Pe. Rodrigo Arnoso, C.Ss.R.
Folheto litúrgico Deus Conosco
C
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om este
domingo, a Comunidade eclesial é chamada a celebrar o início de um novo ano e
tempo litúrgico. É Cristo mesmo presente na vida da sua Igreja, guiando, por
meio do Espírito Paráclito, os passos de seus discípulos. Neste tempo
favorável, a Comunidade discipular é chamada a orar e a vigiar, pois a
libertação que vem de Deus está próxima. Os cristãos foram criados para a
liberdade e não para serem escravizados por aqueles que não se deixam guiar
pelos valores do Evangelho.
O Senhor,
desde a criação, nunca se esqueceu do homem e da mulher. Em todos os tempos,
mesmo diante das infidelidades de seu povo, mostrou-se sempre fiel e solícito
para com seus filhos e filhas. Diante de reis, que tentaram escravizar os
pequeninos, os seus favoritos, Ele se revelou como justiça e misericórdia.
Mostrando os caminhos que levam ao céu e convidando a todos a se deixarem guiar
pela verdade da sua Palavra, que procura reconduzir os pecadores ao bom
caminho, a uma vida livre, que nasce da consciência e preocupação com o bem
comum.
A entrada
do Verbo de Deus na história humana fez nascer uma nova esperança, a possibilidade
de um novo céu e uma nova terra. Lucas, no Evangelho proclamado, descreve
muitas catástrofes. Estas causam espanto, todavia, o seu objetivo é auxiliar os
discípulos de Jesus a lerem os sinais dos tempos, isto é, o indicativo da
plenitude do Reino de Deus neste mundo é a queda de todos os impérios e forças,
que impedem os membros da Comunidade cristã de ficar em pé diante do Filho do
Homem, o Cristo Jesus.
Hoje são
muitas as situações que escravizam o homem, que o fazem viver de um modo
egocêntrico, fechado em si mesmo e pouco inclinado a práticas altruístas. Orai
e vigiai, eis a estrada à qual somos convidados a percorrer neste tempo do
Advento. Orar significa colocar-se na presença do Senhor, numa atitude
dialógica. Vigiar significa estar atento para que a Palavra de Deus, que em
Cristo assume um corpo, seja o referencial para toda ação humana. Estar atento,
eis o desafio para os membros da Comunidade cristã, para não se deixar seduzir
por projetos que colocam em xeque a liberdade, introduzida por Cristo, na
história humana.
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