quarta-feira, 22 de janeiro de 2025
terça-feira, 21 de janeiro de 2025
MINISTÉRIO E EUCARISTIA
A |
Eucaristia é fonte e centro de toda a vida
cristã, de tal forma que se pode afirmar que a Igreja vive da Eucaristia.
Neste sentido, o serviço litúrgico dos Ministros Ordinários da Comunhão
Eucarística deve ser entendido como expressão do cuidado pastoral para promover
a devoção ao mistério eucarístico.
O
Ministro da Eucaristia é o bispo e o padre. O Diácono é Ministro Ordinário da
Comunhão Eucarística, mas não é Ministro da Eucaristia. O Ministro por
excelência da Eucaristia é aquele que preside a Eucaristia.
Os
Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística levam a Palavra e a presença
da Igreja em tantas situações de doenças, velhice ou dificuldades de locomoção.
Por isso, os Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística devem estar em
íntima comunhão com o sacerdote e as Pastorais, Grupos, Movimentos e Equipes da
Paróquia.
Todos
os Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística devem, não só no seu
período formativo, mas em todo o tempo de seu ministério extraordinário estar
em sintonia com os documentos que pedem a Igreja: primeiramente a que foi
promulgada pela Sagrada Congregação da Disciplina dos Sacramentos, Instrução
Immensae Caritatis, de 29 de janeiro de 1973.
Vale
a pena refletir o que pede a Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos
Sacramentos, com a Instrução Redemptionis Sacramentum, de 25 de março de 2004.
No Ritual Romano – Sagrada Comunhão e culto do Mistério eucarístico fora da
Missa.
O
Conselho Pontifício para os Leigos promulgou a Instrução acerca de algumas
questões sobre a colaboração dos fiéis leigos no sagrado ministério dos
sacerdotes.
Os
Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística devem ser homens e mulheres reconhecida
idoneidade cristã, fé esclarecida, adequada preparação doutrinal, comunhão
eclesial e vida cristã íntegra; ter recebido os três sacramentos da iniciação
cristã; ter recebido o sacramento do matrimônio, se viver em união conjugal;
demonstrar fé na presença sacramental do Senhor, sólida piedade eucarística e
comunhão frequente; ter compromisso na vida pastoral da comunidade que vão
servir; ter a devida maturidade humana, honestidade reconhecida e comportamento
equilibrado; possuir nível cultural adequado à comunidade que vão servir; ter
boa aceitação pela comunidade a que se destinam.
Os
Ministros Extraordinários da Comunhão exercem este ministério sob a
responsabilidade do sacerdote responsável da comunidade que tiver pedido a sua
nomeação, no âmbito da sua paróquia ou comunidade; a não ser em caso de
urgência, não levem a comunhão a doentes de outra paróquia ou comunidade, sem
consentimento do respetivo responsável.
Os
Ministros Extraordinários da Comunhão esforçar-se-ão por desempenhar bem, com
dignidade e nobreza, o seu ministério, quer no serviço à comunidade celebrante,
quer aos doentes ou ausentes.
São
missões dos Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística: a distribuição
da sagrada comunhão na Missa; a distribuição da sagrada comunhão aos doentes,
em suas casas; a distribuição da sagrada comunhão fora da Missa, na igreja; a
exposição do Santíssimo Sacramento para adoração, não lhes sendo permitido em
ocasião alguma dar a bênção com o Santíssimo;
em caso excecional, animar a assembleia dominical na ausência de
presbítero, tendo presente que o exercício regular deste ministério carece de
expressa nomeação do Bispo diocesano e não se confunde com a nomeação para
ministro extraordinário da comunhão.
O
Papa Francisco ensinou que: “O gesto de Jesus que deu aos seus discípulos o seu
Corpo e o seu Sangue na última Ceia, continua ainda hoje pelo ministério do
sacerdote e do diácono, ministros ordinários da distribuição aos irmãos do Pão
da vida e do Cálice da salvação”.
Depois
de ter partido o Pão consagrado, isto é, o Corpo de Jesus, o sacerdote o mostra
aos fiéis, convidando-os a participar do banquete eucarístico, dizendo as
palavras: “Felizes os convidados para a Ceia do Senhor: eis o Cordeiro de Deus
que tira os pecados do mundo”. Este convite inspirado em uma passagem do
Apocalipse – recordou o Santo Padre – “nos chama a experimentar a íntima união
com Cristo, fonte de alegria e de santidade”: “É um convite que alegra e ao
mesmo tempo impele a um exame de consciência iluminado pela fé.
Se
por um lado, de fato, vemos a distância que nos separa da santidade de Cristo,
por outro acreditamos que o seu Sangue é “derramado pela remissão dos pecados”.
Todos nós fomos perdoados no batismo e todos nós somos e seremos perdoados cada
vez que nos aproximarmos do Sacramento da Penitência.
E
não esqueçam, Jesus perdoa sempre, Jesus não se cansa de perdoar, somos nós que
nos cansamos de pedir perdão.
A
Igreja é agradecida pelo trabalho dos Ministros Extraordinários da Comunhão
Eucarística, evangelizadores que levam a Santíssima Eucaristia como sacramento
de salvação, pão da vida, alimento que nos sustenta para darmos testemunho do
Evangelho e contagiar pela nossa fé na Eucaristia que faz a Igreja e transforma
o mundo.
Fonte: Site da CNBB
segunda-feira, 20 de janeiro de 2025
domingo, 19 de janeiro de 2025
sábado, 18 de janeiro de 2025
REFLEXÃO LITÚRGICA PARA O 2º DOMINGO DO TEMPO COMUM – 19/01/2025
Padre Cesar Augusto, SJ - Vatican News
O |
Senhor restaura Jerusalém e faz surgir nela a
justiça. Toma-a como sua esposa. Ele é o esposo apaixonado por ela e ao dar-lhe
um nome novo ela se torna importante em meio a todos os povos. Sua ação a faz
Povo de Deus.
No
Evangelho, João descreve o início dos sinais de Jesus realizados em uma festa
de casamento. O casamento celebra a doação, a entrega recíproca de duas
pessoas, para sempre.
Do
mesmo modo dá-se a entrega de Jesus pela Igreja, sua esposa e, como tal, é o
que se espera dela, que seja fiel e honre o amor recebido. Essa cerimônia é
realizada três dias depois do encontro de Jesus com seus discípulos, o que nos
recorda a ressurreição de Jesus três dias após sua entrega redentora por sua
esposa, a Igreja.
A
presença de Maria é citada fora do grupo dos discípulos de Jesus e o Senhor a
chama de mulher. João quer dizer que Maria estava na festa, mas representava a
Humanidade, os filhos de Eva que aguardavam a chegada do Esposo, Jesus. Na sala
estão seis talhas de pedra para a purificação ritual.
Ora,
essa informação nos fala da imperfeição da purificação antiga. São seis e não
sete, que, na simbologia bíblica representa o número perfeito, e fala também da
abundância de água, que se tornará abundância de vinho.
A
presença do Mestre plenifica a purificação, pois ela se dará com seu sangue,
sinalizado pela abundância de vinho. Do mesmo modo a excelência do vinho novo,
advindo pós ação de Jesus. Finalmente vejamos os diálogos. Jesus diz que sua
hora ainda não chegou. Ele se refere à hora em que redimirá a Humanidade, com
sua paixão. Maria diz: “Fazei tudo o que ele vos disser!” É a Humanidade
convertida que aceita obedecer a Deus, reconhece-o como Senhor, diferentemente
do filhos de Eva.
Portanto,
João quer nos dizer que nessa cena de casamento foram realizadas, antecipadamente,
as núpcias entre Cristo e a Humanidade. A profecia de Isaías se realiza. O
Senhor torna a Humanidade sua predileta, a desposa na cruz e lhe dá um nome
novo: Meu Povo!
A
liturgia de hoje nos diz que o amor de Jesus por nós é radical e seu amor é
comparado ao de um esposo que ama tanto a ponto de dar a vida por sua amada.
Sejamos fiéis ao nosso batismo. Nele demos nosso sim ao Senhor e a aliança que
foi selada com seu sangue redentor. Vivamos o amor e aguardemos o dia feliz das
núpcias eternas!
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!
sexta-feira, 17 de janeiro de 2025
quinta-feira, 16 de janeiro de 2025
quarta-feira, 15 de janeiro de 2025
CREMAÇÃO: O que diz a Igreja Católica Apostólica Romana
E |
m outubro
de 2016 o Vaticano divulgou regras para a CREMAÇÃO DE CATÓLICOS, que
incluem a proibição à conservação das cinzas do morto em casa, evitando que
elas se tornem lembranças comemorativas.
As
normas estão presentes em uma instrução da Congregação para a Doutrina da Fé
aprovada pelo papa Francisco. De acordo com o documento, se for escolhida a
cremação, as "cinzas do defunto devem ser mantidas em um lugar
sacro, ou seja, nos cemitérios, e a conservação das cinzas no ambiente
doméstico não é permitida".
O
Vaticano abre exceção apenas para casos envolvendo circunstâncias graves e
excepcionais, dependendo das condições culturais de caráter local. "No
entanto, as cinzas não podem ser divididas entre os membros da família e devem
ser respeitadas as condições adequadas de conservação", acrescenta
a instrução.
A
Igreja Católica também proíbe que o resultado da cremação seja transformado em lembranças
comemorativas e objetos de joalheria, indo contra a prática de colocar as
cinzas em adereços como colares, para recordar o ente querido.
Outro
hábito comum, o de espalhar as cinzas no mar ou em qualquer outro tipo de
ambiente, também foi vetado pela Congregação para a Doutrina da Fé. "Para
evitar qualquer tipo de equívoco panteísta, naturalista ou niilista, não é
permitida a dispersão das cinzas no ar, na terra, na água ou de outro
modo", afirma o documento.
Caso
o morto tenha expressado em vida o desejo de ser cremado por razões contrárias
à fé cristã, a Igreja deve negar a realização de seu funeral. "A Igreja
não pode permitir abordagens e ritos que envolvam concepções erradas da morte,
como a anulação definitiva da pessoa, o momento de sua fusão com a mãe
natureza ou com o universo, uma etapa no processo de reencarnação ou a
libertação definitiva da prisão do corpo", indica a instrução aprovada
pelo papa.
Embora
diga que a cremação de um cadáver não é por si só a negação da fé cristã, o
documento ressalta que a preferência continua sendo pelo sepultamento dos
corpos. As regras são uma forma encontrada pelo Vaticano de regulamentar uma
prática difundida em muitos países, mas que em alguns casos está baseada em
ideias que contrariam a doutrina católica.
A cremação é permitida pela Santa Sé desde 1963, desde que não seja um ato de contestação da fé. "A Igreja não tem razões doutrinárias para impedir tal praxe, já que a cremação do cadáver não atinge a alma e não impede a onipotência divina de ressuscitar o corpo. Mas a Igreja continua preferindo o sepultamento porque assim se mostra uma estima maior em relação aos mortos", diz o documento.
terça-feira, 14 de janeiro de 2025
segunda-feira, 13 de janeiro de 2025
domingo, 12 de janeiro de 2025
sábado, 11 de janeiro de 2025
REFLEXÃO LITÚRGICA DA FESTA DO BATISMO DO SENHOR – 12/01/2025
Padre Cesar Augusto, SJ – Vatican News
J |
esus vai
a João para ser batizado. Quando se encontra em meio a tantas pessoas que
buscam o Batista, Jesus passa a ser mais um que deseja reiniciar a vida através
de um banho que simbolizava a mudança de vida. O Mestre quis ser sempre igual a
nós e também nesse momento ele se iguala a qualquer pessoa de boa vontade que
aceita o discurso regenerador de João, o Batista.
Acontece
que quando o vê, João - reconhece - nele o
Messias, o verdadeiro Batista!
Ele
já o havia conhecido e nele detectado o Deus Conosco, quando da visita de Maria
de Nazaré à sua mãe. Ali, ele João Batista, estremeceu no seio de Isabel e ela
pode entender o que acontecia. Agora, a mesma luz interior que o iluminou
durante a visita, 30 anos atrás, voltou e fez com que reconhecesse naquele
homem, não apenas o seu primo, mas o Redentor da Humanidade.
Nesse
momento, segundo São Lucas, o céu se abriu, ou seja, o Pai voltou a falar não
mais através dos profetas, mas por seu Filho unigênito. Deus voltou a se
- revelar – em Jesus de Nazaré.
A
pomba que aparece é sinal da morada de Deus, de sua presença. É o Espírito de
Deus que desceu sobre Jesus. Ele é a morada do Pai, é a nova e eterna aliança,
é a tenda armada de Deus em nosso meio, é o próprio Deus!
As
palavras, que se fazem escutar, vindas do céu, dizem: “Tu és o meu Filho
bem-amado; em ti ponho minha afeição.” Aí passamos a entender melhor a
primeira leitura onde Isaías diz: “Eis o meu servo, o meu eleito, ele trará o
julgamento às nações. Eu te constituí como o centro de aliança do povo, luz das
nações, para abrires os olhos dos cegos, tirar os cativos da prisão, livrar do
cárcere os que vivem nas trevas”.
A
missão de Jesus será a de mostrar a proximidade do amor do Pai, e recuperar o
projeto de Deus para o homem. Por isso, suas mensagens serão chamadas Boa Nova,
Evangelho, o que em português pode ser traduzido como alvíssaras.
Ao
celebrarmos a festa do Batismo do Senhor, ocasião propícia para renovarmos
nossos compromissos batismais, voltemo-nos para nós mesmos e façamos um exame
sobre nossa conduta, sobre nossa presença no meio da sociedade.
Até
que ponto somos pessoas libertadoras, pessoas que podem ser reconhecidas como
abertas à ação de Deus, fautoras do bem, portadoras de vida, moradas de Deus em
meio aos homens?
Louvado
seja Nosso Senhor Jesus Cristo!
sexta-feira, 10 de janeiro de 2025
quinta-feira, 9 de janeiro de 2025
quarta-feira, 8 de janeiro de 2025
terça-feira, 7 de janeiro de 2025
segunda-feira, 6 de janeiro de 2025
domingo, 5 de janeiro de 2025
sábado, 4 de janeiro de 2025
REFLEXÃO LITÚRGICA DA SOLENIDADE DA EPIFANIA DO SENHOR – 05/01/2025
Padre Cesar Augusto, SJ - Vatican News
C |
elebramos,
nesta festa, a abertura do Reino de Deus para todos os povos, para todos
aqueles que possuem sentimentos de paz, que buscam fazer o bem e evitar o mal.
Deus acolhe em sua casa todos os homens de boa vontade. É o redimensionamento
da História da Salvação, ou melhor, é a plenificação de seus objetivos.
No
presépio eram os pastores judeus a adorarem o Menino Jesus, a verem cumpridas
as profecias da vinda do Messias, agora, representando toda a Humanidade, temos
os Magos adorando o Redentor de todos os homens.
A
festa da Epifania mostra a saída dos judeus do protagonismo da Economia da
Salvação e tomada de posse do novo povo de Deus, ou seja, de todos aqueles que
aceitam o Menino Deus, o Príncipe da Paz, como o Cristo Redentor!
Na
primeira leitura, extraída do Livro de Isaías, temos o anúncio da manifestação
a glória do Senhor sobre Jerusalém e a consequente vinda para ela dos outros
povos, para também serem iluminados pela luz divina.
Como
segunda leitura, temos um trecho da Carta de Paulo aos Efésios. Lá ele nos diz
que essa glória que ilumina Jerusalém e atrai para ela os demais povos, é Jesus
Cristo. Através dele todos os povos “são admitidos à mesma herança, são membros
do mesmo corpo, são associados à mesma promessa”.
Já
no Evangelho, São Mateus clarifica, com a vinda dos Magos, a atração dos povos
pela luz que ilumina Jerusalém. E ela os conduz à casa da luz, à casa onde
habita a Luz do Mundo, Jesus Cristo.
Paradoxalmente,
São Mateus fala que os doutores da Lei, aqueles que deveriam possibilitar a Luz
iluminar, não querem ser incomodados pela luz e preferem permanecer na
escuridão.
Ao
contrário, os magos, representando aqueles que não receberam a Revelação, como
a receberam os judeus, usaram suas inteligências, cultura, todos os recursos
que possuíam e intuíram o nascimento do Messias através do surgimento de uma
estrela com um brilho extraordinário, a estrela guia. Por isso passaram a fazer
parte do novo Povo de Deus, aceitando os ditames do Menino Deus, da aliança
feita por ele através do derramamento de seu sangue, e vivendo o amor, o
perdão, a simplicidade de vida, a generosidade, entre outros valores.
Nas
festas de Natal demonstramos nosso poder aquisitivo na compra de presentes e no
preparo de uma ceia faustosa, contudo a comida já foi para um lugar escuso e os
presentes começaram a perder o seu valor e poderão ir parar nas mãos de quem
não amamos. O tempo corrói! Mas as esmolas que demos, as visitas que fizemos,
os moradores de rua que levamos para cear conosco, o tempo gasto com pessoas
marginalizadas pela sociedade e também o tempo dedicado à oração foram
contabilizados na economia da salvação, se transformaram em bens de eternidade,
de acordo com os valores do grande rei, o menino que nasceu no presépio e
morreu na cruz, após lavar os pés de seus discípulos.
Como
foi o nosso Natal? Como encaramos as exigências da revelação? Se temos
dificuldades, peçamos a intercessão da Virgem Maria e de São José para mudarmos
o nosso modo de pensar e de agir. Sabemos que o velho e viciado modo de pensar
e de agir fala mais alto na hora das decisões. A salvação não virá dos
poderosos, nem do dinheiro, nem da sociedade consumista. Será de um coração
despojado, fraterno, pobre, que confia em Deus e nele tem sua única riqueza que
o Senhor se servirá para fazer o bem.
Como
os Magos, desviemos nossa caminhada daquelas pessoas ou situações que nos
afastam de Deus, que optam pelo Mal, que preferem o acomodamento à prática do
bem.
A
Igreja tem a missão de ser farol porque nela está a Luz Verdadeira. Como
batizado faço parte da Igreja e a vela acesa que recebi logo após ter sido
lavado no sangue de Jesus, me leva a manifestar a misericórdia de Deus a todos os
homens, façam já parte da Igreja, ou ainda não.
Tenhamos a coragem de romper com os vícios do passado e vivamos a autenticidade do Evangelho. Permitamos que o Senhor faça sua Epifania através de nós, como a fez através de Teresa de Calcutá e de tantos homens e mulheres de todos os tempos. É preciso coragem! Coragem! Ele venceu o mundo!
sexta-feira, 3 de janeiro de 2025
quinta-feira, 2 de janeiro de 2025
quarta-feira, 1 de janeiro de 2025
FELIZ 2025 PARA TODOS NÓS!
O |
dia primeiro de Janeiro
é também o Dia Mundial da Paz. O resultado de um Ano Novo próspero e feliz só será
possível pelo respeito aos valores humanos, a transparência das
coisas e das pessoas, a paz e o amor entre as pessoas e os povos.
A
dignidade de cada pessoa e a fraternidade devem estar nos nossos corações,
respeitando a justiça e as causas da paz, e estarmos a serviço da verdade das
coisas e das pessoas, contribuindo para diminuir o empobrecimento.
É
preciso que nos unamos aos povos no mundo inteiro, contribuindo para a
superação das guerras, edificação da paz, amizade social, estando a serviço de
todos, mas, sobretudo das pessoas mais frágeis e necessitadas da humanidade.
No
Ano Novo, esperamos superar as desigualdades, as guerras e os conflitos em
vista de um mundo pacifico conforme o plano de Deus sobre a humanidade.
Amemos
o Deus que é Pai, o Deus que é Filho e o Deus que é Espírito Santo, na verdade,
um único Deus em três Pessoas. O Deus que se revelou na encarnação do Verbo, na
vida das pessoas, da natureza, do respeito e amor para com o próximo, sobretudo
os pobres, os necessitados, os estrangeiros, as viúvas, os órfãos, os doentes,
as pessoas idosas, os jovens, os adultos, as crianças, a vida desde o seio
materno até o seu fim humano. Jesus revelou o mistério do Deus Uno e Trino e
quer que todas as pessoas vivam no amor, porque Deus é amor.
O
Ano Novo também é momento de reforçar à vida comunitária, porque o cristianismo
é vida de comunidade. “Eles eram perseverantes no ensinamento dos apóstolos,
na comunhão fraterna, na fração do pão e nas orações” (At 2, 42).
Se
for importante a vida familiar, o é também a comunidade, para que assim a
pessoa tenha o conhecimento de Jesus Cristo, a sua palavra de salvação, e os
sacramentos sejam implementados sempre mais nos discípulos, discípulas do
Senhor e de sua Igreja. A vida comunitária ajuda também a missão, a prática da
caridade, o compromisso com os mais pobres.
Jesus
escolheu doze pessoas para o seguirem mais de perto, para assumirem as mesmas
missões que Ele tinha na terra, de evangelizar os pobres, curar os doentes,
purificar os leprosos, dar a vista aos cegos, fazer os paralíticos andarem,
expulsar os demônios nas pessoas e proclamar um ano de graça do Senhor (Lc
4, 18-19).
O
Ano Novo reserva alegrias imensas para os devotos de Nossa Senhora, Mãe de
Jesus e nossa também. Por todo o mundo é expressiva a devoção à “Santa Maria,
Mãe de Deus”, de modo que seja uma oportunidade para a evangelização dos
seguidores e das seguidoras do Senhor e que a Virgem Santíssima leve os pedidos
de todas as pessoas ao seu Filho Jesus Cristo.
No
Ano Novo, aparecem fatos novos, alegrias novas na família, na comunidade e na
sociedade. Nós somos convidados a viver a graça do Senhor em todo o Ano Novo,
realizando como Maria, a vontade do Senhor, em cada momento de 2025.
Feliz Ano Novo para todos nós!