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o início do século XIX, o povoado de Maceió
já estava formado, exatamente com esse nome, pois antes era Engenho Massayó (terra alagadiça, na linguagem indígena) fundado
pelo capitão Apolinário Fernandes Padilha: a atual Praça Dom Pedro II. O
engenho ficava onde hoje é a Assembleia Legislativa, a casa grande, ao lado,
onde é atualmente a Biblioteca Pública e a capela em louvor a São Gonçalo do
Amarante, no meio do morro do Jacutinga, atrás da atual Catedral. Foram
surgindo novos moradores e ocupando o espaço que o senhor de engenho destinou
como patrimônio da Igreja.
Num dia de intenso sol, ele estava próximo à
igrejinha, olhando sua roça quando avista um navio afundando na Enseada de
Jaraguá. Ajoelha-se e reza pedindo a proteção de Nossa Senhora dos Prazeres,
para que o naufrágio não se consolidasse. E foi atendido. Mandou buscar uma
imagem de sua protetora em Portugal e a partir daí passou a ser a padroeira de
Maceió. Seu sonho se transformou em realidade várias décadas depois que a
capela foi substituída por uma bela matriz construída logo abaixo do morro e
que recentemente completou 150 anos de existência, não mais com a imagem que o
capitão devotava, mas uma em tamanho natural, bela e venerada por todos os
católicos no alto do altar-mor de nossa Catedral, doada pelo Barão de Atalaia.
A CATEDRAL E SUA
HISTÓRIA
Governava a Província Cansanção do Sinimbú. O
lançamento da primeira pedra processou-se na tarde do dia 22 de julho de 1840. Em
20 de dezembro de 1859, o Visitador Diocesano Côn. Afonso de Albuquerque
procede à bênção do majestoso templo.
No dia 31, após Missa solene, o Visitador
Diocesano benze a nova imagem da Padroeira, imponente escultura, ofertada pelo
Barão de Atalaia. À tarde, sua majestade D. Pedro II transpõe os umbrais do
templo. Com notas vibrantes é entoado o hino de ação de graças.
O Pároco de Maceió, quando da inauguração da
nova Matriz, era o Côn. João Barbosa Cordeiro, cujo nome está ligado à
principal obra de assistência hospitalar de nossa capital, o Hospital de
Caridade, depois Santa Casa de Misericórdia, que ele idealizou e fundou em
1851.
O Decreto de 02/07/1900, do Papa Leão XIII,
criava a Diocese de Alagoas e, conjuntamente, elevava à dignidade de igreja
episcopal e Catedral, a Matriz de Maceió, nela instituindo a sede episcopal
para aquele que deveria ser chamado bispo de Alagoas.
ORAÇÃO DE NOSSA
SENHORA DOS PRAZERES
Ó Virgem senhora dos Prazeres lembrai-vos de
que além de nossa Mãe amabilíssima, sois nossa padroeira, nossa Soberana e
Rainha a cuja guarda se colocaram os nossos antepassados, cheios de uma filial
confiança.
Amparai-nos, ó Maria, consolai-nos nas
tristezas e tribulações, desse vale de lágrimas, e mostrai-nos que sois nossa
Mãe, envolvendo-nos nas dobras de vosso manto de doçura e misericórdia.
E assim, como soubestes haurir dos mistérios
sagrados de vosso Filho, toda razão de vossos prazeres, e, agora, vos alegrais
com o esplendor da glória celeste, obtendo-nos a graça de uma alegria
constante, pela perfeita união com Jesus na vida, e pela posse da eterna glória
no céu. Amém
Fonte: Site da Arquidiocese
de Maceió
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