terça-feira, 31 de dezembro de 2019
segunda-feira, 30 de dezembro de 2019
domingo, 29 de dezembro de 2019
sábado, 28 de dezembro de 2019
Reflexão Litúrgica do DOMINGO DA SAGRADA FAMÍLIA
Dom Sergio da Rocha
Cardeal Arcebispo de Brasília
O
|
Natal não se reduz a um único dia festivo. O
tempo do Natal se estende até a festa do Batismo do Senhor, a ser celebrada no
próximo dia 12 de janeiro. Por isso, continuamos a celebrar o nascimento do
Salvador, com alegria e louvor a Deus, procurando viver o que celebramos. O
primeiro domingo após o Natal é dedicado à Sagrada Família, Jesus, Maria e
José, modelo permanente para toda família. Neste domingo, nós bendizemos ao
Senhor pela Família de Nazaré e pelas nossas famílias, suplicando as bênçãos de
Deus para cada família, especialmente, pelas que passam por maiores
sofrimentos.
O
Evangelho segundo Mateus nos apresenta a Sagrada Família perseguida por
Herodes, em fuga para o Egito (Mt 2,13-23). José e Maria enfrentam as
dificuldades de uma longa viagem e da vida em terra estranha para salvar a vida
do menino Jesus. Esta situação vivida pela Sagrada Família nos faz pensar nos
sofrimentos de tantas famílias, especialmente, nas angústias e sacrifícios de
tantos pais que lutam para salvar a vida de seus filhos.
A
Carta de S. Paulo aos Colossenses nos mostra como devem viver as nossas
famílias e as nossas comunidades. O Apóstolo nos recorda o mandamento do amor, “amai-vos
uns aos outros”, oferecendo-nos valiosas indicações sobre como colocá-lo em
prática. Ele destaca “a sincera misericórdia, a bondade, a humildade, a
mansidão e a paciência” e, sobretudo, o perdão: “perdoando-vos
mutuamente se um tiver queixa contra o outro; como o Senhor vos perdoou, assim
perdoai também” (Cl 3,13). O perdão não poderá jamais faltar nos
relacionamentos entre pais e filhos e entre irmãos. Sem o perdão, não pode
haver unidade e paz numa família.
No
livro do Eclesiástico, encontramos outra atitude a ser mais cultivada em nosso
tempo: “honrar pai e mãe”. O amor e o respeito pelos pais, especialmente
quando se encontrarem enfermos ou em idade avançada, são motivos de bênçãos
para os filhos. Conforme o texto meditado, quem assim faz, “alcança o perdão
dos pecados”, “será ouvido na oração” e “terá alegria com os
próprios filhos” (Eclo 3,3-17).
Para
viver bem o Natal é fundamental a participação na Igreja, família que acolhe
todas as famílias. É preciso organizar-se para participar das missas neste
período natalino, que para muitos é também período de férias. Em tempo de
férias é necessário continuar a viver a fé. Ao organizar viagens e períodos de
lazer, não deixe de dar prioridade à participação na missa dominical. Seja este
um tempo especial também para a convivência fraterna com os familiares e
amigos. Assim fazendo, as alegrias do Natal continuarão no novo Ano.
sexta-feira, 27 de dezembro de 2019
quinta-feira, 26 de dezembro de 2019
quarta-feira, 25 de dezembro de 2019
terça-feira, 24 de dezembro de 2019
segunda-feira, 23 de dezembro de 2019
domingo, 22 de dezembro de 2019
sábado, 21 de dezembro de 2019
Reflexão Litúrgica do IV Domingo do Advento - O “SIM” DE MARIA E JOSÉ
Dom Sergio da Rocha
Cardeal Arcebispo de Brasília
E
|
stamos
nos aproximando do NATAL DE JESUS. A Liturgia da Palavra nos apresenta a
figura de José, esposo de Maria, humilde carpinteiro de Nazaré, que “era
justo”, o que significa “santo”. Por isso, mesmo sem entender tudo o
que se passava com Maria, ele diz o seu “sim” a Deus. A narrativa se
conclui afirmando que “José fez conforme o anjo do Senhor havia mandado” (Mt
1,24).
Além
de ser modelo de fidelidade, por cumprir fielmente a palavra de Deus, José
mostrou ser um marido que ama a sua esposa. Ao invés de denunciar Maria, por
estar grávida antes de viverem juntos, o que segundo as leis daquele tempo
poderia levá-la ao apedrejamento, ele preferiu abandoná-la em segredo (Mt
1,19). Contudo, Deus veio em seu auxílio, ajudando-o a compreender o que se
passava e a cumprir a sua missão. Ao aceitar Maria como esposa, José acolheu
também a Jesus, de quem cuidou paternalmente. A profecia de Isaías, proclamada
na primeira leitura, se cumpria através do “sim” de Maria, contando
também com o “sim” de José: “Eis que uma virgem conceberá e dará à
luz um filho e lhe porá o nome de Emanuel” (Is 7,14), “o que
significa Deus está conosco”, explica o Evangelho segundo Mateus (Mt
1,23). Além da expressão “Emanuel”,
a origem divina de Jesus é ressaltada pela repetida afirmação de que ele foi
concebido pelo Espírito Santo.
Na
Carta aos Romanos, S. Paulo testemunha a grandeza da graça de Deus na sua vida,
reconhecendo que o seu apostolado é dom de Deus e que também nós somos “chamados
a ser discípulos de Jesus Cristo” (Rm 1,6). Para tanto, a
liturgia das missas do Advento tem nos convidado a abrir as portas para que o
rei da glória possa entrar, conforme o Salmo 23. Deus conta também com o nosso “sim”,
assim como, ele contou com Nossa Senhora, S. José e com o apostolo S. Paulo.
Estamos
chegando ao final do Advento. É importante pensar como está a nossa preparação
para o Natal de Jesus. A preocupação com festas ou presentes não pode ofuscar
ou substituir o verdadeiro sentido do NATAL DO SENHOR, nem a devida
preparação espiritual. Para que o Natal seja o “NATAL DO SENHOR” é
preciso que a preparação seja feita de oração, escuta da Palavra de Deus,
participação na eucaristia e amor fraterno. Participe da missa no Natal. Procure
testemunhar a razão maior da alegria natalina: o menino Jesus, Deus-conosco!
sexta-feira, 20 de dezembro de 2019
quinta-feira, 19 de dezembro de 2019
quarta-feira, 18 de dezembro de 2019
terça-feira, 17 de dezembro de 2019
segunda-feira, 16 de dezembro de 2019
domingo, 15 de dezembro de 2019
sábado, 14 de dezembro de 2019
Reflexão Litúrgica do III Domingo do Advento - CRIAI ÂNIMO, NÃO TENHAIS MEDO!
Dom Sergio da Rocha
Cardeal Arcebispo de Brasília
O
|
terceiro Domingo do Advento é denominado “Domingo
da Alegria” ou “Domingo Gaudete”. A palavra latina gaudete vem da
antífona de entrada da missa de hoje, “Gaudete in Domino”, isto é,
Alegrai-vos no Senhor, extraída da Carta de S. Paulo aos Filipenses (Fl
4,4s), que se completa com a afirmação “O Senhor está perto”, motivo
dessa alegria.
O
anúncio de que Deus vem para salvar traz ânimo, esperança e alegria, para o
povo sofrido, conforme a profecia de Isaías. Na Liturgia da Palavra, as imagens
utilizadas para expressar a vinda do Senhor são carregadas de esperança: “a
terra que era deserta e intransitável” vai “florescer como um
lírio” (Is 35,1); o “agricultor espera o precioso fruto da
terra e fica firme até cair a chuva” (Tg 5,7). Contudo, a
alegria se torna plena com os sinais da chegada da salvação em Jesus Cristo.
Segundo o Evangelho proclamado, em Jesus realizam-se os sinais anunciados pelo
profeta Isaías: “os cegos recuperam a vista, os paralíticos andam, os
leprosos são curados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e os pobres são
evangelizados” (Mt 11,5). Esses sinais realizados por Jesus
revelam que ele é o Messias anunciado pelos profetas e esperado pelo povo, em
resposta à pergunta dos discípulos de João. Muitos esperavam um messias rei
poderoso, diferente do modo como Jesus se apresentava. Por isso, ele afirma que
é “feliz aquele que não se escandaliza” por causa dele (Mt
5,6).
As
palavras de Isaías ecoam neste Advento: “Criai ânimo, não tenhais medo!” (Is
35,4). Nós somos convidados a levar esperança e alegria especialmente aos
que mais sofrem. Nossa esperança se fundamenta na fé em Deus, que vem nos
visitar e permanecer conosco. É ele quem fortalece as mãos enfraquecidas e
firma os joelhos debilitados. Entretanto, ele conta conosco, esperando a nossa
resposta ao seu chamado à conversão, reproposto pela Igreja neste Advento: “ficai
firmes e fortalecei vossos corações”, evitando a murmuração e o
julgamento contra o próximo (Tg 5,8).
A
Igreja necessita anunciar, cada vez mais, o Evangelho. Necessitamos formar
comunidades missionárias. No III DOMINGO DO ADVENTO, a cada ano, realiza-se
a coleta nacional para a evangelização, sinal de comunhão eclesial e de
corresponsabilidade na promoção e sustentação da missão evangelizadora da
Igreja na Arquidiocese e em todo o Brasil. Colabore com a sua oferta e
participe da ação pastoral e missionária em sua comunidade!
Aproveite
este tempo litúrgico para preparar-se bem para o Natal. Ajude sua família e
seus vizinhos a participarem dos encontros de preparação para o Natal. Promova
a reconciliação e a paz!
sexta-feira, 13 de dezembro de 2019
quinta-feira, 12 de dezembro de 2019
quarta-feira, 11 de dezembro de 2019
terça-feira, 10 de dezembro de 2019
segunda-feira, 9 de dezembro de 2019
domingo, 8 de dezembro de 2019
sábado, 7 de dezembro de 2019
Reflexão Litúrgica da Solenidade da Imaculada Conceição - EIS AQUI A SERVA DO SENHOR!
Dom Sergio da Rocha
Cardeal Arcebispo de Brasília
C
|
ontinuamos
a viver o tempo do Advento, voltando o nosso olhar para Maria, a Mãe do
Salvador, recorrendo à sua intercessão e aprendendo com ela a dizer “sim”
à Palavra de Deus. Unidos a toda a Igreja, nós celebramos a solenidade da IMACULADA
CONCEIÇÃO DE NOSSA SENHORA. Além da importância desta grande festa mariana
no calendário litúrgico universal, recordemos que a padroeira do Brasil é
invocada com o título de Nossa Senhora da Conceição Aparecida.
Nesta
Eucaristia, a Igreja nos convida ao louvor e a alegria, conforme rezamos no
Salmo 97: “cantai ao Senhor um cântico novo: o Senhor fez maravilhas”;
“aclamai o Senhor, terra inteira, exultai de alegria e cantai”. A
razão maior deste louvor e alegria encontra-se no Evangelho proclamado: a
anunciação do nascimento de Jesus Cristo a Maria e o seu “sim” diante de
Deus, que lhe confiou a missão de ser a mãe do Messias esperado. Maria é a
Imaculada, desde a sua concepção, pela graça de Deus, em vista de seu filho
Jesus. Na anunciação, o anjo Gabriel a ela se dirige, chamando-a de “cheia
de graça”, isto é, toda pura, sem mácula, plena do amor de Deus. “Ave,
cheia de graça, o Senhor está contigo” é a saudação angélica imortalizada
na oração da Ave-Maria.
A
nossa resposta diante de Deus deve assemelhar-se à de Maria. Quem nele crê e
confia, pratica a sua palavra e cumpre a sua vontade, permanecendo fiel, em
qualquer situação. “Eis aqui a serva do Senhor; faça-se se em mim segundo a
tua palavra” deve ser também a nossa resposta a Deus, lembrando que Maria
se fez serva do Senhor na Anunciação, mas também no serviço prestado à Isabel e
nas bodas de Caná. Ela permaneceu a serva fiel do Senhor também na hora da
cruz.
Diante
das tarefas e dos desafios, Deus também nos diz: “Não temas”. O
anjo disse a Maria: “Não temas, porque encontraste graça diante de Deus”.
Não temas porque “O Espírito Santo virá sobre ti e a força do Altíssimo te
cobrirá com a sua sombra”. Quem se dispõe a cumprir a palavra de Deus não
deve temer, mas nele confiar e permanecer fiel, na certeza de contar com a sua
presença amorosa e com a força do seu Espírito.
A
Palavra de Deus desta solenidade anuncia a vitória sobre o pecado, representada
pela imagem da cabeça da serpente esmagada pela mulher, conforme a primeira
leitura (Gn 3,15). Na Carta aos Efésios, São Paulo anuncia que Deus nos
chamou “antes da fundação do mundo, para que sejamos santos e
irrepreensíveis sob o seu olhar, no amor” (Ef 1,4). Possamos dizer “sim”
a este chamado à santidade, contando com a intercessão e o exemplo da Senhora
da Imaculada Conceição.
sexta-feira, 6 de dezembro de 2019
quinta-feira, 5 de dezembro de 2019
quarta-feira, 4 de dezembro de 2019
terça-feira, 3 de dezembro de 2019
segunda-feira, 2 de dezembro de 2019
domingo, 1 de dezembro de 2019
sábado, 30 de novembro de 2019
Reflexão Litúrgica do 1º Domingo do Advento – Ano A
Advento:
Jesus que vem, mas que também é
presença viva em nosso meio.
Pe. Leomar Antonio Montagna
Arquidiocese de Maringá
I
|
niciaremos,
neste domingo, o ano litúrgico. Ano litúrgico é a celebração do mistério, vida,
paixão, morte e ressurreição de Jesus, em quatro tempos: Advento, Quaresma,
Páscoa e Comum.
Na
Liturgia deste domingo, celebramos o primeiro domingo do Advento. Advento é
tempo de espera, espera de Jesus que chega a qualquer hora. Jesus é o Reino e o
Reino é uma vida melhor, dias melhores, paz, alegria, liberdade...
Advento
é tempo de preparar a chegada de Jesus, não só pelo ambiente externo: comidas,
bebidas, luzes, festas..., mas é tempo de arrumar o coração. Como? Onde? Pela
prática das virtudes, principalmente a caridade, a partilha, participação na
Novena de Natal com os vizinhos, visitas aos doentes e necessitados, buscar o
sacramento da confissão, frequentar a missa e a vida de comunidade.
Um
dos símbolos do Advento é Maria grávida, após o anúncio do anjo. Isso nos
indica que devemos gestar, em nós, o “Verbo”. Devemos nos encarnar no
Projeto de Deus. Em Maria, o Projeto de Deus se cumpriu. “Feliz aquela que
acreditou que iria acontecer o que o Senhor prometeu”. Acreditar é, a cada
dia, permitir o faça-se: “Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo
a tua palavra”. É produzir não só obras da carne, mas obras do espírito: “Concebeu
pelo Espírito Santo”. Enfim, Maria viveu o bem e pode sentir a grandeza de
Deus agindo por seu intermédio: “O Senhor fez em mim maravilhas”.
Penso
que a liturgia deste domingo, e de todo o Advento, quer chamar a atenção e nos
dizer que este é um tempo de graça, ‘kairós’, tempo de nossa
salvação. Portanto, cabe a cada um de nós apressar a vinda do Senhor, Ele se
manifestará plenamente quando for “tudo em todos”, por isso devemos
despertar para o essencial, despojarmo-nos de ações de trevas, não ficar
adormecidos, “pois esse dia cairá como uma armadilha sobre todos os
habitantes da terra”.
Quando
Jesus voltará, não sabemos, mas o evangelho responde como nos comportarmos
enquanto Ele não chega: vigilância constante – Deus nos visita a todo
momento.
Os
que estão absorvidos pelos desejos da carne podem correr o risco de reduzir-se
a uma vida instintiva (os animais comem, bebem, dormem, se reproduzem e não
passam disso). Sem alimentar a vida espiritual, isto é, com a falta de Deus
no coração humano, tudo poderá vir a ser permitido e ser normal, perde-se o
senso da ética, do limite e da responsabilidade. Mas viver a vigilância é
cuidar de si, cuidar das pessoas e da casa de Deus; ser vigilante é construir a
esperança não só para si, mas também para os outros. Ser vigilante é uma
questão de sensibilidade: pelo presente vemos o futuro. Exemplo: o
Faraó, no Egito, não percebeu os sinais diante da realidade, enquanto Moisés
viu os sinais dos tempos e, com a ajuda de Deus, libertou todo o povo da
escravidão.
Enfim,
ser vigilante é viver em comunhão com Deus para vencer todos os obstáculos, os
problemas não devem nos derrotar, pois “em Cristo somos mais que vencedores”.
Acolhamos a palavra do Evangelho deste domingo e reforcemos nossa experiência
com Deus por meio da oração: “Vigiai, pois, em todo o tempo e orai, a fim de
que vos torneis dignos de escapar a todos estes males que hão de acontecer, e
de vos apresentar de pé diante do Filho do Homem”.
Concluo
esta reflexão com as palavras do Salmo (24/25): “Vem, Senhor, nos
salvar, vem, sem demora, nos dar a paz!”
Boa
reflexão e que possamos produzir muitos frutos para o Reino de Deus.
sexta-feira, 29 de novembro de 2019
quinta-feira, 28 de novembro de 2019
quarta-feira, 27 de novembro de 2019
terça-feira, 26 de novembro de 2019
segunda-feira, 25 de novembro de 2019
domingo, 24 de novembro de 2019
sábado, 23 de novembro de 2019
Reflexão Litúrgica da Solenidade de CRISTO REI
Dom Sergio da Rocha
Cardeal Arcebispo de Brasília
C
|
elebramos,
com toda a Igreja, a solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo.
Na oração do Pai Nosso, ensinada por Jesus, nós suplicamos ao Pai: “venha a
nós o vosso Reino”. Contudo, nem sempre prestamos a devida atenção às
palavras que repetimos tantas vezes. A Liturgia da Palavra desta solenidade nos
mostra como é este Rei em quem nós cremos e como é o seu Reino. O Evangelho nos
revela o rosto deste Rei do Universo, ao narrar a sua paixão e morte na cruz.
Somos convidados a contemplar Jesus coroado de espinhos para entender bem o
significado de sua realeza, que não pode ser entendia segundo os parâmetros dos
reis e dos reinos presentes na história. Na cruz, Jesus se revela o verdadeiro
rei, o Senhor, que vem para dar a vida pela salvação do seu povo. Ao invés de
cercar-se de honrarias, Jesus é o rei que se faz servo, doando a sua vida por
nós. A narrativa da paixão, segundo Lucas (Lc 23,35-43), ressalta a
misericórdia de Jesus. Na cruz, ele oferece o perdão ao malfeitor arrependido,
prometendo-lhe o paraíso. Além disso, em outra passagem, Lucas narra que Jesus
rezou, na cruz, suplicando ao Pai o perdão àqueles que o crucificavam. Jesus
não é apresentado como um rei dominador, mas como o rei-servo que constrói o
seu Reino sobre o perdão e a doação.
No
prefácio da missa desta solenidade, louvamos ao Pai porque o Reino de Jesus é
um “reino eterno e universal: reino da verdade e da vida, reino da santidade
e da graça, reino da justiça, do amor e da paz”. É este o Reino que pedimos
ao Pai, todas as vezes que rezamos o Pai Nosso. Com o belo hino de louvor da
Carta de S. Paulo aos Colossenses, nós damos graças ao Pai que “nos recebeu
no reino de seu Filho amado” (Cl 1,13) e porque quis “por ele
reconciliar consigo todos os seres, os que estão na terra e no céu, realizando
a paz pelo sangue da sua cruz” (Cl 1,20).
Em
todo o Brasil celebramos hoje o dia nacional dos cristãos leigos e leigas,
chamados a participarem ativamente da vida e da missão evangelizadora da
Igreja, especialmente, pelo testemunho cristão nos diversos ambientes da
sociedade. Nós bendizemos a Deus e agradecemos os fiéis leigos que se dedicam
generosamente ao serviço da Igreja nas diversas pastorais, movimentos e
serviços, bem como, pela participação responsável na construção da sociedade.
Torna-se cada vez mais necessária a atuação dos cristãos leigos nos diversos
campos da vida social, como “sal da terra” e “luz do mundo”.
Nossas comunidades paroquiais necessitam também de um número maior de leigos e
leigas para as diversas pastorais, movimentos e serviços. Somos todos “batizados
e enviados” em missão!
sexta-feira, 22 de novembro de 2019
quinta-feira, 21 de novembro de 2019
Assinar:
Postagens (Atom)