sexta-feira, 30 de junho de 2023
quinta-feira, 29 de junho de 2023
SÃO PEDRO E SÃO PAULO - 29 DE JUNHO
E |
m homenagem a São Pedro,
fogueiras são acesas, mastros são erguidos com as suas bandeiras e fogos são
queimados. Porém, não há na noite de 29 de junho a mesma empolgação que está
presente na festividade de São João.
Em
homenagem a este santo são realizadas procissões terrestres, organizadas pelas
viúvas e as fluviais, pois, São Pedro é caracterizado como protetor dos
pescadores.
São
Paulo também é festejado com São Pedro, pois os dois foram julgados e
condenados no mesmo dia, sendo que o primeiro não é destacado nas festividades
deste mês. Encerra-se assim, o ciclo das celebrações dos santos juninos.
SÃO PEDRO
O apóstolo - pescador do
lago de Genezareth, cativa seus devotos por sua história pessoal. Homem de
origem humilde, que foi apóstolo de Cristo e posteriormente encarregado de
fundar a Igreja católica, tendo sido assim, o primeiro papa.
Depois
da sua morte, São Pedro segundo a tradição católica, São Pedro foi
nomeado o chaveiro do céu. Para entrar no céu, é necessário que São Pedro abra
as portas.
Também
lhe é atribuída a responsabilidade de fazer chover, assim quando começa a
trovejar, e as crianças choram com medo, suas mães tentam acalmá-las
dizendo: "é a barriga de São Pedro que está roncando" ou "ele
está mudando os móveis do lugar".
No
dia 29 de junho, São Pedro é cultuado como protetor das viúvas (sendo
estas mulheres que, geralmente, organizam a sua festa) e dos
pescadores e são realizadas procissões marítimas em sua homenagem em todo o
Brasil.
Dizem que as pessoas, quando
chega o dia de São Pedro, estão muito cansadas por causa da noite joanina e
já não têm resistência para grandes folias, sendo os fogos e o pau-de-sebo as
principais atrações da festa.
No
dia de São Pedro, todo homem que tem Pedro ligado a seu nome deve acender
fogueiras na porta das suas casas e amarrando-se uma fita no braço de um Pedro,
ele se vê na obrigação de dar um presente ou pagar uma bebida a pessoa que o
amarrou, em homenagem a São Pedro.
A bondade,
a simplicidade e boa - fé deste santo, pode ser exemplificada através da
seguinte história:
São
Pedro, discípulo de Jesus nascido em Betsaida, cujas principais fontes de
informação sobre sua vida são os quatro Evangelhos (Mateus, Marcos,
Lucas e João), os Atos dos Apóstolos, as epístolas de Paulo e as duas
epístolas do próprio Pedro.
Irmão
do apóstolo André, seu nome original era Simão e na época de seu encontro com
Cristo morava em Cafarnaum. Pescador, tal como os apóstolos Tiago e João,
trabalhava com o irmão e o pai e foi apresentado a Jesus por seu irmão, em
Betânia, onde tinha ido conhecer o Cristo, por indicação de João Batista.
No
primeiro encontro Jesus o chamou de Cefas, que significava
pedra, em aramaico, determinando, assim, ser ele o apóstolo escolhido para
liderar os primeiros propagadores da fé cristã pelo mundo.
Convertido,
transformou-se em líder dos apóstolos, foi o primeiro a perceber em Jesus o
filho de Deus. Teve, também, seus momentos controvertidos, como quando usou a
espada para defender Jesus e na passagem da tripla negação, e de
consagração, pois foi a ele que Cristo apareceu pela primeira vez
depois de ressuscitar.
Após
a Ascensão, presidiu a assembleia dos apóstolos que escolheu Matias para
substituir Judas Iscariotes, fez seu primeiro sermão no dia de Pentecostes e
peregrinou por várias cidades.
Após
se encontrar com São Paulo, em Jerusalém, passou a viver em Roma, onde,
segundo a tradição, foi executado por ordem de Nero. Conta-se, também, que
pediu para ser crucificado de cabeça para baixo, por se julgar indigno de
morrer na mesma posição de Cristo.
É festejado
no dia 29 de junho, um dia de importantes manifestações folclóricas,
principalmente no Nordeste brasileiro.
SÃO PAULO
Nasceu em Tarso da Sicília, por
volta do ano 10 da era cristã. Além de ser judeu, era também cidadão romano.
Desde pequeno foi educado conforme a doutrina dos fariseus. Destacou-se como um
implacável perseguidor das primeiras comunidades cristãs.
Foi
conivente com o assassinato de Santo Estevão. Sua conversão ocorreu de modo
inesperado quando ele estava a caminho de Damasco, liderando uma perseguição
contra os cristãos daquela cidade.
Jesus Ressuscitado
apareceu-lhe e o derrubou do cavalo, transformando-o de cruel perseguidos dos
cristãos em ardoroso apóstolo dos gentios. Paulo consagrou toda a sua vida a
serviço de Cristo, viajando por todo o mundo, anunciando o Evangelho
de Jesus Cristo.
Percorreu
a Ásia Menor, a Grécia e Roma. São Paulo era o mais culto dos
apóstolos. Era homem de grande poder de liderança.
quarta-feira, 28 de junho de 2023
terça-feira, 27 de junho de 2023
segunda-feira, 26 de junho de 2023
domingo, 25 de junho de 2023
sábado, 24 de junho de 2023
REFLEXÃO LITÚRGICA PARA O XII DOMINGO DO TEMPO COMUM – 25/06/2023
Padre Cesar Augusto, SJ – Vatican News
EXISTE UM DITADO QUE DIZ
“QUEM AVISA, AMIGO É!”
O |
Profeta Jeremias, na
primeira leitura da liturgia deste domingo, vive essa situação e, em nome de
Deus, alerta os israelitas a se precaverem contra a destruição de Israel e o consequente
exílio para a Babilônia. Como seu anúncio é de uma desgraça, ele é visto como
traidor, perturbador da paz pública e é jogado em uma cisterna com lama no
fundo.
Fazendo voz a esse trecho de Jeremias, temos o Salmo 68 como o
canto de resposta. Nele o salmista pede a Deus que o atenda através de Seu amor
imenso.
Jeremias não se intimidou e viveu sua missão. Também no seu
Evangelho, Mateus coloca Jesus nos alertando que seremos perseguidos por causa
dele e que não deveremos ter medo. Diz ainda o Senhor que valemos muito mais
que pardais, passarinhos sustentados pelo Pai. Por isso deveremos estar certos,
seguros de seu amor e proteção por cada um de nós.
Ao mesmo tempo o Senhor nos chama à lucidez ao dizer que deveremos
temer, isto é obedecer, quem pode decidir o destino da pessoa. Esse sim deve ser temido. Jeremias demonstrou
temer o Senhor, isto é, O obedeceu anunciando a situação calamitosa que se
avizinhava, mesmo sendo coagido e ameaçado com prisão e morte, pelas
autoridades civis e religiosas para que se calasse.
Essa situação é vivida hoje em muitos países asiáticos e africanos
onde os cristãos são ameaçados, sequestrados, violentados, tendo seus bens
confiscados por causa de sua fé em Jesus Cristo. Também em países europeus e
americanos isso sucede, talvez de modo mais disfarçado, mas não menos perverso.
Que diremos do “bullying”, onde uma pessoa ou um grupo agride uma outra ou
outros por questões religiosas, políticas, ideológicas ou simples motivação
fútil?
São Paulo, em sua Carta aos Romanos, nos fala que através do
pecado do primeiro homem, entrou a morte no mundo. Mas pela obediência de
Cristo, entrou a vida. Ora, o homem lúcido deverá se identificar com Cristo e
optar sempre pela vida, mesmo quando sofrer situações dolorosas, de morte, de destruição.
Nisso mostraremos que somos obedientes seguidores da vida, de Jesus.
Mostraremos qual nossa opção quando procedermos de acordo com a Vida e não
quando espicaçados, retribuirmos com a mesma ação. A vida é mais forte que a
morte!
sexta-feira, 23 de junho de 2023
quinta-feira, 22 de junho de 2023
quarta-feira, 21 de junho de 2023
A IMPORTÂNCIA DO MINISTÉRIO EXTRAORDINÁRIO DA COMUNHÃO EUCARÍSTICA DENTRO DA IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA.
Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística Paróquia de Santa Catarina Labouré - Maceió - AL. |
A |
Eucaristia é “fonte e centro de toda a vida
cristã”(cf. Lumen Gentium, 11), de tal forma que se pode afirmar que “a
Igreja vive da Eucaristia”.(cf. Ecclesia de Eucharistia, 1) Neste sentido,
o serviço litúrgico dos MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS DA COMUNHÃO deve ser
entendido como expressão do cuidado pastoral para promover a devoção ao
mistério eucarístico. Por isso é preciso ressaltar a importância do MINISTÉRIO
EXTRAORDINÁRIO DA COMUNHÃO EUCARÍSTICA dentro da Igreja Católica Apostólica
Romana.
Todos
os MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS DA COMUNHÃO EUCARÍSTICA devem, não só no seu
período formativo, mas em todo o tempo de seu ministério extraordinário estar
em sintonia com os documentos que pedem a Igreja: primeiramente a que foi
promulgada pela Sagrada Congregação da Disciplina dos Sacramentos, Instrução
Immensae Caritatis, de 29.01.1973. Vale a pena refletir o que pede a
Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, com a Instrução
Redemptionis Sacramentum, de 25.03.2004. No Ritual Romano – Sagrada Comunhão e
culto do Mistério eucarístico fora da Missa. O Conselho Pontifício para os
Leigos promulgou a Instrução acerca de algumas questões sobre a colaboração dos
fiéis leigos no sagrado ministério dos sacerdotes, 15.089.1997.
Os
MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS DA COMUNHÃO EUCARÍSTICA devem ser homens e mulheres reconhecida
idoneidade cristã, fé esclarecida, adequada preparação doutrinal, comunhão
eclesial e vida cristã íntegra; ter recebido os três sacramentos da iniciação
cristã; ter recebido o sacramento do matrimônio, se viver em união conjugal;
demonstrar fé na presença sacramental do Senhor, sólida piedade eucarística e
comunhão frequente; ter compromisso na vida pastoral da comunidade que vão
servir; ter a devida maturidade humana, honestidade reconhecida e comportamento
equilibrado; possuir nível cultural adequado à comunidade que vão servir; ter
boa aceitação pela comunidade a que se destinam.
Os
MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS DA COMUNHÃO exercem este ministério sob a
responsabilidade do sacerdote responsável da comunidade que tiver pedido a sua
nomeação, no âmbito da sua paróquia ou comunidade; a não ser em caso de
urgência, não levem a comunhão a doentes de outra paróquia ou comunidade, sem
consentimento do respetivo responsável. Os MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS DA
COMUNHÃO esforçar-se-ão por desempenhar bem, com dignidade e nobreza, o seu
ministério, quer no serviço à comunidade celebrante, quer aos doentes ou
ausentes.
São
suas missões: a distribuição da sagrada comunhão na Missa; a distribuição da
sagrada comunhão aos doentes, em suas casas; a distribuição da sagrada comunhão
fora da Missa, na igreja; a exposição do Santíssimo Sacramento para adoração,
não lhes sendo permitido em ocasião alguma dar a bênção com o Santíssimo; em caso excecional, animar a assembleia
dominical na ausência de presbítero, tendo presente que o exercício regular
deste ministério carece de expressa nomeação do Bispo diocesano e não se
confunde com a nomeação para ministro extraordinário da comunhão.
O
Papa Francisco ensinou que: “O gesto de Jesus que deu aos seus discípulos o seu
Corpo e o seu Sangue na última Ceia – explicou – continua ainda hoje pelo
ministério do sacerdote e do diácono, ministros ordinários da distribuição aos
irmãos do Pão da vida e do Cálice da salvação”. “Depois de ter partido o Pão
consagrado, isto é, o Corpo de Jesus, o sacerdote o mostra aos fiéis,
convidando-os a participar do banquete eucarístico”, dizendo as palavras:
“Felizes os convidados para a Ceia do Senhor: eis o Cordeiro de Deus que tira
os pecados do mundo”. Este convite inspirado em uma passagem do Apocalipse –
recordou o Santo Padre – “nos chama a experimentar a íntima união com Cristo,
fonte de alegria e de santidade”: “É um convite que alegra e ao mesmo tempo
impele a um exame de consciência iluminado pela fé. Se por um lado, de fato,
vemos a distância que nos separa da santidade de Cristo, por outro acreditamos
que o seu Sangue é “derramado pela remissão dos pecados”. Todos nós fomos
perdoados no batismo e todos nós somos e seremos perdoados cada vez que nos
aproximarmos do Sacramento da Penitência. E não esqueçam, Jesus perdoa sempre.
Jesus não se cansa de perdoar, somos nós que nos cansamos de pedir perdão.
O
MINISTÉRIO EXTRAORDINÁRIO DA SAGRADA COMUNHÃO faz eco às palavras do Papa
Francisco, quando de seu pronunciamento aos jovens argentinos, durante a
Jornada Mundial da Juventude – JMJRio 2013: “…quero que a Igreja saia pelas
estradas, quero que nos defendamos de tudo o que é mundanismo, imobilismo, nos
defendamos do que é comodidade, do que é clericalismo, de tudo aquilo que é
viver fechados em nós mesmos. As paróquias, as escolas, as instituições são
feitas para sair; se não o fizerem, tornam-se uma ONG e a Igreja não pode ser
uma ONG….”.
Os
MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS DA COMUNHÃO são evangelizadores levando a Santíssima
Eucaristia como sacramento de salvação, pão da vida, alimento que nos sustenta
para darmos testemunho do Evangelho pela nossa fé na Eucaristia que faz a
Igreja e transforma o mundo. Amém!
terça-feira, 20 de junho de 2023
segunda-feira, 19 de junho de 2023
domingo, 18 de junho de 2023
sábado, 17 de junho de 2023
REFLEXÃO LITÚRGICA DO 11º DOMINGO DO TEMPO COMUM – 18/06/2023
Cônego Rui José de Barros Guerreiro
SEREIS PARA MIM UMA NAÇÃO SANTA
A |
pós o
pecado dos primeiros pais Deus prometeu-lhes a vinda dum salvador que os
libertasse da escravidão do demónio. Muitos séculos mais tarde chamaram Abraão
para fazer dele o pai dum grande povo. Nele seriam abençoadas todas as nações
da terra.
Passados
quatrocentos anos Deus tirou os descendentes de Abraão da escravidão do Egipto
e conduziu-os pela mão de Moisés para a terra de Israel, que prometera ao santo
patriarca. No deserto do Sinai celebrou com eles uma aliança. Seriam o Seu
povo, que Ele protegeria entre todos os povos da terra. E eles comprometiam-se
a cumprir as leis que o Senhor lhes entregava. Ensinou-os por meio de Moisés e
dos profetas, preparando-os para a chegada do Messias.
O
povo de Israel foi como que um alfobre preparado por Deus. Dele sairia o
Messias para levar a Sua luz a todos os povos da terra, como prometera a
Abraão.
Esse
povo foi muitas vezes infiel à aliança. O cativeiro de Babilónia serviu para o
purificar. O Senhor anunciou então, pelos profetas, uma nova aliança.
Derramaria sobre os seus corações uma água pura e escreveria neles a Sua lei.
Jesus
veio lavar-nos com o Seu sangue e santificar os corações pela água do Baptismo.
Foi Ele o mediador da aliança nova e eterna e o fundador do novo Povo de Deus,
a Santa Igreja.
RECONCILIADOS COM DEUS
Pelo
Batismo fomos reconciliados com Deus no sangue de Jesus e ficámos a fazer parte
da Sua Igreja. Ele entregou-se por ela para que fosse santa e imaculada a Seus
olhos (Ef.5,25-26). No Credo dizemos: Creio na Igreja Santa. E é-o de verdade.
Formada por pecadores não deixa de ser santa, porque tem em si a fonte da graça
e é guiada e santificada pelo Espírito Santo, que transforma os corações dos
seus membros. É formada pelos santos do Céu, que chegaram já à meta, pelas
almas do Purgatório, que se purificam dos restos do pecado e pelos que, na
terra, receberam a graça do Baptismo, que os torna santos. Apoiados pela graça
e conduzidos pela ação do Paráclito, vamos lutando por alcançar a santidade a
que Deus nos chama.
Somos
de verdade, como diz S. Pedro, o povo santo de Deus: “Vós, porém, sois uma
geração escolhida, um sacerdócio real, uma nação santa, um povo adquirido por
Deus, para que publiqueis as perfeições d’Aquele que das trevas vos chamou à
luz admirável.
Vós, que outrora “não éreis Seu povo”, agora
sois povo de Deus: vós, “que não tínheis alcançado misericórdia”, agora
alcançastes misericórdia (1Ped 2, 9).
Alguns
olham para os defeitos dos cristãos e não conseguem reconhecer a santidade da
Igreja. Para nós a sorte é que a Igreja tenha pecadores, senão estaríamos nós
excluídos da salvação. Mas não podemos ficar tranquilamente em nossos pecados.
Temos de lutar por lavá-los uma vez e outra e parecer-nos com Cristo. Temos de
dar testemunho da santidade da Igreja com as nossas vidas.
Caríssimos, - continua o Apóstolo – rogo-vos
que, como estrangeiros e peregrinos nesta terra, vos abstenhais dos desejos
carnais que combatem contra a alma. Comportai-vos exemplarmente entre os
gentios, para que, mesmo naquilo que vos caluniam como malfeitores, cheguem,
reparando nas vossas boas obras, a dar glória a Deus no dia em que Ele os
visitar. (1Ped 2,10)
OS DOZE APÓSTOLOS
Jesus
escolheu os Doze para andarem com Ele e para os preparar para a missão de
anunciar a Boa Nova a todos os homens. Escolheu homens com defeitos. Um deles
viria mesmo a atraiçoá-Lo. O Senhor sabia disso e quis ensinar-nos a vê-Lo a
Ele nos que pôs à frente da Sua Igreja ao longo dos tempos. Muitos foram
grandes santos, outros nem tanto, alguns até escandalizaram com a sua vida.
Há
anos, na visita de Bento XVI aos Estados Unidos os meios de comunicação puseram
em primeiro plano escândalos de sacerdotes. Alguns aproveitaram isto para
atacar a Igreja, exagerando e falando só das coisas negativas.
Alguns
casos foram verdadeiros, o que o Santo Padre deplorou. Mas foi apenas uma
pequeníssima minoria de sacerdotes. Noutras profissões, como de professores, a
percentagem era bem maior -dizia, há anos, um estudo realizado. Mas disso não
falavam os jornalistas.
Jesus
correu o risco de escolher homens com defeitos. Ele quer que rezemos por
sacerdotes e bispos. E para que haja vocações e os seminários funcionem bem.
Não atiramos pedras aos outros. A Igreja condena os erros seja de quem for, mas
ama as pessoas e oferece-lhes sempre o perdão de Deus.
Não
é assim com os meios de comunicação. Primeiro incitam as pessoas a fazer o mal,
defendendo todas as perversões e empurrando-as para elas com espetáculos
degradantes que apresenta. Depois vêm para a praça pública julgá-las e
condená-las sem lhes dar sequer possibilidade de se defender.
Jesus
entregou aos Apóstolos e aos seus sucessores até ao fim dos tempos os Seus
poderes divinos: ensinar o Seu Evangelho, santificar as almas com a Eucaristia
e os outros sacramentos e guiá-las em Seu nome e com a Sua autoridade. A Igreja
de Cristo é Apostólica. Está fundada sobre Pedro e os Apóstolos. E só essa é a
Igreja de Cristo em que podemos encontrar a salvação.
O
demónio fez guerra à Igreja ao longo dos séculos. Através das perseguições, das
heresias, dos escândalos de alguns eclesiásticos, através de cismas e divisões.
Mas não conseguirá destrui-la e vencê-la, como Jesus prometeu a Pedro: “Tu és
Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja e as portas do inferno não
prevalecerão contra ela” (Mt 16,18).
Temos
de estar bem seguros e dizer com entusiasmo: Creio na Igreja Una, Santa, Católica
e Apostólica. Temos de estar bem unidos ao sucessor de Pedro e agradecer a
Jesus os papas extraordinários que tem dado à Sua Igreja nos últimos séculos.
É
muito bonita a história contada pelo grande escritor inglês Chesterton,
convertido à fé católica: Um dia foi bater à porta do faraó um mendigo de
cabelos desgrenhados que lhe disse: -passa para cá os teus tesouros. O faraó no
seu trono disse aos soldados: – expulsai daqui este insolente. Mas o mendigo
respondeu-lhe: -Eu sou mais forte do que tu. Eu sou o tempo.
O
mendigo foi bater à porta de outros grandes impérios e a cena foi-se repetindo.
Um
dia apareceu na praça de S. Pedro, em Roma e encontrou-se com um velhinho
vestido de branco que lhe disse: – Bem-vindo, ó tempo. Eu sou mais forte do que
tu: eu sou a eternidade.
Vamos
rezar mais pelo Santo Padre e estar atentos aos seus ensinamentos. E peçamos à
Virgem, Mãe da Igreja, que os cristãos saibam estar bem unidos a ele.
sexta-feira, 16 de junho de 2023
quinta-feira, 15 de junho de 2023
quarta-feira, 14 de junho de 2023
AMIGOS E AMIGOS...!
E |
terça-feira, 13 de junho de 2023
segunda-feira, 12 de junho de 2023
domingo, 11 de junho de 2023
sábado, 10 de junho de 2023
REFLEXÃO LITÚRGICA PARA O 10º DOMINGO DO TEMPO COMUM – 11/06/2023
A |
Palavra de Deus deste 10º Domingo do Tempo Comum
repete, com alguma insistência, que Deus prefere a misericórdia ao sacrifício.
A expressão deve ser entendida no sentido de que, para Deus, o essencial não
são os atos externos de culto ou as declarações de boas intenções, mas sim uma
atitude de adesão verdadeira e coerente ao seu chamamento, à sua proposta de
salvação. É esse o tema da liturgia deste dia.
Na
primeira leitura, o profeta Oseias põe em causa a sinceridade de uma comunidade
que procura controlar e manipular Deus, mas não está verdadeiramente
interessada em aderir, com um coração sincero e verdadeiro, à aliança. Os atos
externos de culto – ainda que faustosos e magnificentes – não significam nada,
se não houver amor (quer o amor a Deus, quer o amor ao próximo – que é a outra
face do amor a Deus).
Na
segunda leitura, Paulo apresenta aos cristãos (quer aos que vêm do judaísmo e
estão preocupados com o estrito cumprimento da Lei de Moisés, quer aos que vêm
do paganismo) a única coisa essencial: a fé. A figura de Abraão é exemplar:
aquilo que o tornou um modelo para todos não foram as obras que fez, mas a sua
adesão total, incondicional e plena a Deus e aos seus projetos.
O
Evangelho apresenta-nos uma catequese sobre a resposta que devemos dar ao Deus
que chama todos os homens, sem excepção. O exemplo de Mateus sugere que o
decisivo, do ponto de vista de Deus, é a resposta pronta ao seu convite para
integrar a comunidade do “Reino”.
O
relato da vocação de Mateus (vers. 9) não é substancialmente distinto do relato
do chamamento de outros discípulos (cf. Mt 4,18-22): em qualquer dos casos
fala-se de homens que estão a trabalhar, a quem Jesus chama e que, deixando
tudo, seguem Jesus. Os “chamados” não são “super-homens”, seres perfeitos e
santos, estranhos ao mundo, pairando acima das nuvens, sem contato com a vida e
com os problemas e dramas dos outros homens e mulheres; mas são pessoas
normais, que vivem uma vida normal, que trabalham, lutam, riem e choram… No
entanto, todos são chamados ao seguimento de Jesus. O verbo “akolouthéô”, aqui
utilizado na forma imperativa, traduz a ação de “ir atrás” e define a atitude
de um discípulo que aceita ligar-se a um “mestre”, escutar as suas lições e
imitar os seus exemplos de vida… É, portanto, isso que Jesus pede a Mateus.
Mateus, sem objecções nem pedidos de esclarecimento, deixa tudo e aceita ser
discípulo. A esta adesão ao chamamento de Deus chama-se “fé”.
Deus chama todos os homens sem excepção. Os que se consideram bons e justos, frequentemente acham que não precisam do dom de Deus, pois eles merecem, pelos seus atos, a salvação; mas a verdade é que a salvação é sempre um dom gratuito de Deus, não merecido pelo homem… O que Deus pede ao homem (seja ele bom ou mau, pecador ou santo, justo ou injusto) é que aceite o dom de Deus, escute o chamamento de Jesus e, sem objeções, com total confiança e disponibilidade, aceite o convite para seguir Jesus, para ser seu discípulo e para integrar a comunidade do “Reino”.
sexta-feira, 9 de junho de 2023
quinta-feira, 8 de junho de 2023
quarta-feira, 7 de junho de 2023
terça-feira, 6 de junho de 2023
CORPUS CHRISTI! Adoramos, agradecemos, louvamos e nos alegramos no Senhor.
TÃO SUBLIME SACRAMENTO!
Reflexão do Cardeal Odilo Scherer
A |
solenidade de CORPUS
CHRISTI que acontece nesta quinta-feira, 08, nos coloca diante do grande tesouro da Igreja, a Eucaristia. Todos os
domingos celebramos, e também todos os dias; desta vez, porém, nossa atenção
concentra-se sobre o próprio Mistério da Eucaristia; acolhendo mais uma vez
este dom inefável, adoramos, agradecemos, louvamos e nos alegramos no Senhor.
Os textos da liturgia de Corpus Christi fazem menção a diversos
significados e percepções da fé da Igreja na Eucaristia. É “memorial” da
paixão, instituída por Cristo na última ceia, pouco antes de padecer a cruz. As
palavras de Jesus dão significado ao gesto da entrega do pão e do vinho aos
apóstolos: “é meu corpo entregue por vós; é meu sangue, derramado por vós”.
Jesus refere-se àquilo que aconteceria logo em seguida: ele se
entregou “por” nós sobre a cruz, em nosso favor; seu sangue derramado é
redentor, como para os hebreus, no Egito, foi o sangue dos cordeiros pascais,
untado nos umbrais das portas. A última ceia de Jesus com os apóstolos era a
ceia da Páscoa judaica, na qual se comia o cordeiro pascal. Jesus lhe dá novo
significado, como “ceia da nova e eterna aliança”, selada no seu próprio
sangue.
A Liturgia faz constantes referências a este aspecto “sacrifical”
da Eucaristia, ceia pascal dos cristãos. Antes da comunhão, a Eucaristia é
apresentada ao povo com estas palavras: “eis o cordeiro de Deus, que tira o
pecado do mundo”. Na cruz, Jesus é o “cordeiro imolado” entregue inteiramente
pela nossa redenção, “para que não pereça todo aquele que nele crê”. Por esta
“entrega por nós”, alcançamos misericórdia, perdão e vida sem fim.
A Eucaristia é também “sinal de unidade e vínculo da caridade” (S.
Agostinho). Chamando a atenção da comunidade de Corinto para a dignidade da
celebração Eucarística, Paulo recorda que “o pão que partimos é comunhão com o
corpo e o sangue de Cristo” e, portanto, “nós todos somos um só corpo”, em
Cristo (cf 1Cor 10,16-17).
No Prefácio da Santa Eucaristia, o celebrante proclama: “fazeis de
todos nós um só coração, iluminais os povos com a luz da mesma fé e congregais
os cristãos numa mesma caridade”. A Eucaristia é banquete de irmãos à mesma
mesa, unidos todos numa só família, “em Cristo”. Nela, nossa comunhão no amor
de Cristo e na mesma fé da Igreja é significada e realizada. Por isso, o
dissenso da fé eclesial e a orientação individualista e egoísta da vida são
atitudes contrárias à participação neste sacramento.
A Eucaristia é também “pão da vida eterna”. Após o milagre da
multiplicação dos pães e dos peixes, Jesus convida as pessoas a procurarem “o
pão vivo descido do céu”, que é ele próprio: “eu sou o pão vivo descido do céu.
Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne
para a vida do mundo” (Jo. 6,51). Cristo quer continuar a ser o alimento
da nossa fé. E quem dele se nutre, “viverá para sempre” (cf Jo.6,58).
A Eucaristia é celebrada aqui na terra “até que Ele venha”. Por
isso, ela também é sinal e anúncio profético da grande esperança que vem da
nossa fé: aquilo que acolhemos na penumbra da fé e celebramos por sinais na
terra, é o mesmo que ainda esperamos e se tornará plenamente manifesto na vida
eterna: “anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição.
Vinde, Senhor Jesus!”.
Quanta riqueza, na Eucaristia! Não é sem razão que, em Corpus
Christi, a Igreja adora e aclama este “sublime Sacramento” – “Sacramento de
Jesus Cristo e da sua Igreja”! Vinde, todos, adoremos e rendamos graças ao
Senhor!
segunda-feira, 5 de junho de 2023
domingo, 4 de junho de 2023
sábado, 3 de junho de 2023
REFLEXÃO LITÚRGICA DA SOLENIDADE DA SANTÍSSIMA TRINDADE – 04/05/2023
H |
oje, de
um modo especial, celebramos Deus. Mas quem é Deus? Como explicá-lo? Como
defini-lo? Como conhecê-lo? Nenhuma pergunta sobre Deus pode ser respondida por
nós humanos. Deus nos supera!
Temos
noção de quem Ele é, mas não conseguimos defini-lo. É impossível! Ele é a
eterna surpresa. Nosso Deus não é o Deus dos filósofos, mas é o Pai de Jesus
Cristo, é o próprio Cristo, é o Espírito de Amor.
Para
conhecê-lo deveremos abrir a Sagrada Escritura, principalmente o Novo
Testamento, e ver o que Jesus, o Verbo Encarnado, nos diz.
O
Evangelho de hoje, tirado de São João, nos fala que Deus é o Amigo do Homem,
não apenas o seu Criador, mas o seu Redentor, aquele que o protege e que foi
capaz de sofrer e morrer para que o Homem tivesse a plena felicidade.
Já
São Paulo em sua Carta aos Coríntios nos orienta sobre a resposta a ser dada ao
Deus Amigo. O homem deverá deixar-se transfigurar através dos dons, das qualidades divinas,
especialmente pelo amor, pelo perdão e pelo serviço.
Falar
com Jesus é falar com Deus. Sua bondade foi tanta que Ele se revelou a nós na
pessoa de Jesus.
Filipe,
quem me vê, vê o Pai. Dirijamo-nos ao Deus de Amor, a esse Deus que, por amor,
rasgou seu coração, e sintamos a plenitude de seu querer bem a nós. Se o
mandamento se resume em amar a Deus sobre todas as coisas, e ao próximo, do
mesmo modo como Ele nos amou, saibamos que antes de tudo o Senhor não só nos
criou, mas, por amor a nós, se entregou até a morte.
O
Espírito é escuta e disponibilidade.