Reflexão Dominical – Milicia da Imaculada
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este 5º DOMINGO DA PÁSCOA, Jesus nos fala da videira e dos seus ramos. Um
exemplo muito fácil de ser entendido, principalmente porque Jesus estava
falando para agricultores, pessoas que sabiam muito bem por que a videira devia
ser podada. Eles sabiam o quanto a poda é benéfica para a planta.
Ao
podar a planta, o agricultor não corta somente os galhos secos, ele corta
também galhos sadios, vistosos e verdinhos. Ramos que têm tudo para produzir
muitos frutos, mas que não estão dispostos a fazê-lo. Esses são cortados e
queimados.
Jesus
é a Videira e nós, somos os ramos. O agricultor, aquele que cultiva a videira e
que também a poda, é o Pai. Jesus repete isso muitas vezes, só não entende essa
comparação quem não quer, pois ela é muito clara.
A
nossa união com Jesus é sinal de vida. Não existe vida estando separado do
tronco. O ramo que se separa da cepa, seca e morre sem produzir frutos. É
então, lançado ao fogo como qualquer lenha inútil.
Em
compensação, os ramos que se mantêm unidos ao tronco recebem a seiva da vida
que os torna fortes, vigorosos e férteis. Produzem muitos frutos e de excelente
qualidade.
Essa
é a proposta do Evangelho de hoje. Jesus ressalta a união. Por mais dolorido
que possa parecer, esse é o único caminho para a felicidade. A poda por si só é
algo que machuca, é um corte que deixa suas cicatrizes.
Se
a parreira fosse humana e pudesse falar, certamente reclamaria e não entenderia
o porquê da poda quando está sendo podada. Assim como, nós não entendemos a dor
no momento da dor.
Só
mais tarde, muito mais tarde, a parreira entenderia a importância da poda. Ao
ver-se toda florida, ao presenciar seus lindos e preciosos frutos, certamente
agradeceria a Deus pelos sofrimentos daquele dia.
Assim
é o nosso dia a dia. Os obstáculos, os sofrimentos e a luta pela sobrevivência
nos fazem crescer, são as podas que nos tornam férteis. Em geral choramos de
dor, não compreendemos e não os aceitamos, mas um dia veremos os frutos. Os
frutos da verdade e da partilha.
É
preciso resignação para aceitar e tentar encobrir as cicatrizes. Toda dor é
amenizada pelo amor. O amor mantém o ramo unido ao Tronco, o amor é a flor mais
bela, é o fruto maior, o mais colorido e o mais perfumado.
O
amor frutifica através de obras, ele é produto de quem se deixa alimentar pela
Seiva da Vida que é o próprio Jesus.
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