio Jordão. Por esse
motivo, o futuro santo ficou conhecido como João Batista.
Em
sua passagem pelo deserto, João passou a ser considerado profeta ou “homem
enviado por Deus”. Foi no deserto que ele anunciou que Jesus seria o messias e
que chegaria para salvar a humanidade. João Batista também batizou Jesus.
MORTE DE SÃO JOÃO BATISTA
João
Batista é lembrado como o primeiro mártir da Igreja. Segundo o Novo Testamento,
o profeta denunciou a vida adúltera do rei Herodes Antipas. O monarca havia se
envolvido com sua ex-cunhada, Herodíades.
Em
uma festa, Salomé, filha de Herodíades e sobrinha do rei, dançou para ele,
encantando-o. Embriagado, Antipas disse à moça que faria qualquer coisa que ela
quisesse. Salomé, incentivada pela mãe, pediu a cabeça de João Batista em uma
bandeja. Antipas, então, ordenou a prisão de João Batista, que morreu degolado
na cadeia, no dia 29 de agosto.
João
Batista é lembrado por ser santo, pregador, mártir, justo e o último dos
profetas. A sua imagem mais conhecida é a da pintura, na qual ele segura um
bastão em forma de cruz.
FESTA DE SÃO JOÃO
As
primeiras festas de São João foram celebradas na Idade Média. Essa comemoração,
com a de São Pedro e a de Santo Antônio, é conhecida como a festa dos santos
populares.
No
Brasil, as Festas Juninas costumam ser dedicadas aos três santos. A festa de
São João Batista é celebrada no dia 24 de junho e em todos os estados
brasileiros, especialmente nos da região Nordeste.
O
evento comemora o nascimento de São João, a importância da sua figura e o
anúncio que ele fez da vinda de Jesus Cristo.
FOGUEIRA DE SÃO JOÃO
Antes
do nascimento de São João, Santa Maria perguntou à sua prima Isabel como ela
saberia do nascimento. Então Santa Isabel disse que, nesse dia, ela acenderia
uma grande fogueira para que, de longe, a prima soubesse que o bebê havia vindo
ao mundo. Por esse motivo, a fogueira é o símbolo principal do Dia de São João.
segunda-feira, 23 de junho de 2025
domingo, 22 de junho de 2025
sábado, 21 de junho de 2025
REFLEXÃO LITÚRGICA DO 12º DOMINGO DO TEMPO COMUM - 22/06/2025
Pe. Cícero Lenisvaldo - Arquidiocese de Maceió-AL
N |
o Evangelho
de hoje, encontramos uma profissão de fé cristológica. Observemos a pedagogia
com a qual Jesus guia Pedro e os outros Apóstolos para a revelação que faz do
Messias sofredor; ao mesmo tempo, o Senhor nos ensina que o cristão participa
do Senhor ressuscitado somente compartilhando, na fé, a sua experiência de Senhor
crucificado.
O
Senhor nos pede uma resposta clara sobre a questão que Ele coloca: "E vós,
quem dizeis que eu sou?". Qual é o tipo de Cristo no qual colocamos a
nossa fé? Em qual Cristo eu creio realmente? Os equívocos são possíveis. O
seguir Jesus Cristo pode ser marcado por ambiguidade e confusão.
Este
caminho será autêntico se repercorre o caminho Pascal de Cristo. Muitos
católicos acabam caindo em um prejuízo teológico de tendência protestante, que
os faz pensar que seguir Jesus Cristo seria percorrer um caminho sem nenhum
problema ou dificuldade. A motivação para seguir Cristo seria de resolver
minhas dificuldades de diferentes ordens. Porém, não é essa proposta que o
Senhor nos apresenta.
No
evangelho encontramos um ponto decisivo: começa a se revelar o mistério, Jesus
se dirige para a cruz. A viagem para Jerusalém tem início idealmente aqui: do
primeiro anúncio da Cruz. Ele não coloca a questão da Cruz em letras pequenas
como vemos que faz a propaganda para enganar o cliente.
Jesus
está para oferecer aos discípulos a suprema revelação: a cruz é iminente. Ele
faz esta revelação ao sair de um momento de profunda oração solitária. A oração
cristã se encarna na própria Pessoa de Jesus; normalmente O encontramos
absorvido, solitário, em diálogo com o Pai. Mas, os momentos da oração de
Cristo são para Ele momentos altamente messiânicos; os principais gestos de Jesus
são habitualmente preparados pela sua oração pessoal. Aqui, no contexto de
hoje, o momento messiânico decisivo é o anúncio da Cruz, que para Lucas, o
autor do Evangelho, é um mistério aceitável somente em um gesto de profunda
espiritualidade e de diálogo com o Pai.
São
Lucas não tem a intenção de adoçar a mensagem da Cruz. Para ele crer significa
muito mais que uma simples adesão mental ou sentimental; se trata de acolher a
proposta do Evangelho na vida. O gesto de Simão de Cirene no caminho do
Calvário é símbolo para aqueles que seguem Cristo. Quando Jesus diz "Se
alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz cada dia, e siga-me”,
a expressão “tome sua cruz cada dia e me siga”, está se referindo à
continuidade da Cruz na vida do cristão.
A
Cruz é esperança e salvação, mas é preciso viver com o Senhor. É a única
estrada que leva a ressurreição. E pelo fato de que a Cruz de Jesus salvou o
mundo, o seu discípulo, participando com generosidade nas provações, está de
qualquer modo envolvido na redenção de todo o mundo.
O significado Cristão do sofrimento é transformado em manifestação do amor, em participação no amor que Deus nos revelou em seu Filho.
Fonte:
sexta-feira, 20 de junho de 2025
quinta-feira, 19 de junho de 2025
SOLENIDADE DE CORPUS CHRISTI
A |
Solenidade em honra ao Corpo do Senhor – “CORPUS
CHISTI”, que a Igreja celebra na quinta-feira após a oitava de Pentecostes,
mais precisamente depois da festa da Santíssima Trindade, foi oficializada
em 1264 pelo Papa Urbano IV.
Como
sabemos, Deus costuma se revelar aos humildes e pequenos, e Ele se utilizou de
uma simples jovem para lhe revelar a festa de Corpus Christi. Segundo os
registros da Igreja, Santa Juliana de Cornillon, em 1258, numa revelação
particular, teria recebido de Jesus o pedido para que fosse introduzida, no
Calendário Litúrgico da Igreja, a Festa de Corpus Domini.
Santa
Juliana nasceu, em 1191, nos arredores de Liège, na Bélgica. Essa localidade é
importante, e, naquele tempo, era conhecida como “cenáculo eucarístico”. Nessa
cidade, havia grupos femininos generosamente dedicados ao culto eucarístico e
à comunhão fervorosa.
Tendo
ficado órfã aos cinco anos de idade, Juliana, com a sua irmã Inês, foram
confiadas aos cuidados das monjas agostinianas do convento-leprosário de Mont
Cornillon. Mais tarde, ela também uma monja agostiniana, era dotada de um
profundo sentido da presença de Cristo, que experimentava vivendo, de modo
particular, o Sacramento da Eucaristia.
Com
a idade de 16 anos, teve a primeira visão. Via a lua no seu mais completo
esplendor, com uma faixa escura que a atravessava diametralmente. Compreendeu
que a lua simbolizava a vida da Igreja na Terra; a linha opaca representava a
ausência de uma festa litúrgica, em que os fiéis pudessem adorar a Eucaristia
para aumentar a fé, prosperar na prática das virtudes e reparar as ofensas
ao Santíssimo Sacramento.
Durante
cerca de 20 anos, Juliana, que entretanto se tinha tornado priora do
convento, conservou no segredo essa revelação. Depois, confiou o segredo a
outras duas fervorosas adoradoras da Eucaristia: Eva e Isabel. Juliana
comunicou essa imagem também a Dom Roberto de Thorete, bispo de Liége. Mais
tarde, a Jacques Pantaleón, que, no futuro, se tornou o Papa Urbano IV.
Quiseram envolver também um sacerdote muito estimado, João de Lausanne,
pedindo-lhe que interpelasse teólogos e eclesiásticos sobre aquilo que elas
estimavam.
Foi
precisamente o Bispo de Liége, Dom Roberto de Thourotte, que, após hesitações
iniciais, aceitou a proposta de Juliana e das suas companheiras, e instituiu,
pela primeira vez, a solenidade do Corpus Christi na sua diocese,
precisamente na paróquia de Sainte Martin. Mais tarde, também outros bispos o
imitaram, estabelecendo a mesma festa nos territórios confiados aos seus
cuidados pastorais. Depois, tornou-se festa nacional da Bélgica.
Dessa
forma, a festa foi crescendo cada vez mais, e outros bispos faziam a
mesma coisa em sua diocese. Tomou tal proporção, que veio a tornar-se não só
uma festa do território da Bélgica, mas sim de todo o mundo. Sendo que, a festa
mundial de Corpus Christi foi decretada oficialmente somente em 1264, seis anos
após a morte de irmã Juliana, em 1258, com 66 anos.
No
quarto onde repousava, foi exposto o Santíssimo Sacramento e, segundo
as palavras do seu biógrafo, Juliana faleceu contemplando, com um ímpeto de
amor, a Jesus Eucaristia, por ela sempre amado, honrado e adorado.
Santa
Juliana de Mont Cornillon foi canonizada, em 1599, pelo Papa Clemente
VIII. Como vimos, ela morreu sem ver a procissão de forma mundial.
Milagre de Bolsena
Depois
da morte do Papa Alexandre IV, foi eleito o novo Papa, o cardeal Jacques
Panteleón. Naquela época, a corte papal era em Orvieto, um pouco ao norte de
Roma. Muito perto dessa localidade fica a cidade de Bolsena, onde, em 1264,
aconteceu o famoso Milagre de Bolsena.
Em
que consiste esse milagre? Um padre da Boemia, Alemanha, que tinha dúvidas
sobre a verdade da transubstanciação, presenciou um milagre. Durante uma viagem
que fazia da cidade de Praga a Roma, ao celebrar a Santa Missa na
tumba de Santa Cristina, na cidade de Bolsena, Itália, no momento da
consagração, viu escorrer sangue da Hóstia Consagrada, banhando o corporal, os
linhos litúrgicos e também a pedra do altar, que ficaram banhados de sangue.
O
sacerdote, impressionado com o que viu, correu até a cidade de Orvieto, onde
morava o Papa Urbano IV, que mandou a Bolsena o Bispo Giacomo, para ter a
certeza do ocorrido e levar até ele o linho ensanguentado. A venerada relíquia foi
levada em procissão a Orvieto em 19 junho de 1264. O Pontífice foi ao encontro
do Bispo até a ponte do Rio Claro, hoje atual Ponte do Sol. O Papa pegou as
relíquias e mostrou à população da cidade.
Começo da celebração
O Santo
Padre, movido pelas visões de Santa Juliana, pelo prodígio e também a petição
de vários bispos, fez com que a festa do Corpus Christi se estendesse por toda
a Igreja por meio da bula Transiturus de hoc mundo, em 11 de agosto
de 1264. Esses fatos foram marcantes para se estabelecer a festa de Corpus
Christi.
A
morte do Papa Urbano IV, em 2 de outubro de 1264, um pouco depois da publicação
do decreto, prejudicou a difusão da festa. Mas o Papa Clemente V tomou o
assunto em suas mãos e, no concílio geral de Viena, em 1311, ordenou, mais
uma vez, a adoção dessa festa. Em 1317, foi promulgada uma recompilação das
leis por João XXII e assim a festa foi estendida a toda a Igreja.
Foi
assim que a festa de Corpus Christi aconteceu, tendo como testemunho estes
dois fatos: as visões de Santa Juliana e o milagre eucarístico de Bolsena.
Corpus Christi NO BRASIL
Corpus
Christi é uma festa religiosa católica que celebra a presença real de
Jesus Cristo na Eucaristia. A festa ocorre sempre na quinta-feira seguinte
ao domingo da Santíssima Trindade, que por sua vez acontece 60 dias após o
Domingo de Páscoa.
No
Brasil, é um feriado, e nas Igrejas, acontecem procissões onde o Santíssimo
Sacramento é levado em ostensório e decoram as ruas com tapetes coloridos.
A
festa celebra o mistério da transubstanciação, onde o pão e o vinho se
transformam no corpo e sangue de Cristo na Eucaristia.
É
um momento para os católicos reafirmarem sua fé na presença real de Cristo na
Eucaristia e renovarem seu compromisso com o sacramento.
As
tradições de Corpus Christi no Brasil têm raízes na cultura popular e na
herança trazida pelos imigrantes portugueses.
DIA DE PRECEITO
Diferentemente
de outras solenidades que foram transferidas para o domingo pela CNBB, Corpus
Christi permanece sendo celebrado na quinta-feira, como sinal de reverência à
instituição da Eucaristia. Assim, o fiel católico está chamado a participar da
Missa nesse dia e, onde for possível, da tradicional procissão com o Santíssimo
Sacramento pelas ruas, manifestando publicamente a fé e a adoração a Jesus
Eucarístico.
A Solenidade de Corpus Christi é um dia de preceito na Igreja Católica, há obrigação de participar da Santa Missa, salvo por justa causa.
quarta-feira, 18 de junho de 2025
terça-feira, 17 de junho de 2025
segunda-feira, 16 de junho de 2025
domingo, 15 de junho de 2025
sábado, 14 de junho de 2025
REFLEXÃO LITÚRGICA PARA A SOLENIDADE DA SANTÍSSIMA TRINDADE – 15/06/2025
H |
oje, de
um modo especial, celebramos Deus. Mas quem é Deus? Como explicá-lo? Como
defini-lo? Como conhecê-lo?
Nenhuma
pergunta sobre Deus pode ser respondida por nós humanos. Deus nos supera!
Temos
noção de quem Ele é, mas não conseguimos defini-lo. É impossível! Ele é a
eterna surpresa. Nosso Deus não é o Deus dos filósofos, mas é o Pai de Jesus
Cristo, é o próprio Cristo, é o Espírito de Amor.
Para
conhecê-lo deveremos abrir a Sagrada Escritura, principalmente o Novo
Testamento, e ver o que Jesus, o Verbo Encarnado, nos diz.
A
Sabedoria, tema da primeira leitura, afirma que ela é o próprio projeto de Deus
que cria um mundo justo. Com o projeto da redenção, para sanar o pecado de
Adão, o Verbo se encarnou e apareceu no meio do mundo como a Sabedoria de Deus.
Quando
da ascensão de Jesus, sua subida aos céus foi um ganho para os discípulos, pois
permitiu que o Senhor Ressuscitado estivesse presente em toda parte. O Senhor
fala agora através do Espírito, do Paráclito, que une, com sua presença, o
passado e o presente.
A
segunda leitura, extraída da Carta de Paulo aos Romanos, nos fala que o “amor
de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.”
Esse amor ocupa o primeiro lugar, deixando justificação e justiça para o
segundo plano.
O
Espírito, solidarizando-se com Jesus, age dentro de nós, construindo uma vida
nova.
Ele
nos proporciona duas colunas, a escuta e a disponibilidade, que nos ajudam a
assumirmos o projeto de Deus em nossa vida.
Portanto, crer e adorar a Trindade é deixá-la habitar e agir em nossa vida, é colocar em prática a palavra de Paulo: “Eu vivo, mas não sou eu, é Cristo que vive em mim.” (Gal 2, 20)
Fonte: Vatican News
sexta-feira, 13 de junho de 2025
SANTO ANTÔNIO: DEVOÇÃO, MISSÃO, MILAGRES E TRADIÇÕES
Renan Dantas*
N |
este 13 de junho, celebra-se um dos santos mais queridos e venerados
do mundo: SANTO ANTÔNIO. Trazido pelos portugueses, sua devoção
criou raízes profundas no Brasil, tornando-se uma tradição cultural e religiosa
significativa: pelo menos 105 cidades em 10 estados têm Santo Antônio como
padroeiro, tornando o dia 13 de junho um feriado significativo. Esse santo é
uma figura central nos festejos juninos, ao lado de São Pedro e São João,
celebrados com muita alegria e fé em todo o país.
DE LISBOA A PÁDUA
Nascido
em Lisboa, Portugal, com o nome de Fernando de Bulhões, Santo Antônio faleceu
em 13 de junho de 1231, nas proximidades de Pádua, na Itália. Por isso, é
conhecido tanto como Santo Antônio de Lisboa quanto Santo Antônio de Pádua.
Inicialmente, acreditava-se que ele havia nascido em 1191, mas uma exumação
científica autorizada pelo Vaticano em 1981 revelou que Santo Antônio faleceu
aos 40 anos, sugerindo que ele nasceu no final dos anos 1180.
Menos
de um ano após sua morte, em 30 de maio de 1232, ele foi canonizado,
tornando-se um dos santos canonizados mais rapidamente na história. Em 1946, o
Papa Pio XII o proclamou “doutor da Igreja” com o título de ‘Doctor
Evangelicus’ (Doutor Evangélico).
SANTO CASAMENTEIRO
Santo
Antônio é amplamente conhecido como o "Santo Casamenteiro". Essa
popularidade surgiu porque ele ajudava as mulheres que não conseguiam se casar
por falta de dote. Recorreu à generosidade das pessoas para ajudar essas
mulheres a realizarem o sacramento do matrimônio, mostrando sua sensibilidade
às dificuldades do povo.
Tradicionalmente,
as festividades em honra a Santo Antônio incluem:
1.
Trezenas:
durante os 13 dias que antecedem o dia de Santo Antônio, fiéis realizam missas
e orações especiais, pedindo graças e intercessões.
2.
Casamentos juninos:
aproveitando a fama de Santo Antônio como santo casamenteiro, muitos casamentos
são realizados nesta época, e as festas incluem danças e encenações de
casamentos caipiras.
3.
Distribuição de pães:
seguindo a tradição do santo que multiplicava pães para os pobres, muitas
igrejas distribuem pães abençoados aos fiéis.
4.
Quermesses:
festas com barraquinhas de comidas típicas, brincadeiras e uma barraca
específica dedicada a Santo Antônio, onde pães e imagens do santo são vendidos
ou doados.
5.
Fogueiras:
as fogueiras são acesas em homenagem ao santo, simbolizando a luz da fé.
Símbolos e curiosidades
Santo
Antônio é frequentemente representado com um lírio, símbolo de pureza e
castidade, e com o Menino Jesus, que, segundo a tradição, apareceu em seus
braços acariciando-o. Além disso, ele era um grande pregador da Palavra de
Deus, conhecido por sua eloquência e profundidade teológica.
Outro
fato curioso é que a língua de Santo Antônio, um dos pedaços mais intactos de
seu corpo, foi encontrada 40 anos após sua morte, em uma exumação. Esta
relíquia é celebrada em Pádua no dia 15 de fevereiro durante a “festa da
língua”.
Os milagres de Santo Antônio
1. Os
pássaros e a plantação
Martinho
de Bulhões, pai de Santo Antônio, possuía uma fazenda nos arredores de Lisboa e
gostava de visitá-la com seu filho. Em uma dessas visitas, insaciáveis bandos
de pássaros desciam sobre os campos de trigo, ameaçando a colheita. Martinho
encarregou seu filho de afastar os pássaros. O garoto, no entanto, começou a se
aborrecer com a tarefa e, avistando uma capelinha, desejou orar. Resolveu então
guiar os pássaros para dentro de uma sala da fazenda. Obedientemente, os
pássaros seguiram-no. Após trancá-los lá dentro, Fernando (Santo Antônio)
foi até a capela rezar. Quando seu pai retornou e encontrou Fernando orando,
ele o levou até a sala onde estavam os pássaros. A um sinal de Fernando, os
pássaros foram libertados e voaram de volta para os céus.
2. O
jumento se curva diante da Eucaristia
Durante
uma pregação sobre a Eucaristia, um homem desafiou Santo Antônio, afirmando que
acreditaria na presença de Cristo na Hóstia Consagrada apenas se seu jumento se
ajoelhasse diante dela. Aceitando o desafio, Santo Antônio e o homem marcaram
um encontro. O homem deixou o jumento sem comer por três dias. No dia do
encontro, o jumento, mesmo faminto, ignorou a comida que lhe foi oferecida e
ajoelhou-se diante da Hóstia Consagrada, confirmando a fé do Santo.
3.
Livro roubado
Certa
vez, um noviço fugiu do mosteiro levando consigo os comentários de Santo
Antônio sobre o Livro dos Salmos. O Santo rezou para que o noviço e o livro
retornassem. Em pouco tempo, o noviço arrependido voltou, trazendo os
manuscritos consigo.
4.
Sermão aos peixes
Santo
Antônio foi pregar na cidade de Rímini, onde muitos hereges se recusaram a
ouvi-lo. Mesmo com a maioria das pessoas deixando o local, ele continuou
pregando. Insatisfeito com a conversão parcial, retirou-se para orar e pediu a
Deus a conversão de toda a cidade. Depois, dirigiu-se às praias e começou a
pregar aos peixes. Incontáveis peixes emergiram das águas, agrupados por
espécie e tamanho, e ouviram atentamente o sermão do Santo.
5. O
prato envenenado
Hereges,
tentando matar Santo Antônio, convidaram-no para um debate sobre a Fé,
oferecendo-lhe um prato envenenado. Avisado por Deus sobre a armadilha, o Santo
fez o sinal da cruz sobre o prato e o comeu sem sofrer nenhum mal. Os hereges,
perplexos, testemunharam mais um milagre.
6. O
milagre da bilocação
Durante
um sermão na Catedral no domingo de Páscoa, Santo Antônio lembrou-se de que
deveria entoar a Aleluia na Missa do Convento franciscano. Mesmo pregando na
Catedral, foi visto simultaneamente no Coro do Convento, entoando a Aleluia. O
milagre da bilocação foi testemunhado por muitos.
7.
Controle sobre o tempo
Em
Limoges, durante um sermão ao ar livre devido à grande multidão, o céu
escureceu e uma tempestade ameaçou interromper a pregação. Santo Antônio pediu
calma aos fiéis, assegurando que não choveria naquele local. O sermão
prosseguiu sem interrupções e, após seu término, todos ficaram impressionados
ao ver que, embora estivesse seco onde estavam, as redondezas estavam alagadas
pela chuva.
8.
Santo Antônio cura um louco
Durante
um sermão, um homem louco interrompeu a pregação, exigindo o cordão da cintura
do Santo. Santo Antônio entregou-lhe o cordão e, ao envolvê-lo, o louco foi
instantaneamente curado.
9.
Menino salvo pela fé
Em
Briba, uma mulher, apressada para ouvir Santo Antônio, deixou seu filho pequeno
em casa. Ao retornar, encontrou o menino dentro de um caldeirão de água
fervente, mas, invocando o Santo, encontrou o filho ileso, brincando na água
fervente.
10.
Criada caminha sob forte chuva sem molhar as roupas
Em
um dia chuvoso, uma criada foi buscar verduras para o convento de Briba. Apesar
da chuva torrencial, ela voltou completamente seca. Este milagre foi atribuído
à intercessão de Santo Antônio.
11.
Santo Antônio ressuscita um morto
Encontrando
um carroceiro transportando um homem supostamente adormecido, Santo Antônio
pediu que levasse alguns víveres. O carroceiro recusou, alegando transportar um
morto. Mais tarde, percebendo que o homem estava realmente morto, o carroceiro
buscou o Santo, que rezou sobre o cadáver e o ressuscitou.
12.
Salvou um homem da morte por esmagamento
Durante
a construção de um convento, um homem foi esmagado por uma pedra. Santo Antônio
pediu que invocassem São Francisco, e o homem ferido levantou-se completamente
são.
13. A
cura de um menino paralítico
Uma
mulher trouxe seu filho paralítico para que Santo Antônio o curasse. Após
insistentes pedidos, o Santo fez o sinal da cruz sobre o menino, que foi
imediatamente curado. Atribuiu o milagre à fé da mãe.
14. O
Menino Jesus aparece para o santo
Um
nobre hospedou Santo Antônio em sua casa e, certa noite, viu o Santo segurando
o Menino Jesus. Maravilhado, o nobre foi advertido a não revelar o ocorrido até
a morte do Santo.
15.
Reconstituiu um pé decepado
Um
jovem, após confessar que chutou sua mãe, cortou o próprio pé em remorso. Santo
Antônio recolocou o pé e o curou, deixando apenas uma pequena cicatriz.
16.
Morto falou em defesa do pai de Frei Antônio
O
pai de Santo Antônio foi acusado de assassinato após encontrarem um cadáver em
sua propriedade. Durante o julgamento, Santo Antônio ordenou ao morto que
testemunhasse, e o cadáver afirmou a inocência de Martinho de Bulhões,
salvando-o da condenação.
17.
Recupera os cabelos arrancados de uma mulher
Em
Arezzo, uma mulher foi espancada pelo marido, que lhe arrancou os cabelos.
Arrependido, o marido procurou Santo Antônio, que abençoou a mulher e fez seus
cabelos crescerem novamente.
18.
Conserva um copo intacto e faz nascer uvas numa videira sem frutos
Um
soldado incrédulo quebrou um copo, afirmando que só acreditaria em milagres se
o copo permanecesse intacto. O copo não se quebrou e uma videira estéril
produziu uvas, que encheram o copo. Este copo está preservado na Basílica de
Santo Antônio, em Pádua.
19.
Anel desaparecido do bispo de Córdoba é reencontrado
O
Bispo de Córdoba, devoto de Santo Antônio, perdeu um anel estimado. Durante uma
conversa sobre os milagres do Santo, o anel apareceu milagrosamente na mesa,
deixando todos perplexos.
20.
Ajuda um bispo a recuperar papéis perdidos
O
Bispo Ambrósio Catarino perdeu documentos importantes. Após rezar a Santo
Antônio, um desconhecido lhe devolveu os papéis perdidos.
21. O
casamento da jovem
Uma
jovem, desesperada por um noivo, atirou uma imagem de Santo Antônio pela
janela. A imagem acertou um cavaleiro que passava, que subiu para devolvê-la e
se apaixonou pela jovem, culminando em casamento.
SANTO
ANTÔNIO é um Santo profundamente amado e respeitado não apenas no Brasil, mas
no mundo inteiro. Sua vida de generosidade, sua devoção aos pobres e sua fama
como Santo casamenteiro fazem dele uma figura venerada e um exemplo de
santidade que continua a inspirar milhões de fiéis. Seja através dos pães
milagrosos ou de suas pregações inspiradoras, Santo Antônio permanece um
símbolo de fé e solidariedade, sendo celebrado nas animadas festas juninas do
Brasil, onde a devoção e a alegria popular se encontram em um espetáculo de fé
e tradição.
Santo Antônio, rogai por nós!
*Renan Dantas é diácono, jornalista e assessor de comunicação da
Diocese de Juína - MT