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Extraordinários da Sagrada Comunhão instituído após o
Concílio do Vaticano II pelo Papa Paulo VI, é um serviço da Igreja composto por
fiéis leigos que têm a missão de facilitar aos párocos e celebrantes a
distribuição da Santa Eucaristia em igrejas, capelas e outros lugares, na
impossibilidade de um Ministro Ordinário (Bispos, Presbíteros e Diáconos).
Para tornar-se um ministro extraordinário, a pessoa deve ser
escolhida pelo pároco. Além disso, é
preciso ter idade mínima de 18 anos, estar engajado na vida paroquial,
preferencialmente já atuando em alguma pastoral ou equipe da igreja, demonstrar
liderança no desempenho de sua missão e apresentar modo digno de vida, segundo
o evangelho.
Os Ministros necessitam ter uma boa formação doutrinária, pois
podem também realizar a celebração da palavra e orientar as pessoas a quem
levam a Eucaristia. Eles devem ensinar e
viver o que a Igreja ensina, especialmente em relação à Eucaristia e as
condições para recebê-la dignamente. Isto exige do Ministro que ele conheça a
doutrina da Igreja, especialmente a fundamentação dogmática, moral e
sacramental.
A
Igreja tem como centro vivo a Eucaristia. Em vista disso multiplicaram-se nas
paróquias e nas comunidades os Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão. O
Documento da CNBB 108 – Ministério e celebração da Palavra assim descreve o
perfil deste ministério exercidos por leigos ou leigas: trata-se de um
ministério confiado ou reconhecido a pessoas que prestam um serviço litúrgico e
de caridade.
Os
Ministros distribuem a sagrada Comunhão nas celebrações da Palavra; ajudam a
distribuir o Pão Eucarístico aos enfermos e, em caso de necessidade,
administram o Viático; na ausência do padre ou diácono, expõe o Santíssimo
Sacramento para a adoração dos fiéis e o repõem sem dar a benção; por vezes
acompanham os velórios; dão a benção aos idosos e doentes.
Os
Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão cumprem um serviço importante não
só nas celebrações litúrgicas, mas na vida toda da comunidade eclesial. Como
ministros da Comunhão Eucarística, sejam também ministros da comunhão fraterna
na comunidade eclesial, especialmente na acolhida dos afastados, na ajuda aos
que necessitam, na reconciliação dos que romperam a amizade.
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