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oje, dia do Natal de Jesus, milhões de católicos ao redor do mundo voltam seus olhares para a pequena
cidade de Belém. Mas não se trata apenas de uma lembrança histórica de dois mil
anos atrás; para a Igreja Católica, o Natal de 2025 reafirma que o "Verbo
se fez carne" e continua a habitar entre nós, trazendo uma mensagem de
renovação espiritual em tempos de desafios globais.
Diferente da perspectiva puramente comercial, o Natal católico
centra-se na Solenidade da Natividade do Senhor. De acordo com a doutrina,
o nascimento de Jesus é o ponto alto da história da salvação: Deus assume a
condição humana para resgatar a dignidade de cada pessoa.
"Celebrar o Natal é acolher a luz que não se
apaga. Em um mundo muitas vezes marcado por divisões, a imagem do Menino Deus
na manjedoura nos convida à humildade e à paz", explica um ministro extraordinário da sagrada
comunhão eucarística.
Neste ano de 2025, as paróquias da Igreja Católica registram uma busca
intensa pelas celebrações presenciais. A tradicional Missa do Galo,
celebrada à meia-noite (ou em horários antecipados nas vigílias),
continua sendo o momento de maior comoção, onde o canto do "Glória"
marca o anúncio oficial do nascimento.
Outro símbolo central nas casas e templos é o Presépio, inspirada pela tradição iniciada por São Francisco de Assis, a representação da Sagrada Família serve como ferramenta de catequese, lembrando que Cristo escolheu a pobreza e a simplicidade para se manifestar ao mundo.
Para o fiel católico, a celebração não termina quando os presentes são abertos. O Tempo do Natal no calendário litúrgico estende-se até a festa do Batismo do Senhor, em janeiro. Durante esse período, a Igreja convida os fiéis a:
- Praticar a
Caridade: O Natal é visto
como o momento de partilha com os mais necessitados.
- Fortalecer a
Família: A "Igreja
Doméstica" é o lugar onde a fé deve ser vivenciada através da oração
e do perdão.
- Refletir sobre a
Paz: Em 2025, as intenções
de oração por regiões em conflito ganham destaque nas homilias de Natal.
Na noite de Natal, o convite da Igreja é para que cada pessoa "prepare sua própria manjedoura" — o coração — para acolher o Cristo que chega. Mais do que luzes e ceias fartas, o Natal de 2025 se define, para o católico, como o compromisso de levar a alegria do Evangelho aos que mais sofrem, transformando a fé em gestos concretos de amor ao próximo.

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