domingo, 28 de abril de 2024

REFLEXÃO LITÚRGICA PARA O 5º DOMINGO DA PÁSCOA – 28/04/2024

Reflexão Dominical – Milicia da Imaculada

N

este 5º DOMINGO DA PÁSCOA, Jesus nos fala da videira e dos seus ramos. Um exemplo muito fácil de ser entendido, principalmente porque Jesus estava falando para agricultores, pessoas que sabiam muito bem por que a videira devia ser podada. Eles sabiam o quanto a poda é benéfica para a planta.

Ao podar a planta, o agricultor não corta somente os galhos secos, ele corta também galhos sadios, vistosos e verdinhos. Ramos que têm tudo para produzir muitos frutos, mas que não estão dispostos a fazê-lo. Esses são cortados e queimados.

Jesus é a Videira e nós, somos os ramos. O agricultor, aquele que cultiva a videira e que também a poda, é o Pai. Jesus repete isso muitas vezes, só não entende essa comparação quem não quer, pois ela é muito clara.

A nossa união com Jesus é sinal de vida. Não existe vida estando separado do tronco. O ramo que se separa da cepa, seca e morre sem produzir frutos. É então, lançado ao fogo como qualquer lenha inútil.

Em compensação, os ramos que se mantêm unidos ao tronco recebem a seiva da vida que os torna fortes, vigorosos e férteis. Produzem muitos frutos e de excelente qualidade.

Essa é a proposta do Evangelho de hoje. Jesus ressalta a união. Por mais dolorido que possa parecer, esse é o único caminho para a felicidade. A poda por si só é algo que machuca, é um corte que deixa suas cicatrizes.

Se a parreira fosse humana e pudesse falar, certamente reclamaria e não entenderia o porquê da poda quando está sendo podada. Assim como, nós não entendemos a dor no momento da dor.

Só mais tarde, muito mais tarde, a parreira entenderia a importância da poda. Ao ver-se toda florida, ao presenciar seus lindos e preciosos frutos, certamente agradeceria a Deus pelos sofrimentos daquele dia.

Assim é o nosso dia a dia. Os obstáculos, os sofrimentos e a luta pela sobrevivência nos fazem crescer, são as podas que nos tornam férteis. Em geral choramos de dor, não compreendemos e não os aceitamos, mas um dia veremos os frutos. Os frutos da verdade e da partilha.

É preciso resignação para aceitar e tentar encobrir as cicatrizes. Toda dor é amenizada pelo amor. O amor mantém o ramo unido ao Tronco, o amor é a flor mais bela, é o fruto maior, o mais colorido e o mais perfumado.

O amor frutifica através de obras, ele é produto de quem se deixa alimentar pela Seiva da Vida que é o próprio Jesus.

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