quinta-feira, 31 de outubro de 2024

Palácio dos Pobres: o maior abrigo a vulneráveis do Nordeste brasileiro

 

Rafaella Ramos - Vatican News

E

m Maceió, capital de Alagoas, a Casa de Ranquines, instituição vinculada à Arquidiocese de Maceió, inaugurou o “Palácio dos Pobres”, um novo espaço de acolhimento destinado às pessoas em situação de rua, localizado no Centro da capital alagoana e em funcionamento desde agosto deste ano.

Situado na antiga sede da Cúria Metropolitana, o edifício histórico, agora restaurado, passou a acolher até quatrocentas pessoas, oferecendo não apenas abrigo, mas também dignidade e cuidados integrais àqueles em condições de vulnerabilidade social.

A inauguração contou com uma missa presidida pelo arcebispo dom Carlos Alberto Breis Pereira, O.F.M., onde religiosos e membros da comunidade celebraram a reabertura do espaço, vendo-o como um compromisso cristão de acolhimento aos mais necessitados.

“Essa casa, que já foi residência dos arcebispos, será agora um refúgio para aqueles que carecem de amor e respeito”, ressaltou dom Beto Breis durante sua homilia, expressando sua emoção diante da nova função social do local.

Além da missa, o evento incluiu a bênção do espaço e um almoço compartilhado entre o clero, os acolhidos e a comunidade.

O local almeja mais do que a provisão de abrigo e alimentação; sua missão é promover a reintegração social e incentivar o desenvolvimento pessoal dos atendidos. A instituição oferece cerca de duas mil refeições diárias, além de kits de higiene, atendimento psicológico, consultas com assistentes sociais e acolhimento vinte e quatro horas.

Frei João, diretor da Casa, destacou que cada ação representa um gesto de solidariedade e cuidado, reafirmando o compromisso com a transformação de vidas. “Nossa missão aqui é oferecer dignidade e esperança, para que cada pessoa que nos procura possa reescrever sua história”, afirmou.

O contínuo trabalho de assistência e reintegração social realizado pela Casa de Ranquines responde aos desafios da desigualdade em Alagoas, onde muitas pessoas ainda vivem em situação de extrema pobreza.


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