Rev. D. Antoni CAROL i Hostench
Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha
H
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oje em
dia nos encontramos com situações similares à descrita nesta passagem
evangélica. Se agora mesmo, Deus nos perguntasse “quem dizem os homens que eu sou?”
(Mc 8,27), teríamos que informar-lhes sobre todo tipo de respostas, inclusive
pitorescas. Bastaria com dar uma olhada no que se diz, e no que se comenta, nos
mais variados meios de comunicação. Só que... já se passaram mais de vinte
séculos de tempo da Igreja. Depois de tantos anos, condoemo-nos e - com Santa
Faustina - nos queixamos diante de Jesus: “Por que é tão pequeno o número dos que te
conhecem?”.
Jesus,
naquela ocasião da confissão de fé feita por Simão Pedro, “E Jesus os advertiu para que não
contassem isso a ninguém” (Mc 8,30). Sua condição
messiânica devia ser transmitida ao povo judeu com uma pedagogia progressiva.
Mais tarde chegaria o momento fundamental em que Jesus Cristo declararia - de
uma vez e para sempre - que Ele era o Messias: “Eu sou” (Lc
22,70). Desde então, já não há escusa para não declarar-lhe nem reconhecer-lhe
como o Filho de Deus vindo ao mundo para nossa salvação. Mais ainda: todos os
batizados têm esse gozoso dever sacerdotal de predicar o Evangelho por todo o
mundo e a toda criatura (cf. Mc
16,15). Esta
chamada à predicação da Boa Nova é tanto mais urgente se levamos em
consideração que sobre Ele continuam proferindo todo tipo de opiniões
equivocadas, inclusive blasfêmias.
Mas o
anuncio de sua messianidade e da chegada do seu Reino passa pela Cruz.
Efetivamente, Jesus Cristo “E começou a ensinar-lhes que era necessário
o Filho do Homem sofrer muito” (Mc 8,31), e o
Catecismo nos lembra que “a Igreja avança em sua peregrinação através
das persecuções do mundo e dos consolos de Deus” (n. 769). Eis
aqui, pois, o caminho para seguir a Cristo e dar-lo a conhecer: “Si
alguém quer vir após mim (...) tome sua cruz e siga-me” (Mc
8,34).
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