Jorge Maciel
E
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m quatorze de maio de mil novecentos e
oitenta e oito, há exatos vinte e sete anos, recebi o maior presente que Deus
poderia me dar, uma companheira perfeita, um amor para toda a vida... o SIM da
minha amada Penha Maciel.
Foram somente vinte e oito dias de namoro e
desde o primeiro dia já tinha a certeza que seria Penha a mulher da minha vida,
e já passam vinte e sete anos de convivência, onde o amor, paciência, renúncia
e compreensão prevaleceram em nossas vidas.
Demos aos pequenos projetos a mesma
importância dos grandes projetos de nossas vidas. Nossos objetivos sempre foram
comuns e dávamos os mesmos valores, fosse um objetivo meu, fosse um objetivo
dela. Estávamos sempre unidos, seja qual fosse o projeto.
Sempre estivemos de mãos dadas e diariamente
ao acordar, dizemos: bom dia meu amor, e por mais pesado que fossem nossos
dias, nunca dormimos zangado um com o outro.
Nesses vinte e sete anos, o companheirismo
foi o ponto forte, sempre com bom humor e otimismo, agindo com sabedoria e
tratando o outro com respeito e amor, escutando com atenção, demonstrando
admiração e confiança pelo outro.
O perdão e o esquecimento sempre estiveram
presentes quando, sem pensar, falávamos algo que magoasse o outro. Procuramos
sempre proporcionar uma atmosfera onde cada qual possa crescer na busca
recíproca do bem do outro.
Carinho, gratidão, compreensão, amor,
galanteios e cortesia, sempre estiveram presentes em nossas vidas, momentos
mágicos que permanecem no dia a dia.
Hoje, ao comemorar Bodas de Crisoprásio,
tenho a certeza de que nosso casamento não tende a acabar, mas ampliar-se cada
vez mais, uma vez que já conhecemos os vícios, virtudes, manias e costumes um
do outro, e principalmente, nos amamos mais do que o primeiro dia que nos
conhecemos, há vinte e sete anos e vinte e oito dias atrás.
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