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Eucaristia é fonte e centro de toda a vida
cristã, de tal forma que se pode afirmar que a Igreja vive da Eucaristia.
Neste sentido, o serviço litúrgico dos Ministros Ordinários da Comunhão
Eucarística deve ser entendido como expressão do cuidado pastoral para promover
a devoção ao mistério eucarístico.
O
Ministro da Eucaristia é o bispo e o padre. O Diácono é Ministro Ordinário da
Comunhão Eucarística, mas não é Ministro da Eucaristia. O Ministro por
excelência da Eucaristia é aquele que preside a Eucaristia.
Os
Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística levam a Palavra e a presença
da Igreja em tantas situações de doenças, velhice ou dificuldades de locomoção.
Por isso, os Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística devem estar em
íntima comunhão com o sacerdote e as Pastorais, Grupos, Movimentos e Equipes da
Paróquia.
Todos
os Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística devem, não só no seu
período formativo, mas em todo o tempo de seu ministério extraordinário estar
em sintonia com os documentos que pedem a Igreja: primeiramente a que foi
promulgada pela Sagrada Congregação da Disciplina dos Sacramentos, Instrução
Immensae Caritatis, de 29 de janeiro de 1973.
Vale
a pena refletir o que pede a Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos
Sacramentos, com a Instrução Redemptionis Sacramentum, de 25 de março de 2004.
No Ritual Romano – Sagrada Comunhão e culto do Mistério eucarístico fora da
Missa.
O
Conselho Pontifício para os Leigos promulgou a Instrução acerca de algumas
questões sobre a colaboração dos fiéis leigos no sagrado ministério dos
sacerdotes.
Os
Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística devem ser homens e mulheres reconhecida
idoneidade cristã, fé esclarecida, adequada preparação doutrinal, comunhão
eclesial e vida cristã íntegra; ter recebido os três sacramentos da iniciação
cristã; ter recebido o sacramento do matrimônio, se viver em união conjugal;
demonstrar fé na presença sacramental do Senhor, sólida piedade eucarística e
comunhão frequente; ter compromisso na vida pastoral da comunidade que vão
servir; ter a devida maturidade humana, honestidade reconhecida e comportamento
equilibrado; possuir nível cultural adequado à comunidade que vão servir; ter
boa aceitação pela comunidade a que se destinam.
Os
Ministros Extraordinários da Comunhão exercem este ministério sob a
responsabilidade do sacerdote responsável da comunidade que tiver pedido a sua
nomeação, no âmbito da sua paróquia ou comunidade; a não ser em caso de
urgência, não levem a comunhão a doentes de outra paróquia ou comunidade, sem
consentimento do respetivo responsável.
Os
Ministros Extraordinários da Comunhão esforçar-se-ão por desempenhar bem, com
dignidade e nobreza, o seu ministério, quer no serviço à comunidade celebrante,
quer aos doentes ou ausentes.
São
missões dos Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística: a distribuição
da sagrada comunhão na Missa; a distribuição da sagrada comunhão aos doentes,
em suas casas; a distribuição da sagrada comunhão fora da Missa, na igreja; a
exposição do Santíssimo Sacramento para adoração, não lhes sendo permitido em
ocasião alguma dar a bênção com o Santíssimo;
em caso excecional, animar a assembleia dominical na ausência de
presbítero, tendo presente que o exercício regular deste ministério carece de
expressa nomeação do Bispo diocesano e não se confunde com a nomeação para
ministro extraordinário da comunhão.
O
Papa Francisco ensinou que: “O gesto de Jesus que deu aos seus discípulos o seu
Corpo e o seu Sangue na última Ceia, continua ainda hoje pelo ministério do
sacerdote e do diácono, ministros ordinários da distribuição aos irmãos do Pão
da vida e do Cálice da salvação”.
Depois
de ter partido o Pão consagrado, isto é, o Corpo de Jesus, o sacerdote o mostra
aos fiéis, convidando-os a participar do banquete eucarístico, dizendo as
palavras: “Felizes os convidados para a Ceia do Senhor: eis o Cordeiro de Deus
que tira os pecados do mundo”. Este convite inspirado em uma passagem do
Apocalipse – recordou o Santo Padre – “nos chama a experimentar a íntima união
com Cristo, fonte de alegria e de santidade”: “É um convite que alegra e ao
mesmo tempo impele a um exame de consciência iluminado pela fé.
Se
por um lado, de fato, vemos a distância que nos separa da santidade de Cristo,
por outro acreditamos que o seu Sangue é “derramado pela remissão dos pecados”.
Todos nós fomos perdoados no batismo e todos nós somos e seremos perdoados cada
vez que nos aproximarmos do Sacramento da Penitência.
E
não esqueçam, Jesus perdoa sempre, Jesus não se cansa de perdoar, somos nós que
nos cansamos de pedir perdão.
A
Igreja é agradecida pelo trabalho dos Ministros Extraordinários da Comunhão
Eucarística, evangelizadores que levam a Santíssima Eucaristia como sacramento
de salvação, pão da vida, alimento que nos sustenta para darmos testemunho do
Evangelho e contagiar pela nossa fé na Eucaristia que faz a Igreja e transforma
o mundo.
Fonte: Site da CNBB
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