Texto-base para o Estatuto da Família define entidade familiar como o núcleo formado a partir da união entre homem e mulher.
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polêmica sobre CONCEITO DE FAMÍLIA é tema de enquete do Portal da Câmara dos
Deputados. O objetivo é avaliar se os cidadãos são favoráveis ou contrários ao
conceito incluído no Projeto de Lei 6583/13, do deputado Anderson Ferreira
(PR-PE), que cria o Estatuto da Família.
De acordo com o texto, que apresenta diretrizes
de políticas públicas voltadas para a entidade familiar e obriga o poder
público a garantir as condições mínimas para a “sobrevivência” desse
núcleo, família é formada a partir da união entre homem e mulher.
O deputado argumenta que “a família vem sofrendo com as
rápidas mudanças ocorridas em sociedade”. E que, apesar de a
Constituição prever que o Estado deva proteger esse núcleo, “o
fato é que não há políticas públicas efetivas voltadas para a valorização da
família e ao enfrentamento de questões complexas no mundo contemporâneo”.
A presidente da Câmara, Henrique Eduardo
Alves, criou uma comissão especial para analisar a proposta. Os líderes
partidários deverão indicar os integrantes da comissão, que será formada por 23
deputados titulares.
JUSTIFICATIVA DO AUTOR DO PROJETO
Segundo o deputado Anderson Ferreira (PR-PE),
a família num sistema social, funcionando como uma espécie – porque devemos conferir
grande importância à família e às mudanças que a têm alterado a sua estrutura
no decorrer do tempo.
Não é por outra razão que a Constituição
Federal dispensa atenção especial à família, em seu art. 226 da Constituição
Federal, ao estabelecer que a família seja base da sociedade e deve ter
especial proteção do Estado.
Conquanto a própria carta magna tenha
previsto que o Estado deve proteger a família, o fato é que não há políticas
públicas efetivas voltadas especialmente à valorização da família e ao
enfrentamento das questões complexas a que estão submetidas às famílias num
contexto contemporâneo.
São diversas essas questões. Desde a grave
epidemia das drogas, que dilacera os laços e a harmonia do ambiente familiar, à
violência doméstica, à gravidez na adolescência, até mesmo à desconstrução do
conceito de família, aspecto que aflige as famílias e repercute na dinâmica
psicossocial do indivíduo. A questão merece aprofundamento e, disciplinamento
legal.
O ESTADO TEM TAREFA CENTRAL NESSA DISCUSSÃO
A família vem sofrendo com as rápidas
mudanças ocorridas em sociedade, cabendo ao Poder Público enfrentar essa
realidade, diante dos novos desafios vivenciados pelas famílias brasileiras.
O deputado Anderson Ferreira (PR-PE) afirma
ter feito no exercício do mandato e da atuação parlamentar, instrumentos de valorização
da família. Acredita firmemente que a felicidade do cidadão está centrada,
sobretudo na própria felicidade dos membros da entidade familiar. Uma família equilibrada,
de autoestima valorizada e assistida pelo Estado é sinônimo de uma sociedade
mais fraterna e também mais feliz, afirma o autor do projeto.
Por cultivar essa crença, submeteu à
apreciação dos nobres pares o projeto de lei que, em síntese, institui o
Estatuto da Família. A proposta pretende ser o ponta pé inicial de uma
discussão mais ampla a ser empreendida na Câmara Federal em favor da promoção
de políticas públicas que valorizem a instituição familiar.
O ESTATUTO ABORDA QUESTÕES CENTRAIS QUE ENVOLVEM A
FAMÍLIA
Primeiro propugna duas ideias: o
fortalecimento dos laços familiares a partir da união conjugal firmada entre o
homem e a mulher, ao estabelecer o conceito de entidade familiar; a proteção e
a preservação da unidade familiar, ao estimular a adoção de políticas de assistência
que levem às residências e às unidades de saúde públicas profissionais
capacitadas à orientação das famílias.
Entre outros temas de interesse da família, o
projeto propõe ainda: que a família receba assistência especializada para o
enfrentamento do problema da droga e do álcool; que o Estado preste apoio
efetivo às adolescentes grávidas prematuramente; que seja incluída no currículo
escolar a disciplina “Educação para família”; a prioridade na tramitação de
processos judiciais e administrativos em demandas que ponham em risco à
preservação e sobrevivência da entidade familiar; a criação do conselho da
família no âmbito dos entes federados; o aperfeiçoamento e promoção à
interdisciplinaridade das políticas voltadas ao combate da violência doméstica.
Em síntese, a proposta busca a valorização e
o fortalecimento da entidade familiar, por meio da implementação de políticas
públicas.
E você? É a favor ou
contra o conceito de família como núcleo formado “a partir da união entre homem
e mulher”?
Participe
da enquete acessando o link: http://www2.camara.leg.br/agencia-app/votarEnquete/enquete/101CE64E-8EC3-436C-BB4A-457EBC94DF4E
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