sexta-feira, 31 de julho de 2020
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terça-feira, 28 de julho de 2020
segunda-feira, 27 de julho de 2020
domingo, 26 de julho de 2020
sábado, 25 de julho de 2020
REFLEXÃO LITÚRGICA DO XVII DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO A – 26/07/2020
“O REINO DE DEUS É COMO UM TESOURO
ESCONDIDO”
Dom José
Aparecido Gonçalves de Almeida
Administrador
Diocesano da Arquidiocese de Brasília - DF
N
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este DIA DO SENHOR,
a mesa da Palavra desvenda aos olhos do discípulo o mistério da oração que
funciona. Salomão pede sabedoria e a graça de bem governar o reino deixado por
seu Pai Davi. “Dá, pois, ao teu servo um coração compreensivo, capaz de
governar o teu povo e de discernir entre o bem e o mal” (1 Rs 3, 9).
Esta oração feita com
fé e humildade agradou tanto a Deus que lhe deu o coração sábio e inteligente
que pedira e, em acréscimo, os bens que não havia pedido. Reconheceu-se pequeno
e Deus o tornou grande. O salmista revela a origem da sabedoria: “vossa
Palavra, ao revelar-se, me ilumina, ela dá sabedoria aos pequeninos” (Sl
118,130).
A sabedoria não se
reduz a dotes intelectuais. Ela é fruto da contemplação da vontade de Deus.
Para percorrer o caminho da sabedoria, da consciência reta, “devemos
examinar a nossa consciência de olhos postos na cruz do Senhor”. Somos
frágeis, mas sabemos que “somos assistidos pelos dons do Espírito Santo,
ajudados pelo testemunho e pelo conselho dos outros e guiados pelo ensino
autorizado da Igreja” (DH, 14).
A experiência mostra
que são muitos os males que nos afligem ao longo da existência. A sabedoria
divina dá serenidade para arrostar os sofrimentos, porque “sabemos que tudo
contribui para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados para a
salvação, de acordo com o projeto de Deus” (Rm 8,28).
No evangelho (Mt
13,44-52) Jesus compara o Reino de Deus a um tesouro escondido no campo e
às pérolas preciosas encontradas por um comprador. Para reconhecer o tesouro ou
a pérola preciosa é preciso saber “contar os nossos dias”, discernir
entre o bem a abraçar e o mal a rejeitar. Só então, cheio de alegria, o homem
vende tudo o que tem para comprar o campo ou a pérola. Esta sabedoria consente
olhar para os pobres e ver o Senhor. Santo Agostinho, meditando sobre o juízo
final, coloca estas palavras na boca de Jesus: «Eu tinha posto para vós os
meus pobrezinhos, Eu, Cabeça deles, estava no céu sentado à direita do Pai –
mas na terra os meus membros tinham fome: o que vós tivésseis dado aos meus
membros, teria chegado à Cabeça. Quando Eu coloquei os meus pobrezinhos na
terra, constituí-os vossos portadores para trazerem as vossas boas obras ao meu
tesouro» (Sermão 18).
A mensagem do Juízo
final apresentada por Jesus é um apelo à conversão, enquanto Deus dá ainda aos
homens «o tempo favorável, o tempo da salvação» (2 Cor 6, 2). Ela
inspira o santo temor de Deus, empenha na justiça do Reino de Deus e anuncia a
feliz esperança do regresso do Senhor, que virá «para ser glorificado nos seus
santos, e admirado em todos os que tiverem acreditado» (2 Ts 1, 10).
PEÇAMOS AO SENHOR O AUXÍLIO DE MARIA, A
SEDE DA SABEDORIA, PARA SERMOS DÓCEIS À VONTADE DO SENHOR, COM A CONSCIÊNCIA
SEMPRE ABERTA À VERDADE E SENSÍVEL À JUSTIÇA (BENTO XVI).
sexta-feira, 24 de julho de 2020
quinta-feira, 23 de julho de 2020
quarta-feira, 22 de julho de 2020
terça-feira, 21 de julho de 2020
segunda-feira, 20 de julho de 2020
domingo, 19 de julho de 2020
DOM HENRIQUE SOARES DA COSTA, SUA FÉ ILUMINAVA O BRASIL!
Q
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uando falece um servo do Deus Altíssimo e, dele, os
seus fiéis se recordam com carinho e gratidão, é sinal de que ele pode dizer,
diante do Justo Juiz, ter combatido o bom combate e terminado a sua carreira
guardando a Fé.
Deus tem agora o retorno de DOM HENRIQUE SOARES DA
COSTA, um anjo, sob a forma humana, que esteve neste mundo para espalhar a
Palavra do Senhor. Não é momento de tristeza, mas de alegria - com a conclusão
terrena de uma vida dedicada aos homens e a oração. Agora, o céu está radiante
de alegria com a chegada de Dom Henrique, que está junto ao Pai Celestial
intercedendo por todos nós.
Dom Henrique deixou um legado de luz, esperança, paz e
harmonia. Só fez o bem, sorriu, emocionou e principalmente pregou dignamente a
palavra de Deus. Um homem bondoso, culto e amoroso, que Deus levou para uma
nova missão no Reino Celestial.
Mesmo sabendo que nossa permanência neste plano é
limitada e que um dia partiremos, sua morte foi uma surpresa para todos nós, e
sua ausência será sentida por toda comunidade católica brasileira, que o queria
tão bem. Dom Henrique tinha muita lucidez, serenidade, catolicidade, quem o ouvia
pregar, ficava encantado pela sua sabedoria em transmitir, de uma forma objetiva, a Palavra de Deus.
Apaixonado pela Virgem Santíssima, Dom Henrique morreu
no sábado (18/07/2020), dia mariano por excelência, dia de Nossa Senhora, com a firmeza da
sua fé, espiritualmente bem, nas mãos de Cristo.
Dai-lhe,
Senhor, o descanso eterno. E que a luz perpétua o ilumine!
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sábado, 18 de julho de 2020
REFLEXÃO LITÚRGICA DO XVI DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO A – 19/07/2020
“No coração de cada um de nós, há muito trigo e há muito joio, paciência
e intolerância”
Pe.
Leomar Antonio Montagna
Arquidiocese
de Maringá - PR
N
|
a Liturgia deste Domingo, XVI do Tempo Comum, veremos, na 1ª Leitura (Sb12,
13.16-19), que o povo Judeu que vivia fora de Jerusalém (Diáspora) e
professava a fé em Deus começou a ser influenciado pela cultura estrangeira,
isto é, pela cultura perversa. Com isso, as pessoas se tornavam vítimas e
reprodutoras dessa cultura, perdiam a identidade e mergulhavam num grande sofrimento.
Então, surgem algumas questões: Por que Deus não acaba com o mal? Por que não
castiga os malfeitores? No texto aqui apresentado, vem a resposta: Deus confia
na transformação do ser humano; ao pecador, lhe dá tempo para que se arrependa,
sua força é princípio de justiça que salva, de indulgência e mansidão. Deus se
apresenta como modelo para nossas ações.
Na 2ª Leitura (Rm 8, 26-27), o apóstolo Paulo nos diz que, devido
ao nosso egoísmo, muitas vezes, não conseguimos enxergar o caminho. É o clamor do
Espírito que nos dirige, então, orientando-nos, conforme a vontade de Deus.
O texto do Evangelho (Mt 13, 24-43) é um questionamento aos que
querem fazer justiça “com as próprias mãos” ou implantar o Reino à força,
também, aos que ficam decepcionados com os resultados. Vejamos algumas
questões: Deus é vingativo ou misericordioso? De onde vem o joio (mal)?
Quem o plantou? Onde estão as causas do mal no mundo? Na luta entre o bem (trigo)
e o mal (joio), quem vencerá? Entre uma luta de dois cachorros ferozes:
um do bem e outro do mal: quem vencerá? Aquele que alimentarmos mais.
Arrancar o joio (usar da violência) mostra a impaciência dos
homens. Quais meios usamos nos relacionamentos tempestivos: Eliminamos os
outros? Jogamos praga? Nos vingamos? Deus usa de paciência conosco, confia no
ser humano, mesmo nas questões adversas, como na cruz: “Pai, perdoa-lhes...”.
No coração de cada um de nós, há muito de trigo e há muito de joio,
paciência e intolerância. Joio é o pecado, a inclinação ao mal, desunião,
fofocas, raiva, falsidade, promiscuidade, má doutrina, degeneração, falta de
aprofundamento nas questões fundamentais. “O meu povo está morrendo por falta
de conhecimento” (Os 4, 6).
Diante do mal, o que podemos fazer? Plantar mais trigo (multiplicar o
bem), reforçar valores: amizade, generosidade, respeito, alegria, perdão,
prazer em servir etc. Nesta empreitada, podemos contar com o Espírito Santo,
pois Ele vem socorrer nossa fraqueza.
O texto do Evangelho nos diz que, também, devemos ser grãos de mostarda:
grandes santos, fermento, fermento só funciona na massa, devemos nos misturar,
ir ao encontro do outro com amor misericordioso, pois aí está o poder
revolucionário e transformador. Lembremos que Deus veio ao nosso encontro, Ele
nos amou primeiro, ainda quando éramos pecadores.
Boa reflexão e que possamos produzir muitos frutos para o Reino de Deus.
sexta-feira, 17 de julho de 2020
quinta-feira, 16 de julho de 2020
quarta-feira, 15 de julho de 2020
terça-feira, 14 de julho de 2020
segunda-feira, 13 de julho de 2020
domingo, 12 de julho de 2020
sábado, 11 de julho de 2020
REFLEXÃO LITÚRGICA DO XV DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO A – 12/07/2020
“A SEMENTE É
A PALAVRA DE DEUS”
Dom
José Aparecido Gonçalves de Almeida
Bispo
Auxiliar de Brasília-DF
P
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ela narração de Isaías, o Espírito Santo abre a liturgia da Palavra neste XV
DOMINGO DO TEMPO COMUM dando uma consoladora certeza aos anunciadores da
Palavra de Deus: “Assim como a chuva e a neve descem do céu e para lá não
voltam mais, mas vêm irrigar e fecundar a terra, e fazê-la germinar e dar
semente, para o plantio e para a alimentação, assim a palavra que sair da minha
boca: não voltará para mim vazia; antes, realizará tudo o que for de minha
vontade e produzirá os efeitos que pretendi ao enviá-la” (Is 55,
10-11). A imagem da bem conhecida das terras áridas do Oriente regadas pela
chuva nos faz intuir a eficácia poderosa da palavra de Deus: ela realiza a
salvação que anuncia. O salmista assim canta a visita de Deus: “visitais
a nossa terra com as chuvas e transborda de fartura … tudo canta de alegria”
(Sl 64,10.14).
A fecundidade da Palavra de Deus na terra do coração humano se mostrará
ainda mais claramente com a encarnação do Verbo de Deus. O Verbo humanado não
apenas proclama, mas realiza a salvação. Do céu chove o Justo, da Cruz se
derrama o sangue da redenção.
Contudo, no Evangelho deste domingo (Mt 13,1-23), Jesus inicia a
falar sobre o Reino por meio de parábolas, suscitando interrogações no coração
dos ouvintes: por que a palavra de Jesus produz efeitos tão díspares? Deus
não havia prometido que a palavra não voltaria a ele sem ter produzido o seu
efeito?
Na parábola do semeador, Jesus mostra o paradoxo da semeadura. O mesmo
semeador lança as sementes em diversos terrenos, mas com diferentes efeitos.
Quatro versículos mostram o insucesso da semeadura e somente um mostra os
frutos. Este insucesso não depende nem da semente, nem do semeador, mas do
terreno que recebe as sementes.
Ao explicar a parábola (vv. 19-23), Jesus faz ver que o terreno é
imagem do nosso coração e de seu modo de acolher Palavra. É possível ver quem
somos se estivermos atentos aos frutos de santidade e de apostolado que a
semeadura produziu em nós. O próprio Jesus obteve uma resposta ao chamar Pedro
e outra bem diferente ao chamar o Jovem Rico.
No entanto, até os insucessos descritos na parábola produzem fruto. Eles
nos consolam ante os fracassos apostólicos. Encorajam-nos a não desistir. Há
sempre um terreno pronto para acolher a palavra semeada e a produzir “à base
de cem, sessenta e de trinta frutos por semente” (v. 8).
Voltemos, enfim, às palavras com que Jesus inicia a parábola. “O
semeador saiu para semear”. Jesus não só fala do semear, mas também do
sair. Deus conta as sementes lançadas e os passos dados para semear. “Para
quem lavra com Deus até o sair é semear” (Padre Vieira).
Apenas o bom Deus pode ver plenamente o fruto da nossa ação
evangelizadora e dar a justa mercê aos nossos passos.
Com Maria, imagem da Igreja missionária, digamos hoje: faça-se em mim
segundo a tua palavra.
sexta-feira, 10 de julho de 2020
quinta-feira, 9 de julho de 2020
quarta-feira, 8 de julho de 2020
terça-feira, 7 de julho de 2020
segunda-feira, 6 de julho de 2020
domingo, 5 de julho de 2020
sábado, 4 de julho de 2020
REFLEXÃO LITÚRGICA DO XIV DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO A – 05/07/2020
“Exulta de alegria, filha de Sião!”
(Zac.
9, 9)
Dom
José Aparecido Gonçalves de Almeida
Bispo
Auxiliar de Brasília-DF
A
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ssim começa a liturgia
da Palavra deste XIV DOMINGO DO TEMPO COMUM. Um convite à alegria que
tem sua fonte na vinda do Rei ao nosso encontro. A profecia de Zacarias convida
ao louvor de Deus porque Ele se apresenta humilde, “montado num jumentinho”,
para reinar de um confim ao outro da terra, anunciando a paz. Nestes tempos
difíceis, vivemos assustados com a fragilidade da nossa vida, com conflitos
ideológicos e sociais que parecem tirar-nos a esperança da paz. No entanto, o
profeta nos assegura que o Rei “anunciará a paz às nações”. A promessa
de paz vem acompanhada pela destruição das armas. É a paz proveniente da
redenção profunda do nosso ser, do senhorio do Espírito sobre a carne. A carne
é a nossa soberba, obstáculo à relação filial com Deus, à relação fraterna com
os irmãos; a soberba nos impede de ver na Criação os novos céus e a nova terra
que com o auxílio da graça de Deus somos chamados a restaurar.
A Igreja vê na entrada
de Jesus em Jerusalém o início do cumprimento da promessa de Deus anunciada por
Zacarias. Deus não se engana nem nos engana: “o Senhor é fiel em sua
palavra” (Sl 144, 13). Reunida na unidade da Trindade, a Igreja tem
motivo para cantar: “Ó meu Deus, quero exaltar-Vos, ó meu Rei, e bendizer o
vosso nome pelos séculos” (Sl 144, 1).
No Evangelho (Mt 11,
25-30), Jesus louva e bendiz o Pai por revelar Seus segredos mais íntimos
aos pequeninos e os esconder aos sábios e entendidos. Jesus não despreza a
sabedoria, dom do Espírito Santo. Condena, sim, a soberba que está na origem da
rejeição dos seus desígnios de amor.
O Coração de Jesus é o
lugar acolhedor em que as nossas aflições são reconfortadas: “Aprendei de
mim que sou manso e humilde de coração”. Ele nos convida a tomar sobre nós
o seu jugo, a carregar o suave peso de Sua misericórdia. Carregando a suavidade
do seu peso, encontramos descanso para os nossos corações e nos tornamos
bem-aventurados porque pacíficos, artífices da paz. Ouçamos agora o convite do
Senhor: “Vinde a mim vós todos que estais cansados e oprimidos, e Eu vos
aliviarei” (v. 27).
E se nos abater a
humilhação por nossa fragilidade ou pela injustiça sofrida; se nos oprimir o
peso da enfermidade ou a perda da esperança pelo luto sem despedidas, volvamos
o olhar para Jesus e rezemos confiantes a oração da Igreja: “Ó Deus, que
pela humilhação do vosso Filho reerguestes o mundo decaído, enchei os vossos
filhos e filhas de santa alegria, e dai aos que libertastes da escravidão do
pecado o gozo das alegrias eternas” (Oração Coleta).
A Filha de Sião, a
Virgem Mãe, é causa da nossa alegria. Ela nos conforta ao pé da Cruz e o seu
divino Filho nela confia como Mãe da Esperança e Rainha da Paz.
sexta-feira, 3 de julho de 2020
quinta-feira, 2 de julho de 2020
quarta-feira, 1 de julho de 2020
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