domingo, 19 de outubro de 2025
sábado, 18 de outubro de 2025
REFLEXÃO LITÚRGICA PARA O 29º DOMINGO DO TEMPO COMUM – 19/10/2025
A |
liturgia
deste 29º Domingo do Tempo Comum centra-se na perseverança na oração e da
confiança no amor e na justiça de Deus, temas centrais presentes em São Lucas,
São Paulo e Isaías.
As leituras nos
convidam a persistir em nossas súplicas, mesmo diante das adversidades e
injustiças, confiando que o Senhor ouve e age em seu tempo, agindo como o
auxílio e a proteção.
A parábola da viúva
persistente (Lucas 18,1-8) nos ensina que a oração constante é
fundamental para a vida cristã. A perseverança na oração não garante uma
resposta imediata, mas fortalece a fé e nos aproxima de Deus.
A fé é a chave para
superar as dificuldades. A confiança em Deus nos protege em tempos de penúria e
injustiça, pois Ele é o nosso auxílio e proteção.
A Primeira Carta aos
Tessalonicenses (4,1-8) nos exorta a viver a fé com empenho, caridade e
esperança, por meio de uma vida que seja testemunha do Evangelho.
A reflexão para este
domingo deve nos levar a refletir sobre a nossa própria prática de oração: Como
temos perseverado em nossas súplicas? Temos agido com a mesma persistência da
viúva? Diante de injustiças, é preciso ter fé que Deus não nos abandona e fará
justiça em seu tempo.
O Evangelho não é só
palavra, mas força que se manifesta na prática. Devemos viver a nossa fé em
todos os momentos, especialmente quando somos desafiados pela sociedade.
As pessoas mais
humildes, que não são celebradas pelo mundo, são aquelas que mais se aproximam
do Reino de Deus.
sexta-feira, 17 de outubro de 2025
quinta-feira, 16 de outubro de 2025
quarta-feira, 15 de outubro de 2025
O MFC E AS FAMÍLIAS NA IGREJA CATÓLICA
A |
família na Igreja Católica é vista como a
"célula mater" da sociedade e o primeiro espaço de vivência da fé,
onde a Palavra de Deus é ensinada e a oração se pratica.
Através do sacramento
do matrimônio, a família se torna um reflexo do amor de Cristo pela Igreja,
sendo um santuário doméstico que forma o indivíduo na fé e o prepara para a
vida eterna.
É na família onde os
filhos aprendem a conhecer a Palavra de Deus, a rezar, a partilhar e a perdoar,
sendo o primeiro lugar onde o amor é praticado.
Os pais são os
primeiros catequistas, ensinando a fé em casa através da oração, do bom
exemplo, da meditação da Palavra de Deus e da participação na Missa.
A família formada
pelo matrimônio deve ser um sinal visível do amor de Deus, guiada para a
fecundidade e a fidelidade no amor.
A família é chamada a
ser um reflexo vivo do amor de Deus pela humanidade, guardando, revelando e
comunicando a vida e o amor.
O Movimento Familiar
Cristão (MFC) é vital na Igreja Católica por promover a fé centrada em
Cristo, a formação de casais e famílias, a educação para o matrimônio e a
atuação social transformadora através de encontros e do método
"Observar-Julgar-Agir". Sua importância se reflete no
fortalecimento da família como "igreja doméstica" e no serviço à
comunidade, capacitando os membros a viverem sua fé no dia a dia e a serem
agentes de mudança.
O MFC busca, acima de
tudo, centrar o matrimônio e a vida familiar em Cristo, incentivando os membros
a viverem a fé cristã em suas realidades cotidianas.
Os encontros promovidos
pelo MFC utilizam um método para que as famílias observem a realidade, a
julguem à luz dos ensinamentos de Jesus e, a partir daí, planejem e executem
ações transformadoras na sociedade.
O MFC atua na
preparação de noivos e no acompanhamento de casais, oferecendo formação humana
e cristã para fortalecer a vida conjugal.
A dinâmica de
pequenos grupos permite a partilha da vida e a troca de experiências, criando
uma rede de apoio, perdão e reconciliação entre as famílias.
O Movimento Familiar
Cristão envolve os membros em ações concretas de amor, serviço e educação. Ao
se reunir em "Equipes Base", o MFC fortalece a dimensão eclesial da
fé, promovendo a solidariedade e o testemunho da fé em comunidade.
As reuniões e os
encontros nacionais e internacionais proporcionam formação e reflexão que levam
a uma fé mais adulta e um maior compromisso com a comunidade.
O MFC incentiva a
família a ser o lugar onde a fé é vivida e compartilhada, onde a presença de
Deus se manifesta na autenticidade das relações.
Em Maceió (AL), o MFC tem sede na Rua Araújo Bivar, 580, Pajuçara e seu endereço para contato por E-mail é mfcmaceio@gmail.com
terça-feira, 14 de outubro de 2025
segunda-feira, 13 de outubro de 2025
domingo, 12 de outubro de 2025
NOSSA SENHORA APARECIDA PADROEIRA DO BRASIL
Cardeal Paulo Cezar Costa
Arcebispo Metropolitano de Brasília
A |
labuta de três pescadores procurando peixes no
Rio Paraíba... Não conseguem apanhar nada; de repente, vem o inesperado: pescam
o corpo da imagem de cerâmica de Aparecida e, depois, a sua cabeça. A seguir,
conseguem apanhar os peixes que necessitavam.
Podemos
dizer que, através da pesca, Deus dá um primeiro sinal do sentido dessa imagem.
Aqueles pobres pescadores uniram a cabeça ao corpo, restauraram a imagem.
Passaram a venerá-la e os sinais começaram a acontecer. Se o grande sinal que
precedeu o encontro da imagem foi a pesca milagrosa dos peixes de que
necessitavam, outros sinais começaram a acontecer, fruto da veneração à imagem,
fruto do amor do povo simples que percebia que algo especial estava
acontecendo: era a presença materna da mãe de Deus e nossa mãe.
O
Povo Brasileiro, hoje, pode viver daquele evento em que a Mãe de Deus nos
visitou e deixou a sua presença materna impregnando a nossa história. São João
Paulo II nos explica o mistério da maternidade de Maria e como a sua missão
aponta para uma Igreja Evangelizadora: “Ao confessar-se 'serva do Senhor' (cf.
Lc 1,38) e ao pronunciar o seu 'sim', acolhendo ‘em seu coração e em seu
seio' (cf. S. Agostinho, De Virginitate, 6: PL 40,399) o mistério de
Cristo Redentor, Maria não foi instrumento meramente passivo nas mãos de Deus,
mas cooperou na salvação dos homens com fé livre e inteira obediência. Sem nada
tirar ou diminuir e nada acrescentar à ação daquele que é o único Mediador
entre Deus e os homens, Jesus Cristo, Maria nos aponta as vias da Salvação,
vias que convergem todas para Cristo, seu Filho, e para a sua obra redentora.
Maria nos leva a Cristo, como afirma com precisão o Concílio Vaticano II: 'A
função maternal de Maria em relação aos homens de modo algum ofusca ou diminui
esta única mediação de Cristo; antes, manifesta a sua eficácia... e de nenhum
modo impede o contato imediato dos fiéis com Cristo, antes o favorece (Lumen
Gentium, 60). Mãe da Igreja, a Virgem Santíssima tem uma presença singular
na vida e ação dessa mesma Igreja.
Por
isso mesmo, a Igreja tem os olhos sempre voltados para Aquela que, permanecendo
virgem, gerou, por obra do Espírito Santo, o Verbo feito carne. Qual é a missão
da Igreja senão a de fazer nascer o Cristo no coração dos fiéis (cf. ibidem,
65), pela ação do mesmo Espírito Santo, através da evangelização? Assim, a
'Estrela da Evangelização', como lhe chamou o meu Predecessor Paulo VI, aponta
e ilumina os caminhos do anúncio do Evangelho" (São João Paulo II,
homilia de 4 de julho de 1980, em Aparecida).
Desse modo, o mistério de Aparecida continua a nos iluminar hoje nas nossas dores, alegrias e esperanças e a indicar o caminho da Evangelização como caminho da Igreja. Porque o anúncio do Evangelho deve ser a "tarefa primária da Igreja", e a causa missionária, a primeira de todas as causas. Que a Mãe de Jesus e Nossa mãe nos ajude neste caminho.
sábado, 11 de outubro de 2025
REFLEXÃO LITÚRGICA PARA A SOLENIDADE DA BEM-AVENTURADA VIRGEM MARIA DA CONCEIÇÃO APARECIDA – 12/10/2025
A |
liturgia deste domingo dedicado a Solenidade
de Nossa Senhora Aparecida, Mãe e Padroeira do Brasil reflete sobre a
intercessão e a transformação através do exemplo de Maria e Jesus.
O
tema central é a transformação de crises em bênçãos através da fé, impulsionada
pela intercessão, especialmente a de Nossa Senhora Aparecida.
O
evangelho da Caná de Galileia destaca como a fé pode transformar a escassez e
as dificuldades em algo abundante e de qualidade superior.
Maria
intercede na festa de casamento em Caná, e Jesus atende ao seu pedido,
transformando água em vinho, um sinal da capacidade de Deus de transformar
situações de escassez e dificuldade.
A
intercessão de Maria é seguida pela sua instrução aos serventes: "Fazei
o que ele vos disser". Isso enfatiza que a fé deve se traduzir em ação
e obediência à palavra de Jesus para que as transformações aconteçam.
A
liturgia, com base no evangelho, nos convida a reconhecer nossa fragilidade
humana diante de crises e dificuldades, e a confiar na intervenção divina e na
intercessão de Maria para superar nossas limitações.
A
reflexão sobre o evangelho de João (2, 1-11) nos motiva a ser pessoas de
fé, que não se conformam apenas com o que é visível ou fácil, mas que buscam a
transformação profunda promovida por Jesus, mesmo nas situações mais difíceis.
A
festa de Caná é o "início dos sinais de Jesus", que manifesta
a sua glória e faz seus discípulos crerem. Isso nos impulsiona a confiar que,
mesmo diante de desafios, a ação de Deus pode abrir novos caminhos e trazer
resultados melhores.
Hoje,
a celebração coincide com o dia da padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida,
a “Virgem Negra” encontrada por pescadores humildes. Sua imagem
simboliza o acolhimento do sofredor, a fidelidade de Deus e a força da fé em
meio às adversidades.
Ao invocarmos
a Virgem Maria da Conceição Aparecida, retirada das águas pelas redes de
pescadores humildes, devemos, mais que exaltar a realeza de Aparecida, devemos
enfatizar sua missão entre nós, que é estar no meio do povo, das pessoas
simples, dos que não têm a vida e a dignidade defendida. Semelhante à nossa
gente pobre, Nossa Senhora Aparecida é mulher do povo.
Portanto,
assim como a Virgem Maria da Conceição Aparecida, precisamos ter uma vida
cristã caracterizada pela abertura a Deus e ao próximo, pelo amor, pelo serviço
e pela capacidade de encarnar a presença de Cristo no mundo, vivendo sua fé de
forma dinâmica e comprometida.
sexta-feira, 10 de outubro de 2025
quinta-feira, 9 de outubro de 2025
quarta-feira, 8 de outubro de 2025
OS BISPOS DO BRASIL NA ERA DO PAPA LEÃO XIV
N |
a era do papa Leão XIV, diversos bispos
brasileiros tiveram sua atuação e contato com a Santa Sé destacados, incluindo
a nomeação de novos bispos e arcebispos, a participação em encontros e a
criação da primeira arquidiocese no mundo por ele, a de São José do Rio Preto (SP).
Houve, também, o
envolvimento de brasileiros em órgãos da Cúria Romana, como a nomeação de Dom
Ilson Montanari, e o recebimento de outros bispos em Roma para atividades
formativas.
O papa Leão XIV fez
diversas nomeações de bispos e arcebispos no Brasil, como a de Frei Pedro Cesário
Palma, frade capuchinho brasileiro, eleito bispo da Diocese de Jardim (MS) e a do brasileiro Dom Antônio Emídio Vilar,
nomeado primeiro arcebispo metropolitano da recém-criada Arquidiocese de São
José do Rio Preto (SP)
Bispos
brasileiros de diversas partes do país participaram de encontros de formação em
Roma, organizados pelo Dicastério para a Evangelização e o Dicastério para os
Bispos. Entre os bispos brasileiros estão: Dom Samuel Ferreira Lima, da Arquidiocese de
Manaus; Dom Evandro Luís Braun, bispo de Campo Mourão (PR); Dom Nereudo Freire
Henrique, bispo auxiliar de Olinda e Recife; Dom Jaime Spengler, Arcebispo de
Porto Alegre e presidente da CNBB; Dom Sergio da Rocha, Arcebispo de Salvador;
e Dom Raymundo Damasceno, Arcebispo emérito de Aparecida.
O brasileiro Dom
Ilson Montanari foi nomeado para o Dicastério dos Bispos, uma função importante
na hierarquia da Santa Sé.
A Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) se reuniu com o Papa Leão XIV, que
demonstrou um desejo de proximidade com a comunidade católica brasileira.
Leão XIV já
havia estado no Brasil antes de sua eleição, incluindo uma visita ao Santuário
Nacional de Aparecida.
O papa Leão XIV incentivou os bispos brasileiros a serem homens de comunhão e unidade, buscando um caminho de paz para a Igreja no mundo, especialmente em meio aos conflitos atuais.
terça-feira, 7 de outubro de 2025
segunda-feira, 6 de outubro de 2025
domingo, 5 de outubro de 2025
sábado, 4 de outubro de 2025
REFLEXÃO LITÚRGICA PARA O 27º DOMINGO DO TEMPO COMUM, ANO C – 05/10/2025

A |
liturgia
deste 27º Domingo do Tempo Comum, Ano C, centra-se na oração dos apóstolos por
mais fé, no serviço humilde e gratuito como fruto dessa fé, e na capacidade da
fé, mesmo que pequena como um grão de mostarda, de realizar feitos
extraordinários.
A liturgia convida-nos
a viver a fé com confiança em Deus e serviço ao próximo, reconhecendo que a
força vem de Cristo e não de nós mesmos.
O Evangelho de Lucas nos
mostra que os apóstolos pedem a Jesus: "Aumenta a nossa fé". Jesus
responde comparando a fé a um grão de mostarda, que, por menor que seja, é
capaz de mover árvores, simbolizando que a fé autêntica, não a grandiosidade, é
o que importa para realizar o impossível.
A fé se traduz em
serviço, mas não por interesse pessoal ou desejo de mérito. Os discípulos são
servos, e seu serviço é um ato de fidelidade e amor a Deus, sem esperar
compensações.
A fé genuína leva ao
serviço humilde, à disponibilidade e à alegria em servir, reconhecendo que a
força para tal vem de Cristo.
Na Primeira Leitura, o
profeta Habacuque clama a Deus pela injustiça e pela violência, questionando
quando o Senhor intervirá. A reflexão nos lembra da busca por justiça e da
necessidade de não apenas reivindicar, mas também de cultivar o espírito de
serviço em nossas atitudes.
Na Segunda Leitura, São
Paulo exorta Timóteo a reavivar a chama da fé recebida e a não ter vergonha de
testemunhar o Evangelho. A leitura ressalta a importância de fortaleza,
caridade e moderação que a fé infunde em nós, e a necessidade de guardar a boa
doutrina pela força do Espírito Santo.
A fé não é apenas
crença, mas também ação. A fé autêntica deve se manifestar em gestos de amor e
serviço ao próximo.
O discípulo deve
servir sem buscar reconhecimento ou gratificação. A atitude de "servo
inútil" - em sentido positivo, de quem não se orgulha - é o caminho
para o projeto de Deus.
A fé cresce na
confiança em Deus e na vivência diária do serviço, na oração, nos sacramentos e
na prática do amor fraterno.
sexta-feira, 3 de outubro de 2025
quinta-feira, 2 de outubro de 2025
quarta-feira, 1 de outubro de 2025
O COMPROMISSO DO PÁROCO COM A IGREJA
O |
compromisso de um presbítero (padre) nomeado
pároco de uma Paróquia da Igreja Católica Apostólica Romana envolve a profissão
de fé, a fidelidade à tradição apostólica, a exercício dos múnus de ensinar,
santificar e governar sob a autoridade do Bispo e a pastoral de unidade e de
comunidade para o bem da Paróquia, conforme o Código de Direito Canônico e
documentos da Santa Sé e da CNBB.
O
pároco deve fazer a profissão de fé e juramento de fidelidade à sua tomada de
posse, como garantia de sua união com a Igreja e a Tradição.
O
pároco exerce a cura pastoral sob a autoridade do Bispo diocesano, o qual é o
pastor próprio da diocese e deve desempenhar os múnus de ensinar (catequizar),
santificar (guiar a liturgia e a vida sacramental) e governar (administrar
a paróquia), com a cooperação de outros padres e diáconos e com o auxílio
indispensável dos leigos da Paróquia.
O
pároco é o pastor próprio da Paróquia que deve cuidar da comunidade paroquial
com dedicação e responsabilidade. Dirige a liturgia buscando que os fiéis
participem de forma consciente e ativa, e que a liturgia não tenha abusos,
seguindo fielmente as orientações da Santa Igreja. Deve esforça-se para que os
fiéis participem da vida litúrgica e sacramental, promovendo a formação cristã
de todos os membros da comunidade.
O
pároco deve ser um pai espiritual que gera vínculos de fecundidade pastoral,
seguindo sempre as referências, documentos e o Código de Direito Canônico, que definem
as funções e os deveres do pároco no contexto da autoridade do Bispo.
Os
documentos da Igreja o auxilia nas diretrizes da Paróquia, orienta nas atividades missionárias, a administrar a arrecadação do dízimo - que
deve refletir no compromisso de fraternidade e corresponsabilidade na obra
comum da Igreja que serve para a manutenção da Paróquia - os serviços
apostólicos e o auxílio aos necessitados.
O pároco representa Cristo, o Bom Pastor, na sua comunidade, o que implica uma grande responsabilidade.
terça-feira, 30 de setembro de 2025
segunda-feira, 29 de setembro de 2025
domingo, 28 de setembro de 2025
sábado, 27 de setembro de 2025
REFLEXÃO LITÚRGICA PARA O 26º DOMINGO DO TEMPO COMUM – 28/08/2025
|
A |
reflexão para este 26º Domingo do Tempo Comum centra-se
na perigosa atração pelo dinheiro e pelos bens materiais, que podem desviar-nos
da fé e da caridade, contrastando com a verdadeira riqueza encontrada na
prática do amor, da justiça e da misericórdia.
As
leituras do dia convidam a uma vida de serviço, fidelidade a Deus e a partilha
com o próximo, lembrando que a recompensa divina é para aqueles que se dedicam
ao bem.
A
Primeira Carta a Timóteo denuncia a ganância do dinheiro como um perigo que
pode afastar muitos da fé, tornando-os mercenários e escravos da mentira.
A
parábola do rico e Lázaro (Lc 16,19-31) mostra que os bens materiais são
efémeros e não garantem o destino eterno, enquanto a partilha e a misericórdia
com os mais necessitados, como Lázaro, trazem a verdadeira alegria.
A
mensagem de Jesus é um convite a fugir do egoísmo e a viver a caridade, a
mansidão e a misericórdia. É um chamado para sermos como Jesus, que se fez
pobre para nos enriquecer.
Persevere nos caminhos da Palavra de Deus, praticando a justiça e
sentindo a dor do próximo, pois essa vivência leva à alegria que se completa na
eternidade.
A
sabedoria divina não traz glórias e triunfos humanos, mas sim a vida verdadeira
e eterna.
Reflita sobre o quanto a busca por bens materiais
domina a sua vida e a sua relação com os outros.
Seja generoso, praticando gestos de amor e caridade, mesmo os menores,
reconhecendo que Deus valoriza qualquer ação feita por amor.
Acompanhe
e ampare os pobres e marginalizados, unindo-se a eles na busca por vida e
contra as forças da morte.
Dê
testemunho da verdade de Deus em todas as circunstâncias, mostrando que o
dinheiro não é o horizonte dominante.
Sinta-se parte do corpo de Cristo, zelando pelos irmãos e se alegrando com o progresso e o sofrimento de cada um.
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!
sexta-feira, 26 de setembro de 2025
quinta-feira, 25 de setembro de 2025
quarta-feira, 24 de setembro de 2025
terça-feira, 23 de setembro de 2025
segunda-feira, 22 de setembro de 2025
domingo, 21 de setembro de 2025
sábado, 20 de setembro de 2025
REFLEXÃO LITÚRGICA PARA O 25º DOMINGO DO TEMPO COMUM – 21/09/2025
A |
liturgia para este 25º Domingo do Tempo Comum centra-se
na sabedoria divina versus a sabedoria mundana e na justiça equitativa de Deus,
conforme transmitido pela parábola dos trabalhadores da vinha. O tema principal
convida os fiéis a adotarem uma perspectiva celestial, servindo a Deus com
fidelidade e desapego do "vil dinheiro", para assegurar a sua entrada
no banquete eterno do Reino.
A
leitura de São Paulo a Timóteo alerta para a «sabedoria do mundo», que oferece
glórias e triunfos humanos efémeros, contrastando com a «sabedoria de Deus»,
que não assegura glórias terrenas, mas conduz à vida verdadeira e eterna.
A
parábola do trabalho na vinha, presente no Evangelho, ilustra a generosidade
divina, que paga o mesmo salário a todos os trabalhadores, independentemente do
tempo trabalhado. Isto desafia a nossa visão de justiça, revelando que Deus não
se prende aos critérios humanos, mas aos seus próprios desígnios divinos, que
são de dar a vida eterna a todos.
A
parábola também sublinha a urgência do chamado de Deus, que nos convida a
construir o Seu Reino na Terra e a ser fiel ao Seu convite, não para obter uma
recompensa terrena, mas para partilhar do banquete eterno.
A
reflexão sobre o administrador desonesto, na mesma linha de pensamento de São
Lucas, enfatiza que quem é fiel nas coisas pequenas (o "vil
dinheiro") também será fiel nas coisas grandes, e quem é injusto nas
coisas pequenas é também injusto nas coisas grandes.
A
mensagem final é clara: nenhum servo pode servir a dois senhores. Não é
possível servir a Deus e ao dinheiro, pois é preciso escolher um dos senhores e
desapegar-se do outro.
Este domingo convida-nos a refletir sobre a nossa identidade como filhos de Deus. A nossa vida deve ser um testemunho da nossa fé e devoção, uma resposta sincera ao convite de Deus, e uma manifestação do Reino de Deus, não para a glória terrena, mas para a vida eterna.
sexta-feira, 19 de setembro de 2025
quinta-feira, 18 de setembro de 2025
quarta-feira, 17 de setembro de 2025
A IGREJA CATÓLICA NO MUNDO DE HOJE
A |
Igreja Católica no mundo de hoje tem aproximadamente 2
bilhões de fiéis, com crescimento mais acentuado em África e Ásia, embora a
proporção mundial tenha diminuído ligeiramente.
Desafia-se
com a secularização e a necessidade de adaptação à tecnologia diminuíram seu
crescimento, no entanto, continua a ser uma força moral global através de
atividades humanitárias, obras de caridade e a defesa de valores como a justiça
social e a paz.
A
Igreja é cada vez mais africana e asiática, com crescimento significativo na
África, enquanto a Europa regista uma diminuição do número de católicos.
A
Igreja Católica é o maior fornecedor não governamental de educação e saúde no
mundo, administrando milhares de hospitais, escolas, lares e centros de
caridade.
O
Papa, como líder mundial, desempenha um papel na diplomacia internacional e na
promoção de valores como a paz e a dignidade humana.
Os
escândalos na Igreja, ocorridos ao longo de anos, abalaram a confiança na
instituição e nos seus membros.
A
Europa assiste a um processo de secularização, e na América Latina e outras
regiões, o crescimento de denominações evangélicas tem feito diminuir um pouco
o número de católicos.
A
Igreja enfrenta o desafio de se adaptar às mudanças tecnológicas e de cultura
para se conectar com as novas gerações.
Em
países como o Brasil, o número de fiéis tem crescido e a Igreja tem apostado em
redes sociais e na renovação das missas como forma de se aproximar dos fiéis.
A
Igreja é vista como missionária, chamada a sair da autorreferencialidade e a
testemunhar o amor de Deus.
Apesar
dos desafios, a Igreja Católica mantém a sua força como uma entidade moral
global, promovendo a justiça social e o diálogo sobre questões contemporâneas.
O
ano de 2025 é um momento de especial importância para a Igreja Católica, que
celebra o Jubileu, ou Ano Santo, sob o tema "Peregrinos de
Esperança".
A
celebração é um convite aos fiéis para um tempo de renovação espiritual,
penitência, perdão e peregrinação.
Durante
o Jubileu, as Portas Santas das basílicas romanas são abertas para que milhões
de peregrinos as atravessem em busca de indulgências.
A IGREJA CATÓLICA NO BRASIL
A
Igreja Católica no Brasil, a maior nação católica do mundo em número de fiéis,
possui uma história profundamente enraizada na formação cultural, política e
social do país.
O
catolicismo chegou ao Brasil com os colonizadores portugueses em 1500, com a
primeira missa celebrada por Frei Henrique de Coimbra. A presença da Companhia
de Jesus, a partir de 1549, foi crucial na catequização dos indígenas e na
fundação de cidades, como São Paulo.
Durante
o Império, a Igreja Católica manteve uma posição de religião oficial do Estado,
garantida pelo sistema do Padroado, no qual o governo sustentava e controlava
as atividades eclesiásticas.
No
período Republicano, a Proclamação da República em 1889 estabeleceu a separação
entre Estado e Igreja, consolidando o Brasil como um Estado laico com liberdade
religiosa. Apesar disso, a Igreja Católica continuou a desempenhar um papel
relevante na sociedade brasileira.
Ao
longo da história, a Igreja se envolveu ativamente na educação, criando escolas
e universidades, e na assistência social, com a fundação de hospitais e
orfanatos.
Sua
presença moldou a cultura brasileira, manifestando-se em festas religiosas,
feriados nacionais (como o dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do
país) e no patrimônio arquitetônico, como as igrejas barrocas.
No século XX, figuras como Dom Helder Câmara se destacaram na defesa da democracia e dos direitos humanos, especialmente durante o Regime Militar. Além disso, a Teologia da Libertação, com ênfase na luta contra a desigualdade, influenciou movimentos sociais e pastorais.
terça-feira, 16 de setembro de 2025
segunda-feira, 15 de setembro de 2025
domingo, 14 de setembro de 2025
sábado, 13 de setembro de 2025
REFLEXÃO LITÚRGICA PARA A FESTA DA EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ - 14/09/2025
Cardeal Paulo Cezar
Costa
Arcebispo
Metropolitano de Brasília
A |
Liturgia neste domingo em que celebramos a Exaltação da Santa Cruz, coloca diante de nós o mistério da cruz de Cristo. A cruz era suplício de ladrões e de inimigos do império. A teologia judaica da época de Jesus, expressa em Deuteronômio (Dt 21,21-22), afirmava que todo aquele suspenso no madeiro era amaldiçoado, amaldiçoado por Deus. Se esse texto, num primeiro momento, aplicava-se a quem era enforcado, posteriormente, devido ao horror da crucifixão, começou a ser aplicado a quem era crucificado.
O texto do Evangelho
de João (Jo 3,13-17) faz uma releitura do texto do Livro dos Números (Nm
21,4-9), onde a serpente é levantada numa haste e todos os que eram picados
por cobra olhavam-na e ficavam curados. O Evangelho mostra que a verdadeira
salvação não vem do olhar para a serpente, mas do Filho do Homem levantado na
cruz: "Do mesmo modo como Moisés levantou a serpente no deserto, assim
é necessário que o Filho do Homem seja levantado, para que todos os que Nele
crerem tenham a vida eterna” (Jo 3,14-15).
Jesus morto e
ressuscitado é o coração da nossa fé. É de Jesus crucificado e ressuscitado que
vem a salvação. Pela fé, através do batismo, a salvação realizada por Jesus
Cristo se torna nossa. Por isso, quem crê em Jesus Cristo morto e ressuscitado
tem a vida eterna. A vida eterna é viver eternamente com Jesus Cristo, em
comunhão plena com o mistério de Deus, na contemplação e participação do seu
amor infinito. Tudo que agora vivemos em esperança, vê-lo-emos então na
realidade. A propósito Santo Agostinho escreveu: quando me unir a Vós, com todo
o meu ser, não existirá para mim em lado algum dor e tristeza. A minha vida
será uma vida verdadeira, totalmente cheia de Vós (Spes non Confundit, 20).
O envio do Filho
manifesta o amor do Pai, manifesta que Deus não é indiferente diante do ser
humano, mas é um Deus que ama e se envolve na salvação: "Pois Deus amou
tanto o mundo que entregou o seu Filho único, para que todo o que nele crê
tenha a vida eterna” (Jo 3,16). Através da ação amorosa de Deus para
conosco, na nossa salvação, percebe-se quem é Deus: "Deus é Amor” (1Jo
4,16). O verbo entregar exprime o envio do Filho, Jesus Cristo, ao mundo,
mas principalmente a sua morte de cruz, onde o Pai entregou o seu Filho amado
pela nossa salvação.
Por isso,
contemplando o mistério da cruz que era símbolo de horror, de maldição, nós
contemplamos o amor de Deus por nós. A cruz, a partir do momento em que foi
assumida pelo Filho como instrumento de salvação, não perdeu a sua tragicidade,
mas se tornou expressão do amor de Deus por nós.
Por isso, nós a veneramos como instrumento de salvação. Ela permanece, sempre para o cristianismo, critério de juízo para medir a nossa capacidade de amar e a nossa doação. Que celebrar a exaltação da Santa Cruz nos ajude a perceber que não existe cristianismo sem cruz, que o verdadeiro seguimento de Jesus Cristo implica tomar a nossa cruz e segui-lo pelos caminhos da vida e da história.