quinta-feira, 20 de novembro de 2025

FESTA DA MEDALHA MILAGROSA 2025, NO ALDEBARAN: "Mãe da Esperança e Peregrina na Fé!"

 

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 Festa da Medalha Milagrosa na Paróquia de Santa Catarina Labouré, no Aldebaran, em Maceió-AL, transcende a simples celebração religiosa e se estabelece como um dos momentos mais significativos do calendário local. O evento, que homenageia Santa Catarina Labouré e Nossa Senhora das Graças, funciona como um poderoso acelerador de fé, união comunitária e expressão cultural da região.

Para os paroquianos, a Festa da Medalha Milagrosa é vista como uma oportunidade ímpar de renovação espiritual. Através de missas solenes, procissão e momentos de oração, os fiéis buscam aprofundar a espiritualidade, pedir graças e a intercessão da padroeira para questões pessoais, familiares, de saúde e trabalho. A vivência coletiva da fé proporciona um senso de pertencimento e fortalece os laços entre os membros da comunidade.

Do ponto de vista paroquial, o evento é estratégico para a evangelização e ação pastoral. A festividade serve como "porta de entrada" para reunir a comunidade em torno de um objetivo comum e manifestando a alegria cristã de forma vibrante.

Além do aspecto espiritual, a Festa da Medalha Milagrosa tem um papel crucial na integração social. As atividades, que frequentemente incluem quermesses com shows e apresentações culturais, promovem a interação entre famílias de diferentes setores da sociedade, reforçando a identidade cultural e social da paróquia. É um período em que a paróquia intensifica suas atividades, celebrando a vida da comunidade e a esperança de renovação.

A Festa da Medalha Milagrosa na Padroeira da Paróquia de Santa Catarina Labouré é uma expressão viva da religiosidade, combinando elementos tradicionais e religiosos que fortalecem a fé, promovem a solidariedade e celebram a identidade local.

A Festa da Medalha Milagrosa – Nossa Senhora das Graças e Santa Catarina Labouré tem início na segunda-feira, 24 de novembro e terá seu término no domingo, 30 de novembro. Diariamente de segunda a sexta-feira, haverá Missas às 19h30. No sábado, às 17h30 e no domingo, às 9h e 17h30. Após a última Missa, encerramento com a procissão pelas ruas próximas a Igreja Matriz.

A Paróquia de Santa Catarina Labouré tem como pároco o padre Edvaldo Afrânio dos Santos.


Mensagem do dia... 20/11/2025


sábado, 15 de novembro de 2025

REFLEXÃO LITÚRGICA PARA O 33º DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO C - 16/11/2025

 

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 liturgia para o 33º Domingo do Tempo Comum foca na perseverança na fé diante das tribulações e a vigilância para o fim dos tempos.

O Evangelho de Lucas aborda a profecia da destruição de Jerusalém e os sinais que precedem o fim do mundo, exortando os fiéis a não se apavorarem e a permanecerem firmes em Cristo.

A reflexão também destaca a importância da responsabilidade pessoal e do trabalho no serviço da comunidade, como ensina a Segunda Leitura, e a necessidade de celebrar a justiça de Deus que julgará a terra com equidade, conforme o Salmo 97.

Jesus adverte sobre perseguições, guerras e desastres naturais, mas o convite principal é a manter a firmeza na fé, pois é através dessa perseverança que se ganha a vida.

Somos chamados a estar vigilantes e preparados para a vinda do Senhor, sem nos assustarmos com os sinais do fim, mas confiando que a história está sob o controle de Deus.

É fundamental não seguir aqueles que se aproveitam do nome de Jesus para enganar, como os que anunciam falsamente o "tempo próximo".

A reflexão enfatiza a importância do trabalho e da responsabilidade individual no serviço à comunidade, contrapondo-se à passividade.

Os momentos de perseguição e aflição se tornam ocasiões para dar testemunho da fé, confiando que Deus dará as palavras necessárias para resistir.

Apesar das dificuldades, o Salmo 97(98) convida a celebrar a justiça de Deus, que virá julgar a terra com equidade.

Mensagem do dia... 15/11/2025

 

sábado, 8 de novembro de 2025

REFLEXÃO LITÚRGICA PARA A FESTA DA DEDICAÇÃO DA BASÍLICA DO LATRÃO – 09/11/2025

 

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 reflexão litúrgica para a Festa da Dedicação da Basílica do Latrão foca em dois pontos principais: a Igreja como santuário de Deus e a centralidade de Cristo em nossas vidas.

Os textos bíblicos da celebração destacam que, enquanto a Basílica do Latrão é o símbolo da morada de Deus na terra, nós, como cristãos, somos o "santuário de Deus" onde o Espírito Santo habita. Portanto, somos chamados a construir nossas vidas sobre o único alicerce que é Jesus Cristo, buscando a santidade e agindo com caridade e justiça. 

As leituras, especialmente a segunda leitura de 1Coríntios, ressaltam que não somos apenas fiéis, mas o próprio santuário de Deus. Essa compreensão nos convida a viver de maneira digna da presença do Espírito Santo que habita em nós.

A festa nos lembra que Jesus Cristo é o alicerce da Igreja. É crucial que Ele ocupe o lugar central em nossas vidas e que não permitamos que outras coisas (como o lucro, a exploração ou outros "alicerces") o substituam.

Assim como o Apóstolo Paulo alerta, precisamos ter cuidado com o que construímos em nossas vidas, pois o único alicerce seguro é Cristo. Essa reflexão nos convida a examinar nossas atitudes e a viver de acordo com o Evangelho.

A Basílica do Latrão, como catedral de Roma, é um símbolo do testemunho da presença de Deus ao longo da história. Através dela, somos lembrados da união de todas as Igrejas e de nossa missão de sermos "morada de Deus" no mundo.

A reflexão pode culminar em um pedido ao Senhor para que sejamos guiados pelo Seu Espírito, traduzindo nossa fé em atitudes de encontro com o próximo, promovendo a paz e a justiça em nosso mundo.

Mensagem do dia... 08/11/2025

 

quarta-feira, 5 de novembro de 2025

O PODER DA FÉ!

 

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 poder da fé reside em ser um dom sobrenatural de Deus e o fundamento da vida cristã, que permite ao ser humano aderir-se livre e totalmente a Deus, alcançando a salvação e a capacidade de realizar a Sua vontade. 

A fé é a virtude teologal pela qual se crê em Deus e em tudo o que Ele revelou, e que a Igreja propõe a crer, baseando-se na confiança de que Deus não erra e não pode enganar.

A fé é essencial para a salvação, pois é o meio pelo qual os crentes se unem a Cristo e acolhem a graça redentora. O próprio Senhor afirmou: "Quem acreditar e for batizado salvar-se-á, mas quem não acreditar será condenado" (Mc 16, 16).

A fé viva se manifesta pela caridade (amor) e motiva o crente a conhecer e fazer a vontade de Deus, seguindo o exemplo de Cristo. Ela oferece uma estrutura moral e espiritual para enfrentar os desafios da vida.

A fé tem o poder de transformar realidades e superar obstáculos. Pela fé, milagres podem acontecer, pois ela "desencadeia" a graça e abre a mente ao mistério de Deus. Como a Escritura afirma, se houver fé, será possível "fazer tudo quanto me parecer conveniente" (Morôni 7:33, citado em 1.1.6, 1.3.3).

Sendo um dom sobrenatural, a fé requer o auxílio interior do Espírito Santo para ser cultivada e fortalecida na vida do crente.

A fé não é apenas um ato individual, mas também um ato eclesial. A fé da Igreja (presente na Escritura, Tradição e Magistério) precede, gera e sustenta a fé pessoal, oferecendo uma âncora contra dúvidas.

A fé católica se baseia em um só Deus em três pessoas (a Santíssima Trindade), na crença em Jesus Cristo como Filho de Deus, que morreu e ressuscitou para a salvação da humanidade. Os católicos seguem os ensinamentos de Cristo, expressos nos mandamentos e no amor ao próximo, e a Igreja é vista como a continuação da comunidade cristã primitiva fundada por Ele. Os sacramentos, como o Batismo e a Eucaristia, são centrais, e a fé é guiada pela Sagrada Escritura, a Tradição e o Magistério da Igreja.

Os católicos vivem sua fé seguindo os ensinamentos de Cristo, expressos principalmente nos mandamentos e no mandamento novo do amor ao próximo.

  Fundada por Nosso Senhor Jesus Cristo, a Igreja Católica é a continuação da igreja primitiva e tem como missão a guarda e transmissão da fé.

   No Brasil, a Igreja Católica chegou com os portugueses em 1500 e desempenhou um papel central na evangelização e formação de instituições.

Mensagem do dia... 05/11/2025

 

sábado, 1 de novembro de 2025

REFLEXÃO LITÚRGICA PARA A COMEMORAÇÃO DE TODOS OS FIÉIS DEFUNTOS – 02/11/2025

 

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 liturgia da Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos, neste 2 de novembro de 2025, nos convida a meditar sobre a morte com o olhar da fé e da esperança, que têm seu fundamento na ressurreição de Jesus Cristo.

As leituras bíblicas escolhidas para este dia nos ajudam a ver a morte não como um ponto final, mas como uma passagem para o encontro definitivo com Deus. As leituras oferecem uma rica fonte de reflexão sobre a vida eterna e a vitória de Cristo sobre a morte.

Na Primeira Leitura (Jó 19,1.23-27a), o livro de Jó, no Antigo Testamento, nos apresenta um clamor de fé em meio ao sofrimento extremo. Jó, mesmo na dor e na injustiça, manifesta sua profunda certeza na ressurreição: "Eu sei que o meu Redentor está vivo e, por fim, se levantará sobre a terra". Sua fala representa a esperança de todos que enfrentam as perdas da vida sem perder a confiança em Deus, que é Senhor da vida e da morte.

Na Segunda Leitura (1Cor 15,20-24a.25-28), São Paulo, na sua carta aos Coríntios, explica que a morte de Adão trouxe a morte para todos, mas a ressurreição de Cristo trouxe a vida eterna para todos os que creem. Cristo é as "primícias dos que morreram", o que significa que ele é o primeiro a ressuscitar para a vida plena, garantindo a mesma esperança para os fiéis. Ao final, Cristo destruirá o último inimigo, a morte, para que Deus seja tudo em todos.

No Evangelho (Lc 12,35-40), Jesus nos exorta a estar vigilantes, como servos que esperam seu senhor voltar de uma festa de casamento. A vigilância, aqui, não é um medo, mas uma atitude de vida com sentido e propósito, vivendo como quem crê na eternidade. O Senhor virá em hora inesperada, mas os servos que forem encontrados acordados serão felizes e serão servidos por ele.

A celebração dos fiéis defuntos não é apenas um dia de saudade, mas um convite a renovar a fé na vitória de Cristo. A Igreja, ao longo de sua história, cultiva a memória dos que já partiram, visitando seus túmulos e oferecendo orações por eles.

A reflexão neste dia nos lembra que a nossa existência é frágil e necessita da graça divina. Rezamos em comunhão com aqueles que já se foram, fortalecendo a esperança na ressurreição e na vida eterna.

A fé nos ensina que podemos ser úteis aos que já faleceram por meio da oração, pedindo a Deus que os acolha em sua glória. Além disso, a vida é uma preparação para o encontro final com Deus, e a maneira como vivemos importa. Somos chamados a viver como ressuscitados, transformando o luto em compromisso de vida, fidelidade e solidariedade, mantendo as lâmpadas acesas até a vinda do Senhor.

Nesta solenidade, somos desafiados a refletir sobre a própria mortalidade e a viver com a certeza de que a morte não tem a última palavra. A ressurreição de Cristo transforma o medo da morte em esperança e a saudade em uma memória que se nutre da oração. A vida, como dizia São Josemaria Escrivá, é uma viagem e a morte, uma passagem para o último e definitivo encontro com Deus.


REFLEXÃO LITÚRGICA PARA A SOLENIDADE DE TODOS OS SANTOS – 01/11/2025

 

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 reflexão para a Solenidade de Todos os Santos em 2025 foca na santidade como um chamado a todos, exemplificado pelos Santos que vivem as Bem-aventuranças, especialmente sendo "pobres em espírito" e "perseguidos por causa da justiça". A celebração nos lembra que a santidade é um processo de transformação pela graça de Deus e que os Santos, conhecidos e desconhecidos, são modelos e intercessores em nossa jornada para a eternidade.

No Evangelho (Mateus 5, 1-12a), as Bem-aventuranças são a essência da santidade, mostrando que a verdadeira felicidade está em viver uma vida segundo os valores do Reino de Deus, mesmo em meio às dificuldades. A santidade não é para os perfeitos, mas para os que buscam a justiça, a misericórdia e a paz, e que se alegram mesmo quando são perseguidos por causa de Jesus.

Na Primeira Leitura (1João 3,1-3), somos chamados de "filhos de Deus" e essa identidade é o presente mais valioso que recebemos. Embora nossa santidade plena ainda não tenha se manifestado, sabemos que, ao vermos Jesus, seremos semelhantes a Ele. Essa esperança nos purifica e nos motiva a viver de forma digna de nossa filiação divina.

Na Segunda Leitura (Apocalipse 7, 9-17), a visão de uma multidão inumerável de todas as nações no céu, em constante louvor a Deus, representa a Igreja triunfante. Ela nos mostra o resultado de viver as Bem-aventuranças e reforça a ideia de que a santidade é o destino final de todos os que seguem Cristo, um banquete celeste de alegria e paz.

Irmãos e irmãs, a festa de Todos os Santos não celebra apenas os Santos canonizados, mas todos os fiéis, conhecidos e desconhecidos, que vivem o Evangelho em seu dia a dia.

Os Santos servem como modelos de perseverança em suas diferentes vocações e situações de vida, mostrando que a santidade é uma jornada contínua e realizável para todos.

A certeza de que somos filhos de Deus e de que um dia seremos semelhantes a Ele nos motiva a viver a santidade aqui e agora, com a graça de Deus.

A celebração reforça a nossa união com os Santos do céu, que intercedem por nós e nos dão força e inspiração para continuarmos nossa caminhada de fé.

A vida dos Santos é um convite a imitar suas virtudes na vida cotidiana, através de pequenos atos de bondade, paciência, compaixão e perdão, buscando a perfeição do amor.

Mensagem do dia... 01/11/2025