terça-feira, 31 de maio de 2022
segunda-feira, 30 de maio de 2022
domingo, 29 de maio de 2022
sábado, 28 de maio de 2022
REFLEXÃO LITÚRGICA DA SOLENIDADE DA ASCENSÃO DO SENHOR - 29/05/2022
Dom Paulo Cezar
Costa, Arcebispo de Brasília
VÓS SEREIS
TESTEMUNHAS DE TUDO ISSO!
C |
elebramos hoje a ASCENSÃO DO SENHOR.
A Palavra de Deus que ouvimos, apresenta-nos a Ascensão como caminho de
glorificação de Jesus (At 1, 3-11; Lc 24, 46-53). A ascensão é a
expressão plena e definitiva da Páscoa. O Senhor Jesus sofreu a morte,
ressuscitou e agora está sentado à direita do Pai: “(…) Ele manifestou sua
força em Cristo, quando o ressuscitou dos mortos e o fez sentar-se à sua direita
nos céus” (Ef 1, 20). A cabeça foi glorificada e também o corpo.
Todos aqueles e aquelas que seguem o Senhor Jesus neste mundo, como seus
discípulos e discípulas, participarão desta mesma glória do Senhor ressuscitado
e exaltado, pois Ele é a cabeça da Igreja, e a Igreja é o seu corpo. A vitória
da cabeça é também vitória do corpo. O prefácio da solenidade expressa bem esta
realidade: “Ele nossa cabeça e princípio, subiu ao céu, não para afastar-se
de nossa humanidade, mas para dar-nos a certeza de que nos conduzirá à gloria
da imortalidade” (prefácio da Ascensão do Senhor I).
O Senhor foi ao Pai.
O Evangelho descreve a cena com beleza: “Jesus levou-os para fora, até perto
de Betânia. Ali ergueu as mãos e abençoou-os. Enquanto os abençoava, afastou-se
deles e foi levado para o céu” (Lc 24, 50 – 51). Jesus ressuscitado
é o sumo sacerdote que cumpriu o sacrifício definitivo da sua morte e
ressurreição. Por isso, Ele, como Senhor, abençoa os seus. O gesto dos
discípulos é de adoração: prostram-se diante d’Ele. A adoração será também a
atitude da Igreja, fiel discípula do Senhor, no decorrer da história até o fim
dos séculos.
Mas qual é o papel
dos discípulos agora? Devem ser testemunhas de Jesus Cristo neste mundo. Devem
fazer com que o Evangelho parta de Jerusalém e chegue até os confins da terra: “O
Cristo sofrerá e ressuscitará dos mortos ao terceiro dia e, no seu nome, serão
anunciados a conversão e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por
Jerusalém. Vós sereis testemunhas de tudo isso” (Lc 24, 46-48). Ser
testemunha implica testemunhar com a vida, com as palavras tudo aquilo que
viveram. Os apóstolos cumpriram a esta missão.
Jesus promete aos
discípulos que os há de assistir no cumprimento da missão e vai lhes mandar o
Espírito Santo: “Mas recebereis o poder do Espírito Santo que descerá sobre
vós para serdes minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e na Samaria,
e até os confins da terra” (At 1, 8). Os discípulos receberam o
Espírito e conduzidos pelo Espírito fizeram com que a obra da evangelização
saísse de Jerusalém e chegasse até Roma, centro do mundo de então. O Espírito é
aquele que conduz a Igreja a sair de si e a anunciar, a testemunhar Jesus
Cristo. O objeto do testemunho é Jesus Cristo morto e ressuscitado. O Espírito
coloca a Igreja e cada um de nós na estrada da missão.
Que a celebração da ASCENSÃO
DO SENHOR nos ajude a perceber que o Senhor foi ao Pai, mas está, de uma
forma nova, no meio de nós, e que Se dá a nós por meio da Palavra, da
Eucaristia, do irmão pobre e necessitado.
Coloquemo-nos, então, no caminho da missão, anunciando Jesus Cristo para
tantas pessoas que esperam o nosso anúncio, o nosso testemunho.
sexta-feira, 27 de maio de 2022
quinta-feira, 26 de maio de 2022
quarta-feira, 25 de maio de 2022
terça-feira, 24 de maio de 2022
segunda-feira, 23 de maio de 2022
domingo, 22 de maio de 2022
sábado, 21 de maio de 2022
REFLEXÃO LITÚRGICA DO VI DOMINGO DA PÁSCOA – 22/05/2022
Dom Paulo Cezar
Costa, Arcebispo de Brasília
SOMOS MORADA DE DEUS
O |
Evangelho deste VI DOMINGO DA PÁSCOA (Jo
14, 23-29) expressa bem a realidade que acontece na vida de cada cristão,
de cada pessoa que ama e segue Jesus Cristo: SER MORADA DA TRINDADE E SER
ENSINADO PELO ESPÍRITO SANTO.
Está
próxima a partida de Jesus e Ele percebe a angústia dos discípulos: “não se
perturbe o vosso coração” (Jo 14, 27). Jesus mostra que não os
deixará órfãos, desamparados, mas estará com os Seus discípulos de uma forma
nova. O discípulo é a pessoa que ama Jesus, mas não com um amor qualquer, é
aquele que tem um amor gratuito por Jesus. O verbo usado para expressar este
amor é ágape, que expressa o amor na sua gratuidade, o amor de Deus. O caminho
do discipulado de Jesus é aquele de ter por Ele um amor gratuito, ou seja, não
O amamos por interesse, por troca, mas O amamos porque Ele é o nosso Salvador,
o nosso Senhor.
E
quem ama Jesus, demonstra esse amor para com Ele guardando a Sua Palavra,
colocando em prática a Sua Palavra. Mas Jesus é a Palavra, o Logos. O discípulo
é aquele que vive de Jesus e, vivendo de Jesus, coloca em prática as palavras
da Palavra, que é o Logos. E então será amado pelo Pai e a Trindade fará morada
na vida desta pessoa: “meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa
morada” (Jo 14, 23). Com Jesus, que se abre intimamente aos
discípulos, também o Pai vem a eles; eles serão inseridos na comunhão de vida e
de amor com Deus. Aquela morada, que é esperada para o fim dos tempos de Deus
com o seu povo, expressa pela imagem da Jerusalém celeste (Ap 21, 10-14.
22-23), da segunda leitura, é inserida de modo espiritualizado no presente
da vida do discípulo e da comunidade. Claro que esta comunhão não é ainda a
realização última da promessa, pois haverá ainda uma comunhão eterna com a
Trindade Santa na eternidade. Mas, no hoje da história, o discípulo já vive, já
experimenta essa comunhão com o mistério Santo de Deus.
Jesus
promete aos discípulos o Espírito da verdade, o Espírito Santo (Jo 14, 26).
O Espírito ensinará tudo e recordará tudo o que Jesus ensinou para os
discípulos. O verbo recordar é clássico na teologia de são João. O Espírito
exercerá na Igreja este duplo papel: ensinar e recordar. O Espírito ensina, que
dizer, vai nos fazendo sair da nossa visão meramente humana das coisas e vai
nos mostrando, inserindo-nos na visão que Deus tem do mundo, das coisas, da
realidade. O Espírito é aquele que faz memória de Jesus Cristo, que fará com
que os discípulos entrem no mistério mais profundo das palavras de Jesus
Cristo, no sentido mais profundo dos seus ensinamentos. É o Espírito que abre
para a Igreja e para cada seguidor de Jesus Cristo o sentido mais profundo das
Palavras, dos ensinamentos de Jesus.
Que
o encontro com esta Palavra de Deus nos conscientize de que Deus habita em nós
e que nos ajude a tomarmos consciência desta realidade, conduzindo-nos a uma
abertura maior ao Espírito, permitindo que Ele nos ensine e rememore Jesus
Cristo.
sexta-feira, 20 de maio de 2022
quinta-feira, 19 de maio de 2022
quarta-feira, 18 de maio de 2022
terça-feira, 17 de maio de 2022
segunda-feira, 16 de maio de 2022
domingo, 15 de maio de 2022
sábado, 14 de maio de 2022
REFLEXÃO LITURGICA DO V DOMINGO DA PÁSCOA - 15/05/2022
Um novo mandamento
Dom Anselmo
Chagas de Paiva, OSB
Diretor da
Faculdade de São Bento/RJ
O |
Evangelho
deste domingo nos mostra o discurso de Jesus aos seus discípulos por ocasião da
última ceia. Jesus sabe que lhe restam poucas horas de vida e sente a necessidade
de deixar algumas instruções com um típico sabor testamentário. Inicia com a
expressão “meus filhinhos” (v. 33), fazendo lembrar um pai a
transmitir aos seus filhos o que é essencial e verdadeiramente
fundamental. Assim como os filhos
consideram sagradas as palavras que o pai lhes diz no leito, antes da morte,
também Jesus quer que os seus discípulos não esqueçam jamais as palavras que
ele quer deixar: “Dou-vos um novo mandamento: amai-vos uns aos outros como
eu vos tenho amado” (v. 34).
Jesus fala em um “novo
mandamento”. A novidade deste novo mandamento é que não se trata do antigo
e conhecido mandamento que ordenava “amar ao próximo como a ti mesmo” (Lv
19,18). A própria construção da frase, sugere que o “novo” deste
mandamento consiste, exatamente, no “como eu vos amei”. Nem a palavra
amar, nem o mandamento do amor são novos. Novo é amar como Jesus, amar em
Jesus, por causa de sua palavra impressa em cada página do evangelho.
O verbo “agapaô” –
traduzido do grego como amar, aqui utilizado, define, o amor que faz dom de si,
o amor até ao extremo, o amor que não guarda nada para si, mas é entrega total
e absoluta. O ponto de referência no amor é o próprio Jesus, como prescreve o
complemento da frase “como eu vos tenho amado”. Amar consiste em acolher,
em pôr-se ao serviço dos outros, em dar-lhes dignidade e liberdade pelo amor, e
isso sem limites. Jesus é a norma, agora traduzida em palavras, o que ele mesmo
manifestou com seus atos, para que os seus discípulos tenham uma referência. O amor, igual ao de Jesus, que os discípulos
devem manifestar entre si será visível para todos (v. 35). Trata-se de um amor universal, capaz de
transformar todas as circunstâncias negativas e todos os obstáculos em ocasiões
para progredir no amor.
O estilo divino desse
amor de Cristo tem que ser o modelo do nosso amor. De tal sorte que nossa presença junto aos
irmãos seja uma sombra da presença do próprio Cristo. Um amor que presta em favor dos irmãos, os
mais humildes serviços, como fez Jesus.
Cristo se identifica com o outro, especialmente com os mais
necessitados. É uma verdade que somente
os cristãos, mediante a fé, podem ver Cristo na pessoa do outro, pois será a
partir deste amor a base do nosso julgamento final, pois ele mesmo disse: “Tive
fome e não me destes de comer, tive sede e não me destes de beber…”. E
completa: “Todas as vezes que o deixastes de fazer a um destes pequeninos,
foi a mim eu o deixastes de fazer” (Mt 25,40-45).
Além de proclamar o
mandamento do amor, Jesus deixou esta norma como sinal distintivo para os seus
seguidores: “Nisso conhecerão todos
que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns pelos outros” (v. 35). Por vontade expressa de Cristo é o amor o
sinal de identificação de seus discípulos.
O sinal de que de agora em diante distinguirá seus discípulos deverá ser
o amor mútuo. Como já nos diz o
Evangelista São João: “Se alguém diz: Eu amo a Deus e odeia a seu irmão é
mentiroso. Pois, quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus,
a quem não viu? E dele temos este mandamento: Quem ama a Deus, ame também a seu irmão” (1Jo
4,20s). E ainda frisa: “Sabemos que
passamos da morte para a vida porque amamos os irmãos. Quem não ama permanece
na morte” (1Jo 3,14).
Diante destas
exigências apresentadas por Jesus e lançando um olhar para cada um de nós,
percebemos que somos fracos e limitados. Existe sempre em nós uma resistência
ao amor e na nossa existência há muitas dificuldades que provocam divisões,
ressentimentos e rancores. Mas não podemos perder a esperança. O Senhor prometeu
estar presente na nossa vida, nos tornando capazes deste amor generoso e total,
que sabe superar todos os obstáculos. Se estivermos unidos a Cristo, poderemos
amar verdadeiramente deste modo que Ele quer. Amar os outros como Jesus nos
amou só é possível com aquela força que nos é comunicada na relação com Ele,
especialmente na Eucaristia, na qual se torna presente de maneira real o seu
Sacrifício de amor que gera amor.
A prática do amor
mútuo é a expressão da fé em Jesus. O verdadeiro discípulo distingue-se pelo
amor. A capacidade de amar-se mutuamente indica o quanto Jesus está agindo na
vida do cristão. A presença salvadora de Jesus tem o efeito de desatar o nó do
egoísmo, que afasta os indivíduos de seus semelhantes e, por consequência, de
Deus também.
São Paulo ressalta
que o amor é superior a todos os dons extraordinários. O amor é maior do que o
dom de língua. O amor é maior do que o dom de profecia e conhecimento. O amor é
maior do que o dom de milagres. Sem amor, até as melhores obras de caridade
ficam isentas de valor (cf. 1Cor 13,1-3). O amor é melhor por causa da
sua excelência intrínseca e também por causa da sua perpetuidade.
São Paulo define que
o amor é paciente e benigno, ou seja, o amor tem uma infinita capacidade de
suportar. A palavra indica paciência com pessoas, no sentido de reagir com
bondade perante aqueles que o maltratam.
São Paulo ainda explica que o amor não é ciumento, ufanoso e
ensoberbecido. Não se conduz inconvenientemente, não procura os seus próprios
interesses e não se ressente com o mal. O amor não se alegra com a justiça, mas
regozija-se com a verdade. E, por fim, diz São Paulo que o amor tudo sofre, tudo
crê, tudo espera e tudo suporta (cf. 1Cor 13,4-7). E ainda segundo São Paulo, dentre as maiores
virtudes: fé, esperança e caridade, a maior de todas é a caridade, ou seja,
o amor (cf. 1Cor 13,13).
Podemos correr o
risco de reconhecer o perigo de alegrarmos com o fracasso dos nossos inimigos.
Há um mal intrínseco em nós mesmos. Podemos sentir um falso alívio quando vemos
os nossos adversários fracassando e caindo, mas isto não é amor. O amor além de
perdoar, esquece e não mantém um registro do que foi dito e feito contra
nós. A ausência de amor faz com que o
cristão perca o seu significado diante de Deus. Deus não pode usar, para a sua
glória, um cristão sem amor.
Possamos hoje
questionar a nós mesmos: É este o amor que Jesus pede que esteja vivendo e
compartilhando? Estou testemunhando, com
gestos concretos, o amor de Deus? Nos nossos comportamentos e atitudes uns para
com os outros, todos podem descobrir o amor de Deus no mundo? Saibamos haurir diariamente da relação de
amor com Deus pela oração, a força para transmitir o anúncio profético de
salvação a todas as pessoas com as quais convivemos.
Peçamos ao Senhor que
ele mesmo nos ajude a pôr em prática este mandamento novo do amor que ele nos
ordena a praticar e nos faça abrir as portas do nosso coração para perdoar
aqueles que nos ofendem e a abrir nossas mãos para partilhar com quem não tem o
pouco que temos. Assim seja.
sexta-feira, 13 de maio de 2022
quinta-feira, 12 de maio de 2022
quarta-feira, 11 de maio de 2022
A MISSA É A MAIS COMPLETA E A MAIS PODEROSA ORAÇÃO DA QUAL DISPÕE O CATÓLICO!
M |
uitos católicos ainda não sabem o verdadeiro significado e o valor de uma SANTA MISSA.
Alguns vão apenas por um sentido de obrigação ou convenção social, talvez
imposta pelos pais na infância. Grande parte deles acabam por abandonar a
Igreja por acharem uma coisa repetitiva, desconhecendo o verdadeiro conteúdo de
uma CELEBRAÇÃO DA EUCARISTIA.
O individualismo não tem lugar no
Evangelho, pois a Palavra de Deus nos ensina a viver fraternalmente. O próprio
céu é visto como uma multidão em festa e não como indivíduos isolados. A
Igreja é o povo de Deus. Com ela, Jesus fez a Nova e Eterna Aliança no seu
Sangue. A palavra Igreja significa Assembleia. É um povo reunido na fé, no amor
e na esperança pelo chamado de Jesus Cristo.
O Concílio Vaticano II diz que o padre
age "in persona Christ", isto é, em lugar da pessoa de
Jesus. O padre é presbítero e profeta. Como sacerdote, administra os
sacramentos, preside o culto divino e cuida da santificação da comunidade, como
profeta, anuncia o Reino de Deus e denuncia as injustiças e
tudo o que é contra o Reino; como presbítero, o padre administra e governa a
Igreja.
Entretanto, se não conhecemos o seu valor e significado e repetimos as orações de maneira mecânica, não usufruiremos os imensos benefícios que a Missa traz.
A Missa é o momento mais forte de demonstração e vivência de espiritualidade do católico. Juntamente com outros irmãos nós iniciamos um diálogo (…onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome...) com Deus em que pedimos perdão, damos glória, ouvimos o que ele tem a nos dizer, reconhecemos publicamente a nossa adoração, recebemos a comunhão, damos ação de graças… por isso a grande importância de frequentá-la e entendê-la.
terça-feira, 10 de maio de 2022
segunda-feira, 9 de maio de 2022
domingo, 8 de maio de 2022
sábado, 7 de maio de 2022
Dia das Mães!
Padre Wagner Augusto
Portugal
O |
segundo domingo de maio de cada ano é tempo de
apresentar a Deus a nossa gratidão pelo dom da maternidade. Rezamos, assim,
enquanto Igreja pela Mamãe que nos deu a graça do dom da vida com a beleza da
sua união matrimonial com o nosso Papai, sob a bênção e a oração da Igreja.
Todos
nós filhos amamos, e muito, as nossas mães. Tudo o que temos e somos devemos ao
seu desvelo, ao seu carinho, ao seu compromisso em nos educar para viver nesta
vida uma vida digna, justa e com santidade. Para nós católicos, agradecemos
sobremaneira, a educação religiosa que tivemos a graça de receber ainda no
nosso berço.
Nossas
mães constituem o nosso tudo. Mães que nos amamentaram. Mães que nos ensinaram
os primeiros passos. Mães que nos cobriram de carinho e de proteção. Mães que
nos educaram na fé católica. Mães que nos levaram para a pia batismal, que nos
educaram na fé e nos acompanharam na primeira eucaristia, na crisma, no
casamento ou, mães mais sublimes que rezando e oferecendo seus filhos o
entregam como doce presente para Cristo, para a Igreja e para os irmãos pela
ordenação sacerdotal. Padres que, como suas mães, passam a ser pais de família,
da família eclesial.
Observamos,
infelizmente, que muitas garotas hoje não querem mais abraçar a maternidade. Fruto da pós-modernidade constatamos,
espantados, mulheres dizerem que preferem viver e divertir a vida, com viagens,
roupas, passa tempos, do que ter filhos. Quando querem ter filhos, muitas
querem ter “produções independentes”. Outras, infelizmente, querem ter apenas
um filho com a falsa afirmação de que a vida é difícil e é preferível apenas
criar um filho com conforto do que três cinco ou mais quando a vida familiar
seria completa.
Diz
o Catecismo da Igreja Católica que: “É na família que se exerce de modo
privilegiado o sacerdócio batismal do pai de família, da mãe, dos filhos, de
todos os membros da família, na recepção dos sacramentos, na oração e ação de
graças, no testemunho de uma vida santa, na abnegação e na caridade ativa. O
lar é assim a primeira escola de vida cristã e uma escola de enriquecimento
humano. É aí que se aprende a fadiga e a alegria do trabalho, o amor fraterno,
o perdão generoso e mesmo reiterado, e, sobretudo o culto divino pela oração e
oferenda de sua vida” (cf. n. 1657).
O
ensinamento oficial da Igreja, que reafirma a importância da família, nos leva
a contemplar o papel primordial que na sociedade brasileira a mãe tem como
educadora de valores, de mulher de fé, de sinal visível de unidade dos seus
filhos e de exemplo de doação.
Neste
Dia das Mães de 2022, no mês de Maria, a Mãe de todos os viventes, Mãe das mães,
quero rezar por todas as mães e avós. Quero convidar você que me lê a
rezar pela sua mãe e, muito especialmente, pelas suas avós, as que estão entre
nós nos enchendo de carinho e enleio e aquelas que já no céu rezam por nós e
nos protegem.
De
uma maneira especial rezemos pelas mães de nossos bispos e de nossos
sacerdotes. Que elas sejam abençoadas pela sua doação geral.
Assista-nos
e as nossas mães o carinho da Mãe Maria, a Virgem das Graças, e a presença
carinhosa da Mãe Igreja que sempre caminha com as mães defendendo a vida e
promovendo a dignidade da família, do matrimônio e da própria existência
humana.
Rezemos, pois,
por nossas mães esta oração dando a elas o carinho de nossa prece
especial e de nossa gratidão. Confiamos nossas mães a Deus, por intermédio de
Maria, que sempre suplica a seu Filho Jesus pelas mães e pelas famílias:
Mostra-Te Mãe para todos,/ oferece a nossa oração,/
Cristo a acolha benigno,/ Ele que se fez teu Filho.
Amém!
Mãe que Deus te abençoe sempre, Amém!
sexta-feira, 6 de maio de 2022
quinta-feira, 5 de maio de 2022
quarta-feira, 4 de maio de 2022
terça-feira, 3 de maio de 2022
segunda-feira, 2 de maio de 2022
MAIO: Mês da Virgem Maria... das Mães... das Noivas... e das Flores!
N |
este mês de maio, a Igreja celebra a devoção a Virgem Maria, Mãe de Jesus Cristo. Durante todo o mês, os cristãos são convidados a olhar com sabedoria e fé para a figura da mulher humilde e escolhida por Deus, que com o seu “SIM”, transformou a história.
O mês de maio é também chamado de Mês Mariano pelos Católicos, nele ocorre as devoções especiais à Virgem Maria. A devoção mariana teve origem no Brasil no período da colonização, com a evangelização promovida pelos padres Jesuítas e é uma força conhecida por todos nos dias de hoje.
Por todo o mês de maio, os fiéis católicos rezam junto a Nossa
Senhora por inúmeras intenções, seja pela paz no mundo, pela cura das
enfermidades, pela conversão dos pecadores, pela Igreja, pelas famílias, pelas
causas urgentes e vistas como impossíveis, entre tantos outros pedidos e
agradecimentos apresentados a Maria Santíssima, concluindo o mês com a coroação
de Nossa Senhora.
Em dias alegres e tristes, com fé e devoção, os cristãos
recorrem a intercessão da Santa Mãe de Deus, na certeza de serem ouvidos por
aquela que cumpriu, com êxito, a vontade do Senhor.
Em Maria, os devotos encontram refúgio e a doçura da “Boa Mãe”,
que acolhe os pedidos de seus filhos e filhas e, ao mesmo tempo, os apresentam
ao seu filho Jesus.
O mês mariano é um tempo favorável para rezar o terço, recitar
orações especiais, cantar louvores e, sobretudo, para o alcance de graças.
O mês de maio é marcado por muitas datas
comemorativas como o Dia do Trabalho e o especial Dia das Mães. Também é
considerado o mês das noivas e das flores.