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or que
tantas pessoas sofrem? Por que o justo sofre, enquanto tantas pessoas injustas
desfrutam boa saúde, possuem dinheiro, nada de mal lhes acontece?
A
1ª leitura da Missa de hoje, extraída do Livro de Jó, nos leva a refletir sobre
o sofrimento, principalmente o do justo. Jó sofre e, no seu sofrimento reflete
sobre os limites da vida e reza.
A
resposta à nossa pergunta sobre o sofrimento, nos vem com o Evangelho de
Marcos, no trecho da cura da sogra de Pedro e de outras pessoas. Ele nos
apresenta Jesus diante da realidade da doença e do sofrimento. Jesus não culpa
o Pai e nem os doentes por suas desditas, mas se mostra solidário.
O
Senhor não foge dos doentes, mas vai até eles, toma-os pela mão e os ajuda a se
levantar. Ele não veio para derrubar, mas para dar ânimo. A sogra de Pedro se
levanta e começa a servi-los.
O
Senhor é a vida que chega!
Com
esta atitude, Jesus confirma que sua vinda é para transformar o mundo, eliminar
a doença, a dor e a morte. Ele é a vida e, como tal, quer vida plena para todos
nós!
O
que fazemos quando sabemos que alguém está doente, sofrendo? Vamos até ele,
procuramos dar-lhe novo ânimo?
Diante
do sofrimento e da doença poderemos ter várias atitudes. Desde tratar do
doente, se formos profissionais da medicina, até nos colocarmos à disposição
para servi-lo, ajudá-lo de algum modo.
Contudo,
existe um gesto que todos poderão e deverão fazer: o gesto da solidariedade, de
ser presença, de estar ao lado confortando, animando.
Esse
gesto nada custa, a não ser a esmola de nosso tempo, de renunciar a tantos
afazeres muitas vezes inúteis, para ir visitar o Cristo que está sofrendo.
“Estive doente e me visitastes!”
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