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omeça nesta segunda-feira, dia 25 de
novembro e termina no domingo, dia 1º de dezembro, a FESTA DA MEDALHA MILAGROSA na
Igreja Matriz de Nossa Senhora das Graças, Paróquia de Santa Catarina Labouré,
no Aldebaran, em Maceió-AL, que tem como pároco o Padre Edvaldo Afrânio dos
Santos.
Com
o tema: “Mãe da Esperança e Peregrina na fé”, a programação se inicia nesta segunda-feira
(25/Nov) com o Setenário da Medalha Milagrosa às 18h30, hasteamento da bandeira
da Paróquia às 19h10 e Santa Missa às 19h30.
A
programação se repete até a sexta-feira (29/Nov), com o Setenário da Medalha
Milagrosa e a Santa Missa nos mesmos horários.
No
sábado (30/Nov), o Setenário da Medalha Milagrosa acontecerá às 16h30 e a Santa
Missa às 17h30.
No
domingo (1º/Dez), o Setenário da Medalha Milagrosa acontecerá às 8h e teremos duas Santas Missas - às 9h e às 17h, seguida de Procissão e Bênção do Santíssimo.
Na quarta-feira
(27/Nov), Dia de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa, também conhecida como
Nossa Senhora das Graças ou Nossa Senhora Medianeira de Todas as Graças,
teremos a distribuição e Bênção das Medalhas Milagrosas.
Durante todos os dias
da Festa, os Movimentos, Pastorais e Grupos da Paróquia de Santa Catarina
Labouré, após as Missas, promoverá no pátio da Igreja - Cantinhos de Lanches
com uma variedade de guloseimas que serão vendidas para ajudar nas despesas da
festa. No domingo, após o encerramento da Procissão e Bênção do Santíssimo,
será realizado o sorteio de uma Moto zero quilômetro para os fiéis que adquiriram
o bilhete.
Celebrar a Festa da
Medalha Milagrosa é acolher Maria como Medianeira de todas as graças e acreditar
que ela continua a derramar suas bênçãos sobre seus filhos e filhas queridos,
como revelou Santa Catarina Labouré.
Neste ano de oração,
em preparação ao Jubileu de 2025, caminhemos com a nossa Mãe, que foi sempre
presença marcante na Igreja em oração com os discípulos e verdadeira peregrina da
fé, caminhando hoje conosco pelas estradas da vida.
Todos estão
convidados a participar com amor e devoção da programação da Festa da Medalha Milagrosa,
cantando os louvores a Deus pela intercessão da Virgem Maria, Senhora da
Medalha Milagrosa, Nossa Senhora das Graças, Nossa Senhora Medianeira de Todas
as Graças.
CONHEÇA A HISTÓRIA DA MEDALHA MILAGROSA
Em 1830, no dia 27 de
novembro, deu-se a aparição de Nossa Senhora a Santa Catarina Labouré, da
Congregação das Filhas da Caridade, à Rue du Bac 140, em Paris. Nessa ocasião,
a Mãe de Jesus mostrou o modelo da medalha que Ela desejava que fosse cunhada
como sinal de grandes graças que ela obteria junto ao seu Divino Filho.
Essa Medalha traz
inúmeras mensagens, e a primeira delas é atinente a Imaculada Conceição de
Maria, dogma que seria proclamado dia 8 de dezembro de 1854, por Pio IX, na
Bula Ineffabilis Deus. As mãos abertas da Medianeira de todas as graças é outra
grande lição. É o resumo do papel da Virgem Maria na história da salvação, no
Evangelho.
Adite-se a cruz de Cristo nela, sacrificado pelos homens, e Maria, exemplo de
fé ao pé da cruz, representada pelo “M” de seu nome. O coração de Jesus e de
Maria a atestar o amor imenso do Salvador e de Sua Mãe por todos os remidos. As
doze estrelas lembram a mulher do Apocalipse (cf. Ap 12,1). Ela é
aquela que deu nascimento ao corpo humano de Cristo e à Igreja, que dá
nascimento aos batizados que formam o Corpo Místico de Jesus.
As 12 estrelas,
lembram também das 12 tribos de Israel e dos doze apóstolos, a MEDALHA
MILAGROSA tem um aspecto também profundamente missionário. Adite-se que, no
século XIX, imperava por toda parte a negação de Deus com o endeusamento da
ciência, que pretendia responder a todas as questões religiosas e filosóficas.
QUAIS SÃO AS MENSAGENS DA
MEDALHA MILAGROSA?
A literatura da época
estava impregnada de ateísmo, levando as mentes ao irracional e ao fantástico.
Além disso, quando, em 1830, ia se instalar um regime político antirreligioso,
desenvolvendo uma forma de capitalismo liberal particularmente materialista, a
Virgem, então, propõe não um objeto científico, mas um objeto simples, uma
medalha a falar das realidades celestes. A difusão dessa peça se dá no momento
também de uma renovação do Catolicismo social com Frederico Ozanam e as
Conferências de São Vicente de Paulo. Ocorria uma vitalidade da reflexão
universitária e literária católica. Tudo isso era reforçado com a medalha que
mostrava a intervenção de Deus na história não só da França, mas de todo o
mundo.
O Arcebispo de Paris,
a quem Catarina Labouré levou o pedido de Nossa Senhora, para que se cunhassem
as medalhas, percebeu a riqueza doutrinária que ela continha. Em 1832, houve a
primeira distribuição dessas peças por ocasião da epidemia de cólera, que
dizimava a capital francesa. As primeiras 20 mil medalhas foram confeccionadas,
em 1830, ano em que essa epidemia, vinda da Rússia, por meio da Polônia,
irrompeu, em Paris, a 26 de março, ceifando vidas, num imenso cântico fúnebre.
Num só dia, houve 861 mortes. No total, foram registradas, oficialmente, 18.400
mortes; porém, na realidade, houve mais de 20 mil. As descrições da época são
aterradoras: em quatro ou cinco horas, o corpo de um homem, em perfeita saúde,
reduzia-se ao estado de um esqueleto.
MILAGRE DA MEDALHA
Como se fora num
abrir e fechar de olhos, jovens cheios de vida tomavam o aspecto de velhos
carcomidos, e logo depois não eram senão cadáveres. Nos derradeiros dias de
maio, a epidemia parecia recuar. Na segunda quinzena de junho, no entanto, um
novo surto da doença redobrou o pânico do povo. Mas, finalmente, no dia 30 de
junho, a Casa Vachette entrega as primeiras 1.500 medalhas, que são
distribuídas pelas Filhas da Caridade e abrem o cortejo sem fim das graças e
dos milagres: curas maravilhosas se deram e a epidemia foi debelada.
Houve, depois, a
conversão de Alfonso Ratisbona do Judaísmo para o Cristianismo, e ele se pôs a
trabalhar para a aproximação dos judeu-cristãos.
A Igreja falava na
santa medalha, mas o povo logo a chamou de MEDALHA MILAGROSA. Quando Santa
Catarina Labouré faleceu, dia 31 de dezembro de 1876, já um bilhão de medalhas
tinham sido distribuídas. Cumpre sempre que a Santa Igreja chama de
“sacramental” alguns objetos abençoados pelo sacerdote, tais como: as medalhas
milagrosas e de São Bento, o escapulário de Nossa Senhora do Carmo e o terço.
Não transmite por si mesmos a graça como os sacramentos, mas penhoram as
bênçãos divinas e ajudam os cristãos a progredirem na fé, na esperança, na
prática das outras virtudes e na vida de oração.
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