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liturgia deste domingo dedicado a Solenidade
de Nossa Senhora Aparecida, Mãe e Padroeira do Brasil reflete sobre a
intercessão e a transformação através do exemplo de Maria e Jesus.
O
tema central é a transformação de crises em bênçãos através da fé, impulsionada
pela intercessão, especialmente a de Nossa Senhora Aparecida.
O
evangelho da Caná de Galileia destaca como a fé pode transformar a escassez e
as dificuldades em algo abundante e de qualidade superior.
Maria
intercede na festa de casamento em Caná, e Jesus atende ao seu pedido,
transformando água em vinho, um sinal da capacidade de Deus de transformar
situações de escassez e dificuldade.
A
intercessão de Maria é seguida pela sua instrução aos serventes: "Fazei
o que ele vos disser". Isso enfatiza que a fé deve se traduzir em ação
e obediência à palavra de Jesus para que as transformações aconteçam.
A
liturgia, com base no evangelho, nos convida a reconhecer nossa fragilidade
humana diante de crises e dificuldades, e a confiar na intervenção divina e na
intercessão de Maria para superar nossas limitações.
A
reflexão sobre o evangelho de João (2, 1-11) nos motiva a ser pessoas de
fé, que não se conformam apenas com o que é visível ou fácil, mas que buscam a
transformação profunda promovida por Jesus, mesmo nas situações mais difíceis.
A
festa de Caná é o "início dos sinais de Jesus", que manifesta
a sua glória e faz seus discípulos crerem. Isso nos impulsiona a confiar que,
mesmo diante de desafios, a ação de Deus pode abrir novos caminhos e trazer
resultados melhores.
Hoje,
a celebração coincide com o dia da padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida,
a “Virgem Negra” encontrada por pescadores humildes. Sua imagem
simboliza o acolhimento do sofredor, a fidelidade de Deus e a força da fé em
meio às adversidades.
Ao invocarmos
a Virgem Maria da Conceição Aparecida, retirada das águas pelas redes de
pescadores humildes, devemos, mais que exaltar a realeza de Aparecida, devemos
enfatizar sua missão entre nós, que é estar no meio do povo, das pessoas
simples, dos que não têm a vida e a dignidade defendida. Semelhante à nossa
gente pobre, Nossa Senhora Aparecida é mulher do povo.
Portanto,
assim como a Virgem Maria da Conceição Aparecida, precisamos ter uma vida
cristã caracterizada pela abertura a Deus e ao próximo, pelo amor, pelo serviço
e pela capacidade de encarnar a presença de Cristo no mundo, vivendo sua fé de
forma dinâmica e comprometida.
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