segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

A CURA PELA FÉ - Artigo de James Magalhães de Medeiros

A CURA PELA FÉ
James Magalhães de Medeiros
Membro do MFC Maceió e Desembargador do TJ/AL
 
James Magalhães de Medeiros
P
ossivelmente e com certeza outras pessoas já escreveram sobre o tema. Eu mesmo já li a respeito, e como cristão católico acredito na cura espiritual, com os poderes de Deus, Criador de tudo e de todos. Lendo e observando a Bíblia Sagrada, encontramos no antigo e no novo testamento, passagens e fatos sobre a cura através da fé. Além de que o próprio Jesus, filho encarnado de Deus, exerceu o seu ministério curando física e espiritualmente. Em todos os registros de cura inseridos na Bíblia, observamos que o elemento principal e imprescindível é a fé. Sem a fé nada se opera. Ter fé, portanto, é acreditar no resultado colimado, sem dúvidas. Narra o evangelho de Mateus 9, 18/22, que Jesus conversava com os discípulos e o povo, quando aparece um chefe da sinagoga, de nome Jairo, desesperado, comunicando a morte de sua filha e pedindo ao Mestre que fosse até a sua casa, para impor as suas mãos, pois assim agindo ela voltaria a viver. No percurso até a casa de Jairo uma mulher, enferma, com fluxo de sangue, há doze anos, aproxima-se de Jesus e toca-lhe a vestimenta, por trás, na certeza de ficar curada. Jesus então volta-se, fixa-lhe o olhar, e fala: “Tem confiança, minha filha, tua fé te salvou.” Continuou caminhando até a casa de Jairo, quando operou outro milagre, retornando a vida de sua filha.

No mês de dezembro próximo findo (2013) tomei conhecimento de que FÉ PODE (MESMO) CURAR, segundo matéria publicada na revista SAÚDE É VITAL, nº 371, ps 24/31, conforme bem explícito em sua chamada de capa, seguida com a breve afirmação/comentário: “Não é milagre! A ciência começa a explicar por que ela ajuda a vencer e prevenir doenças, de infarto a câncer.” Já em sua carta ao leitor, a diretora de redação da referida revista, Lúcia Helena de Oliveira, afirma que “a reportagem da página 24 é uma matéria de embasamento científico rigoroso, sem querer defender essa ou aquela religião.” E que os seus competentes autores – Diogo Sponchiato, Theo Ruprecht e Thaís Manarini - “usaram sem economia a expressão “espiritualidade” em vez de “religiosidade”, por que a primeira implica acreditar numa força maior sem necessariamente pertencer a uma religião.”

Não importa qual seja o argumento trazido, o que interessa mesmo é que a medicina, diante de evidências, já reconhece que a espiritualidade ajuda a vencer e a prevenir doenças. Conforme se extrai da matéria sob argumentação, o psicólogo Esdras Vasconcelos, professor da Universidade de São Paulo, contextualiza: “A medicina e a espiritualidade foram separadas no século passado, mas, no últimos anos, a própria ciência está tratando de reuni-las.” Frente ao crescimento desses fatos envolvendo medicina e espiritualidade, a Sociedade Brasileira de Cardiologia já criou o seu Grupo de Estudos em Espiritualidade e Medicina Cardiovascular – Gemca, na certeza de que “Já não temos dúvidas de que a fé contribui para a saúde. Queremos entender melhor agora até onde vão seus efeitos e de que forma ela os propicia”, esclarece o cardiologista Mário Borba, diretor científico do projeto. Em concluindo, podemos dizer que, com fé e esperança venceremos, pois Deus está conosco.


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