quarta-feira, 26 de abril de 2023

DOMINGO É O DIA DO SENHOR!

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ão João Maria Vianey dizia: "UM DOMINGO SEM MISSA É UMA SEMANA SEM DEUS". A nossa fé nos agrega numa grande família que é a Igreja, onde colocamos em prática a nossa fé. Na Missa, recebemos o suporte necessário para crescer na formação humana, na espiritualidade e em todos os tesouros sacramentais para nossa salvação. A Igreja é nossa casa, é o nosso núcleo de fé e vida.

Tomemos por modelo os cristãos das primeiras comunidades: "Os que receberam a sua palavra foram batizados. Perseveravam eles na doutrina dos apóstolos, na reunião em comum, na fração do pão e nas orações" (cf. Atos 2, 41-42).

Assim como precisamos fazer uma experiência com Cristo para segui-lo, também precisamos fazer uma experiência com a comunidade de fé, que é a Igreja, a portadora do depósito da fé, a extensão do grande corpo de Cristo e da qual somos membro. A comunidade é necessária para que a nossa fé não seja estéril, morta, sem obras. Na comunidade paroquial, fazemos uma experiência de vida fraterna que faz toda a diferença no mundo de hoje. Na experiência dos apóstolos, o Domingo tem lugar especial por se tratar do dia da ressurreição do Senhor. No início, quando eles não tinham igrejas e eram perseguidos, eles celebravam em suas próprias casas. É isso que nós cristãos, hoje, somos chamados a resgatar: o sentido de casa de nossas paróquias, casa de comunhão e fé, ressurreição e vida.

A celebração dominical do Dia do Senhor e da Eucaristia está no coração da vida da Igreja. O domingo, dia em que por tradição apostólica se celebra o Mistério Pascal, deve ser guardado em toda a Igreja como a festa de preceito por excelência. Devem ser guardados igualmente o dia do Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo, da Epifania, da Ascensão e do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, de Santa Maria, Mãe de Deus; de sua Imaculada Conceição e Assunção, de São José, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo e, por fim, de Todos os Santos.

Devido à tradição apostólica que tem origem no próprio dia da ressurreição de Cristo, a Igreja celebra o mistério pascal a cada oitavo dia, chamado, com razão, o Dia do Senhor ou domingo. O dia da ressurreição de Cristo é, ao mesmo tempo, o primeiro dia da semana, memorial do primeiro dia da criação, e o oitavo dia em que Cristo, depois de seu repouso do grande sábado, inaugura o dia que O Senhor fez, o dia que não conhece ocaso. A Ceia do Senhor é seu centro, pois é aqui que toda a comunidade dos fiéis se encontra com o Ressuscitado, que Os convida a seu banquete: O dia do Senhor, o dia da ressurreição, o dia dos cristãos, é o nosso dia, pois foi, nesse dia, que o Senhor subiu vitorioso para junto do Pai. Se os pagãos o denominam dia do sol, também nós o confessamos de bom grado, pois, hoje, levantou-se a luz do mundo; hoje, apareceu o sol de justiça, cujos raios trazem a salvação.

O domingo é o dia, por excelência, da assembleia litúrgica em que os fiéis se reúnem para, ouvindo a Palavra de Deus e participando da Eucaristia, lembrarem-se da Paixão, Ressurreição e Glória do Senhor Jesus e darem graças a Deus que os regenerou para a viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo de entre os mortos.

O domingo é o dia principal da celebração da Eucaristia por ser o dia da ressurreição. É o dia da assembleia litúrgica por excelência, da família cristã, da alegria e do descanso do trabalho. O domingo é o fundamento e o núcleo do ano litúrgico.

A Igreja obriga os fiéis a participar da divina liturgia aos domingos e nos dias festivos e a receber a Eucaristia pelo menos uma vez ao ano, se possível no tempo pascal, preparados pelo sacramento da reconciliação. Mas comenda, vivamente, aos fiéis que recebam a santa Eucaristia nos domingos e dias festivos ou ainda com maior frequência, e até todos os dias.

O primeiro mandamento da Igreja - Participar da Missa inteira aos domingos, de outras festas de guarda e abster-se de ocupações de trabalho - ordena aos fiéis que santifiquem o dia em que se comemora a ressurreição do Senhor e as festas litúrgicas em honra dos mistérios do Senhor, da santíssima Virgem Maria e dos santos. Em primeiro lugar, participando da celebração eucarística, em que se reúne a comunidade cristã, e abstendo-se de trabalhos e negócios que possam impedir tal santificação desses dias.

Antes de qualquer obrigação, o nosso relacionamento com Deus deve ser por amor e o nosso compromisso concreto exige tempo e espaço para se atualizar, por isso, a nossa paróquia é lugar de encontro com Ele e com os nossos irmãos na fé, onde nós nos alimentamos da experiência e vida com Nosso Senhor. Não existe uma experiência autêntica de Jesus Cristo fora da comunidade, nela somos formados na Palavra, no Altar, no testemunho e na doação de nossas vidas.

Sabendo de todas essas maravilhas e chamados a renovar o nosso compromisso com Jesus Cristo e com a Igreja Paroquial, como tem sido a sua participação na sua paróquia? Qual tem sido a sua experiência paroquial? VOCÊ VAI À MISSA TODOS OS DOMINGOS?

Lembre-se, nunca é tarde para recomeçar!

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