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ão João Maria Vianey
dizia: "UM DOMINGO SEM MISSA É UMA SEMANA SEM DEUS". A
nossa fé nos agrega numa grande família que é a Igreja, onde colocamos em
prática a nossa fé. Na Missa, recebemos o suporte necessário para crescer na
formação humana, na espiritualidade e em todos os tesouros sacramentais para
nossa salvação. A Igreja é nossa casa, é o nosso núcleo de fé e vida.
Tomemos
por modelo os cristãos das primeiras comunidades: "Os que
receberam a sua palavra foram batizados. Perseveravam eles na doutrina dos
apóstolos, na reunião em comum, na fração do pão e nas orações" (cf.
Atos 2, 41-42).
Assim
como precisamos fazer uma experiência com Cristo para segui-lo, também
precisamos fazer uma experiência com a comunidade de fé, que é a Igreja, a
portadora do depósito da fé, a extensão do grande corpo de Cristo e da qual
somos membro. A comunidade é necessária para que a nossa fé não seja estéril,
morta, sem obras. Na comunidade paroquial, fazemos uma experiência de vida
fraterna que faz toda a diferença no mundo de hoje. Na experiência dos
apóstolos, o Domingo tem lugar especial por se tratar do dia da ressurreição do
Senhor. No início, quando eles não tinham igrejas e eram perseguidos, eles
celebravam em suas próprias casas. É isso que nós cristãos, hoje, somos
chamados a resgatar: o sentido de casa de nossas paróquias, casa de
comunhão e fé, ressurreição e vida.
A
celebração dominical do Dia do Senhor e da Eucaristia está no coração da
vida da Igreja. O domingo, dia em que por tradição apostólica se celebra o
Mistério Pascal, deve ser guardado em toda a Igreja como a festa de preceito
por excelência. Devem ser guardados igualmente o dia do Natal de Nosso Senhor
Jesus Cristo, da Epifania, da Ascensão e do Santíssimo Corpo e Sangue de
Cristo, de Santa Maria, Mãe de Deus; de sua Imaculada Conceição e Assunção, de
São José, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo e, por fim, de Todos os Santos.
Devido
à tradição apostólica que tem origem no próprio dia da ressurreição de Cristo,
a Igreja celebra o mistério pascal a cada oitavo dia, chamado, com razão, o Dia
do Senhor ou domingo. O dia da ressurreição de Cristo é, ao mesmo tempo, o
primeiro dia da semana, memorial do primeiro dia da criação, e o oitavo
dia em que Cristo, depois de seu repouso do grande sábado, inaugura o
dia que O Senhor fez, o dia que não conhece ocaso. A Ceia do Senhor é
seu centro, pois é aqui que toda a comunidade dos fiéis se encontra com o
Ressuscitado, que Os convida a seu banquete: O dia do Senhor, o dia da
ressurreição, o dia dos cristãos, é o nosso dia, pois foi, nesse dia, que o
Senhor subiu vitorioso para junto do Pai. Se os pagãos o denominam dia do sol,
também nós o confessamos de bom grado, pois, hoje, levantou-se a luz do mundo;
hoje, apareceu o sol de justiça, cujos raios trazem a salvação.
O
domingo é o dia, por excelência, da assembleia litúrgica em que os fiéis se
reúnem para, ouvindo a Palavra de Deus e participando da Eucaristia,
lembrarem-se da Paixão, Ressurreição e Glória do Senhor Jesus e darem graças a
Deus que os regenerou para a viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo
de entre os mortos.
O
domingo é o dia principal da celebração da Eucaristia por ser o dia da
ressurreição. É o dia da assembleia litúrgica por excelência, da família
cristã, da alegria e do descanso do trabalho. O domingo é o fundamento e o
núcleo do ano litúrgico.
A
Igreja obriga os fiéis a participar da divina liturgia aos domingos e nos dias
festivos e a receber a Eucaristia pelo menos uma vez ao ano, se possível no
tempo pascal, preparados pelo sacramento da reconciliação. Mas comenda,
vivamente, aos fiéis que recebam a santa Eucaristia nos domingos e dias
festivos ou ainda com maior frequência, e até todos os dias.
O
primeiro mandamento da Igreja - Participar da Missa inteira aos domingos, de
outras festas de guarda e abster-se de ocupações de trabalho - ordena aos
fiéis que santifiquem o dia em que se comemora a ressurreição do Senhor e as
festas litúrgicas em honra dos mistérios do Senhor, da santíssima Virgem Maria
e dos santos. Em primeiro lugar, participando da celebração eucarística, em que
se reúne a comunidade cristã, e abstendo-se de trabalhos e negócios que possam
impedir tal santificação desses dias.
Antes
de qualquer obrigação, o nosso relacionamento com Deus deve ser por amor e o nosso
compromisso concreto exige tempo e espaço para se atualizar, por isso, a nossa
paróquia é lugar de encontro com Ele e com os nossos irmãos na fé, onde nós nos
alimentamos da experiência e vida com Nosso Senhor. Não existe uma experiência
autêntica de Jesus Cristo fora da comunidade, nela somos formados na Palavra,
no Altar, no testemunho e na doação de nossas vidas.
Sabendo
de todas essas maravilhas e chamados a renovar o nosso compromisso com Jesus
Cristo e com a Igreja Paroquial, como tem sido a sua participação na sua
paróquia? Qual tem sido a sua experiência paroquial? VOCÊ
VAI À MISSA TODOS OS DOMINGOS?
Lembre-se, nunca é tarde para recomeçar!
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