sábado, 16 de agosto de 2025

REFLEXÃO LITÚRGICA DA SOLENIDADE DA ASSUNÇÃO DE MARIA – 17/08/2025

 

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omo sempre Deus recorre aos humildes para realizar suas grandes obras. É aos insignificantes aos olhos do mundo que Ele pede colaboração.

No Magnificat, o famoso canto mariano, que é o Evangelho da festa de hoje, temos contato direto com a humilde serva do Senhor. Nela estão representadas todas as pessoas simples, ignoradas pelos poderosos, aquelas que confiam em Deus, em seu poder e em sua justiça.

Em Maria, Deus tem espaço para operar maravilhas. “Eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a sua palavra!”, eis sua disponibilidade absoluta para Deus. “Fazei tudo o que ele vos mandar!” Eis seu ensinamento da Nova Eva aos seus filhos.

Em Deus, Maria e seus filhos se tornam ricos e são capazes de fazer coisas que os ricos não conseguem: a radical doação aos outros, a simplicidade, a generosidade sem cálculo, a solidariedade, a criação de um homem novo para um mundo novo, um mundo de Deus.

Maria é a serva, a servidora. Por isso após o sim dado ao Senhor, se dirige a Aim Karem onde mora Isabel, com a finalidade de servir. Ela ficou sabendo da gravidez de sua prima idosa e se dirigiu à sua casa, em um ato de solidariedade, para servi-la. A Trindade se revelou aos pobres e faz deles morada permanente. Deus  provocou  a vida na marginalizada Isabel, como a geraria depois no ventre de uma insignificante virgenzinha da perdida Nazaré.

O Canto de Maria está cheio de gratidão ao Altíssimo porque Ele a beneficiou e também aos necessitados. Finalmente Maria conclui sua ação de graças dizendo que Deus se manteve fiel à misericórdia prometida a Abraão e a seus descendentes.

A segunda leitura contém o querigma, isto é, o anúncio de que Cristo morreu e ressuscitou.

Paulo fala que Jesus Cristo é a primícia dos que adormeceram e dos que ressuscitaram. Ora, primícias são as primeiras colheitas. Cristo morreu para que o homem se submetesse ao Pai, confiasse plenamente no amor do Pai, fizesse sua entrega radical ao Pai. Cristo ressuscitou porque o homem foi criado para viver eternamente com o Pai, no seio da Trindade.

Maria foi a serva do Senhor, aquela que morreu a si mesma, em todos os dias, em todos os momentos de sua vida, para que Deus, a Vida, pudesse sempre nela agir. Exatamente nesse ato de entrega radical, de morte, ela ressuscitou.

Ressuscitou quando a Vida brotou em seu seio – Jesus, o Caminho, a verdade,  vida -;ressuscitou quando nas bodas de Caná, deu o conselho para fazermos tudo o que o Senhor mandar. Era a Nova Eva falando para o filhos da Nova Criação; ressuscitou quando no calvário presente à redenção, recebeu, da Vida, a missão de ser Mãe da Nova Humanidade – Mulher, eis aí teu filho. Filho, eis aí tua Mãe; ressuscitou quando teve em seu braços a semente de  Vida, o corpo inerte de Jesus, e a plantou no sepulcro, a arca da nova e eterna aliança.

Ressuscitou quando, nos primeiros dias após a redenção, estava presente reunindo os discípulos, mas dando a primazia a Pedro; ressuscitou quando no Cenáculo recebeu o Espírito Santo e se reconheceu Mãe da Igreja gerada na Ceia e na cruz; finalmente ressuscitou e foi glorificada quando terminando sua peregrinação terrena, foi acolhida pelo Pai, pelo Filho e pelo Espírito!

Que nossa Mãe, nossa por causa do batismo, faça desenvolver em nossa vida, a semente da fé cristã recebida no mesmo batismo!

Que a humildade de Maria seja a nossa herança!

  Que a solicitude para com todos e a disponibilidade para servir, seja a nossa riqueza!

 

Fonte: Vatican News


Mensagem do dia... 16/08/2025

 

sexta-feira, 15 de agosto de 2025

ASSUNÇÃO DA BEM-AVENTURADA VIRGEM MARIA

 

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 Assunção da Bem-Aventurada Virgem Maria é uma festa religiosa celebrada em 15 de agosto (esse ano, a Igreja no Brasil comemora no domingo 17 de agosto), que comemora a crença católica de que Maria, mãe de Jesus, foi levada em corpo e alma para o céu ao final de sua vida terrena. É considerada um dogma de fé na Igreja Católica, proclamado pelo Papa Pio XII em 1950.

O QUE É A ASSUNÇÃO?

A Assunção é a crença de que Maria, livre da mancha do pecado original, foi elevada ao céu, em corpo e alma, ao final de sua vida. Isso significa que ela não passou pela morte como os demais seres humanos, mas foi diretamente para a glória celestial.

DOGMA DA ASSUNÇÃO

O dogma da Assunção foi definido em 1950 pelo Papa Pio XII, na constituição apostólica "Munificentissimus Deus". A definição papal estabelece que Maria, ao completar seu curso de vida terrena, foi levada, em corpo e alma, para a glória celeste.

IMPORTÂNCIA DA ASSUNÇÃO

A Assunção é vista como um privilégio concedido a Maria devido à sua relação única com Jesus, sendo sua Mãe. Ela é um sinal de esperança para a humanidade, mostrando que a morte não é o fim, mas uma passagem para a vida eterna. A festa da Assunção também é um momento de alegria e celebração da vitória de Maria sobre a morte e o pecado.

A FESTA DA ASSUNÇÃO

A festa da Assunção é um dia de festa maior, com missas e celebrações especiais em honra à Virgem Maria.

Mensagem do dia... 15/08/2025

 

sábado, 9 de agosto de 2025

REFLEXÃO LITÚRGICA PARA O 19º DOMINGO DO TEMPO COMUM – 10/08/2025

 

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eus se colocou ao lado dos oprimidos. A ajuda e o apoio mútuos, realizados pelo povo, e também a partilha das alegrias e dos sofrimentos deram expressão concreta à solidariedade. Deus os libertou através da solidariedade. A solidariedade iluminou e ilumina a noite da libertação!

O Evangelho, falando tanto em vigília, nos faz perguntar que seria vigilar? De acordo com ele, vigilar ou vigiar é sentir-se responsável pelo Reino e servir a Comunidade, em tudo aquilo que ela precisar e estiver dentro de nossos dons.

Perguntamo-nos também, vigiar para quê? E a resposta é clara: vigiar para que o Reino de Deus se relize. Esse Reino que é comparado a um banquete e a uma grande festa.

Portanto, nossa expectativa está dirigida à realização de algo maravilhoso. Preparamo-nos para a grande e eterna festa oferecida por Deus, através de nossos atos solidários e fraternos.

A segunda leitura, tirada da Carta aos Hebreus, nos apresenta dois modelos de vigilantes: Abraão e Sara. Para eles não existem absurdos. Eles foram modelos de fé em Deus. Apesar das aparentes contradições entre o que se passava na vida deles e o que Deus dizia, optaram por acreditar e confiar em Deus.

Abraão e Sara só tiveram um filho e não uma multidão como falava a promessa. Nem habitaram a terra prometida como lhes havia sido dito, mas viveram como peregrinos, morando em países estrangeiros.

Só setecentos anos mais tarde seus descendentes se estabeleceram na terra prometida.

Abraão e Sara só viram um pequeno sinal do que havia sido prometido e, no entanto, acreditaram.

Também nós, colocando-nos a serviço do Reino, na partilha e na fraternidade, aguardamos a realização das promessas de libertação e de paz, mesmo que vez ou outra só vejamos fiapos da plenitude que virá.

A fé sustenta a perseverança e esta dá expressão à fé.

Fonte: Vatican News


Mensagem do dia... 09/08/2025

 

sábado, 2 de agosto de 2025

REFLEXÃO LITÚRGICA PARA O 18º DOMINGO DO TEMPO COMUM – 03/08/2025

 

Pe. Paulo Sérgio Silva - Diocese de Crato - CE.

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este 18º Domingo do Tempo Comum, nosso momento formativo que visa nos tornar discípulos missionários de Jesus e anunciadores do Reino de Deus, traz-nos uma reflexão sobre nossa atitude ante o apego demasiado aos bens materiais. Somos advertidos para não centralizar nossa existência ou condicionarmos nossa felicidade a posse de bens materiais ou no domínio de pessoas. O Reino de Deus nos convida a descobrir seus valores que podem nos ajudar a encontrar o sentido de nossa vida e a felicidade em plenitude.

Na primeira leitura (Ecl 1,2; 2,21-23), o autor do Livro do Eclesiastes nos indaga sobre qual o sentido de uma vida voltada para o acúmulo de bens.  Para que a riqueza e o saber? Neste questionamento desconcertante o autor revela a impotência humana, que sozinha, não consegue encontrar um sentido para a sua vida. A princípio, o pessimismo do texto pode parecer exagerado, todavia leva-nos a reconhecer a inutilidade do materialismo, ao mesmo tempo em que nos ensina que só em Deus e com Deus seremos capazes de encontrar o sentido da vida e preencher a nossa existência.

Na segunda leitura (Cl 3,1-5.9-11) o Apóstolo Paulo continua sua catequese com a comunidade de Colossas. Através da graça batismal, Paulo os convida a crescer na identificação com Cristo. Para a comunidade dos Colossenses, herdeiros da mentalidade grega, isso significava deixar de imitar os “deuses” mitológicos cujas histórias apenas ensinavam práticas imorais e antiéticas. A comunidade deveria então buscar renascer continuamente (converter-se e abandonar as práticas mundanas), até ver manifestar em seus membros a imagem do Homem Novo, Cristo ressuscitado que é “imagem de Deus”. Assim, no final desta sua epístola, São Paulo mostra aos colossenses as exigências que são necessárias para a vida nova. Ser batizado significa abandonar todas as atitudes egoístas, como a ambição, o orgulho, a injustiça, a indecência, a violência que leva a morte. Esta catequese do Apóstolo continua bastante atual. Hoje, muitos são batizados e se dizem cristãos, mas se recusam a renunciar as práticas que não condizem com o Evangelho. A comunhão com Cristo não é apenas para a vida futura. Já somos nova criatura em Cristo, já somos pessoas marcadas pela Ressurreição. Sendo assim, nossa vida cotidiana deve ser manifestação desta verdade indelével.

No Evangelho (Lc 12,13-21), ao receber um pedido para agir como juiz em um conflito de irmãos por causa de herança, Jesus responde narrando a “parábola do rico insensato”. Nela, ele denuncia o egoísmo de uma vida voltada apenas para os bens materiais. Todavia, algo a mais na parábola deve nos chamar atenção. O homem da parábola é um trabalhador; até onde se sabe suas posses não são fruto de desonestidade ou roubo. Então por que Jesus o censura? Se prestarmos atenção, os verbos e os pronomes empregados por ele (descansa, bebe, come, aproveita, meus, tu, mim, etc.) manifestam uma pessoa centralizada em si mesma; não pensa nos outros, somente em si mesmo. Para o Mestre, o homem que age assim é um “louco”, pois esqueceu aquilo que, verdadeiramente, dá sentido à existência. A pessoa que pede a Jesus para socorrê-lo na partilha dos bens esqueceu que o maior bem a ser dividido e partilhado é a vida familiar e comunitária. A Jesus é solicitado que convença o outro irmão a dividir a herança, mas não solicitam que Jesus realize a reconciliação entre eles. Ao que parece, não importava a ele estar em paz com o irmão, mas sim tomar para si a herança em suas mãos.

Atualmente, mais do que nunca vivemos uma sociedade marcada pelo individualismo, subjetivismo, hedonismo e egocentrismo que colocam o bem estar individual como valor absoluto. O sacrifício em prol de alguém, a renúncia que leva a socorrer o outro estão cada vez mais cedendo lugar para uma falsa teologia que visa uma vida totalmente sem sofrimento, onde a busca desenfreada pelo ter, pelo prazer e pelo consumismo desvairado tornam-se o paraíso. As pessoas casam-se, todavia não querem tornar-se famílias, pois não querem ter filhos. O que se busca é o prazer pelo prazer, um consumismo devorador que promete um bem-estar eterno. Já no século IV Santo Agostinho afirmava que o egoísmo origina a ganância que não respeita nem Deus, nem o ser humano; não perdoa nem o pai nem o amigo, não socorre nem a viúva e nem o órfão.

Tal comportamento não condiz com nossa fé, pois o cristão verdadeiro deve assumir os valores do Reino de Deus e ter a coragem de dar a vida pelas mesmas escolhas que levaram Jesus a se entregar na cruz. A lógica do Reino é diferente da lógica do mundo. Precisamos aprender que o maior tesouro é o ser humano em sua dignidade (Cf: Ireneu de Lião – Contra as Heresias, IV, 20, 7). O acúmulo de bens materiais sempre leva ao esquecimento do outro, inclusive de Deus, da família e dos irmãos da comunidade.

Assim como aconteceu com os dois irmãos que brigaram pela herança, a ambição, a ganância e o egoísmo esvaziam o nosso coração, cegando-nos diante do essencial. Deste modo, somos preenchidos pelos superficial e passageiro, caindo em um consumismo que pode até nos tornar ricos de bens materiais, mas extremamente pobres dos dons divinos, uma vez que nos rouba a liberdade e torna-nos escravos da lógica do lucro que escraviza o outro e não nos faz verdadeiramente felizes. E todo aquele que deseja ser dono do mundo se tornará incapaz de fazer parte do Reino de Deus, reino que é partilha, comunhão e solidariedade.


Mensagem do dia... 02/08/2025

 

sábado, 26 de julho de 2025

REFLEXÃO LITÚRGICA PARA O 17º DOMINGO DO TEMPO COMUM – 27/07/2025

 

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este 17º Domingo do Tempo Comum, a leitura do Gênesis falando da intercessão que Abrãao faz a Deus pelos seus conterrâneos, serve para nós como incentivo para uma oração bem-feita.

Abrãao dialoga com Deus, suplica, apresenta suas razões, escuta, volta a falar, enfim são dois amigos conversando através de um diálogo espontâneo e sincero.

No Evangelho, os discípulos pedem a Jesus que os ensine a rezar. Jesus começa dizendo que quando quiserem rezar, deverão se dirigir a Deus chamando-O de Pai, pois Ele é o nosso querido Pai. Jesus dá um passo gigantesco em relação a Abraão. Se esse já demonstrava confiança e intimidade, Jesus recomenda o posicionamento de filho que conversa com o Pai querido.

Simultaneamente demonstramos que de fato somos seus filhos quando pedimos que o seu Reino, ou seja, os seus planos, seus projetos, também sejam nossos, sejam realizados. Estamos comprometidos com a realização da nova sociedade.

Ao mesmo tempo nos ensina que somos irmãos, por isso o pedido do pão para cada dia, feito também na primeira pessoa do plural, no nós,  significando que assumimos como nossas, as necessidades dos demais, seja de alimento, de moradia, de saúde, de educação, de emprego, de justiça.

Nossa filiação se torna mais autêntica quando pedimos para que perdoe as nossas ofensas do mesmo modo que perdoamos aos que nos ofenderam. “Filho de peixe, peixinho é”, diz um ditado! Filho de um misericordioso, também é misericordioso! Filho de um Deus perdão, também perdoa!

Abrãao foi muito humilde em sua oração. Jesus também nos indica a humildade quando nos orienta pedir ao Pai que não nos deixe cair em tentação. Se Deus não nos ajudar, nada conseguiremos, somos fracos, somos pó.

Finalmente o ensinamento de Jesus termina com o resultado de nossa oração, com a certeza de quem pede, recebe: quem procura, encontra;  para quem bate, se abrirá. Pedi e recebereis!

É preciso confiar em Deus, reconhecê-lo como Pai querido.


Fonte: Vatican News


Feliz Dia dos Avós!

 

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 Provérbio 17:6 diz: "Os filhos dos filhos são coroa dos velhos, e a glória dos filhos são os pais", nos convida a refletir sobre o ciclo da vida e o papel de cada geração na família. Os netos, como fruto do amor e da união, são motivo de alegria e realização para os avós, enquanto os pais são fonte de orgulho e admiração para os filhos.

Assim como uma coroa adorna a cabeça de alguém, os netos são vistos como uma fonte de beleza, honra e alegria para os idosos. Eles trazem novas energias, histórias e experiências para a vida dos avós, enriquecendo seus laços familiares.

Da mesma forma, os pais são vistos como uma fonte de orgulho e realização para seus filhos. O amor, cuidado e exemplos dados pelos pais são motivos de gratidão e admiração para os filhos.

É preciso celebrar o ciclo natural da vida, onde as gerações se sucedem, transmitindo valores, histórias e laços familiares. Devemos sempre nos lembrar da importância de valorizar as relações familiares em todas as fases da vida.

Em essência, Provérbios 17:6 nos lembra que a família é um tesouro a ser valorizado, onde cada geração tem um papel importante a desempenhar e onde a alegria e o orgulho são compartilhados entre pais, filhos e netos.

A importância dos avós na vida dos netos é imensa, atuando como pilares de apoio emocional, transmissão de valores e sabedoria, além de fortalecer os laços familiares. Eles oferecem um ambiente acolhedor e amoroso, enriquecendo o desenvolvimento infantil e contribuindo para a construção da identidade dos netos. 

Que a alegria do Senhor seja renovada sobre os avós neste dia como um remédio eficiente, o Espírito Santo enxugue suas lágrimas e que recebam ânimo novo para viver os planos e as promessas de Deus para todos os avós e suas casas.



Mensagem do dia... 26/07/2025

 

quarta-feira, 23 de julho de 2025

MESCE - MINISTRO EXTRAORDINÁRIO DA SAGRADA COMUNHÃO EUCARÍSTICA

 

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a Igreja Católica, a Eucaristia é um dos sacramentos mais importantes, considerado o ápice da vida cristã. Para assegurar que todos os fiéis possam participar plenamente desse sacramento, a Igreja conta com a colaboração dos Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão. Esses ministros desempenham um papel crucial, especialmente em comunidades grandes ou em situações em que o número de sacerdotes é insuficiente.

QUEM PODE SER

MINISTRO DA EUCARISTIA?

Os Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão são leigos, homens ou mulheres, que foram devidamente preparados e autorizados pela autoridade eclesiástica local. Eles são escolhidos entre membros da comunidade que demonstram uma vida cristã exemplar, fé sólida e devoção ao sacramento da Eucaristia. A seleção e formação desses ministros visam garantir que eles desempenhem suas funções com reverência e respeito.

DISTRIBUIÇÃO DA EUCARISTIA

A principal função dos Ministros Extraordinários é auxiliar na distribuição da Comunhão durante as celebrações litúrgicas. Eles ajudam a garantir que a Eucaristia seja distribuída de maneira digna e eficiente, especialmente em paróquias com grande número de fiéis.

ATENDIMENTO A

ENFERMOS

Outra responsabilidade importante é levar a Comunhão aos enfermos e idosos que não podem comparecer à igreja. Essa prática permite que aqueles que estão impossibilitados de participar das celebrações eucarísticas sintam-se parte da comunidade e continuem a receber o sacramento.

PREPARAÇÃO E FORMAÇÃO

Os ministros devem passar por um processo de formação que inclui estudos sobre a teologia da Eucaristia, as normas litúrgicas e práticas pastorais. Essa formação contínua assegura que eles estejam sempre preparados para exercer suas funções com a devida reverência e conhecimento.

IMPORTÂNCIA DA MISSÃO

A missão dos Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão é vital para a vida da Igreja. Eles não apenas facilitam a distribuição da Eucaristia, mas também servem como exemplo de serviço e dedicação à comunidade. Ao desempenharem suas funções, ajudam a fortalecer o sentido de união e comunhão entre os fiéis, promovendo a participação ativa na vida da Igreja.

Os Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão desempenham uma missão essencial dentro da Igreja Católica. Sua participação permite que a Eucaristia, centro da fé católica, seja acessível a todos os membros da comunidade, fortalecendo a fé e a unidade dos fiéis.

VESTUÁRIO

O vestuário do ministro da eucaristia deve ser simples, mas elegante, refletindo a importância do papel que desempenham. Deve evitar roupas chamativas ou extravagantes que possam distrair os fiéis.

A vestimenta de um ministro da Eucaristia não é apenas uma questão de aparência, mas de respeito e reverência pelo papel sagrado que desempenham. Seguindo estas diretrizes, os ministros podem ajudar a criar uma atmosfera de dignidade e solenidade durante a celebração da missa.

LIMITAÇÕES NO

EXERCÍCIO DO MINISTÉRIO

Existem algumas limitações e responsabilidades específicas que o Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão deve seguir. Vamos explorar o que um ministro da Eucaristia não pode ser ou fazer.

Um ministro da Eucaristia não pode substituir o sacerdote celebrante. Sua função é auxiliar e nunca tomar o lugar do padre nas partes essenciais da missa, como a consagração eucarística. A consagração é uma função exclusiva do sacerdote, que age na pessoa de Cristo durante a celebração.

Os ministros da Eucaristia não têm a autoridade para administrar outros sacramentos além da Comunhão. Eles não podem batizar, ouvir confissões, celebrar o matrimônio ou administrar a unção dos enfermos. Essas funções são reservadas aos membros ordenados do clero, como sacerdotes e diáconos.

O papel de ministro da Eucaristia é considerado extraordinário, o que significa que a sua designação deve ser temporária e baseada na necessidade. Eles são nomeados para períodos específicos, geralmente por um bispo, e não devem ser vistos como substitutos permanentes para a função dos padres.

Um ministro da Eucaristia deve sempre atuar com reverência e respeito ao distribuir a Comunhão. Não devem realizar a distribuição de forma irreverente ou apressada. Além disso, devem ter cuidado para garantir que a Eucaristia seja recebida de maneira digna e respeitosa pelos fiéis.

Antes de ser designado, um ministro da Eucaristia deve passar por uma formação adequada oferecida pela paróquia, diocese ou arquidiocese. Esta formação inclui instrução sobre a teologia da Eucaristia, o papel do ministro na liturgia e as práticas adequadas para a distribuição da Comunhão. Sem essa formação, um leigo não deve servir como ministro da Eucaristia.

REGRAS E DIRETRIZES

DA IGREJA CATÓLICA

A Igreja Católica estabelece diretrizes claras para aqueles que desejam servir como ministros da Eucaristia. Entre os requisitos mais importantes estão a adesão aos ensinamentos da Igreja e um compromisso sincero com a fé católica. Isso significa que os ministros devem ser católicos praticantes, batizados e em plena comunhão com a Igreja.

O ministro não pode pertencer a seitas e associações que muitas vezes tem crenças e práticas que divergem ou até contradizem os ensinamentos da Igreja Católica, pode ser problemático para alguém que deseja ser ministro da Eucaristia

A Igreja espera que seus ministros sejam exemplos de fé e devoção católica, o que pode ser comprometido se a pessoa estiver envolvida com grupos que não compartilham os mesmos valores e doutrinas.

Antes de se nomear ou continuar como ministro da Eucaristia, uma pessoa deve refletir sobre sua prática de fé e qualquer associação que possa ter com grupos externos que não estejam em harmonia com a Igreja Católica.

Em caso de dúvidas ou conflitos, é aconselhável buscar orientação com um padre ou líder religioso para garantir que sua participação no ministério seja apropriada e respeitosa aos ensinamentos da Igreja.

Mensagem do dia... 23/07/2025


sábado, 19 de julho de 2025

REFLEXÃO LITÚRGICA PARA O 16º DOMINGO DO TEMPO COMUM – 20/07/2025

 

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 tema da liturgia deste 16º Domingo do Tempo Comum é a hospitalidade. Tanto na primeira leitura que fala da visita de Deus a Abraão e Sara, quando moravam em tendas, como no Evangelho, quando relata a visita de Jesus Cristo a Lázaro, Marta e Maria. Deus vem a nós como qualquer pessoa e deseja ser acolhido.

A primeira leitura versa sobre a dificuldade que temos quando fazemos um ato de caridade e de acolhida e nos lembramos das palavras de Jesus: “Quem acolhe um desses pequeninos, me acolhe e quem me acolhe, acolhe o Pai que me enviou.” Abraão não sabe que acolhe Deus, mas no final tem consciência de que hospedou e serviu o Deus Altíssimo nas pessoas daqueles três homens.

Os três chegaram à tenda de Abrão em um momento inoportuno. Fazia o maior calor do dia e Abraão fazia sua sesta. Todavia, ao vê-los ao longe, ele se levanta e se dirige aos visitantes e lhes dá as boas-vindas. Faz com que se sentem, traz água para que lavem os pés e vai tomar outras providências para bem recebê-los. Mais tarde, aparece com pão feito na hora, com a carne do novilho que havia mandado o empregado matar e preparar, com coalhada e com leite.

Podemos dizer que, com sua generosidade, Abraão providenciou o máximo que ele podia oferecer e ofereceu um banquete.

Abraão não se senta, mas permanece de pé, no sentido de estar disponível para servi-los. Podemos imaginar, pela fala de Abraão, que os chama de "meu Senhor" ao acolhê-los, que intuía que os visitantes fossem Deus. Por outro lado, eles se comportam de modo diferente de como os habitantes daquela região se comportariam, não perguntando pela mulher do dono da casa; ao invés, eles perguntam por ela e demonstram saber seu nome, e fazem alusão à sua esterilidade, prometendo-lhes um filho dentro de um ano.

O relato da visita de Jesus à família de Betânia traz à nossa reflexão a dimensão espiritual que pode conter uma visita e sua acolhida.

Jesus não critica Marta por chamar sua irmã para ajudá-la nos afazeres e nem elogia Maria porque, aparentemente, está desligada, não percebendo o "sufoco" da irmã. Marta é censurada por Jesus porque está "preocupada e agitada por muitas coisas"; está dispersa em meio a tantos afazeres. Maria é elogiada porque está na "escuta da Palavra".

Marta deveria ter-se envolvido no trabalho após ter escutado a Palavra. Isso evitaria que ela caísse na agitação, na canseira e na neurastenia.

Por outro lado, durante esse episódio, não se ouviu a voz de Maria. Ela permaneceu silenciosa todo o tempo. Certamente, em seu silêncio, Maria viu a reação da irmã e se levantou colocou o avental e foi trabalhar. Por sua vez, Marta deixou o avental e foi acalmar-se aos pés de Jesus, quando este a censurou.

Abraão, com serenidade, deixou seu descanso no momento mais exaustivo do dia e foi servir os hóspedes. Marta, preocupada em servir o Mestre, se esqueceu de se alimentar de sua Palavra e ficou agitada, preparando a refeição. Maria, a disponível, primeiro se preparou para o serviço, ouvindo o Senhor. Mesmo com a reclamação da irmã, mesmo trabalhando e servindo o tempo todo, conservou a serenidade a ponto de não se ouvir sua palavra.

A acolhida mais importante é a feita à Palavra de Deus. Ela irá nos ensinar a acolher todas as pessoas. Contudo, seremos mais felizes se estivermos no seguimento de Abraão e de Maria, acolhendo a Palavra nos dois sentidos: tanto em escutar o Senhor, a Palavra encarnada, como em servi-la com nossos préstimos, deixando que ela fale através de nossos gestos, deixando o Verbo encarnar em nós, como fez Maria de Nazaré.

Do mesmo como Maria de Betânia e como Maria de Nazaré, com serenidade, conservemos tudo no silêncio de nosso coração.

Fonte: Vatican News

Mensagem do dia... 19/07/2025

 

quarta-feira, 16 de julho de 2025

IGREJA CATÓLICA CELEBRA HOJE, NOSSA SENHORA DO CARMO

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esta quarta-feira, 16 de julho, em várias Paróquias se celebra Missa em honra a Nossa Senhora do Carmo, uma celebração especial dedicada à Virgem Maria, sob o título de Nossa Senhora do Carmo.

Esta devoção mariana tem um significado profundo para muitos católicos ao redor do mundo, especialmente para aqueles que são membros da Ordem do Carmo ou possuem uma forte ligação com o escapulário.

A devoção a Nossa Senhora do Carmo remonta ao século XII, quando os eremitas que viviam no Monte Carmelo, na Terra Santa, começaram a honrar Maria como sua padroeira. Eles a viam como um modelo de vida contemplativa e a Mãe espiritual da ordem carmelita. Em 1251, acredita-se que a Virgem Maria apareceu a São Simão Stock, um prior geral dos carmelitas, e lhe entregou o escapulário, um sinal de proteção e promessa de salvação eterna para aqueles que o usarem com devoção.

O escapulário de Nossa Senhora do Carmo é um símbolo de devoção e compromisso com a fé cristã. Ele representa a proteção maternal de Maria e o desejo de seguir seus passos de humildade e serviço a Deus. Usar o escapulário é um lembrete constante da presença de Maria na vida dos fiéis e de sua intercessão junto a seu Filho, Jesus Cristo.

Durante a homilia, o sacerdote pode refletir sobre a importância de Maria na vida dos cristãos, destacando seu papel como intercessora e modelo de virtudes. A homilia é uma oportunidade para aprofundar a compreensão dos fiéis sobre o significado da devoção a Nossa Senhora do Carmo.

Na oração dos fiéis, a comunidade é convidada a apresentar suas intenções, pedindo a intercessão de Nossa Senhora do Carmo para suas necessidades pessoais e coletivas. As intenções podem incluir pedidos de paz, saúde, e bênçãos para as famílias e a Igreja.

A celebração culmina na Liturgia Eucarística, onde os fiéis são chamados a participar do banquete eucarístico, renovando sua união com Cristo e com a comunidade de fé. Este momento de comunhão reforça o sentido de pertença à Igreja e à tradição mariana.

A Missa em honra a Nossa Senhora do Carmo é uma bela expressão de devoção mariana, que fortalece o vínculo dos fiéis com Maria e, por meio dela, com Jesus Cristo. Ao celebrar esta missa, os católicos renovam seu compromisso com os valores cristãos e se inspiram no exemplo de amor e serviço de Nossa Senhora.

ESCAPULÁRIO

O escapulário é um objeto religioso que tem grande significado para os fiéis, especialmente dentro da tradição católica. Originado como parte do hábito monástico, o escapulário evoluiu ao longo dos séculos e hoje é amplamente utilizado por leigos como um símbolo de devoção e proteção espiritual.

ORIGEM E HISTÓRIA

O termo "escapulário" deriva do latim "scapulae", que significa ombros, referindo-se à peça de tecido que os monges vestiam sobre os ombros como parte de seus hábitos religiosos. Originalmente, era uma tira de pano usada pelos monges beneditinos que simbolizava o jugo de Cristo.

Com o tempo, o escapulário foi adotado por várias ordens religiosas, cada uma com suas próprias regras e significados espirituais. A forma mais popular de escapulário hoje é o Escapulário de Nossa Senhora do Carmo, associado à Ordem dos Carmelitas.

SIGNIFICADO ESPIRITUAL

O escapulário é mais do que um simples objeto; ele é um sinal visível de compromisso e devoção. Para muitos, representa uma promessa de proteção e a intercessão da Virgem Maria. É comum acreditar que aqueles que usam o escapulário com fé e devoção serão guiados por Maria e receberão sua proteção especial.

TIPOS DE ESCAPULÁRIO

Existem diversos tipos de escapulários, cada um com seus próprios significados e tradições. Alguns dos mais conhecidos incluem:

ESCAPULÁRIO DO CARMO: O mais popular, associado à devoção a Nossa Senhora do Carmo.

ESCAPULÁRIO DA SANTÍSSIMA TRINDADE: Usado por membros da Ordem da Santíssima Trindade.

ESCAPULÁRIO DE SÃO BENTO: Conhecido por sua associação com a proteção contra o mal.

COMO USAR O ESCAPULÁRIO

Usar o escapulário é um ato de fé e compromisso. Tradicionalmente, é colocado sobre os ombros, com uma pequena imagem ou medalha em cada extremidade, posicionada sobre o peito e as costas. É importante lembrar que o valor do escapulário está na fé e devoção de quem o usa, e não no objeto em si.

O escapulário é um símbolo poderoso de fé e devoção que transcende o tempo e continua a ser uma fonte de conforto e proteção para muitos. Para aqueles que o usam, representa um elo tangível com a tradição religiosa e um compromisso renovado com os valores espirituais.