sábado, 31 de agosto de 2024

REFLEXÃO LITÚRGICA PARA O 22º DOMINGO DO TEMPO COMUM – 01/09/2024

 

Padre Cesar Augusto, SJ – Vatican News

A

 primeira leitura, tirada do Deuteronômio, nos diz que a maneira de divulgar a fé em Deus, em uma terra pagã, é viver fielmente seus mandamentos. As pessoas que não conhecem Deus, mas observam nossas atitudes e os atos daqueles se dizem crentes, irão acreditar ou não, dependendo da justiça e da bondade de nossas ações. Deus, com sua bondade e sapiência, está presente em nosso agir, através do modo como encaramos a vida.

Vejamos nisso, nossa responsabilidade perante nossos colegas de trabalho, conhecidos de clube, vizinhos do condomínio onde vivemos. Se eles não possuem fé, não conhecem Deus e, pelo contrário, apregoamos que somos cristãos, nossa responsabilidade é imensa e nossa vida deverá ser um eterno apostolado, não por palavras, mas por postura de vida.

No Evangelho, Jesus é questionado sobre a pureza dos atos, isto é, quando um ato é puro ou impuro. O Senhor diz que a pureza dos atos vem de dentro do homem e não de fora como pregavam os judeus.

Para Ele, a pureza ou impureza é fruto de uma opção de vida. Se faço uma opção, se meu coração opta por fazer o bem, estou puro. Isso foi o que o Senhor quis dizer ao falar que "é de dentro do coração humano que saem as más intenções, imoralidades, roubos, assassínios, adultérios, ambições desmedidas, maldades, fraudes, devassidão, inveja, calúnia, orgulho e falta de juízo". E Ele conclui "Todas essas coisas más saem de dentro e são elas que tornam impuro o homem."

Mesmo se, veladamente, vivencio esses maus desejos, corro perigo, pois estou a um passo da concretização. É, realmente, uma questão de opção.

E, ao contrário, se minha vida fosse uma opção pelo bem, pelo desprendimento, pelo perdão e pela generosidade, como seria pura e límpida a minha luz! Como ela brilharia e seria claridade para tantas pessoas; como eu seria reflexo da Luz!

Queridos irmãos, sejamos filhos da Luz, filhos da Verdade, filhos do Amor!

As pessoas que estão ao nosso lado, e no nosso mundo são carentes desses valores. Nós os conhecemos porque conhecemos Deus. Ele se revelou a nós em Jesus Cristo. Vamos praticar a opção pelo bem, feita no Batismo, para que as pessoas que nos cercam, sejam felizes e o mundo, inundado de Amor. 

Mensagem do dia... 31/08/2024

 

quarta-feira, 28 de agosto de 2024

A MISSÃO DO CASAL CRISTÃO

 

“A ação apostólica dos fieis leigos consiste; antes de qualquer coisa, em tornar a família consciente da sua identidade de primeiro núcleo fundamental da sociedade".

“A família cristã é a primeira e mais básica comunidade eclesial. Nela se vivem e se transmitem os valores fundamentais da vida cristã. Ela se chama "IGREJA DOMÉSTICA". Aí, os pais desempenham o papel de primeiros transmissores da fé a seus filhos, ensinando-lhes através do exemplo e da palavra, a serem verdadeiros discípulos missionários." (Documento de Aparecida 204)

C
hamados ao matrimônio o casal cristão abraça livremente a vocação de seguir a Cristo e de se por ao serviço do reino de Deus todos os dons decorrentes da graça matrimonial.
    O matrimônio é para os cônjuges uma profissão de fé feita dentro da Igreja e com a Igreja, comunidade dos que professam o cristianismo.
     Esta profissão de fé exige o seu prolongamento no decurso da vida dos esposos e da família.
  No matrimônio Deus continua a chamá-los dentro dos fatos e através dos fatos, dos problemas, das dificuldades, dos acontecimentos da existência de todos os dias.
  A família cristã, sobretudo hoje, tem uma especial vocação para ser testemunha da aliança pascal de Cristo, mediante a irradiação da alegria do amor e da certeza da esperança; da qual deve tornar-se um reflexo.
   A Igreja doméstica é chamada a ser um sinal luminoso da presença de Cristo e do seu amor neste mundo, mesmo para os "afastados", para as famílias que ainda não creem e para aquelas que já não vivem em coerência com a fé recebida: é chamada com o exemplo e com o testemunho a iluminar aqueles que procuram a verdade.
    Vejamos o que disse Paulo VI:
“A família, como a igreja, deve ser um lugar onde se transmite o Evangelho e donde o Evangelho irradia”.
"O ministério de evangelização e de catequese da Igreja doméstica deve permanecer em comunhão íntima e deve harmonizar-se responsavelmente com todos os serviços de evangelização e de catequese presentes e operantes na comunidade eclesial, quer diocesana quer paroquial."
    A Igreja por sua parte sabe que o futuro da humanidade e da própria Igreja passa através da família.
SITUAÇÃO E MISSÃO DA FAMÍLIA
  A salvação da pessoa humana está estreitamente ligada ao bem estar da comunidade conjugal e familiar. Este bem estar por vezes está ameaçado pelo egoísmo, pelo hedonismo (tudo está condicionado ao prazer próprio) e por práticas ilícitas contra a geração. De resto, as condições econômicas, sociopsicológicas e civis de hoje em dia acarretam não leves perturbações na família.
    As mudanças de conceitos, preconceitos; a globalização interfere cada vez mais na educação dos filhos. Muitas vezes com ideias alheias ao senso cristão.
    A situação de degradação que se encontram várias famílias de hoje coloca em risco não só a saúde da igreja (por deixar de cumprir seu papel profético), Mas também de toda a sociedade humana. A Igreja olha com preocupação e procura meios para sanar as adversidades que se levantam contra a família nos tempos atuais.
    A 5ª Conferência do Episcopado Latino Americano, no Caribe, teve como tema: "Discípulos e missionários de Jesus Cristo para que Nele nossos povos tenham vida""Eu sou o caminho, a verdade e a vida".     Vejamos o que diz Jo 14,6: Um pequeno fragmento do Documento de Aparecida. "Ser cristão não é uma carga, mas um dom”.
    A alegria do discípulo não é um sentimento de bem-estar egoísta, mas uma certeza que brota da fé, que serena o coração e capacita para anunciar a boa nova do amor de Deus.
    Conhecer a Jesus é o melhor presente que qualquer pessoa pode receber; tê-lo encontrado foi o melhor que ocorreu em nossas vidas, e fazê-lo conhecido com nossa palavra é nossa alegria. (Documento de Aparecida 28 e 29)

Fonte: Jornal Atuação Nº 161 - Pag. 5 - Movimento Familiar Cristão (MFC).

Mensagem do dia... 28/08/2024


sábado, 24 de agosto de 2024

REFLEXÃO LITÚRGICA PARA O 21º DOMINGO DO TEMPO COMUM – 25/08/2024

 

Padre Cesar Augusto, SJ - Vatican News

A

 segunda leitura deste domingo, tirada da Carta de São Paulo aos Efésios é aquela famosa reflexão do Apóstolo na qual ele diz que as mulheres deverão ser submissas a seus maridos como a Igreja, a Cristo. Tal afirmação, da submissão da mulher ao marido, nos parece anacrônica, além de misturar algo que foi cultural (a submissão da mulher) com a submissão da Igreja a Cristo, que deverá ser sempre atual. Mas afinal, o que Paulo queria dizer aos Efésios e hoje a nós, cristãos do século XXI?

Seu objetivo está no versículo 21, quando escreve: “Submetei-vos uns aos outros no temor de Cristo”.  Em Cristo, como não poderia deixar de ser, está todo o fundamento e norma de comportamento de todo ser humano. Como cristãos, seguimos uma pessoa, Jesus Cristo e não uma ideia. Por isso, vale refletir sobre como o Mestre se relacionava com as pessoas, para daí seguirmos seu exemplo.

Olhando nos Evangelhos, especialmente o capítulo 13 de João, o Senhor sempre se relacionou como aquele que serve. Já começou tal modo de se relacionar desde a encarnação, como lemos em Lucas, e o terminou no grande serviço do Calvário, quando nos redimiu. Sua vida e a de Maria, sua Mãe e nossa, também foi de serviço. Portanto, Paulo nos quer dizer que nosso relacionamento deverá sempre ser de serviço.

Esse serviço deverá ser por amor, caso contrário não será cristão. Entendemos agora por que Paulo escreve: “E vós maridos, amai vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela.”

Ora, se é o amor cristão que deve embasar nossos relacionamentos, todos eles terão uma dimensão sacramental. Quando alguém procura servir o outro, está amando-o com o amor de Cristo e nisso veicula a ação salvífica de Jesus.

Posto isto, vamos vivenciar o que nos diz a primeira leitura, tirada do livro de Josué: “Quanto a mim e à minha família, nós serviremos ao Senhor”. Esta frase dita por Josué, explicita sua adesão e a de sua família ao Senhor. É uma adesão afetiva, não apenas aos mandamentos do Senhor, mas a Ele mesmo.

Esse Jesus a quem no Evangelho de hoje, Pedro faz a seguinte profissão: “A quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna” é aquele quem nos ensina a amar, servindo.

Podemos concluir nossa reflexão, pedindo ao Senhor que nos dê um coração semelhante ao dele, para que nossa vida seja um eterno serviço, porque amamos! E exatamente porque amamos, servimos.


Mensagem do dia... 24/08/2024

 

quinta-feira, 22 de agosto de 2024

PAPA FRANCISCO: "REZEMOS PARA QUE OS LÍDERES POLÍTICOS ESTEJAM AO SERVIÇO DE SEU POVO"

 

A intenção de oração do Papa Francisco para agosto é pelos líderes políticos. Nesse sentido, a mensagem do Papa deste mês acompanha o desejo de Francisco no qual pede aos políticos para que “estejam ao serviço de seu povo”.

P

elos líderes políticos é a intenção de oração do Papa Francisco para o mês de agosto. Na mensagem divulgada, o Santo Padre diz que "atualmente a política não tem boa fama: corrupção, escândalos, está distante do dia a dia das pessoas". "Mas, podemos avançar em direção à fraternidade universal sem uma boa política? Não", responde o Papa.

As primeiras palavras do Pontífice, na mensagem de vídeo que introduz sua intenção de oração para o mês de agosto, parecem dizer o que pensam muitos de nós: que a política é um negócio sujo nas mãos de quem só pensa em enriquecer-se ou alcançar o poder. Os que se dedicam à política, aos olhos das pessoas comuns, devem ser vistos com receio: certamente terão algum interesse pessoal que esconder.

A POLÍTICA É UMA DAS FORMAS MAIS ALTAS DA CARIDADE

No entanto, na medida em que passam os segundos, no vídeo, fica claro que o Papa Francisco está dizendo outra coisa. Ele está nos lembrando que sempre é possível outro tipo de política:

Como disse Paulo VI, a política é uma das formas mais altas da caridade, porque busca o bem comum. Falo da POLÍTICA com maiúsculas, não da politicagem. Falo da política que escuta a realidade, que está a serviço dos pobres, não da que está escondida em grandes edifícios com longos corredores. Falo da política que se preocupa com os desempregados e sabe muito bem como pode ser triste um domingo quando a segunda-feira é um dia a mais sem poder ir trabalhar. Se a vemos assim, a política é muito mais nobre do que aparenta.

As imagens que acompanham suas palavras querem contar exatamente isto, alternando situações de vida em dois contextos diversos: um, no qual as pessoas sobrevivem por conta própria (uma mulher refugiada, um adulto desempregado, crianças sem água, uma pessoa em situação de rua), e outro em que, ao contrário, encontraram uma resposta - às vezes de modo emergencial, às vezes permanente - aos seus problemas. O mundo sem boa política e o mundo com boa política.

QUE OS LÍDERES POLÍTICOS ESTEJAM AO SERVIÇO DE SEU POVO

Agradeçamos aos muitos políticos que desempenham sua tarefa com vontade de servir, não de poder, todos seus esforços pelo bem comum. Rezemos para que os líderes políticos estejam ao serviço de seu povo, trabalhando pelo desenvolvimento humano integral, trabalhando pelo bem comum, cuidando dos que perderam seu emprego e dando prioridade aos mais pobres.

Os cristãos, especialmente os leigos, são chamados a participar da vida política, para poder construir uma sociedade mais justa e solidária. “Um indivíduo pode ajudar a uma pessoa necessitada, porém quando se une a outros para gerar processos sociais de fraternidade e de justiça para todos, entra no campo da mais ampla caridade, a caridade política”, reflete o Papa Francisco sobre este tema na encíclica Fratelli Tutti.

Quando um político não deixa espaço para o diálogo, a cooperação e o compromisso com a dignidade das pessoas – chaves que o Papa destaca na Fratelli Tutti, não se alcança o desenvolvimento integral da sociedade. Problemas como a fome e a pobreza, as guerras ou as crises ambientais, para citar alguns, são agravados por uma liderança política egoísta e ávida de poder.

Mensagem do dia... 22/08/2024



sábado, 17 de agosto de 2024

REFLEXÃO LITÚRGICA PARA A SOLENIDADE DA ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA – 18/08/2024

 

Padre César Augusto, SJ - Vatican News

A

 Bíblia e a vida nos ensinam que quando o Senhor vai realizar ações magníficas, Ele se dirige aos humildes e pede a colaboração deles. Todos os relatos bíblicos nos mostram isso e também os acontecimentos recentes, quando Ele permitiu a pastores, camponeses e crianças verem Maria Santíssima. Também a devoção à Padroeira do Brasil deve-se à tarefa de três pescadores que encontraram a imagem da Mãe de Deus e nossa no rio Paraíba do Sul.

Maria, a Virgem de Nazaré, representando todas as pessoas simples, ignoradas pelos poderosos, mas plenamente confiantes em Deus, no seu “Magnificat”, canta sua gratidão a Deus porque Ele beneficiou a ela e aos necessitados. Ela anuncia a nova sociedade, não apenas a celeste, mas também a terrestre, quando esta última seguir seu conselho de “fazer tudo o que Jesus mandar”.

Nessa nova sociedade, os que detêm poder irão usá-lo para servir os pobres, os marginalizados, os aflitos. Jesus já nos deu o exemplo lavando os pés dos apóstolos e morrendo por nós na cruz, ou seja, se entregando para que fôssemos libertados do domínio do mal. Deus é fiel, conclui Nossa Senhora ao dizer que a misericórdia prometida a Abraão e seus descendentes foi mantida e realizada.

Paulo, em sua 1ª Carta aos Coríntios, explicita esse bem querer de Deus a todos nós quando diz que a ressurreição de Jesus destruiu o destino do homem de ser-para-a-morte e lhe restituiu sua vocação eterna de ser-para-a-vida. Cristo morreu para que o homem confiasse plenamente no amor do Pai e fizesse sua entrega radical a Ele. Com isso acaba o egocentrismo e Jesus Cristo passa a ser o centro da vida do ser humano. O homem se descentraliza para que Deus possa ocupar o lugar que sempre foi Seu, o centro de tudo e de todos.

Consequentemente, acaba a pobreza, a injustiça, a opressão. Se o amor está no centro, deixarei de ser apegado ao dinheiro, ao poder, ao prazer egoísta. Serei fraterno, misericordioso, solidário. Surge, então, um mundo onde reina a Justiça e a Paz.  O Canto de Maria e a oração de São Francisco se tornarão realidade!

Celebrar a Assunção de Nossa Senhora é praticar tudo o que Jesus ensinou e ela viveu em toda sua vida. “Antes, são bem-aventurados aqueles que ouvem a Palavra de Deus e a colocam em prática”, disse Jesus quando louvaram Maria por ser sua mãe.

Mensagem do dia... 17/08/2024

 

sábado, 10 de agosto de 2024

REFLEXÃO LITÚRGICA DO 19º DOMINGO DO TEMPO COMUM – 11/08/2024

Jorge Lorente  (Milicia da Imaculada)

J

á estamos quase na metade do mês de agosto, o mês das vocações. Hoje é um dia muito especial porque comemoramos também, o DIA DOS PAIS. Por isso, queremos oferecer as nossas orações para você que é papai.

Certamente não deve ter sido por coincidência que escolheram o mês vocacional para homenagear os pais. O verdadeiro pai é um vocacionado, mas viver essa vocação está se tornando uma tarefa quase que impossível. A falta do pão nas mesas, o desemprego, a falta de terra, moradia, alimento e saúde estão levando ao desespero milhares de pais de família.

Não bastasse tudo isso, os vícios, as drogas e as más companhias estão matando nossos filhos, estão mutilando os lares. A dignidade do chefe de família está seriamente abalada. Por isso, com todas as letras queremos dizer: parabéns pais! Parabéns para vocês que, apesar dos pesares, se mantêm fiéis à sua vocação.

As palavras de Jesus, neste Evangelho, confundem principalmente aqueles com quem ele convivia desde sua infância. Não é nada fácil entender e aceitar o lado divino daquele ser humano nascido e criado na região. Provavelmente, alguns deles dividiram com Jesus os brinquedos infantis e a carteira escolar.

Ainda hoje nós duvidamos. Com tantas provas existentes, milhares vêm Jesus como um homem extraordinário, o maior dos profetas e nada mais. Apenas um terço da população mundial reconhece Jesus como verdadeiro Deus. Só pela graça do Pai e revelação do Espírito, podemos conhecer e entender o Filho.

João diz que os judeus murmuravam: "Como pode dizer que desceu do céu? Nós o conhecemos, é o filho de José e Maria". Quantos murmúrios nós ouvimos ainda hoje. Murmurar significa falar por falar, sem convicção, sem vibração, significa não acreditar. A oração sufoca o murmúrio e abre os olhos do coração.

A oração nos aproxima de Deus e nos ajuda aceitar seus mistérios. Ninguém pode conhecer Jesus sem a ajuda Divina. Nossa cabeça é muito pequena para entender que um Homem-Deus é o Pão que desceu do céu. Na cabeça não cabe, só mesmo o coração para entender que, quem comer desse Pão, nunca morrerá.

A Glória Eterna é o Grande Projeto da Santíssima Trindade. O Pai já demonstrou seu amor por todos nós quando doou o seu próprio Filho. O Filho aceitou o sacrifício e entregou sua Carne e o seu Sangue para a remissão dos nossos pecados. E, é o Espírito Santo quem nos convida a comer do Pão da Vida.

"Quem come o Pão descido do céu, terá a vida eterna". Quem acredita nessas palavras, segue Jesus Cristo. Seguir Jesus significa divulgar seus ensinamentos e viver suas Palavras. Viver as Palavras de Jesus, é viver o amor, é lutar por justiça e fraternidade.

A vida eterna é a garantia para quem deixar de lado o egoísmo e o orgulho e se posicionar ao lado dos fracos e oprimidos.

Uma eternidade feliz é a boa notícia de hoje.


Mensagem do dia... 10/08/2024

 

quarta-feira, 7 de agosto de 2024

AGOSTO: MÊS VOCACIONAL... MÊS DAS VOCAÇÕES!

 

A

 Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, instituiu em sua 19ª Assembleia Geral, em 1981, que agosto seria o Mês Vocacional no Brasil. Desde então, católicos em todo o território nacional olham para esta época como uma chance de refletir sobre suas missões e chamados.

Nossa primeira vocação é o chamado à vida, a sermos cristãos e honrarmos a Deus todos os dias, em cada atividade e atitude que praticamos. Cada pessoa é criatura de Deus, amada e convidada por ele ao banquete da vida. A vida é, assim, o primeiro chamado de Deus, a primeira vocação.

Durante este mês de agosto, celebramos esta primeira vocação. Refletimos sobre o presente divino que é viver, e todos os frutos que Deus nos dá diariamente. Depois, celebramos ainda todas as outras: chamados à vida religiosa, ao matrimônio, ao voluntariado, ao sacerdócio, por exemplo.

Por isso, o Mês Vocacional é importante: durante 30 dias, as orações são focadas para que Deus prepare bons cristãos para aceitar e cumprir seu chamado na Terra, impactando positivamente a vida das pessoas ao seu redor, e também nossa sociedade de maneira geral.

O mês de agosto é tempo de esperança e de reflexões profundas sobre o que Jesus Cristo pretende para a vida de cada um de nós. A Igreja Católica determina uma estrutura para que ele seja celebrado da melhor maneira.

A divisão acontece por domingos, na Santa Missa:

Primeiro Domingo de Agosto – Vocações Sacerdotais – Dia do Padre

Segundo Domingo de Agosto – Vocação Familiar – Dia dos Pais

Terceiro Domingo de Agosto  Vocações Religiosas – Dia da Vida Religiosa

Quarto Domingo de Agosto – Vocações Leigas – Dia dos Ministérios Leigos

Quando há um quinto domingo no mês de Agosto, acontece a celebração do catequista, em homenagem àqueles que dedicam a vida a ensinar aos outros sobre o amor e o caminho de Cristo.


Mensagem do dia... 07/08/2024


sábado, 3 de agosto de 2024

REFLEXÃO LITÚRGICA PARA O 18º DOMINGO DO TEMPO COMUM – 04/08/2024

 

Padre Cesar Augusto, SJ – Vatican News

Q

uando, no deserto, o povo judeu começou a sentir fome e sede, pôs-se a lamentar-se, lembrando o passado recente, no Egito, quando, apesar da escravidão, estava sempre bem alimentado com muito pão e muita panela cheia de carne.

Deus os ouviu e como Pai providente, saciou-os com maná e codornas. Afinal fora Ele quem providenciara a libertação do senhorio egípcio, do mesmo modo que havia, séculos atrás, providenciado a ida e a ascensão de José, filho de Jacó, ao posto de vice-rei daquela terra dos faraós.

Agora, ao ouvir este novo clamor de seu querido povo, o Senhor fez coincidir as migrações daqueles pássaros com a fome dos judeus, como também fez coincidir o gotejamento de um arbusto típico do deserto sinaítico com a passagem do mesmo povo. Portanto, as aves e os pingos açucarados, ou seja, o maná, atividade normal da natureza naquele período, foram vistos e acolhidos pelos judeus como milagre.

Deus não respondeu ao povo com recriminações e castigos, mas ao contrário, dando alimento em abundância.

Por outro lado, Deus, como pedagogo, trabalhou o ponto frágil do povo que era a confiança em Sua Providência. Os israelitas deviam, a cada dia, esperar o alimento das mãos de Deus. As aves deveriam ser abatidas; não era possível criá-las e o maná, por sua vez, não podia ser armazenado, pois se estragava. A cada dia dispunham de alimento físico e também espiritual, isto é alimentar-se de fé na Providência.

No Evangelho, Jesus proporcionou ao povo alimento em abundância. Apenas viu frustrado seu objetivo, quando alimentou o povo com peixes e pão. O Senhor desejava, com esse sinal, mostrar o valor da partilha de todos os bens, isto é, alimentá-los com o dom de serem generosos, de partilharem seus bens, mas o povo queria apenas o alimento perecível.

Jesus, então, alertou o povo dizendo: “Esforçai-vos não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna, e que o Filho do Homem vos dará.” O Senhor sabe que os alimentos comuns - comida, viagens, estudos - nada nos satisfaz, mas apenas Sua Palavra, que é Palavra de Vida. “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim, não terá mais fome; e quem crê em mim nunca mais terá sede.”

A segunda leitura se refere à nossa inconstância, apesar do compromisso radical feito no Batismo. Deveremos diariamente, possibilitar o crescimento do homem novo, renovando nossa fé em Jesus, buscando o alimento que não perece, confiando sempre em sua Providência.

Se algo nos falta ou aos nossos irmãos, saibamos que de há muito Deus providenciou, mas alguém o subtraiu, não partilhando. A carência material de alguns denuncia a pobreza espiritual de outros.


Mensagem do dia... 03/08/2024