D |
eus se colocou ao
lado dos oprimidos. A ajuda e o apoio mútuos, realizados pelo povo, e também a
partilha das alegrias e dos sofrimentos deram expressão concreta à
solidariedade. Deus os libertou através da solidariedade. A solidariedade
iluminou e ilumina a noite da libertação!
O
Evangelho, falando tanto em vigília, nos faz perguntar que seria vigilar? De
acordo com ele, vigilar ou vigiar é sentir-se responsável pelo Reino e servir a
Comunidade, em tudo aquilo que ela precisar e estiver dentro de nossos dons.
Perguntamo-nos
também, vigiar para quê? E a resposta é clara: vigiar para que o Reino de Deus
se relize. Esse Reino que é comparado a um banquete e a uma grande festa.
Portanto,
nossa expectativa está dirigida à realização de algo maravilhoso. Preparamo-nos
para a grande e eterna festa oferecida por Deus, através de nossos atos
solidários e fraternos.
A
segunda leitura, tirada da Carta aos Hebreus, nos apresenta dois modelos de
vigilantes: Abraão e Sara. Para eles não existem absurdos. Eles foram modelos
de fé em Deus. Apesar das aparentes contradições entre o que se passava na vida
deles e o que Deus dizia, optaram por acreditar e confiar em Deus.
Abraão
e Sara só tiveram um filho e não uma multidão como falava a promessa. Nem
habitaram a terra prometida como lhes havia sido dito, mas viveram como
peregrinos, morando em países estrangeiros.
Só
setecentos anos mais tarde seus descendentes se estabeleceram na terra
prometida.
Abraão e Sara só
viram um pequeno sinal do que havia sido prometido e, no entanto, acreditaram.
Também
nós, colocando-nos a serviço do Reino, na partilha e na fraternidade,
aguardamos a realização das promessas de libertação e de paz, mesmo que vez ou
outra só vejamos fiapos da plenitude que virá.
A
fé sustenta a perseverança e esta dá expressão à fé.
Fonte: Vatican News
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Informe sempre no final do seu comentário o seu nome e a sua Cidade.