Com informações do G1-SP
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desembargador Eduardo Gouveia, do Tribunal
Justiça de São Paulo, determinou na terça-feira (24) o restabelecimento do
contrato da parceria público-privada (PPP) da Iluminação da Prefeitura de São
Paulo. A decisão foi tomada com base em recurso apresentado pela própria Prefeitura
contra a suspensão do contrato.
A
Justiça tinha suspendido, no último dia 12/Abril, o contrato da PPP da
iluminação assinado com as empresas integrantes de consórcio vencedor de
concorrência internacional para serviços de iluminação na cidade. A decisão
tinha sido dada após vazamento de conversas entre funcionários do Departamento
de Iluminação Pública (Ilume) que indicam possível pagamento de propina.
Nesta terça-feira (24), o desembargador Eduardo Gouveia entendeu "não ser recomendável à
interrupção da execução de serviço essencial de relevante interesse público,
ante o perigo de dano de difícil reparação se concedido o pedido somente ao
final".
"Alega a Prefeitura de SP, em síntese, perigo de
dano irreparável se mantida a decisão atacada e a impossibilidade de firmar
contrato emergencial sem prejuízo ao Erário. Requer a concessão do efeito
suspensivo da decisão agravada e, ao final, serem restabelecidos em definitivo
os serviços de manutenção da rede de iluminação pública do Município de São
Paulo com o provimento recursal", diz o desembargador Eduardo Gouveia
na decisão.
SUSPENSÃO RECOMENDADA POR MP E CONTROLADORIA
A
suspensão do contrato tinha sido recomendada pelo Ministério Público e pelo
Tribunal de Contas do Município (TCM). Antes da decisão judicial que suspendia
o contrato, no entanto, a Prefeitura de São Paulo, então sob o comando de João
Doria (PSDB), manteve o serviço de iluminação pública conforme estava previsto.
Naquela
ocasião, a gestão municipal informou que iria aguardar o término das
investigações da Controladoria para tomar uma decisão final sobre a manutenção
ou não da PPP.
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