sexta-feira, 31 de maio de 2019
quinta-feira, 30 de maio de 2019
quarta-feira, 29 de maio de 2019
terça-feira, 28 de maio de 2019
segunda-feira, 27 de maio de 2019
domingo, 26 de maio de 2019
VI Domingo da Páscoa – “No dom do Espírito, o Cristo estará sempre conosco”
A
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liturgia de hoje nos desafia a um olhar atento
sobre três dimensões da vida comunitária: fé,
testemunho e missão, unidas e alimentadas pelo amor. No Evangelho, é
evidente o apelo a viver a Palavra. Nesse sentido, podemos nos perguntar: o que significa viver a Palavra como
Comunidade?
O Evangelho lança
luzes sobre esta questão, afirma que a vivência da Palavra se expressa na
vivência do amor: amor a Deus e aos
irmãos. Ele se faz presente na Comunidade e em cada um de nós através do seu
amor misericordioso. “A viga que suporta a vida da Igreja é a
misericórdia. Toda a sua ação pastoral deveria estar envolvida pela ternura com
que se dirige às pessoas; no anúncio e no testemunho que oferece ao mundo. Nada
pode ser desprovido de misericórdia. A credibilidade da Igreja passa pelo caminho
do amor misericordioso e compassivo”. É em nome deste amor que
aguardamos, confiantes, a vinda do Senhor. Por seu Espírito, Ele continua no meio
de nós, fazendo-nos entender e testemunhar seu projeto.
Como Comunidade,
somos chamados a construir nosso caminho, guiados pelo Espírito de Deus. É Ele
que nos ajuda a continuar a missão na construção do Reino. O Reino de Deus é um
Reino de paz. Uma paz que brota da busca da justiça. Por muitas vezes marcada
pelo martírio, pelo sofrimento e pela dor, mas que nos conduz à transformação
do mundo, em conformidade com o plano de Deus. Deus não nos quer conformados com
as estruturas de pecado do mundo, por isso envia seu Espírito para nos
fortalecer e animar nesta caminhada.
Viver em Comunidade
e aceitar o desafio de seguir Jesus, é libertar-se do jugo da lei que por vezes
acaba tornando-se entrave para a vida comunitária. Ao tomarmos a lei como
critério de ação, corremos o risco de rejeitar e de excluir o diferente,
impedindo a verdadeira evangelização, fundamentada na fé e no amor ao próximo.
A Boa-Nova de Jesus
nos convoca a romper com tudo aquilo que nos impede de viver a liberdade que brota
de Cristo. Aqueles que resistirem diante das dificuldades e das perseguições
provarão a glória de Deus, manifesta nas palavras, testemunho e martírio de
Jesus. Por meio da ressurreição, deu-nos sua luz e sua paz. Coloquemo-nos,
pois, a caminho, confiantes de que o Ressuscitado permanece conosco na força do
seu Espírito Santo!
Não precisamos ter
medo, não precisamos nos sentir sozinhos, confusos, abandonados: no dom do Espírito, o Cristo estará sempre
conosco. Aleluia!
Partilha da Palavra do Jornalzinho
Litúrgico “O Dia do Senhor”, da Diocese de Colatina-ES.
sábado, 25 de maio de 2019
sexta-feira, 24 de maio de 2019
quinta-feira, 23 de maio de 2019
quarta-feira, 22 de maio de 2019
terça-feira, 21 de maio de 2019
A importância da participação dos leigos e leigas na missão da Igreja e na sociedade
Orlando Polidoro Junior
Bacharel em Teologia pela Pontifícia
Universidade Católica do Paraná
“A obra necessita de cristãos com o
coração extasiado pela paz do Senhor”
Quem são os leigos?
“Sob o nome de leigos entendem-se aqui
todos os cristãos, exceto os membros das Sagradas Ordens ou do estado religioso
reconhecido na Igreja, isto é, os fiéis que, incorporados a Cristo pelo
Batismo, constituídos em Povo de Deus e a seu modo feitos participantes da
função sacerdotal, profética e régia de Cristo, exercem, em seu âmbito, a
missão de todo o Povo cristão na Igreja e no mundo” (CIC §897).
“Uma vez que, como todos os fiéis, por
meio do batismo e da confirmação, são destinados por Deus ao apostolado, os
leigos, individualmente ou reunidos em associações, têm obrigação geral e gozam
do direito de trabalhar para que o anúncio divino da salvação seja conhecido e
aceito por todos os homens, em todo o mundo; esta obrigação é tanto mais
premente naquelas circunstâncias em que somente através deles os homens podem
ouvir o Evangelho e conhecer a Cristo” (CDC c. 225 §1).
Desafio vocacional
No ano do Laicato, a Igreja precisou suscitar no
coração dos leigos e leigas a importância da sua vocação missionária, e o
quanto ela contribui para o bem de toda a Igreja e da sociedade (cf. AG n.21). Em saída, cheios do Amor
de Deus em ações práticas de amor ao próximo (cf. Jo 15,17), os leigos devem refletir, com sabedoria, seu
protagonismo neste contexto reconhecendo o valor pessoal de seu ministério na
comunidade. Serviço prezado; movido e enaltecido intensamente pelo Amor de
Jesus Cristo em todas as ações pastorais desenvolvidas pela igreja (cf. AA n.2).
Conforme os desígnios de Deus […], neste momento,
em plena comunhão com os Três Divinos, com o Papa Francisco e a nossa Igreja,
necessitamos de um novo Pentecostes (cf.
At 2,1-4) dentro do coração de cada um, para que, impregnando o mundo com o
espírito cristão (cf. GS n.43), possa
bendizer e retribuir com muita alegria e esplendor, todas as graças recebidas
do alto, compartilhando-as fraternalmente em grandes atos de caridade [amor pleno ao próximo], diante das
missões pastorais que, em caminhada, representam a imagem de Jesus Cristo – a
Pedra Angular que sustenta fielmente a edificação do projeto de Deus para todo
seu povo amado (cf.1Pd 2,6-8).
O apostolado dos leigos
Como membros vivos na missão da Igreja, todos os
leigos são chamados a desenvolverem funções que incrementam a perene
santificação da própria comunidade (cf.
LG n.33).
Atuando benevolentemente em trabalhos voluntários
que atingem à vida do próximo nas pastorais; nos movimentos e em missões fora da
Igreja, os leigos e leigas continuam a escrever, com louvores, o Ato dos
Apóstolos (cf. Jo 13,12-17).
De semelhante para semelhante, a participação dos
leigos não está somente nas missões desenvolvidas dentro das comunidades
eclesiais (cf. AA n.13), pois muitos
se lançam às Bem-Aventuranças fora da igreja, e voluntariamente dedicam boa
parte de suas vidas em ações de misericórdia e solidariedade em muitas
instituições de saúde, casas de assistência aos idosos e crianças, casas de
recuperação de usuários de entorpecentes e de álcool, e tantas outras
belíssimas obras de promoção humana (cf.
Mt 5,7).
Focado mais precisamente em ações pastorais nas
igrejas, imaginemos a quantidade de fiéis engajados em todas as comunidades do
universo Cristão. São milhares de leigos e leigas envolvidos na estrutura
eclesial, e, juntamente com o clero: bispos, presbíteros e diáconos (cf. AA n.25), como membros ativos
ajudam na missão evangelizadora, anunciando Jesus, O Cristo – cabeça da nossa
Igreja – movida pela ação do Espírito Santo (cf. AA n.3).
Hoje, seria impossível mantermos as estruturas de
atuação das nossas comunidades eclesiais sem o apostolado dos leigos (cf. CIC §900).
O ministério dos leigos
Devemos lembrar que as portas sempre estiveram e
continuam abertas para todo fiel que, como povo de Deus, queira participar e
evoluir, a seu modo, do tríplice múnus de Cristo (cf. LG n.31), desenvolvendo a missão evangelizadora que Jesus
Cristo deixou para nossa Igreja através dos frutos do Espírito Santo (cf. AA n.2).
Pelo chamado a um enobrecedor projeto de vida
pessoal, sendo, pela graça, um instrumento para a construção do Reino de Deus (cf. CIC §2820), todo discípulo
missionário deve engajar-se ativamente em algum ministério eclesial, ou em
obras de ações sociais voltadas ao bem da comunidade, pois estando incorporado
mais ativamente às obras divinas, produz frutos abundantes que o elevam ainda
mais a um estado contemplativo de amizade com o Pai – servindo-O em ações de
fraternidade, realizadas e reconhecidas em todas as missões exercidas para o
bem comum da humanidade (cf. Gl 6,10).
“Consagram a Deus o próprio mundo” (LG n.34).
Para os leigos e leigas que ainda não conseguiram “reconhecer o chamado”, para a alegria
dos Três Divinos, todos podem interceder em orações, clamando ao Espírito Santo
para que ilumine a alma missionária desses irmãos, manifestando em seu interior
o desejo de agir na difusão do Evangelho (cf.
At 18,18.26; Rm 16,3).
Todos os leigos Incorporados a Cristo estão em
plena comunhão com O Seu corpo que está vivo em nossa igreja – revelando em
unidade – o sentido universal da graça alcançada em comunidade (cf. AA n.10).
O serviço ao próximo é um dos maiores testemunhos
de fé do verdadeiro cristão, pois formando um só corpo em Cristo (cf. Rm 12,4-5), constroem-se um pedaço
do céu terreno – onde Deus está a serviço de suas amadas criaturas (cf. Mc 10,45).
Movidos pelos dons e carismas recebidos do céu, a
participação dentro das comunidades pastorais aproxima muitos irmãos que
contemplam um grau mais elevado de espírito evangélico, ou seja, estando mais
enraizados e fortalecidos de conhecimentos do plano de Deus, conseguem ser bons
propagadores do Seu Reino (cf. AA n.5).
O envolvimento com a comunidade paroquial gera
diversas oportunidades de formações “fides
quaerens intellectum”, [fé em busca
de entendimento – Santo Anselmo], estimulando a participação em cursos,
palestras, estudos bíblicos, Teologia, grupos de orações e tantas outras
providências do céu, que edificam e animam com a sabedoria divina e o
discernimento humano [fé e razão], “valores do Reino no âmbito da vida social,
econômica, política e cultural” (DAp n.212). Pela graça, o verdadeiro amor da
Santíssima Trindade ilumina os caminhos para “as coisas” de Deus,
fazendo com que se receba verdades de fé e de caridade plena ao próximo (cf. Rm 13,10).
Leigos – Discípulos missionários
Para os que já atuam em comunidades eclesiais, a
perseverança é um dom que deve ser sempre animado pelo Espírito Santo, pois o
cansaço e a fraqueza podem levar ao afastamento da missão. Por isso, é
necessário “renovar seu carisma
original” (DAp n.311). A obra necessita de cristãos com o
coração extasiado pela paz do Senhor (cf.
Jo 14,26-27).
REFLEXÃO À LUZ DO ESPÍRITO SANTO
Com o resplandecer da Nova Primavera exaltada com
imensa riqueza pastoral pelo Concílio Ecumênico Vaticano II, agora, colhendo e
semeando bons frutos dessa estação, a Igreja Católica no Brasil lança o Ano do
Laicato (26 de novembro de 2017, a 25 de
novembro de 2018), e coloca os cristãos laicos como protagonistas da Igreja
em saída – sujeitos da evangelização no mundo.
A missão de anunciar a Boa-nova para o mundo tem
seu início principalmente dentro das comunidades pastorais das igrejas, visto
que, tendo Cristo como cabeça; o clero, os religiosos (as) e os leigos e leigas
como seus membros, juntos, porém [evitando
o clericalismo], mas com planejamento, vocação, visão apostólica,
perseverança, fé, e principalmente muito amor ao próximo, fortalecem o Reino de
Deus – aproximando os que mais necessitam, pela graça, conhecer o Amor e a
Misericórdia Trinitária.
Caminhando e evangelizando através da caridade e
não do proselitismo, mas sinalizando o bem maior da paz interior prometida por
Jesus, o protagonismo dos leigos promove uma ação redentora, capaz de mostrar
ao mundo, o quanto O Deus criador deste mundo pode transfigurar nossas vidas.
Mas para isso é preciso que O conheçam melhor, pois é na vida que Ele se
revela.
REFERÊNCIAS:
Bíblia de Jerusalém. São Paulo: Paulus,
2010
Catecismo da Igreja Católica. São Paulo:
Edições Loyola, 1999
CELAM. Documento de Aparecida. São
Paulo: Paulus, 2008
Código de Direito Canônico. São Paulo:
Edições Loyola, 2001
Documentos do Concílio Ecumênico
Vaticano II. São Paulo: Paulus, 2014
segunda-feira, 20 de maio de 2019
domingo, 19 de maio de 2019
V Domingo da Páscoa – "Como Eu Vos amei"
Dom Sergio da
Rocha
Cardeal
Arcebispo de Brasília
C
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omo reconhecer um
verdadeiro discípulo de Cristo? Como saber se alguém é cristão? É o próprio
Jesus quem nos dá a resposta: “nisto
todos conhecerão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros” (Jo 13,25).
No breve trecho do Evangelho segundo João, hoje proclamado, encontra-se um
traço essencial da identidade cristã: o
amor. Com tantos modos diferentes de se entender o amor, hoje, é necessário
recordar o critério ou a medida do amor na vida cristã: amar como Jesus amou,
conforme sua palavra: “como eu vos amei,
assim também vós deveis amar-vos uns aos outros” (Jo 13,34).
Para tanto, basta
recordar o momento vivido por Jesus e os discípulos, ao deixar o mandamento
novo: a última ceia, com a eucaristia e o gesto do lava–pés, na véspera de sua
paixão e morte na cruz. Embora toda a vida de Jesus manifeste o seu amor e o
modo como devemos amar, a última ceia e a cruz expressam isso, de modo
especial, através da doação da própria
vida e no serviço humilde e generoso. O amor cristão se manifesta, acima de
tudo, por gestos de doação e serviço, por meio de renúncias e sacrifícios. O modo como Jesus amou ilumina o modo como
cada discípulo deve amar.
Jesus estava falando
diretamente aos seus discípulos. O “amai–vos
uns aos outros” deve ser vivido, antes de tudo, na comunidade, entre os que
creem em Cristo. A comunidade, assim como a família de cada um de nós, deve ser
o primeiro espaço de vivência do amor, através do perdão e da reconciliação. O
mundo necessita de pessoas e famílias reconciliadas, de comunidades que
promovam o perdão e a reconciliação.
A caridade, vivida
entre os cristãos, sempre foi muito importante, mas hoje adquire relevância
ainda maior. A primeira comunidade cristã crescia através do testemunho do amor
entre os seus membros. O testemunho comunitário do amor é um traço essencial da
comunidade eclesial, de tal modo que podemos concluir que uma comunidade será
reconhecida como cristã, se praticar o mandamento do amor.
O Papa Francisco tem
mostrado a face amorosa de Deus e da Igreja, com simplicidade. O caminho do
amor de Cristo há de ser trilhado de modo simples e generoso, sem orgulho ou
ostentação. Por isso, devemos reconhecer
que necessitamos crescer sempre mais no amor: entre nós, na Igreja; na família,
nos diversos ambientes e, de modo, especial, para com os pobres, os doentes e
sofredores. Somente o amor de Deus é perfeito. O amor por nós vivido precisa
crescer e amadurecer para se assemelhar ao amor ensinado e vivido por Cristo.
Assim fazendo, estaremos glorificando a Deus na liturgia e na vida, como Cristo
glorificou ao Pai amando-nos até o fim.
sábado, 18 de maio de 2019
Qual a melhor forma de estruturar a PASCOM?
A
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paróquia, aponta a CNBB, é o
lugar onde, por excelência, deve atuar a Pastoral
da Comunicação (Pascom), pois ela, como comunidade, é um espaço
privilegiado para o encontro das pessoas. “Nela,
reflete-se o cotidiano da vida dos cristãos, com suas angústias e esperanças,
em que se abrem inúmeras possibilidades de participação e criatividade,
especialmente para os jovens” (Diretório de Comunicação da Igreja do
Brasil, 263). Contudo, são muitas as dúvidas quando o assunto é qual a
melhor forma de estruturar a Pascom.
Neste artigo procuramos te ajudar a saná-las e partir para a ação.
POR ONDE COMEÇAR
Por se tratar de uma pastoral, é extremamente importante que o primeiro
passo a ser dado seja entrar em sintonia com as ideias e ações do pároco e o
Conselho Paroquial e Pastoral (CPP).
Depois de alinhar os pensamentos com o Conselho Paroquial e Pastoral, a
primeira atitude é reunir uma equipe de pessoas para compor a Pascom. Convide aqueles que você
perceber que possui um perfil comunicador. Depois, determine um coordenador,
que pode ser escolhido pelo pároco ou por votação entre os agentes dessa
pastoral.
Montada a equipe é hora de começar o planejamento. Estabeleça reuniões
mensais para que a equipe possa discutir um plano de ação que contemple a
paróquia como um todo.
QUAL A MELHOR FORMA DE ESTRUTURAR A
PASCOM?
Assim como a Igreja, a Pastoral
da Comunicação é servidora. Coloca-se a serviço de todas as pastorais e
movimentos da paróquia, promovendo a integração da comunidade e ajudando cada
uma das pastorais a atuarem na sociedade. Juntos, todos trabalham em prol da
evangelização, para anunciar a boa-nova do evangelho, o Reino de Deus.
Vejamos o que diz o Diretório de
Comunicação da Igreja do Brasil (cf. n. 248) sobre as características da
abrangência da Pascom. O documento indica:
ü A Pascom deve colocar-se a
serviço de todas as pastorais e movimentos para dinamizar suas ações
comunicativas;
ü Deve promover o diálogo e a comunhão entre as diversas pastorais e
movimentos;
ü Cabe a Pascom capacitar todos os
agentes da paróquia na área da comunicação, especialmente a catequese e a
liturgia;
ü Favorecer o diálogo entre a Igreja e os meios de comunicação;
ü Envolver os profissionais e
pesquisadores da comunicação nas reflexões da Igreja;
ü Desenvolver as áreas da comunicação, como a imprensa, a publicidade e as relações públicas.
ü Pistas para a ação
ü Em união com todas as pastorais e movimentos, cabe a Pascom promover
ações que qualifiquem os trabalhos paroquiais visando uma evangelização
eficaz. Por isso cabe a esta pastoral:
§ Organizar o mural de avisos da
paróquia, mantendo-o sempre atualizado e com informações dispostas de modo
atrativo.
§ Organizar os arquivos de vídeo e de fotos das celebrações da paróquia.
§ Providenciar e cuidar de
equipamentos como: câmeras, dvd, telão, projetores, rádio com cd, aparelhagem
de som, microfones, etc.
§ Em comunhão com o Conselho Paroquial e Pastoral (CPP), tornar conhecido
o calendário anual de eventos da paróquia; produzir o material de divulgação e
formação para as ocasiões e formações da paróquia;
§ Criar e alimentar um site para a
paróquia, além de redes sociais.
§ Informar a diocese sobre notícias acerca da paróquia.
§ Estar em contato com
profissionais dos meios de comunicação para informá-los sobre os eventos e
ações da paróquia, além de criar uma aproximação desses profissionais com a
Igreja.
No entanto, a atuação da Pascom
não deve ser reduzida a um trabalho “braçal”, com meras ações de
comunicação. Toda ação da Pascom,
conforme orienta o Diretório de Comunicação da Igreja do Brasil, deve fazer
parte de uma política global que gere comunhão e interatividade entre a
sociedade e a Igreja, entre os fiéis e sua comunidade (Cf. n. 249).
Com informações da Diocese de Santo André, SP.
sexta-feira, 17 de maio de 2019
quinta-feira, 16 de maio de 2019
quarta-feira, 15 de maio de 2019
terça-feira, 14 de maio de 2019
Dom Walmor, arcebispo de Belo Horizonte-MG, é o novo presidente da CNBB
O
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arcebispo de Belo Horizonte (MG),
dom Walmor Oliveira de Azevedo, foi eleito presidente da Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) durante a 57ª Assembleia Geral da CNBB, realizada de 1º a 10 de maio, em
Aparecida-SP, após receber a maioria absoluta de votos
do total de 301 bispos votantes, no terceiro escrutínio.
Como determina o Estatuto da CNBB, o até então presidente cardeal Sergio da
Rocha perguntou a dom Walmor se aceita ser presidente. “Aceito com humildade, aceito com
temor e aceito à luz da fe”, foram as primeiras palavras que ele
dirigiu à plenária da 57ª Assembleia Geral da CNBB.
Só à luz da fé, segundo dom Walmor Oliveira de Azevedo, será possível
recuperar a força da colegialidade da Igreja no Brasil a partir de uma escuta
muito profunda dos irmãos e do povo de Deus. Ele pediu a Deus que não falte
sabedoria para assumir este serviço.
Nascido em 26 de abril de 1954, dom Walmor é natural de Côcos (BA). É o
primeiro baiano a estar à frente da CNBB. O novo presidente da Conferência é
doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana (Roma, Itália) e mestre em Ciências
Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico (Roma,
Itália).
Em sua trajetória de formação, cursou Filosofia no Seminário
Arquidiocesano Santo Antônio (1972-1973),
em Juiz de Fora (MG), e na Faculdade Dom Bosco de Filosofia, Ciências e Letras (1974-1975), em São João Del-Rei (MG).
De 1974 a 1977, cursou Teologia no Seminário Arquidiocesano Santo Antônio, em
Juiz de Fora. Em 9 de setembro de 1977 foi ordenado sacerdote, incardinando-se
na arquidiocese de Juiz de Fora.
Ministério sacerdotal – Foi pároco da paróquia Nossa Senhora da
Conceição de Benfica (1986-1995) e da
paróquia do Bom Pastor (1996-1998);
coordenador da Região Pastoral Nossa Senhora de Lourdes (1988-1989); coordenador arquidiocesano da Pastoral Vocacional (1978-1984) e reitor do Seminário
Arquidiocesano Santo Antônio (1989-1997).
No campo acadêmico, lecionou nas disciplinas Ciências Bíblicas, Teologia e
Lógica II; coordenou os cursos de Filosofia e Teologia. Em Belo Horizonte, foi
professor da PUC-Minas (1986-1990).
Também lecionou no mestrado em Teologia da PUC-Rio (1992, 1994 e 1995).
MINISTÉRIO EPISCOPAL
Dom Walmor Oliveira de Azevedo foi nomeado bispo auxiliar de Salvador
(BA) pelo Papa São João Paulo II, no dia 21 de janeiro de 1998. Sua ordenação
episcopal foi no dia 10 de maio do mesmo ano. Em 2004, foi nomeado arcebispo
metropolitano de Belo Horizonte (MG), iniciando o ministério em 26 de março
daquele ano. Em outubro de 2008, dom Walmor foi escolhido para ser um dos
quatro representantes do Brasil na XII Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos
Bispos, realizada em Roma.
Em 1999, dom Walmor foi secretário do Regional Nordeste 3 e membro da
Comissão Episcopal de Doutrina da CNBB. A mesma Comissão que, já com o nome de
Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé, presidiu entre 2003 e 2011,
ou seja, por dois mandatos. É membro da Congregação para a Doutrina da Fé, no
Vaticano, desde 2009. O arcebispo de Belo Horizonte também exerceu a
presidência do Regional Leste II da CNBB – Minas Gerais e Espírito Santo.
Em fevereiro de 2014, foi nomeado pelo Papa Francisco membro da
Congregação para as Igrejas Orientais. Desde 2010, o arcebispo é referencial
para os fiéis católicos de Rito Oriental residentes no Brasil e desprovidos de
ordinário do próprio rito.
Com mais de 15 livros publicados, dom Walmor Oliveira de Azevedo é
membro da Academia Mineira de Letras, Cidadão Honorário de Minas Gerais e dos
municípios de Caeté e Ribeirão das Neves. O novo presidente da CNBB também foi
agraciado com a Comenda Dom Luciano Mendes de Almeida, da Faculdade
Arquidiocesana de Mariana, e com o título de Doutor Honoris Causa, da Faculdade
Jesuíta de Filosofia e Teologia (2012).
Com informações da CNBB
segunda-feira, 13 de maio de 2019
domingo, 12 de maio de 2019
IV Domingo da Páscoa – Domingo do Bom Pastor
Cardeal
Arcebispo de Brasília
O
|
4º Domingo da Páscoa é denominado “Domingo do Bom Pastor”, pois nele
sempre se proclama um trecho do capítulo 10 do Evangelho segundo João, que nos
apresenta Jesus como o Bom Pastor. A cada ano, são destacados alguns traços do
Bom Pastor. O breve trecho, hoje
proclamado (Jo 10,27-30), ressalta
que o Bom Pastor conhece as suas ovelhas, dando-lhes a vida eterna, cuidando
delas e protegendo-as. Em resposta, como verdadeiras ovelhas do seu rebanho,
nós somos convidados a escutar a voz do Bom Pastor e a segui-lo, nele
confiando. Ao mesmo tempo, aceitar o Bom Pastor significa aceitar também fazer
parte do seu rebanho, dispondo-se a caminhar unido às outras ovelhas.
No Domingo do Bom Pastor, somos convidados
a rezar especialmente por aqueles que colaboram no pastoreio do rebanho de
Jesus, o Bom Pastor, assumindo a sua vocação e missão na Igreja. Por isso, a
cada ano, neste domingo, realiza-se a Jornada Mundial de Oração pelas Vocações,
recordando-nos que o cultivo das vocações é dever de toda a comunidade, olhando
com especial atenção para as vocações sacerdotais e religiosas.
Agradecemos a todos
os que se dedicam ao serviço vocacional em nossa Igreja, especialmente, aos
formadores dos Seminários, aos animadores da Pastoral Vocacional e aos que
contribuem para a Obra das Vocações Sacerdotais. Necessitamos de maior ajuda
espiritual e material, especialmente, na sustentação de nossos Seminários.
Nesta Jornada Mundial de Oração pelas Vocações, rezemos pelos nossos padres,
diáconos, religiosos e fiéis leigos que se dedicam ao cuidado pastoral,
para que sejam fiéis à sua vocação, seguindo os passos de Jesus, o Bom Pastor.
Nesta ocasião, nós
expressamos sincero agradecimento aos nossos sacerdotes e religiosos, cuja
missão tão bela e exigente nem sempre é devidamente valorizada. Como bem
sabemos, com facilidade se divulgam, na imprensa e nas redes sociais, problemas
e críticas, esquecendo-se de reconhecer e divulgar o bem imenso que nossos
sacerdotes realizam cotidianamente. Aos
nossos queridos padres e religiosos, a nossa sincera gratidão pela dedicação
generosa, pelas renúncias e sacrifícios; pela vida doada a cada dia, no altar e
nas tarefas pastorais; pela cruz da missão carregada, muitas vezes, no
silêncio. A nossa gratidão estende-se aos Senhores Diáconos, pela valiosa
contribuição no cuidado pastoral do rebanho de Jesus, assim como aos fiéis
leigos e leigas, pela generosa dedicação pastoral.
Neste domingo,
confiemos também ao Bom Pastor as nossas MÃES,
rezando especialmente por elas, com amor e gratidão, e felicitando-as com nosso
afetuoso abraço.
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