quarta-feira, 30 de novembro de 2022
terça-feira, 29 de novembro de 2022
segunda-feira, 28 de novembro de 2022
domingo, 27 de novembro de 2022
A HISTÓRIA DA MEDALHA MILAGROSA DE NOSSA SENHORA
Cônego José Geraldo Vidigal de Carvalho
Professor no Seminário de Mariana durante 40 anos
E |
m 1830,
no dia 27 de novembro, deu-se a aparição de Maria a Santa Catarina Labouré, da
Congregação das Filhas da Caridade, à Rue du Bac 140, em Paris. Nessa ocasião,
a Mãe de Jesus mostrou o modelo da medalha que Ela desejava que fosse cunhada
como sinal de grandes graças que ela obteria junto ao seu Divino Filho.
Essa
Medalha traz inúmeras mensagens, e a primeira delas é atinente a Imaculada
Conceição de Maria, dogma que seria proclamado dia 8 de dezembro de 1854, por
Pio IX, na Bula Ineffabilis Deus. As mãos abertas da Medianeira de todas as
graças é outra grande lição. É o resumo do papel da Virgem Maria na história da
salvação, no Evangelho.
Adite-se
a cruz de Cristo nela, sacrificado pelos homens, e Maria, exemplo de fé ao pé
da cruz, representada pelo “M” de seu nome. O coração de Jesus e de Maria a
atestar o amor imenso do Salvador e de Sua Mãe por todos os remidos. As doze
estrelas lembram a mulher do Apocalipse (cf. Ap 12,1). Ela é aquela que deu
nascimento ao corpo humano de Cristo e à Igreja, que dá nascimento aos
batizados que formam o Corpo Místico de Jesus.
Como
as 12 estrelas, lembram também das 12 tribos de Israel e dos doze apóstolos, a
medalha milagrosa tem um aspecto também profundamente missionário. Adite-se
que, no século XIX, imperava por toda parte a negação de Deus com o
endeusamento da ciência, que pretendia responder a todas as questões religiosas
e filosóficas.
QUAIS SÃO AS MENSAGENS DA MEDALHA MILAGROSA?
A
literatura da época estava impregnada de ateísmo, levando as mentes ao
irracional e ao fantástico. Além disso, quando, em 1830, ia se instalar um
regime político antirreligioso, desenvolvendo uma forma de capitalismo liberal
particularmente materialista, a Virgem, então, propõe não um objeto científico,
mas um objeto simples, uma medalha a falar das realidades celestes. A difusão
dessa peça se dá no momento também de uma renovação do Catolicismo social com
Frederico Ozanam e as Conferências de São Vicente de Paulo. Ocorria uma
vitalidade da reflexão universitária e literária católica. Tudo isso era
reforçado com a medalha que mostrava a intervenção de Deus na história não só
da França, mas de todo o mundo.
O
Arcebispo de Paris, a quem Catarina Labouré levou o pedido de Nossa Senhora,
para que se cunhassem as medalhas, percebeu a riqueza doutrinária que ela
continha. Em 1832, houve a primeira distribuição dessas peças por ocasião da
epidemia da cólera, que dizimava a capital francesa. As primeiras 20 mil medalhas
foram confeccionadas, em 1830, ano em que essa epidemia, vinda da Rússia, por
meio da Polônia, irrompeu, em Paris, a 26 de março, ceifando vidas, num imenso
cântico fúnebre. Num só dia, houve 861 mortes. No total, foram registradas,
oficialmente, 18.400 mortes; porém, na realidade, houve mais de 20 mil. As
descrições da época são aterradoras: em quatro ou cinco horas, o corpo de um
homem, em perfeita saúde, reduzia-se ao estado de um esqueleto.
MILAGRE DA MEDALHA
Como
se fora num abrir e fechar de olhos, jovens cheios de vida tomavam o aspecto de
velhos carcomidos, e logo depois não eram senão cadáveres. Nos derradeiros dias
de maio, a epidemia parecia recuar. Na segunda quinzena de junho, no entanto,
um novo surto da doença redobrou o pânico do povo. Mas, finalmente, no dia 30
de junho, a Casa Vachette entrega as primeiras 1.500 medalhas, que são
distribuídas pelas Filhas da Caridade e abrem o cortejo sem fim das graças e
dos milagres: curas maravilhosas se deram e a epidemia foi debelada.
Houve,
depois, a conversão de Alfonso Ratisbona do Judaísmo para o Cristianismo, e ele
se pôs a trabalhar para a aproximação dos judeu-cristãos.
A
Igreja falava na santa medalha, mas o povo logo a chamou de medalha milagrosa.
Quando Santa Catarina Labouré faleceu, dia 31 de dezembro de 1876, já um bilhão
de medalhas tinham sido distribuídas. Cumpre sempre que a Santa Igreja chama de
“sacramental” alguns objetos abençoados pelo sacerdote, tais como: as medalhas
milagrosas e de São Bento, o escapulário de Nossa Senhora do Carmo e o terço.
Não transmite por si mesmos a graça como os sacramentos, mas penhoram as
bênçãos divinas e ajudam os cristãos a progredir na fé, na esperança, na
prática das outras virtudes e na vida de oração.
sábado, 26 de novembro de 2022
Reflexão Litúrgica para o 1º Domingo do Advento – 27/11/2022
Padre Cesar Augusto, SJ – Vatican News
I |
niciamos
um novo ano litúrgico e, com ele, nova oportunidade para colocarmos nossa vida
de acordo com a mensagem cristã extraída da Sagrada Escritura.
O
Evangelho de hoje nos fala da segunda vinda de Jesus. O tempo do Advento, que
ora iniciamos, tem o objetivo de nos preparar para essa segunda vinda. É
verdade que tudo nos leva a nos preparamos para o Natal, mas a liturgia deseja,
de modo especial, nos preparar para o encontro definitivo com Cristo, cuja
celebração natalina também tem idêntico objetivo.
No
Evangelho, Jesus nos diz que é no dia a dia que Deus vem ao nosso encontro,
como aconteceu na época de Noé. Apesar de se comentar que aquele tempo chegava
ao seu fim, nem todos acreditavam e até zombavam dos que levaram a notícia a
sério.
Também
nós estamos em um mundo onde as coisas terminam, até o ser humano se extingue!
Portanto estamos em um mundo que tem seu fim e para tal deveremos nos
preparar. Se meus antepassados já não
mais existem, se pessoas que eu conheci já não mais estão sobre a terra, devo
me preparar porque minha hora, meu momento vai chegar. Essa preparação não deve
ser de modo estático ou trágico como algumas pessoas pensam, mas de modo
dinâmico, dentro da vida diária, sem se fazer nada de especial, apenas
praticando os ensinamentos do Senhor, amando a Deus e ao próximo. Nosso fim,
nossa morte é certa e inevitável. Da morte ninguém escapa, é uma certeza!
Apenas não sabemos quando e nem como.
Por
isso é importante que estejamos preparados para esse momento que eternizará
nossa existência.
Lembro-me
de uma brincadeira de criança chamada “brincar de estátua”. As crianças estão
pulando, dançando, fazendo qualquer coisa e aí o coleguinha grita “estátua” e
todos deverão permanecer paralisados, como estavam quando ouviram o grito
“estátua”. Também assim será o momento do encontro com Deus. Quando o Senhor
nos chamar, quando disser “estátua”, não haverá possibilidade alguma de
mudança, mas nos apresentaremos a Ele como fomos encontrados. Portanto aquele
ditado que diz “Para onde a árvore pende, para lá cairá”, é uma grande verdade.
Aquele
será o dia da nossa realidade, quando não mais poderemos mudar de coisas. Ao
preencher a última página no livro de nossa existência, tudo estará consumado.
Tudo estará nas mãos de Deus.
Portanto,
vivamos de modo feliz, alegre, fazendo o que o Senhor nos pediu, sem outra
preocupação a não ser amar e servir.
Nossa vida, nossa saúde, nossos dons e
bens, intelectuais, espirituais e materiais deverão ser colocados à disposição
de Deus, ou seja, das pessoas que Ele colocou em nossa vida, para que sejam
felizes, para que O conheçam e O amem. Isso será eternizado quando chegar ao
fim nossa participação neste mundo. Não sirvamos de nossa vida e dos bens que
possuímos para nossa própria ruína. Deus nos criou livres e assim nos deixa
viver. Sejamos responsáveis!
Poderíamos
nos perguntar: Meu marido, minha mulher, meu filho, minha filha, meu pai, minha
mãe, meu irmão, minha irmã, meu amigo, minha amiga, meu companheiro, minha
companheira, enfim essas pessoas que Deus colocou por um tempo em minha vida,
se tornaram mais felizes porque conviveram comigo ou minha presença foi ocasião
de desilusão e fracasso? Aí já está o nosso juízo. Minha vida valeu? Ainda há
tempo! Estamos vivos! Poderemos mudar!
sexta-feira, 25 de novembro de 2022
COMEÇA HOJE A FESTA DA MEDALHA MILAGROSA, NO ALDEBARAN.
A |
Paróquia de Santa Catarina
Labouré, no Aldebaran, celebra a partir desta sexta-feira (25) até o
domingo (27), na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Graças, com muita
alegria, fervor e fé, a FESTA DA MEDALHA MILAGROSA, oportunidade que contemplará
NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS e SANTA CATARINA LABOURÉ.
Com igual júbilo, às 18h, teremos a Missa Solene de encerramento da Festa da Medalha Milagrosa, com procissão e benção do Santíssimo. A liderança interna será do ECC, Segue-me e Pastoral do Dízimo. A animação musical será do Coral Água Viva.
quinta-feira, 24 de novembro de 2022
quarta-feira, 23 de novembro de 2022
ADVENTO: Tempo de preparação, alegria e de expectativa.
N |
o domingo,
27 de novembro, começamos um novo Ano Litúrgico e um novo ciclo da liturgia com
o Advento, tempo de preparação para o nascimento de Jesus Cristo no Natal. É
hora de renovação das esperanças, com a advertência do próprio Cristo, quando
diz: Vigiai, para não sermos surpreendidos.
A
chegada do Natal, preparado pelo ciclo do Advento, é a realização e confirmação
da Aliança anunciada no passado pelos profetas. É a Aliança do amor realizada
plenamente em Jesus Cristo e na vida de todos aqueles que praticam a justiça e
confiam na Palavra de Deus.
Estamos
em tempo de educação de nossa fé, quando Deus se apresenta como oleiro, que
trabalha o barro, dando a ele formas diversas. Nós somos como argila, que deve
ser transformada conforme a vontade do oleiro. É a ação de Deus em nossa vida,
transformando-a de Seu jeito.
Neste
caminho de mudanças, Deus nos deu diversos dons conforme as possibilidades de
cada um. E somos conduzidos pelas exigências da Palavra de Deus. É uma
trajetória que passa pela fidelidade ao Todo-poderoso e ao próximo, porque
ninguém ama a Deus não amando também o seu irmão.
O
Advento é convocação para a vigilância. A vida pode ser cheia de surpresas e a
morte chegar quando não esperamos. Por isso é muito importante estar
diuturnamente acordado e preparado, conseguindo distanciar-se das propostas de
um mundo totalmente afastado de Deus.
Outro
fato é não desanimar diante dos tipos de dificuldades e de motivações que
aparecem diante nós. Estamos numa cultura de disputa por poder, de ocupar os
primeiros lugares sem ser vigilantes na prestação de serviço. Quem serve, disse
Jesus, é servo vigilante.
Confiar
significa ter a sensação de não estar abandonado por Deus. Com isso, no Advento
vamos sendo moldados para acolher Jesus no Natal como verdadeiro Deus. Aquele
que nos convoca a abandonar o egoísmo e seguir Jesus Cristo.
Preparar-se
para o Natal já é ter a sensação das festas de fim de ano. Não sejamos
enganados pelas propostas atraentes do consumismo. O foco principal é Jesus
Cristo como ação divina em todo o mundo.
Nas
duas primeiras semanas do Advento, a liturgia nos convida a vigiar e esperar a
vinda gloriosa do Salvador. Um dia, o Senhor voltará para colocar um fim na
História humana, mas o nosso encontro com Ele também está marcado para logo
após a morte.
Nas
duas últimas semanas, lembrando a espera dos profetas e de Maria, nós nos preparamos
mais especialmente para celebrar o nascimento de Jesus em Belém. Os Profetas
anunciaram esse acontecimento com riqueza de detalhes: nascerá da tribo de
Judá, em Belém, a cidade de Davi; seu Reino não terá fim... Maria O esperou com
zelo materno e O preparou para a missão terrena.
Para
nos ajudar nesta preparação usa-se a COROA DO ADVENTO, composta por 4 velas nos
seus cantos - presas aos ramos formando um círculo.
A
cada domingo acende-se uma delas. As velas representam as várias etapas da
salvação. Começa-se no 1º Domingo, acendendo apenas uma vela e à medida que vão
passando os domingos, vamos acendendo as outras velas, até chegar o 4º Domingo,
quando todas devem estar acesas. As velas acesas simbolizam nossa fé, nossa
alegria. Elas são acesas em honra do Deus que vem a nós. Deus, a grande Luz, a
Luz que ilumina todo homem que vem a este mundo, está para chegar, então, nós O
esperamos com luzes, porque O amamos e também queremos ser, como Ele, Luz.
Advento
vem de adventus, vinda, chegada, a 27 de novembro e termina em 24 de dezembro.
Forma uma unidade com o Natal e a Epifania.
A
cor litúrgica neste tempo é o roxo. O sentido do Advento é avivar nos fiéis à
espera do Senhor e dura 4 semanas.
terça-feira, 22 de novembro de 2022
segunda-feira, 21 de novembro de 2022
O Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão
O |
Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão
exerce um ministério. É um servidor e deverá conscientizar-se de que a sua
preocupação deve estar voltada para uma relação intima entre o ministério,
Jesus e a comunidade, ou seja, a pessoa deve carregar consigo que o ministério
é estar a serviço de Jesus antes da comunidade, isto é, uma intimidade de pura
espiritualidade, tornando essa comunidade mais cristã, mais missionária e ativa
a caminho da salvação.
O
Ministério requer a consciência do compromisso assumido mediante Cristo e a
comunidade para isso o Ministro extraordinário da Sagrada Comunhão deve buscar
conhecer melhor sua fé e o espírito de vivência comunitária e que seja um
promovedor e transformador da fraternidade. Portanto todos os ministérios devem
ser exercidos em um espírito de serviço fraterno e dedicação à Igreja, em nome
do Senhor.
Todo
Ministério só é completamente fortalecido quando nutrido pelo amor a Deus, ao
irmão e ao serviço se fazendo comum união verdadeira e perpetuando pela
consciência da missão que se torna testemunho no mundo promovendo a
transformação que possa levar todos a salvação, lembrada sempre que Jesus é o
centro da vida e de todo Ministério.
O
SANTÍSSIMO SACRAMENTO NAS COMUNIDADES
A
presença do Santíssimo Sacramento nas Comunidades seja devidamente valorizada.
Enquanto possível, deixem-se as Igrejas abertas em horário favorável à visita
de pessoas, para oração. Procure-se ter na Igreja um local silencioso que
favoreça o recolhimento e a oração.
Para
que seja entronizado e conservado o Santíssimo Sacramento em capelas e centros
comunitários, exigem-se as seguintes condições:
Que
haja uma Comunidade suficientemente formada;
Que
a Celebração da Palavra de Deus aconteça semanalmente, nos finais de semana;
Que
haja pelo menos mais um encontro comunitário de culto eucarístico, com
frequência semanal;
Ter
ministros que cuidem com zelo da Reserva Eucarística;
Que
a comunidade tenha uma capela ou edifício que ofereçam segurança e dignidade ao
Santíssimo Sacramento;
Que
a comunidade promova entre os fiéis, ambiente de respeito e de espiritualidade
eucarística.
MISSÃO
O
Ministério Extraordinário da Sagrada Comunhão tem por objetivo de suprir uma
necessidade da Igreja atribuindo além de assumir a identidade engajando-se mais
profundamente na comunidade dando com maior intensidade sua contribuição para a
construção do Reino de Deus e desempenhando com maior assiduidade sincrônica e
harmoniosamente com os ministérios afins e outras pastorais da Igreja algumas
atividades.
1
– Conhecer as necessidades da comunidade, seus apelos, as prioridades mais
urgentes a serem respondidas.
2
– Conscientizar, a partir da realidade, dinamizando as tarefas comunitárias,
sob a luz da Palavra de Deus.
3
– Apoiar os grupos da comunidade, ajudando-os a um trabalho participativo de
comunhão. Ministério é serviço na comunidade.
4
– Cristo é o Pão da vida. O Ministro não só distribui o Pão Eucarístico, mas
está comprometido com a “vida dos irmãos”.
5
– O Ministro deverá estar ligado profundamente a Cristo, dinamizando e
fermentando a comunidade, promovendo a fraternidade.
6
– O Ministro é chamado a conhecer melhor sua fé, ao estudo permanente, e à
vivência concreta da fé na comunidade, principalmente junto aos necessitados e
doentes.
7
– É importante que o Ministro cultive sua fé, o espírito comunitário, cresça na
consciência do anúncio do Reino de Deus e da denúncia daquilo que não constrói
fraternidade. Cresça no dom de si mesmo, na espiritualidade Eucarística,
visando transformação. Suas atividades são diárias e constantes, concentrados
e, basicamente no servir.
8
– A de “servir o altar”, junto ao sacerdote durante as Missas, obedecendo a uma
escala previamente elaborada no intuito de que haja um justo revezamento para
que todos tenham oportunidade de participar tanto das Missas semanais, como nas
dominicais.
9
– A visitação aos doentes: onde é realizado deverá ser realizada uma preparação
do doente para receber o Sacramento despertando também os familiares para a
consciência do sacramento. Este trabalho pode ser feito em conjunto com a
Pastoral da Saúde, de tal maneira que, no mínimo uma vez por semana, esta seja
efetuada pelo Ministro da Comunhão acompanhado do agente visitador da Saúde,
visando uma perfeita integração em benefício do doente, realizando atividades
que se complementam. Ao conforto espiritual para o corpo, oferecido pelo
visitador da Pastoral da Saúde, acrescenta-se o “alimento da alma”, o Pão Vivo
da Eucaristia, oferecido ao enfermo no momento da comunhão que, nesta
específica ocasião somente ao Ministro caberá administrar.
10
– Irradiar sempre que oportuno, a mensagem da Palavra de Deus por ocasião das
visitas, ou no ambiente comunitário, de forma evangelizadora.
11
– Formar a comunidade cristã através da Palavra de Deus, despertar-lhe a fé e
prepará-la para celebração eucarística.
12
– Expor e repor o Santíssimo Sacramento, nos termos do CAN 943.
13
– Participar ativamente da festa de Corpus Christi.
14
– Zelar pela dignidade do culto eucarístico e de tudo que lhe diz respeito.
15
– Dar resposta ou tirar dúvidas com respostas concretas, senão buscar a
resposta certa antes de passá-la.
ATITUDES
DO MINISTRO
Considerando
que a escala é passada com antecedência, numa eventualidade de coincidência de
compromisso o Ministro é responsável por fazer a troca não deixando vaga a sua
posição de servir.
A
preparação para o cumprimento do serviço vem da total consciência e modo de
cada um desde que se faça sintonia com Jesus e demais membros em atividade (Padre,
equipe de liturgia, música e demais Ministros) a parte do Ministro não deve
e não pode ser isolado, um ministério alheio.
Usar
trajes adequados, que inspirem o respeito que a ocasião requer, porém, asseados
e sem formalismo. Na Paróquia o Jaleco branco e a calça preta.
Apresentar-se
com a aparência (penteado, maquiagem e unhas cuidadas) mantendo devidos
cuidados que o lugar e a situação requerem;
Não
utilizar acessórios que possam atrapalhar ou desviar a atenção;
Evitar
distribuir a comunhão quando estiver com ferimentos, ataduras ou bandagens,
sobretudo nas mãos e nos dedos;
Quando
escalado o Ministro deve chegar ao mínimo 60 minutos antes do início da
celebração.
Na
chegada na Igreja, antes de iniciar os serviços a visita ao santíssimo é
indispensável para a oração pessoal (colocar-se na presença a serviço de
Jesus).
Contribuir
sempre para arrumação que antecede a celebração, ajudar a observar detalhes.
Estar
atento e em sintonia ao acontecimento e a alguma necessidade extra ou fato
inesperado.
Ceder
o lugar do serviço a outro, caso não esteja em condição adequada ao momento.
Ao
final da missa ou celebração guardar todos os vasos litúrgicos e alfaias.
COMUNHÃO
AOS ENFERMOS:
Onde
há o Santíssimo: Os Ministros da comunhão devem levar, semanalmente, a
Eucaristia para os Enfermos.
O
Ministro, quando for levar a Eucaristia para os Enfermos, deve estar
devidamente trajado, usando o jaleco e de calça preta e sapato.
Deve
verificar antes se o doente já passou pela confissão junto ao sacerdote.
Para
levar a comunhão, se faz necessário o uso da BOLSA VIÁTICO, TECA, SANGUINEO E O
CORPORAL.
Deve-se
recomendar à família que prepare uma mesinha com uma toalha branca, uma vela
acesa, um crucifixo e um copo com água.
E
que a família esteja reunida esperando e preparados. O acompanhante do doente,
devidamente preparado, poderá receber a santa Comunhão. Neste caso, se o
acompanhante não tem condições de participar da missa e celebração no dia.
Ao
chegar, o Ministro deposita o Santíssimo na mesinha e diz aos presentes algumas
palavras a todos para participar da alegria da visita e presença do Senhor
Jesus.
Não
é permitido dar a comunhão nas seguintes circunstâncias:
Dentro
das doenças estão: pessoas em coma, pessoas que não podem deglutir, pessoas com
constante respiração assistida, risco de vômito, febre alta que cause
alucinações etc.
Adultos
que tenham doenças mentais que privam do uso de razão.
Adolescentes
e idosos com sérias deficiências intelectuais.
COMUNHÃO
AO ENFERMO
M.:
Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.
T.:
Amém.
A
paz esteja nesta casa e com todos os que aqui estão.
T.:
Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
RITO
PENITENCIAL
Na presença do
Senhor, reconhecemos que somos pecadores (pausa) Confessemos nossos
pecados.
T.:
Confesso a Deus todo-poderoso…
M.:
Senhor, tende piedade de nós!
T.:
Senhor, tende piedade de nós!
M.:
Cristo, tende Piedade de nós!
T.:
Cristo, tende Piedade de nós!
M.:
Senhor, tende piedade de nós!
T.:
Senhor, tende piedade de nós!
M.:
Deus todo poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos
conduza à vida eterna.
T.:
Amém.
CREDO
Neste
momento, deve-se rezar o credo.
LEITURA
DO EVANGELHO (DO DIA)
Logo
após fazer a Leitura do Evangelho e um breve comentário sobre o mesmo, segue:
COMUNHÃO
M.:
Rezemos com amor e confiança a oração que o Senhor nos ensinou:
T.:
Pai nosso
M.:
Felizes os convidados para a Ceia do Senhor!
Eis
o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!
T.:
Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra
e serei salvo.
M.:
(ao que comunga) – O corpo de Cristo!
O
que comunga: Amém.
AÇÃO
DE GRAÇAS
Deve
se fazer um momento de silêncio após a comunhão. Rezar a Ave-Maria.
ORAÇÃO
FINAL
Alimentados
pelo pão espiritual, nós vos suplicamos, ó Deus, que, pela Eucaristia, nos
ensineis a julgar com sabedoria os acontecimentos da vida e colocar nossas
esperanças em Jesus Cristo, vosso filho e nosso irmão, que convosco vive e
reina na unidade do Espírito Santo.
T.:
Amém.
Abençoa-nos
o Deus todo-poderoso, Pai, e Filho, e Espírito Santo.
T.:
Amém.
Neste
momento o ministro se despede de todos, desejando a paz de Cristo.
:
Em caso especiais onde o doente estiver impossibilitado de engolir a
particular, a mesma poderá ser dissolvida em uma colher com água (deve ser
tomar o cuidado para não se deixar cair no chão). No caso de se levar a
comunhão em hospitais, e não tiver uma mesa, o ministro deverá ficar segurando
a Bolsa Viático nas mãos até o momento da comunhão.
VIÁTICO
(COMUNHÃO PARA DOENTES EM ESTADO GRAVE)
Quando
se leva a Comunhão para um doente em estado grave, do qual se espera em breve a
morte, imaginando ser a última vez que ele irá comungar, denomina-se essa
comunhão de “viático”. O doente já deve ter recebido a Unção dos Enfermos e
está preparado pela confissão e apesar de estar mal, ter condições de comungar.
As orações são as mesmas da “Comunhão para enfermos”, com pequenas mudanças a
seguir:
Em
vez do Credo, deve-se fazer a Renovação das Promessas Batismais:
M:
Renovemos, então, agora as promessas de nosso batismo como sinal de fidelidade
à Igreja. Portanto:
M:
Renuncia ao demônio?
Todos:
Renuncio.
M:
E a todas as suas obras?
Todos:
Renuncio
M:
E a todas as suas seduções?
Todos:
Renuncio
M:
Crê em Deus, Pai Todo-poderoso, criador do céu e da terra?
Todos:
Creio
M:
Crê em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, que nasceu da Virgem Maria,
padeceu e foi sepultado, ressuscitou dos mortos e subiu ao céu?
Todos:
Creio.
M:
Crê no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica, na comunhão dos Santos, na
remissão dos pecados, na ressurreição dos mortos e na vida eterna?
Todos:
Creio.
M:
Ó Deus todo-poderoso, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos fez renascer
pela água e pelo Espírito Santo e nos concedeu o perdão de todos os pecados,
guarde-nos em sua graça para a vida eterna, no cristo Jesus, nosso Senhor.
Todos:
Amém
LOGO
QUE DER A COMUNHÃO AO DOENTE, O MINISTRO DIRÁ:
M.:
Que Ele te guarde e conduza à vida eterna!
A
oração final será substituída pela seguinte:
M.:
Oremos:
Ó
Deus, nós temos em vosso Filho o caminho, a verdade e a vida: olhai com a
bondade o(a) vosso(a) servo(a) N… e fazei que, confiando em vossas promessas e
renovado(a) pelo Corpo e pelo Sangue do vosso Filho, caminhe em paz para o
vosso reino. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito
Santo.
T.:
Amém
M.:
Que Deus esteja sempre contigo, te proteja com seu poderoso auxílio e te guarde
em paz.
T.:
Amém
OBSERVAÇÃO:
Observar
se o doente engoliu a hóstia. Caso contrário, oferecer água para ele beber.
Caso
o doente esteja com dificuldade para engolir, deve-se dar apenas um pedacinho
da hóstia consagrada. (O próprio Ministro pode Comungar a parte restante da
hóstia Consagrada).
SE
UMA HÓSTIA CAI NO CHÃO:
Tanto
o fiel pode abaixar e pegar a hóstia e comungar, ou o ministro pegue a hóstia
que pode ser colocada dentro de um sanguíneo para ser comungada depois pelo
próprio ministro, ou dissolvida na água e colocada numa planta.
Não
seria interessante o ministro pegar e comungar a hóstia que caiu e continuar
distribuindo a comunhão, pois o comungar pede sempre uma atitude de silêncio
interior e oração.
SE
O DOENTE VOMITAR: QUANDO UMA HÓSTIA SE DISSOLVE, DEIXA DE SER A EUCARISTIA
“A
presença eucarística de Cristo começa no momento da consagração e dura enquanto
as espécies eucarísticas subsistirem. Cristo está presente todo em cada uma das
espécies e todo em cada uma das suas partes, de maneira que a fracção do pão
não divide Cristo” (Catecismo, 1377).
Isso
significa que Jesus estará presente nas espécies eucarísticas sempre que elas
conservarem suas propriedades de pão e vinho.
Como
consequência disso, se uma hóstia consagrada, por exemplo, é misturada com água
ou é deglutida, ela vai se dissolver e, assim, deixa de ser a Eucaristia.
O
mesmo acontece quando se joga água para dissolver o pouco de sangue de Cristo
que fica dentro do cálice para “purificá-lo” depois da Comunhão. Neste caso, o
vinho consagrado deixa de ser a Eucaristia.
De
forma semelhante, deixam de ser Eucaristia as partículas microscópicas ou
invisíveis que caem da hóstia consagrada. São partículas que, de tão pequenas,
não são reconhecidas como “pão”.
Dito
isso, quando alguém vomita depois de ter comungado, não vomita o pão
eucarístico, não vomita o Senhor, vomita o que deve vomitar. Em um vômito, nem
sequer existem as espécies eucarísticas. Neste caso, não se faz nada em
especial. Simples e tranquilamente, limpa-se o local e pessoa.
3.
ADORAÇÃO EUCARÍSTICA
Sendo
o pão uma comida que nos serve de alimento e conserva sendo guardada, Jesus
Cristo quis ficar na terra sob as espécies de pão, não para servir de alimento
às almas que o recebem na sagrada Comunhão, mas também para ser conservado no
sacrário e tornar-se presente no meio de nós, manifestando-nos por este
eficacíssimo meio o amor que tem por nós. Em toda forma de culto a este
Sacramento é preciso levar em conta que sua intenção deve ser uma maior
vivência da celebração eucarística.
As
visitas ao Santíssimo, as exposições e bênçãos devem ser um momento para
aprofundar na graça da comunhão, revisar nosso compromisso com a vida cristã; a
verificação de cada um frente a Palavra do Evangelho, juntar-se ao silencioso
mistério do Deus calado… Esta dimensão individual do tranquilo silêncio da
oração, estando diante dele no amor, deve impulsionar a contrastar a verdade da
oração, no encontro dos irmãos, aprendendo a estar com eles na comunicação
fraternal.
1.
BATISMOS DE EMERGÊNCIA
Em
caso de emergência, isto é, em perigo de morte, qualquer pessoa pode batizar. É
bom, portanto, que se saiba batizar. Este é um serviço que pode ser feito de
preferência pelo Ministro.
Deve
ter certeza de que a criança está de fato bem doente, porque muitos mentem para
não se preparar para o batizado solene.
COMO
PODE SER FEITO O BATISMO DE EMERGÊNCIA NO HOSPITAL?
Em
muitos, ou na maioria dos casos, não é possível a presença dos padrinhos no
batismo de emergência. Outras vezes nem do pai. E, raramente, nem da mãe. Assim
sendo devemos agir da seguinte maneira: Mesmo que pais e padrinhos não estejam
presentes, o batismo pode ser feito. Para tanto basta a presença da enfermeira,
médico, fisioterapeuta, ou outro profissionais, ou mesmo qualquer pessoa que
esteja acompanhando outros pacientes.
COMPROVAR
O BATISMO:
Para
comprar o batismo de emergência, se não houver um formulário apropriado,
deve-se pegar um papel com timbre do hospital e escrever o nome completo da
criança, data e local de nascimento; o nome dos pais e padrinhos se houver. É
muito importante também orientar os pais para que apresentem este comprovante
na Paróquia onde moram quando a criança receber alta do hospital para o registro
no livro de batismo. Caso a criança venha a falecer, não precisa fazer o
registro na Paróquia.
COMO
FAZER O BATISMO?
O
batismo de emergência é válido como os que são feitos nas Igrejas, segundo o
cerimonial. Em geral é uma cerimônia mais rápida. Proceder-se da seguinte
maneira.
CELEBRANTE:
Em
nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. TODOS: Amém. CELEBRANTE: A graça de
Nossa Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do espírito Santo esteja
contigo.
TODOS:
Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
CELEBRANTE:
(Diz o nome da criança) nós recebemos você com grande alegria na
comunidade cristã. O nosso sinal é a cruz de Cristo. Por isso, vamos marcar
você com o sinal de Cristo Salvador. Todos fazem o Sinal da cruz na fronte da
criança.
Em
seguida coloca-se um pouco de água num copo e faz-se a seguinte oração: Sois
vós o Deus que chamais esta cri Sois vós o Deus que chamais esta criança (diz
o nome) para o batismo e seus pais o estão apresentando para este
sacramento na mesma fé da Igreja. Pelo mistério desta água, fazei-a renascer
pelo Espírito santo, para que como cristã, seja uma verdadeira testemunha de
Cristo e de seu Evangelho. Por Nosso Senhor Jesus Cristo Vosso Filho na unidade
do Espírito Santo. Amém.
Tomando
o copo com água, derrama-se a água na cabeça ou testa da criança, e ao mesmo
tempo em que a água está sendo derramada, pronunciam-se as seguintes palavras:
(Diz-se nome da criança) nós que acreditamos na comunidade cristã, estamos
apresentando você para ser integrado nesta comunidade. E eu (nome de quem
batiza) em nome da comunidade cristã te batizo EM NOME DO PAI, DO FILHO E
DO ESPÍRITO SANTO”
Reza-se
a oração do PAI NOSSO.
Bênção
final: A bênção de Deus todo poderoso desça sobre vós em nome do Pai do Filho e
do Espírito Santo. TODOS: Amém
Recomenda-se
em seguida aos pais que, se a criança ficar boa, deve ser levada à igreja para
o Padre fazer os ritos complementares e registrar o batizado. E se a criança
vier a falecer, também é feito o registro dela?
O
QUE NÃO DEVE OCORRER NA VIDA PRÁTICA DO MINISTRO
Ver
o Ministério como status e não como um serviço.
Ter
dupla personalidade: ser amável pela frente e rancoroso pela costa.
Curtir
no coração certas rivalidades, indiferenças e inimizades com alguém.
Falta
de piedade ao entregar a hóstia ao comungante.
Gostar
de exercer o ministério só dentro da Igreja e perto do Padre.
Usar
vestes impróprias.
Dizer
fórmulas inventadas na hora de entregar a hóstia em vez de “O Corpo de Cristo”.
Deixar
para usar a veste de ministro somente na hora de distribuir a comunhão.
Não
ter zelo pelos objetos litúrgicos e alfaias.
Achar
que já sabe tudo e que só o seu jeito é certo e não buscar aprendizado dentro
do ministério.
Não
ser verdadeiramente amigo dos outros membros do grupo.
Não
ser pontual chegando em cima da hora.
Não
se preocupar com a preparação que antecede a celebração porque espera que os
outros façam.
Achar
que a missão de servir cabe só aos olhos do Padre, dos coordenadores e da
comunidade
Deixar
de contribuir para a arrumação do local após o término da celebração, deixando
para os outros, deve haver um consenso.
O
QUE DEVE FAZER O MINISTRO:
O
ministro deve ficar na porta da Igreja acolhendo as pessoas para a Missa ou
Celebração.
Zelar
pela arrumação do altar e dos Objetos Litúrgicos.
Comunhão
nas duas espécies: Sempre que deixar as Ambulas com as Hóstias e o Vinho para a
Consagração, colocar uma gota de água em cada pequeno cálice.
Sentido
da Gota de água no vinho: O sacerdote oferece o pão a Deus, depois coloca a
hóstia sobre o corporal e prepara o vinho para oferecê-lo do mesmo modo. Ele
põe algumas gotas de água no vinho simboliza a união da natureza humana com a
natureza divina. Na sua encarnação, Jesus assumiu a nossa humanidade e reuniu,
em si, Deus e o Homem. E assim como a água colocada no cálice torna-se uma só
coisa com o vinho, também nós, na Missa, nos unimos a Cristo para formar um só
corpo com Ele.
Nas
entradas o Ministro, devidamente vestido com seu jaleco, deve acompanhar o
Padre ou Celebrante na hora da missa ou celebração. Onde há o Santíssimo em
frente ao altar, faz-se a genuflexão e onde não há o Santíssimo, apenas a vênia.
Onde há espaço no altar o Ministro fica no presbitério ao lado do Padre ou
celebrante.
NA
FALTA DOS COROINHAS:
Sino:
Na hora da Missa toca-se o sino 4 (quatro) vezes: Sendo, na hora da
Consagração: 1º Momento: Quando o padre estende a mão sobre as oferendas do pão
e do vinho; 2º Momento: Após o padre terminar a consagração do pão dizendo: …
“entregue por vós”. Ele eleva a hóstia e fica em silêncio; 3º Momento:
Consagração do Vinho e o padre termina dizendo: … “em memória de mim”; 4º
Momento: Quando o padre fala: “Eis o mistério da fé”.
Galhetas:
Lembro que ao entregá-las, deve sempre se lembrar de entregá-las, com as alças
viradas para o Padre.
O
Ministro, Logo após o momento do Pai Nosso se dirigem à credencia para lavar as
mãos e depois buscar o Santíssimo . Lembrando que o Santíssimo deve ser
colocado sobre o Corporal, e nunca sobre a toalha da Mesa do altar.
Ao
distribuir a comunhão: Quando for comunhão em uma espécie diz: “Corpo de
Cristo” e quando for a duas espécies diz: “Corpo e sangue de Cristo”. Quando a
comunhão é em uma espécie coloca-se na palma da mão esquerda do fiel e quando é
nas duas espécies, o fiel pega a eucaristia com dois dedos – em forma de pinça
e nunca o Ministro coloca-a na palma da mão.
Nunca
lavar as mãos após a comunhão.
É
expressamente proibida a exposição do Santíssimo Sacramento fora da Igreja. É
proibido levar o Santíssimo para a casa.
Que
todos os Ministros participem do momento de Adoração ao Santíssimo, conforme o
costume da Comunidade.
ORIENTAÇÃO:
As
alfaias devem ser engomadas (Pala, Sanguíneo e Corporal).
Manter
os vasos sagrados sempre limpos. Não lavar, os vasos sagrados de metal com
Bombril ou Bucha que risquem, mesmo as esponjas. Passar pasta de Dente e não
Kaol (Líquido de Polimento) para lustrar os vasos que são de metais,
pois muitas vezes deixa resquícios e, também, zinabre o vaso sagrado.
FORMAS
DE SE RECEBER A COMUNHÃO:
A
comunhão sob duas espécies é dom de Deus, direito dos cristãos e desejo de
Cristo, sobretudo na ocasião de celebrações particularmente expressivas do
sentido da comunidade cristã reunida em torno do altar, isto é, o domingo. São
bem-vindos todos os esforços nessa direção, realizando o mandato de Cristo e a
comunhão em sua perfeita forma. Nas Missas cotidianas celebradas em dia de
semana, que não sejam festa ou solenidade, que se dê preferência à comunhão sob
uma só espécie.
Ao
lado disso, que os pastores não deixem de instruir os fiéis na doutrina
católica a respeito da forma da Sagrada Comunhão, segundo o Concílio Tridentino.
Antes de tudo, advirtam os fiéis que a fé católica ensina que, também sob uma
só espécie, se recebe o Cristo todo (Cf. IGMR, 281-282).
A
comunhão eucarística é um grande dom de Deus. Esse dom é dado e, portanto,
distribuído. Não se deve chegar à mesa eucarística e tomar por si mesmo, a
sagrada comunhão. Os únicos que podem fazê-lo são o presidente da celebração e
seus concelebrantes. No caso, da comunhão sob duas espécies, a hóstia
consagrada deverá ser intigida pelo ministro, antes de se dar a comunhão.
Porém, é necessário que os ministros ordenados e extraordinários,
periodicamente, orientem os fiéis de que a comunhão deverá ser tomada diante do
ministro, evitando o perigo de profanação e desrespeito ao Santíssimo
Sacramento. Nas comunidades, distantes da Zona Urbana, em que ocorre Missa
apenas uma vez por mês, e no meio da semana, que seja permitido nesta ocasião à
comunhão sob duas espécies, uma vez que aos sábados e domingos ocorrem somente
as celebrações feitas por Ministros da Palavra.
A
comunhão eucarística seja sob uma ou duas espécies poderá ser recebida pelos
fiéis, na boca ou na mão. Apesar desta liberdade, a forma aconselhável de se
receber a comunhão é em pé e na mão, conforme as orientações da CNBB e da carta
pastoral “Orientações para a comunhão sob as duas espécies”. Os catequizados
que se preparam para receber a Eucaristia sejam cuidadosamente orientados sobre
esta questão.
Uma
atenção pastoral especial se dê aos celíacos (intolerância a glúten).
Nas comunidades em que haja celíacos, cuide-se para que participem do banquete
eucarístico pela espécie do vinho consagrado. Nesse caso, um cálice separado
seja consagrado para esse fim.
Também
merecem especial atenção os fiéis alcoólatras que não podem receber a comunhão
sob as duas espécies. Estes deverão ter liberdade de comungar somente da
espécie do pão consagrado sem que isso lhes cause qualquer constrangimento ou
discriminação.
Que
sejam sempre recordadas as palavras do Papa Francisco, a respeito da acolhida à
Mesa Eucarística: somos facilitadores da graça e não fiscais. A Eucaristia é
remédio para os fracos e não prêmio. Que a comunidade não aumente o sofrimento
dos irmãos que fraquejam na fé. (cf. EG, n. 47).
COMUNHÃO
NAS DUAS ESPÉCIES:
O
Ministro deve colocar pouco vinho no Cálice pequeno (Tenho percebido que
estão exagerando na quantidade de vinho).
6.
A ESPIRITUALIDADE
O
aprimoramento espiritual dos Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão
deverá realizar-se dentro das seguintes normas:
A
– Estudo e pesquisa dos documentos da Igreja com avaliações.
B
– Retiros em grupo.
C
– Formação por meio de cursos promovidos em âmbito regional ou paróquia.
D
– Permanente atualização teológico – pastoral à luz da Eucaristia, buscando a
santificação própria e do outro, atendendo com dedicação aos serviços
caritativos.
Cada
Ministro, por ser perante o mundo, testemunho da ressurreição e da vida do
Senhor Jesus, e sinal do Deus vivo. Deve aprimorar-se na oração, praticar a
penitência, conhecer os documentos da Igreja e viver a doutrina cristã.
O
Ministro deverá estar ligado profundamente a Cristo, dinamizando e fermentando
a comunidade, promovendo a fraternidade.
O
Ministro é chamado a conhecer melhor sua fé, ao estudo permanente, e à vivência
concreta da fé na comunidade, principalmente junto aos necessitados e doentes.
É
importante que o Ministro cultive sua fé, o espírito comunitário, cresça na
consciência do anúncio do Reino de Deus e da denúncia daquilo que não constrói
fraternidade. Cresça no dom de si mesmo, na espiritualidade Eucarística,
visando transformação.
ORAÇÃO DO MINISTRO
Senhor Jesus, Tu me destes a graça de ser Ministro e servo de Teu Corpo abençoado.
Quantas vezes levo o calor de Tua visita aos doentes da minha comunidade e distribuo Teu Corpo aos homens e mulheres famintos na hora da Celebração da Missa.
Tenho muita alegria em ser Teu servidor e poder encontrar pessoas simples, pobres, doentes e idosas esperando a visita reconfortadora de Teu amor.
Que eu seja digno servidor, que eu possa ter sempre na minha vida esta atitude de serviço e de dom que transpareceram tão belamente em Tua trajetória humana.
Hoje ainda, na glória, no mistério do sinal do pão, Tu Te entregas aos homens e Te serves de minhas mãos e de minha vida para fazer-Te oferenda.